297 resultados para Pinos de fibra
Resumo:
Para a produção de mudas em substratos, é intenso o uso de fertilizante e de irrigação, o que pode gerar perdas elevadas de nutrientes. O P é muito utilizado na preparação de substratos, mas estudos modelando suas perdas ainda são escassos. Este trabalho objetivou avaliar atributos químicos do lixiviado na fase de enraizamento de estacas de cacaueiro cultivadas sob irrigação intermitente em diferentes substratos e doses de P. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com três repetições, em esquema fatorial 5 x 5: cinco substratos (misturas, em volume, de 20, 35, 50, 65 e 80 % de fibra de coco - FC, complementadas com Plantmax®) e cinco doses de superfosfato triplo - SFT (P2O5 = 0; 0,23; 0,46; 0,92; e 1,84 g dm-3). A parcela foi formada por dois tubetes (288 cm³), com uma estaca herbácea de cacau por tubete. O total do lixiviado de 28 dias foi coletado e medido, sendo a condutividade elétrica (CE) e o pH analisados em três amostras semanais. Os nutrientes P, Ca, Mg e K foram quantificados em amostras médias semanais. Os resultados foram submetidos à análise de regressão. Com o decorrer dos dias, o pH do lixiviado aumentou e a CE diminuiu, alcançando valores próximos aos da água de irrigação. O incremento de SFT diminuiu o pH e aumentou a CE do lixiviado. As variações de pH e CE foram mais rápidas e maiores quanto maior foi a proporção de FC no substrato. O teor e o conteúdo dos nutrientes no lixiviado decresceram rapidamente com o tempo, independente do substrato. O fornecimento de SFT aumentou a lixiviação de todos os nutrientes analisados. As perdas de Ca, Mg e K foram proporcionais à riqueza desses nutrientes no substrato. A lixiviação do P aplicado variou de 39 a 74 % e foi inversamente proporcional à capacidade de adsorção de fosfato do substrato.
Resumo:
O N é o nutriente mais demandado pelas plantas. Contudo, para produção de mudas enraizadas de cacaueiro em substratos e sob irrigação freqüente não existem estudos de calibração de adubação nitrogenada. Os objetivos deste trabalho foram comparar a eficiência das adubações no substrato e foliar com uréia para mudas clonais de cacau e definir doses recomendáveis e nível crítico foliar de N. O experimento foi instalado em viveiro de produção de mudas do Instituto Biofábrica de Cacau, em Ilhéus, Bahia, em julho de 2006, envolvendo 10 tratamentos (duas formas de adubação, combinadas com cinco doses de uréia), em blocos casualizados, com quatro repetições. A parcela útil constituiu-se de 12 mudas clonais de cacaueiro cultivadas em tubetes, contendo 288 cm³ de substrato (50 % de fibra de coco e 50 % de Plantmax®). O substrato foi corrigido com 3,20 kg m-3 de calcário e adubado com 2,68 kg m-3 de superfosfato simples. Os tratamentos foram aplicados entre o 82º até o 138º dia, com as seguintes doses semanais de N: 0, 20, 40, 60 e 80 mg dm-3 via substrato e 0,0; 2,25; 4,5; 9,0; e 13,5 g L-1 via foliar. Em todos os tratamentos, fez-se a adubação complementar com P, K, S, Zn e B via substrato. Aos 145 dias, as plantas foram colhidas, sendo avaliados: diâmetro da haste principal, altura, área foliar, matéria seca da parte aérea (MSPA), teor de nutrientes na folha diagnóstica e conteúdo de nutrientes na parte aérea. As variáveis biométricas e nutricionais responderam aos tratamentos. A adubação via substrato proporcionou produção máxima superior à adubação foliar, para MSPA, altura e área foliar. As doses recomendáveis de N, calculadas para obtenção de 99 % da produção máxima, variaram de acordo com a variável biométrica de 43 a 76 mg dm-3 para adubação via substrato e de 9,1 a 11,7 g L-1 para adubação foliar. O nível crítico foliar de N, para obtenção de 99 % da produção máxima da MSPA, foi de 23,1 g kg-1.
Resumo:
Para avaliar o efeito de substratos e da adubação fosfatada sobre a produção de mudas de cacaueiro, bem como definir doses recomendáveis e nível crítico foliar de P, fez-se um experimento fatorial 5 x 5 + 1: cinco substratos (misturas de fibra de coco (FC) e Plantmax florestal estaca®), cinco doses de P no plantio (de 0 a 800 mg dm-3) e um tratamento adicional (P aplicado aos 30 dias). As parcelas iniciais e úteis continham, respectivamente, 27 estacas e 12 mudas (uma estaca/muda por tubete). A partir do 62º dia, aplicaram-se adubações semanais com N e K, e aos 120 dias, com P (20 mg dm-3), em todos os tratamentos. Aos 150 dias foram avaliados: diâmetro, altura, área foliar, massa de matéria seca da parte aérea e das raízes (finas e grossas), concentração e conteúdo de nutrientes na planta. A mortalidade das mudas não foi influenciada pelos tratamentos. A adubação com P em cobertura aumentou sua disponibilidade e sua absorção, mas não o crescimento das mudas. As variáveis biométricas e nutricionais responderam aos tratamentos, sendo os melhores resultados obtidos com 30 a 55 % de FC e doses de P entre 136 e 275 mg dm-3. O nível crítico foliar de P foi de 1,75 g kg-1.
Resumo:
O adensamento da cultura do algodão aumenta a competição entre plantas por recursos, como luz, nutrientes e água; logo, o período de florescimento é reduzido e, consequentemente, a marcha de acúmulo de matéria seca é alterada. O objetivo deste trabalho foi determinar a marcha de absorção de N, P e K pelo algodoeiro, identificando a época de maior absorção e a quantidade absorvida e exportada em espaçamentos adensado (48 cm - 20,58 plantas m-2), intermediário (75 cm - 13,30 plantas m-2) e convencional (96 cm - 10,39 plantas m-2). Foram amostradas três plantas úteis por parcela aos 46, 69, 99, 139, 148 e 166 dias após a emergência (DAE), em que foram determinados o acúmulo de matéria seca, N, P e K. O acúmulo de matéria seca nas plantas cultivadas no espaçamento de 48 cm foi maior no início do desenvolvimento, igualando-se às demais ao final do ciclo, o que resultou em maior acúmulo de N entre os 69 e 99 DAE, no menor espaçamento. O adensamento antecipa o pico de absorção de nutrientes, sugerindo a antecipação das adubações de cobertura com N e K no algodoeiro cultivado nesse sistema. Para condições de fertilidade média/alta, a dose de nutrientes a ser aplicada não precisaria ser alterada em função do aumento da densidade de plantas, pois não há variação nas quantidades de N, P e K exportados por kg de algodão produzido, em fibra ou em caroço.
Resumo:
As pastagens formam a base da pecuária brasileira; essas sofrem degradação em larga escala por deficiência de nitrogênio (N). O consórcio com leguminosas, além de fixar N, pode apresentar outros efeitos na fertilidade do solo como acidificação ou retirada de nutrientes de camadas mais profundas para as mais superficiais. Este trabalho objetivou avaliar o estoque de serapilheira e a fertilidade do solo em pastagens degradadas de braquiária (Brachiaria decumbens), após implantar leguminosas arbustivas e arbóreas forrageiras. Para isso, uma amostragem foi realizada em março de 2010 em um experimento no campo, introduzindo pastagem degradada de Brachiaria decumbens, em julho de 2008, com sabiá (Mimosa caesalpiniifolia), leucena (Leucaena leucocephala), mororó (Bauhinia cheilantha) e gliricídia (Gliricidia sepium), além de braquiária adubada e não adubada com N. As amostras de solo e serapilheira foram coletadas aos 0-10, 10-20 e 20-40 cm de profundidade, em três transectos, alternando pontos cobertos por gramíneas e leguminosas, totalizando sete amostras compostas por parcela para determinar pH, P, K, Ca, Mg e Al no solo, enquanto SB, t e m foram calculados. A serapilheira foi separada visualmente em leguminosas, gramíneas e materiais não identificados, em que foram utilizados para quantificação de matéria seca, matéria orgânica, N, P, C, fibra detergente ácido e lignina. A introdução das leguminosas aumentou os teores de N total na serapilheira e reduziu as relações C:N, com destaque para gliricídia e sabiá; entretanto, essa última apresentou elevados teores de lignina. Houve efeito significativo da cobertura por leguminosas, sem diferenças entre essas, para pH e K, na profundidade de 0-10 cm, e para Al e m, aos 10-20 cm de profundidade.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi estudar os efeitos de umidade e de temperatura de extrusão na estabilidade oxidativa de produtos de aveia (Avena sativa L.). Cariopses de aveia foram moídas em moinho de rolos Brabender e obtidas frações de granulometrias superior e inferior a 532 mim. A fração de granulometria superior a 532 mm, de alto teor de proteínas, lipídios e fibra alimentar, foi condicionada na umidade desejada (15,5-25,5%) e extrusada em extrusor de laboratório Brabender monorosca. As condições usadas na extrusão foram taxa de compressão de 3:1, rotação de 100 rpm, matriz de 6 mm de diâmetro e temperaturas entre 77,6 e 162,4°C nas 2ª e 3ª zonas e de 80°C na 1ª zona. O material extrusado foi seco em estufa, moído, acondicionado em sacos de plástico e utilizado periodicamente nas determinações de peróxidos e de n-hexanal. O óleo da fração estudada apresentou quantidade relativamente alta de ácidos graxos insaturados (79,47%), sendo linoléico o principal representante. Independentemente do conteúdo inicial de umidade, todos os produtos extrusados em temperaturas inferiores a 120°C apresentaram baixa rancidez oxidativa, ou seja, essas temperaturas se mostraram adequadas ao processamento de aveia.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o efeito de doses de cloreto de mepiquat aplicadas de forma parcelada, foi conduzido, em Jaboticabal, SP, um experimento com a cultivar de algodoeiro IAC 22. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 13 tratamentos e 4 repetições. O efeito do cloreto de mepiquat sobre a redução da altura das plantas foi mais evidenciado pela dose total aplicada do que pelo uso do esquema de parcelamento. A menor dose estudada (55 g/ha) foi suficiente para que as plantas, por ocasião da colheita, estivessem com altura inferior a 1,30 m. O cloreto de mepiquat proporcionou redução no comprimento dos ramos e um melhor equilíbrio entre as partes reprodutiva e vegetativa. As características peso de capulho, peso de 100 sementes, porcentagem de fibra e produção de algodão em caroço, não foram significativamente afetadas pelos tratamentos.
Resumo:
Foram comparados dois métodos analíticos para a determinação da lignina (lignina em detergente ácido - LDA e lignina permanganato de potássio - LPer) bem como para averiguar a possível relação dos teores desse componente com a digestibilidade da fibra dos seguintes fenos: andropogon (Andropogon gayanus); aveia (Avena sativa); e dois tipos de coast-cross (Cynodon dactylon), um bem fenado e outro de baixa qualidade. Os valores de LDA e LPer foram diferentes (p <= 0,05) entre as gramíneas estudadas, com as concentrações de LPer consistentemente mais baixas do que as de LDA. Foram detectadas diferenças (p <= 0,05) nos valores de digestibilidade da fibra em detergente neutro (FDN) e da fibra em detergente ácido (FDA), porém, não foi detectada clara relação desses valores com teores de lignina. Os dados sugerem que a concentração de lignina não é o principal fator a explicar um dado valor de digestibilidade.
Resumo:
Seis cultivares de soja (Glycine max L. Merrill): IAS-4, EMBRAPA-4, Davis, BR-16, Iguaçu e IAS-5, destinadas à alimentação humana, foram caracterizadas quanto à composição centesimal, conteúdo de aminoácidos, ácidos graxos e minerais. Os teores de fibra, proteína e óleo variaram significativamente nas amostras analisadas, enquanto que os teores de cinzas não apresentaram diferenças significativas. Com relação aos teores de minerais, o potássio foi o que obteve o maior valor, 1.824,02 mg/100 g para a cultivar Iguaçu, ficando a EMBRAPA-4 com o maior teor de cálcio, 313,93 mg/100 g. Para a composição em ácidos graxos, notou-se que a cultivar IAS-5 apresentou o maior teor de insaturados, 87,45%, enquanto que a Davis, o menor, 83,93%. A cultivar EMBRAPA-4 apresentou um teor de ácido oléico maior e de linoléico e linolênico bem menores que as demais cultivares estudadas, 39,93%, 42,46% e 4,64%, respectivamente. Os demais ácidos graxos estão de acordo com os valores encontrados na literatura no tocante a óleo de soja. Todas as cultivares estudadas apresentaram excelente balanço em aminoácidos essenciais (AAE). Os teores de cada AAE foram superiores aos da proteína padrão estabelecido pela FAO/WHO, com valor total de AAE variando de 39,5 a 45,0 g/100 g de proteína.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo utilizar resíduo do leite de soja (RLS), farinha de trigo e amendoim para formular uma paçoca de boa qualidade protéica e com boas características sensoriais. Foram misturadas 40% de farinha de trigo torrada com 30:0 (I); 25:5 (II); 20:10 (III); 15:15 (IV); 10:20 (V) e 5:25 (VI) de farinha de amendoim torrado e decorticado, e RLS torrado, respectivamente, para o preparo de paçocas. Mediante análises químicas, foi verificado que houve uma diminuição no teor de extrato etéreo (de 19,54 a 11,51%), porém um aumento nos teores de cinzas (de 0,99 a 1,23%), fibra crua (de 1,56 a 5,08%) e carboidrato (de 56,06 a 61,40%) com o aumento das proporções do RLS. Por outro lado, o teor de proteína não foi afetado. O perfil de aminoácidos essenciais foi melhorado com o aumento das proporções do RLS nas paçocas formuladas. Resultados da avaliação sensorial indicam que as paçocas formuladas com até 15% do RLS mostraram boas características na aparência, no sabor e na textura, sendo a de 10% do RLS a mais apreciada pela equipe massal de provadores não treinados.
Resumo:
São apresentadas duas cultivares de algodoeiro anual (Gossypium hirsutum L.), EPAMIG-4 (Redenção) e EPAMIG-5 (Precoce-1) lançadas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) para o plantio nas regiões algodoeiras do mesmo Estado. Suas características agronômicas e de fibra são descritas em valores absolutos e em comparação com a cultivar-testemunha utilizada. A primeira originou-se de seleção em campo de produção da cultivar IAC-17, e é recomendada para plantio em todo o Estado de Minas Gerais, enquanto a segunda foi originada de seleção sobre a linhagem introduzida "C-25-1-80", e é recomendada para o plantio na região norte de Minas Gerais. As cultivares em questão são altamente produtivas, tanto em condições de sequeiro quanto sob irrigação, e apresentam excelentes características agronômicas e de qualidade de fibra.
Resumo:
A demanda crescente pela integração lavoura-pecuária no planalto sul-rio-grandense direciona ao aproveitamento dos cereais de inverno para duplo propósito (forragem e grão). Assim, é necessário um melhor conhecimento dessas culturas relativamente à utilização como forragem e ao valor econômico dos grãos no uso potencial para alimentação humana ou animal. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de cortes (um e dois), simulando pastejo bovino, na composição química dos grãos de aveia-branca (UPF 14), de aveia-preta (comum), de centeio (BR 1), de triticale (BR 4), de cevada (BR 2) e de trigo (IPF 55204 e PF 87451). Os cortes não afetaram, na média dos cereais, os valores de fibra bruta, de extrato etéreo, de energia bruta e de atividade ureática, tendo o teor de matéria mineral aumentado com dois cortes. Excetuando aveia-preta e cevada, com os cortes verificou-se incremento nos percentuais de proteína bruta. Entretanto, observou-se, na média dos cereais, redução com os cortes nos teores de extrativos não-nitrogenados. Os resultados obtidos conduzem à possibilidade de uso dos cereais de inverno para duplo propósito, com aproveitamento dos grãos sem maiores prejuízos à sua composição química.
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O objetivo deste trabalho foi estimar o tamanho amostral mínimo (n) para comparar tratamentos em experimentos de consumo e de digestibilidade com bovinos, envolvendo múltiplos caracteres. Foram utilizados dados de digestibilidade de 72 novilhas com média de 18 meses de idade e 250 kg de peso. O experimento foi realizado na Embrapa-Centro de Pesquisa de Pecuária do Sudeste, São Carlos, SP, de 1988 a 1989, em delineamento inteiramente casualizado, com nove tratamentos organizados em esquema fatorial 3 x 3 (três grupos genéticos: Canchim, ½ Canchim + ½ Nelore e Nelore, e três níveis de proteína bruta: 6, 10 e 13%, com oito repetições cada, sendo a unidade experimental a novilha). Foram analisados consumo de ração (g/kg0,75) por quilograma de peso metabólico, energia digestível, nitrogênio retido (NR), NR (mg/kg0,75) e digestibilidades da matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido. O valor mínimo de n, que permite detectar diferenças significativas (delta) entre vetores de médias de tratamentos, foi obtido por meio de um programa SAS (Statistical Analysis System), considerando modelo de distribuição normal t-variada, média zero e matriz de covariância sigma, estatística T² de Hotelling, distribuição F com parâmetro de não centralidade (d²D), erros do tipo I (alfa), poder do teste (1 beta) e delta. O valor de n variou de 6 a 47, sendo mais influenciado por alteração nos valores de delta, do que nos valores de alfa e poder do teste.
Resumo:
O poder de penetração das raízes no solo tem sido estudado com vistas a cultivos agrícolas, porém não há dados no que se refere a substratos em recipientes. Neste trabalho avalia-se a impedância mecânica de: areia, perlita, turfa, fibra-de-coco e misturas do mercado internacional: Fafard nº 2, Fafard 2P, Jiffy 7 e Oasis. Amostras secas e saturadas foram analisadas sob quatro níveis de compactação. Jiffy 7 e Oasis foram analisados na densidade original, conforme fabricação. Avaliou-se a impedância através de um pino metálico acoplado em micropenetrômetro digital. A pressão de penetração correlaciona-se com a compactação do substrato, apresentando interação significante entre grau de compactação e nível de umidade.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo caracterizar quimicamente os extratos hidrossolúveis desidratados de arroz (Oryza sativa L.) e de soja (Glycine max (L.) Merrill). Os processos utilizados para a obtenção dos extratos hidrossolúveis foram: maceração do arroz e da soja, desintegração, centrifugação, adição de ácido cítrico, fervura e secagem por atomização. A caracterização química foi realizada através das seguintes determinações: composição centesimal aproximada, composição de minerais e atividade do inibidor de tripsina. Com o aumento das proporções de soja (0 a 50%), os extratos hidrossolúveis desidratados tiveram aumento nos teores de proteína, extrato etéreo, cinzas e fibra crua, porém diminuição no teor de carboidratos. Os teores de P, K, Mg, Cu e Co foram altos em alguns extratos hidrossolúveis desidratados estudados, os quais foram semelhantes à indicação diária na "Recommended Dietary Allowances", enquanto os demais minerais se mostraram em pequenas quantidades ou apenas traços. Não foi detectada atividade do inibidor de tripsina.