352 resultados para SISTEMAS


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Descreve-se caso de cardiopatia chagsica em menino de nove anos, natural e procedente do sulde Gois, que desenvolveu insuficincia cardaca congestiva quatro meses antes do bito. As reaes sorolgicaspara doena de Chagas eram reagentes, epositivo o xenodiagnstico. Os eletrocardiogramas mostraram taquicardia sinusal, extra-sstoles ventriculares e supraventriculares, hemibloqueio anterior esquerdo, bloqueio completo do ramo direito e sinais de sobrecarga de cmaras. O exame ecocardiogrfico evidenciou dilatao de cmaras com hipocontratilidade difusa. O quadro se agravou progressivamente, complicando-se por vrios episdios pneumnicos, o ltimo dos quais provocou o bito. A necrpsia, verificou-se, no corao, inflama o crnica dos trs folhetos, com miocardite crnica fibrosante predominando no septo interventricular e no ventrculo esquerdo. As estruturas componentes do sistema excito-condutor mostraram processoflogstico crnico, essencialmente exsudativo, ora discreto, ora moderado. No sistema nervoso autnomo intracardaco constataram-se focos esparsos de discreta periganglionite crnica, e raros fenmenos degenerativos dos neurnios sem despopulao neuronal.

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Descrevem-se as alteraes anatomopatolgicas do corao obseivadas em um caso agudo de doena de Chagas (DC), com nfase para as leses do sistema excito-condutor (SEC) e do sistema newoso autnomo intracardaco (SNAIC). O exame microscpico, evidenciou pancardite aguda, com numerosas formas amastigotas de Trypanosoma cruzi em miocardicitos. Constataram-se mltiplos focos inflamatrios no SEC, com ninhos parasitrios no ndulo trio-ventricular e no ramo esquerdo do feixe de His. Na anlise das estruturas autonmicas atriais, verificaram-seperiganglionite eperineurite acentuadas, com ou sem infiltrao perifrica de gnglios e newos pelo exsudato. No pareceu ocorrer despopulao neuronal cardaca. O estudo epidemiolgico sugeriu transmisso vetorial por Rhodnius pictipes. Este o primeiro caso de DC aguda da regio amaznica em que se faz a avaliao morfolgica sistematizada e concomitante do SEC e do SNAIC.

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As densidades (ind/m2) e biomassas (mg/m2) de grupos selecionados da macrofauna da liteira (isópodos, diplópodos c cupins) foram estudadas sob diferentes sistemas agroflorestais (SAFs) implantados em áreas de pastagens degradadas c abandonadas na Amazônia central. O estudo foi feito na Estação de Pesquisa Agroflorestal da EMBRAPA/CPAA, 70 km ao norte de Manaus, usando-sc três blocos ao acaso, com cinco tratamentos, em quinze parcelas de 3000 m2; cada bloco tinha quatro diferentes tipos de SAFs e uma capoeira (CAP), usada como controle, onde se manteve a regeneração natural existente. Os SAFs eram dois sistemas agrossilviculturais, um com base em palmeiras e outro mais diversificado, denominado multiestrato, e dois sistemas agrossilvipastoris, de altos e baixos insumos. Em cada parcela, foram coletadas 50 amostras da macrofauna da liteira, usando-se um quadro de madeira de 50 x 50 cm, nas estações chuvosa e seca. A densidade e biomassa da macrofauna foram maiores no SAF mais diversificado (multiestrato) e geralmente maiores sob liteiras de cupuaçu e palmeiras, destacando-se o grupo dos isópodos com as maiores densidades c biomassas, seguido pelos diplópodos, nos SAFs, e pelos cupins, na capoeira. Todos os SAFs apresentaram maiores densidades e biomassas da macrofauna do que a capoeira, indicando a formação de micro-sítios favoráveis à sua ação, devido à melhor qualidade da liteira produzida e/ou da abundância localizada de liteiras de menor qualidade produzida pelas diversas espécies plantadas. Os resultados sugerem a melhoria do funcionamento dos processos de reciclagem no solo e, assim, das perspectivas de sustentabilidade da produção.

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A infestao crescente de plantas invasoras nos sistemas agrcolas causa prejuzos s lavouras, com decrscimos acentuados da produtividade, quer pela competio direta pelos fatores de produo, quer pelos compostos alelopticos liberados. Este trabalho consistiu de um levantamento e anlise fitossociolgica de alguns aspectos de espcies de invasoras que ocorrem em sistemas agroflorestais com cupuauzeiro, em trs arranjos de culturas (mandioca+fruteiras; anuais+fruteiras; maracuj+fruteiras), sob trs sistemas de adubao (NPK+MO, adubao com Fsforo e Fsforo+leguminosa). As coletas das plantas invasoras feitas em seis amostras de 0,25 m por parcela foram posteriormente levadas ao laboratrio para identificao. As 55 espcies identificadas estavam distribudas em 23 famlias botnicas, sendo 43 espcies de dicotiledneas (78,2%), 11 de monocotiledneas (20,0%) e uma de pteridfita (1,8%). As famlias Poaceae (monocotilednea) e Asteraceae (dicotilednea) foram as mais freqentes e com maior nmero de indivduos. As espcies mais freqentes e com maior nmero de plantas por m foram Paspalum conjugatum P.J. Bergius (rea A) e Homolepis aturensis (Kunth) Chase (rea B), ambas da famlia Poaceae; Ageratum conyzoides L. da famlia Asteraceae, apresentou a maior densidade. Os coeficientes de similaridade variaram entre as reas amostradas, sendo os maiores ndices observados nos tratamentos que receberam adubao com matria orgnica, particularmente nos sistemas mandioca+fruteiras. As prticas agrcolas e os sistemas de manejo do solo e das lavouras exerceram influncia na composio florstica e no tamanho das comunidades de plantas invasoras em cada local. O nmero de monocotiledneas foi menor no tratamento com adubao NPK+MO.

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Este trabalho apresenta uma estimativa da biomassa seca (BS) acima do solo e estoque de carbono (EC) de sistemas agroflorestais (SAF) estudados nas vrzeas do rio Juba, Camet, Par. A BS foi estimada pelo mtodo indireto a partir dos dados de um inventrio florestal realizado em sete parcelas de 0,25 ha (50 m x 50 m). Foram inventariados em mdia 2594 indivduos/ha com DAP >5 cm. Euterpe oleracea Mart.(aa) e Theobroma cacao L. (cacau), foram as espcies mais importantes e representaram 80 % dos indivduos (54 % e 26 %, respectivamente) e as outras espcies (rvores) 20 %. Em mdia a BS dos SAF foi de 298,44 t/ha. O aa apresentou BS de 4,47 t/ha (43 % nas folhas e 57 % nos estipes), o cacau 1,45 t/ha (18 % nas folhas e 82 % na madeira) e as rvores 292,52 t/ha (1 % nas folhas e 99 % na madeira). O EC contido na BS total mdia foi de 134,30 t/ha; as rvores estocaram 131,63 t/ha (98 %), o aa 2,01 t/ha (1,5 %) e o cacau 0,65 t/ha (0,5 %). O EC mdio dos SAF estudados (idade mdia de 12 anos) representou, em mdia, cerca de 96 % do carbono que estocado numa floresta primria de terra firme; cerca de 62 % a mais do estocado em florestas secundrias enriquecidas (idade mdia de 26 meses) e 23 % a mais do estocado em florestas de vrzeas na Amaznia brasileira.

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Estudou-se a composio florstica e a estrutura de sistemas agroflorestais (SAF) nas vrzeas do rio Juba, Municpio de Camet-PA. Utilizou-se sete parcelas de 0,25 ha (50 m x 50 m) em SAF tradicionais. Cada parcela foi dividida em 25 sub-parcelas de 10 m x 10 m. As espcies foram classificadas quanto aos tipos de usos e em trs nveis de comercializao. Nos sete SAF foram inventariados 21060 indivduos/ha com CAP e" 10 cm ou (mdia de 3009 indivduos/ha), pertencentes a 27 famlias, 53 gneros e 61 espcies. Cinco espcies (8 %) so comuns aos sete SAF. O uso energtico (lenha e carvo) foi o mais freqente (63 %). Os SAF apresentaram maior percentual de espcies comerciais (46 %). Espcies comumente encontradas nas vrzeas da Amaznia brasileira foram importantes nesse estudo: Euterpe oleracea Mart., Theobroma cacao L., Virola surinamensis (Rol.) Warb., Hevea brasiliensis Muell. Arg. e Carapa guianensis Aubl. Euterpe oleracea e Theobroma cacao, juntas apresentaram Dr mdia de 80 % e IVImdio de 48 %. Os valores mdios de abundncia, rea basal e IVI, bem como os percentuais de espcies potenciais e comerciais indicam grandes possibilidades de sustentabilidade se adotado manejo adequado e racional nesses importantes ecossistemas antrpicos da Amaznia Oriental.

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Este trabalho objetivou avaliar os Sistemas Agroflorestais-SAF comerciais multiestratificados de agricultores familiares de Igarap-Au, bem como identificar as espcies que compem os sistemas agroflorestais. A partir de entrevistas foram catalogadas as espcies de maior interesse dos agricultores familiares e por meio de inventrio florstico foram avaliados os SAF produtivos. Os cultivos de pimenta-do-reino, mandioca, feijo, cupuau, caju, aa, pupunha, mogno e o nim indiano foram os mais freqentes pelos agricultores. Os SAF so manejados na sua maioria de forma tradicional.

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O objetivo deste trabalho foi caracterizar e comparar a estrutura de florestas secundrias com quatro anos de idade, que foram formadas aps a utilizao de dois diferentes sistemas de eliminao da cobertura vegetal - o sistema alternativo (SA) que tritura a biomassa e o sistema tradicional (ST) que utiliza o fogo. O estudo foi conduzido na regio Bragantina que est localizada no nordeste do Par. Para tal, foram selecionadas trs reas amostrais para cada sistema de uso da terra. Dentro de cada rea amostral foram alocadas aleatoriamente quatro parcelas de 15 m (3 x 5 m), totalizando 60 m&sup2; por rea de estudo e 180 m por sistema de uso. Foi encontrada uma diversidade mdia (H') de 2,94 para o SA e 3,32 para o ST, a densidade mdia foi 459.556 ind. ha-1 no SA e 466.833 ind. ha-1 no ST, a rea basal do estrato superior do SA foi de 8,48 m&sup2; ha-1 e a do ST 3,07 m&sup2; ha-1, a biomassa seca estimada para o SA foi de 6,68 ton ha-1 e 2,80 ton ha-1 para o ST. Ocorreram diferenas estatsticas (ANOVA; P < 0,05) em parmetros da estrutura vertical e biomassa indicando que o SA facilita o desenvolvimento do componente arbreo das florestas.

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Pesquisas sobre as pescarias amaznicas apresentam problemas nas coletas de dados que impedem ou restringem as respostas resultantes da modelagem. Este trabalho tem como objetivo propor um protocolo de pesquisa, discriminando as principais variveis necessrias construo de modelos para analisar a pesca na regio.

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Os sistemas agroflorestais (SAFs) representam uma alternativa agroecolgica de produo, sob regime sustentvel, para os agricultores familiares na vrzea dos Rios Solimes/Amazonas, principalmente no que se refere ao manejo florestal, diversidade de produtos e gerao de renda. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi compreender as diferentes formas de apropriao e de manejo dos recursos naturais atravs dos SAFs, nos subsistemas roa, stio e lagos, como componente para a sustentabilidade dos agricultores familiares da localidade Costa da Terra Nova, municpio do Careiro da Vrzea, Amazonas. O mtodo empregado foi o Estudo de Caso com aplicao de questionrios, entrevistas e observao participante. A produo familiar na Costa da Terra Nova representada pelos SAFs, constitudo pelos os subsistemas: roa quintal e lago, que proporcionam produtos tanto para subsistncia quanto para comercializao local, e estabelecendo a agricultura como fundamental atividade na localidade. O principal produto para comercializao obtido das hortalias cultivadas na poca da vazante no subsistema roa nas comunidades So Francisco e Nossa Senhora da Conceio; e do extrativismo pesqueiro no subsistema lago, na poca da cheia, principalmente na comunidade So Jos. A criao de animal se d no subsistema stio e apenas para subsistncia, sendo as aves e os sunos os principais animais domsticos criados nas trs comunidades. Portanto os SAFs tradicionais, constitudos pelos subsistemas, roa, sitio e lago, so responsveis pela sustentabilidade socioeconmica da localidade pesquisada, servindo, como alternativa agrcola melhor adaptada s condies locais das reas de vrzea na Amaznia.

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Os fungos micorrzicos arbusculares (FMAs) so importantes componentes dos ecossistemas terrestres onde acredita-se desempenharem papel fundamental para a sustentabilidade destes. Estes fungos sofrem influncia de diversos fatores antrpicos como o uso da terra, que modificam a estrutura e diversidade das comunidades podendo comprometer suas funes ecolgicas. No presente estudo avaliou-se o comportamento de FMAs isolados de solos sob diferentes sistemas de uso (SUT). Fungos isolados de amostras de solo sob diferentes SUT foram testados em caupi [Vigna unguiculata (L.) Walp] em condies controladas. Verificou-se que todos os cinqenta e um fungos avaliados colonizaram o caupi, porm de modo muito diferenciado, tal como ocorreu para os efeitos destes na absoro de fsforo e crescimento da planta. A colonizao variou de 1 a 68%, e os efeitos positivos no crescimento variaram de 33 a 148%, sendo mais comuns nos fungos isolados de pastagem e roa. O aumento nos teores de fsforo foi generalizado (95% dos fungos testados), no entanto, nem todos foram capazes de promover o crescimento do Caupi. Apenas 39% dos fungos foram considerados eficientes, sendo estes isolados de quase todos os SUT. Os tratamentos fngicos de mais alta eficincia continham as espcies: A. foveata, Glomus sp.1, Acaulospora sp.1 e mistura dos dois primeiros mais E. infrequens e A. bireticulata-like. Os resultados indicam ampla diversidade de eficincia dos FMAs do Alto Solimes. Embora a eficincia no tenha relao direta com o SUT, a proporo de isolados eficientes variou com a origem de isolamento.

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Os ons de metais pesados so conhecidos tanto pela sua importncia fisiolgica e industrial, bem como pelo risco ambiental e sade humana. Para elucidar o comportamento dessas espcies nos corpos hdricos, os quais recebem grande parte da descarga de metais, seja de origem antrpica ou por fontes naturais, necessrio entender as interaes que elas apresentam com o meio, principalmente a especiao qumica. Um dos mais importantes processos pelos quais passam as espcies metlicas em corpos aquticos naturais a interao com a matria orgnica dissolvida (MOD), que pode ser por adsoro, reaes de troca inica ou por complexao. Neste trabalho foram realizados vrios experimentos com o objetivo de descrever o comportamento da complexao de trs importantes ctions Cu(II), Cd(II) e Pb(II) com a matria orgnica (cido hmico comercial), sob condies diversas de fora inica em meio tamponado. Os resultados foram avaliados de acordo com o modelo de van den Berg e Kramer para a complexao de metais. O modelo foi aplicado na determinao da capacidade de complexao dos ons em amostras reais, oriundas de trs rios maranhenses que integram a Amaznia legal: Itapecuru, Bacanga e Pericum. Nas guas dos rios utilizou-se o parmetro carbono orgnico dissolvido (COD) para expressar a MOD. Os resultados confirmaram forte interao entre a MOD e ons de metais pesados e que o modelo de van den Berg e Kramer satisfatrio para se estimar a constante de complexao (K) e a concentrao de stios de complexao (Lt). Nas amostras simuladas em laboratrio a ordem de complexao dos metais foi Cu(II) > Cd(II) > Pb(II) e a capacidade de complexao mostrou ser linear em funo da concentrao de cido hmico comercial. Acredita-se que por ter menor raio inico, o on Cu(II) possui maior afinidade com os stios de complexao. Nas amostras retiradas dos corpos aquticos, observou-se que o rio com maior concentrao de COD (rio Bacanga) apresentou maior capacidade de complexao; entretanto, a ordem foi Pb(II) > Cu(II) > Cd(II) provavelmente devido presena de ons Cu(II) em maior quantidade nas guas dos rios.

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Foram estudados os solos de vrzea alta e baixa em quatro municpios situados na calha dos rios baixo Solimes e mdio Amazonas (Manacapuru, Iranduba, Itacoatiara e Silves), com o objetivo de avaliar as caractersticas qumicas dos solos assim como os possveis efeitos da unidade de paisagem e dos diferentes sistemas de uso da terra sobre o estoque de nutrientes nesses solos. Um total de 19 diferentes sistemas de uso da terra foi amostrado, sendo oito no baixo rio Solimes e onze no mdio rio Amazonas. Os solos foram amostrados nas camadas de 0-10, 10-20 e 20-40 cm de profundidade. As determinaes efetuadas foram: pH, Al, Ca, Mg, K, P, C, N, Zn, Cu, Mn e Fe. Todos os sistemas de uso da terra amostrados apresentaram uma alta disponibilidade de Ca, Mg, P, Zn, Cu, Mn e Fe. Apesar do elevado teor de K encontrado na maioria das amostras analisadas, as reas de capoeiras e stios na regio do mdio rio Amazonas, apresentaram uma concentrao mdia de K mostrando que esse nutriente em algumas reas de vrzea pode se tornar limitante. Ao contrrio dos outros sistemas de cultivo que apresentaram baixas concentraes de Al trocvel, os sistemas de floresta e capoeiras apresentaram acidez elevada e valores txicos, desse elemento. Na maior parte dos sistemas de uso da terra estudados, os nveis de C e N no solo foram baixos confirmando que o N um dos principais nutrientes limitantes para a produo agrcola em rea de vrzea na Amaznia.

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Este estudo avaliou o desempenho da castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa) em sistemas agroflorestais implantados em ecossistema de terra firme na Amaznia Central. Foram avaliados 3 stios de sistemas agroflorestais multi-estratificados, implantados em 1992, em reas de pastagens degradadas, situadas no km 54 da BR-174, no Campo Experimental da Embrapa Amaznia Ocidental, em Manaus (AM). Os sistemas foram implantados aps o processo tradicional de derruba e queima da vegetao secundria estabelecida em pastagens submetidas por 6 anos ao pastejo intensivo e abandonadas por 4 anos, em mdia, ao processo de regenerao natural. O desempenho da espcie com 12 anos de idade foi avaliado por meio do dimetro altura do peito (DAP), da altura total, da taxa de sobrevivncia e das variveis morfomtricas "Dimetro da Copa", "Proporo de Copa", "Grau de Esbeltez", "ndice de Salincia", "ndice de Abrangncia" e "Forma de Copa". Os indivduos atingiram altura total mdia de 20,9 m e DAP de 37,9 cm, com incremento mdio anual de 1,74 m e 3,16cm, respectivamente. A porcentagem mdia de sobrevivncia foi de 78%, cuja mortalidade foi relacionada s ventanias e raios. Os resultados indicaram a eficincia dessa espcie para reabilitar reas degradadas e confirmaram-na como uma espcie adequada para formar sistemas agroflorestais.

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Foi analisado o efeito de dois sistemas silvipastoris nos ndices de conforto ambiental e alteraes nos parmetros fisiolgicos de bezerros bubalinos criados na Embrapa Amaznia Oriental, Belm-PA (clima Afi), no Perodo 1 (abril a setembro/2007) e Perodo 2 (outubro/2007 a maro/2008). Foram inseridos onze bezerros no Sistema Silvipastoril 1 (SSP1), que apresentava sombreamento til nas pastagens de 18 a 21%, e oito no Sistema Silvipastoril 2 (SSP2), sem sombreamento, com lago para banho. Foram mensuradas as variveis fisiolgicas: temperatura retal (TR), frequncia respiratria (FR), temperatura da pele (TP), e calculados o ndice de Temperatura e Umidade (ITU) e ndice de Conforto de Benezra (ICB), nos dois perodos experimentais, comparados pelo Teste Tukey (P < 0,05). O ITU apresentou diferena estatstica entre horrios (P < 0,05) e perodo do ano (P < 0,05), e oscilou de 73,5 1,3 at 82,2 0,8. A TR apresentou diferena estatstica entre horrios e perodos do ano (P < 0,05), com amplitude de 38,3 0,26 a 39,3 0,38 C. A FR apresentou diferena significativa entre horrios (P < 0,05), com amplitude de 32,2 9,2 a 56,5 19,0 mov min-1, consideradas acima dos nveis normais, enquanto a TP foi diferente estatisticamente entre perodos e horrios (P < 0,05) e variou de 23,6 8,3 a 31,7 5,4 C. Nos Perodos 1 e 2 e nos dois SSP's, os ICBs estiveram acima do valor ideal, variando de 2,46 0,33 a 3,31 0,62 (SSP1) e 2,42 0,30 a 3,45 0,66 (SSP2).