88 resultados para Perna viridis
Resumo:
Dentre numerosas enfermidades do tomateiro (Lycopersicon esculentum), destacam-se as viroses causadas por begomovírus, os quais são transmitidos pelo vetor Bemisia tabaci biótipo B. Na Chapada da Ibiapaba-CE, os begomovírus têm sido encontrados em várias áreas onde o tomateiro é cultivado, causando sérios danos à produção. Este trabalho teve por objetivos investigar a transmissão de begomovírus a partir de tomateiros infectados para plantas daninhas e verificar seu retorno das plantas daninhas para o tomateiro. Mudas sadias de tomateiro 'Santa Clara' e das plantas daninhas bredo-de-espinho (Amaranthus spinosus), caruru-de-mancha (Amaranthus viridis), mentrasto (Ageratum conyzoides) e picão-preto (Bidens pilosa) foram submetidas à inoculação por dois métodos: com o inseto vetor e por enxertia. Após 15 dias, realizou-se a extração do DNA de amostras foliares dos tomateiros e das espécies daninhas inoculadas. A PCR realizada com oligonucleotídeos degenerados e específicos para begomovírus revelou que na transmissão com o vetor as quatro espécies de plantas daninhas foram infectadas com o begomovírus do tomateiro, enquanto que, por enxertia, apenas o picão-preto foi infectado. O retorno do vírus das plantas daninhas para o tomateiro foi também observado nos dois casos. Percentuais de 70, 50, 20 e 12,5% de transmissão para os tomateiros ocorreram quando o vetor adquiriu o vírus em mentrasto, bredo-de-espinho, picão-preto e caruru-de-mancha, respectivamente. Na enxertia, a transmissão viral para os tomateiros ocorreu apenas quando se empregaram seções de bredo-de-espinho e de picão-preto infectados. As espécies daninhas investigadas demonstraram ser hospedeiras alternativas do begomovírus de tomate da região e, em condiçõs de campo e na presença do vetor, podem constituir importantes fontes do begomovírus para a hortaliça.
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Herbicidas aplicados em pré-emergência normalmente apresentam atividade residual no solo, controlando os primeiros fluxos germinativos das plantas daninhas e prevenindo a matocompetição inicial. O objetivo deste trabalho foi verificar o período de atividade residual proporcionado por doses de herbicidas suficientes para o controle pontual de 95% (C95) das espécies Amaranthus hybridus, A. lividus, A. spinosus e A. viridis, além de avaliar doses recomendadas desses herbicidas. O trabalho foi realizado em casa de vegetação, em solo de textura franco-argiloarenosa (20% de argila e 1,9 de matéria orgânica), e as doses dos herbicidas alachlor, diuron, oxyfluorfen, pendimethalin, prometryne, oxyfluorfen, S-metolachlor, trifluralin 450 e trifluralin 600 foram aplicadas aos 30, 20, 10 e 0 dias antes da semeadura das plantas daninhas. Avaliou-se o controle das plantas daninhas após a permanência dos herbicidas no solo por períodos de 0, 10, 20 e 30 dias depois da aplicação dos tratamentos (DAA). A atividade residual de alachlor e prometryne, na dose C95, não foi suficiente para o controle eficiente (>80%) das espécies por períodos de até 30 DAA. Quanto ao alachlor, o emprego da dose recomendada não se refletiu em aumento considerável da atividade residual, exceto em relação a A. viridis. A dose recomendada de prometryne proporcionou controle eficiente das espécies até 30 DAA, exceto de A. hybridus. A dose recomendada de oxyfluorfen controlou eficientemente A. hybridus e A. spinosus até 30 DAA, espécies estas que não haviam sido eficientemente controladas pela dose C95. Trifluralin 450 promoveu controle residual eficiente de 30 DAA somente em relação a A. hybridus. Trifluralin 600 foi eficiente no controle de A. hybridus e A. viridis até os 30 DAA e até 29 e 28 DAA para A. lividus e A. spinosus, respectivamente. Clomazone não promoveu controle eficiente das espécies até 30 DAA, exceto de A. viridis. Diuron, pendimethalin e S-metolachlor foram eficientes para todas as espécies até 30 DAA, em ambas as doses, demonstrando atividade residual consistente para o solo estudado.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a interferência causada pelo caruru-demancha (Amaranthus viridis) e amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), em função das densidades e distâncias, no feijoeiro (Phaseolus vulgaris) cultivar Pérola. Como recipientes, foram utilizadas caixas de cimento-amianto, com capacidade para 50 litros, preenchidas com LatossoloVermelho-Escuro. As mudas foram formadas em bandejas de 128 células preenchidas com substrato hortícola; quando as plântulas atingiram o estádio V2, foram transplantadas para as caixas, sendo as de feijoeiro numa linha central, reproduzindo a semeadura em campo, e as das plantas daninhas nas densidades de 8, 16 e 32 plantas m-2, distanciadas de 0, 12 e 24 cm das plantas de feijão e igualmente entre si. O experimento foi conduzido no delineamento experimental de blocos casualizados, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 3x3+2T, com quatro repetições, constituindo as parcelas experimentais. Foram avaliadas características de crescimento e de produtividade da cultura e das plantas daninhas. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F, e as médias, comparadas pelo teste de Tukey. Observou-se que as plantas daninhas obtiveram maior desenvolvimento quando em maior distância da cultura. O caruru-de-mancha causou reduções no número de vagens e na produtividade estimada do feijoeiro. Para o caruru-de-mancha, o aumento da densidade só causou redução na produtividade da cultura quando as plantas estavam distanciadas em pelo menos 12 cm. A 0 cm, o feijoeiro tornou-se mais competitivo e não sofreu interferência das plantas daninhas, independentemente da densidade destas.
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Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a atividade relativa da catalase em extrato aquoso de losna-branca (Parthenium hysterophorus), bem como comparála à atividade da catalase de outras espécies daninhas. O trabalho constou de três fases, que envolveram a padronização do método, comparação da atividade relativa da catalase de plantas da família Asteraceae e comparação com outras 11 espécies daninhas, sendo estas: Euphorbia heterophylla, Alternanthera tenella, Cenchrus echinatus, Panicum maximum, Amaranthus viridis, Ipomoea hederifolia, Galinsoga parviflora, Bidens pilosa, Sonchus oleraceus, Cyperus rotundus e Commelina benghalensis. Observou-se resposta linear crescente da reação entre extrato aquoso de losna-branca e peróxido de hidrogênio, em razão da concentração do extrato vegetal. Em todas as fases, a atividade relativa da catalase de extrato de losna-branca foi superior à atividade da catalase das demais espécies daninhas. Com os dados obtidos nas três fases, conclui-se que a maior atividade relativa observada para a catalase da losnabranca contribui significativamente para a tolerância dessa espécie ao herbicida paraquat. Essa maior atividade pode ser consequência da maior concentração enzimática nas células ou devido à maior atividade intrínseca da enzima (afinidade enzima-substrato), havendo necessidade de estudos mais precisos para essa conclusão.
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In agricultural production systems where the glyphosate-resistant soybean crop (Glycine max) is grown and the practice of crop rotation with alternative herbicides is not adopted, the exclusive and continuous use of glyphosate has led to the occurrence of resistant weed populations that may limit or compromise the benefits of this technology. Thus, the efficacy of weed management programs, including the use of residual herbicides (sulfentrazone, flumioxazin, imazethapyr, diclosulan, chlorimuron and s-metolachlor) applied in preemergence and followed by in-crop postemergence applications of glyphosate (PRE-POST) were compared to glyphosate postemergence only programs - POST. The study was conducted across nine locations during the 2009/2010 and 2010/2011 growing seasons. PRE-POST programs were efficient in the control of Amaranthus viridis, Brachiaria plantaginea, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Eleusine indica, Euphorbia heterophylla and Raphanus raphanistrum, with the level of control being similar when comparing the program with two applications of glyphosate POST. Some PRE-POST programs were not efficient in controlling Cenchrus echinatus, Ipomoea hederifolia and Ipomoea triloba. Sulfentrazone and diclosulam PRE-POST programs improved the control of Ipomoea triloba compared to sequential applications of glyphosate alone. No significant differences in soybean yield were observed between any of the herbicide treatments or study locations. The use of residual herbicides in preemergence followed by glyphosate in-crop postemergence provides consistent weed control and reducing early season weed competition. Furthermore, these programs utilize at least two herbicide modes of action for herbicide use diversity, which will be needed to stay ahead of resistance build-up, regardless of when weeds may appear.
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Greenhouse studies were conducted in 2008-2009 with the objective of adjusting dose-response curves of the main soil-applied herbicides currently used in cotton for the control of Amaranthus viridis, A. hybridus, A. spinosus, A. lividus, as well as comparing susceptibility among different species, using the identity test models. Thirty six individual experiments were simultaneously carried out in greenhouse, in a sandy clay loam soil (21% clay, 2.36% OM) combining increasing doses of the herbicides alachlor, clomazone, diuron, oxyfluorfen, pendimethalin, prometryn, S-metolachlor, and trifluralin applied to each species. Dose-response curves were adjusted for visual weed control at 28 days after herbicide application and doses required for 80% (C80) and 95% (C95) control were calculated. All herbicides, except clomazone and trifluralin, provided efficient control of most Amaranthus species, but substantial differences in susceptibility to herbicides were found. In general, A. lividus was the least sensitive species, whereas A. spinosus demonstrated the highest sensitivity to herbicides. Alachlor, diuron, oxyfluorfen, pendimethalin, S-metolachlor, and prometryn are efficient alternatives to control Amaranthus spp. in a range of doses that are currently lower than those recommended to cotton.
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ABSTRACT Understanding the critical period of weed competition is indispensable in the development of an effective weed management program in field crops. Current experiment was planned to evaluate the critical growth period ofSetaria and level of yield losses associated with delay in weeding in rain-fed drip irrigated wheat production system of Saudi Arabia. Field experiment was conducted to evaluate the effect of weeding interval (07-21, 14-28, 21-35, 28-42 and 35-49 days after sowing) and drought stress (75% and 50% of field capacity) on Setaria growth, wheat yield and water use efficiency. Season long weedy check and wellwatered (100% FC) plots were also maintained for comparison. Weeding interval and drought stress significantly (p ≤ 0.05) affected the growth and yield of Setaria and wheat. Drought stress from 75% to 50% FC resulted in reductions of 29-40% in Setaria height, 14-27% in Setaria density and 11-26% in Setaria dry biomass. All weeding intervals except 35-49 DAS significantly suppressedSetaria growth as compared with control. Delay in weeding increased weed-crop competition interval and reduced wheat yield and yield contributors. Therefore, the lowest yield of 1836 kg ha-1 was attained for weeding interval of 35-49 DAS at 50% FC. Water use efficiency and harvest index increased with decreasing FC levels but reduced with delay in weeding. Correlation analysis predicted negative association ofSetariadensity with wheat yield and yield contributors and the highest negative association was for harvest index (-0.913) and water use efficiency (-0.614). Early management of Setaria is imperative for successful wheat production otherwise yield losses are beyond economical limits.
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Este trabalho objetivou descrever a estrututura biológica de bancos de Sargassum do litoral dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Comunidades de 16 costões rochosos foram amostradas aleatoriamente (quadrados de 50 cm de lado) durante 1991-92. Essas comunidades, que apresentavam populações de Sargassum de sete diferentes táxons infragenéricos, eram submetidas a diferentes graus de exposição às ondas e à emersão. A massa seca de Sargassum variou de 37 g.m-2 a 587 g.m-2; os maiores valores foram encontrados em locais moderados e protegidos. A análise de agrupamento dessas comunidades, considerando a massa seca de 75 grupos de macroalgas e macroinvertebrados, indicou três padrões estruturais caracterizados pelo grupo de organismos mais abundantes: 1) Sargassum, em locais não expostos à ação direta das ondas, nem à emersão freqüente e distúrbios recentes; 2) algas calcárias (Corallinaceae), principalmente em locais expostos à ação das ondas e à emersão, juntamente com Phragmatopoma lapidosa (poliqueto tubícola) e/ou Perna perna (mexilhão); 3) outros grupos de macroalgas não calcárias, como Dictyopteris delicatula, representativos em situações intermediárias. Esses padrões poderão ser úteis para a avaliação do potencial de explotação de Sargassum no litoral brasileiro, bem como de outros organismos como mexilhões.
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We investigated the protective effect of suramin, an enzyme inhibitor and an uncoupler of G protein from receptors, on the myotoxic activity in mice of different crotalid snake venoms (A.c. laticinctus, C.v. viridis, C.d. terrificus, B. jararacussu, B. moojeni, B. alternatus, B. jararaca, L. muta). Myotoxicity was evaluated in vivo by injecting im the venoms (0.5 or 1.0 mg/kg) dissolved in physiological saline solution (0.1 ml) and measuring plasma creatine kinase (CK) activity. Two experimental approaches were used in mice (N = 5 for each group). In protocol A, 1 mg of each venom was incubated with 1.0 mg suramin (15 min, 37ºC, in vitro), and then injected im into the mice at a dose of 1.0 mg/kg (in vivo). In protocol B, venoms, 1.0 mg/kg, were injected im 15 min prior to suramin (1.0 mg/kg, iv). Before and 2 h after the im injection blood was collected by orbital puncture. Plasma was separated and stored at 4ºC for determination of CK activity using a diagnostic kit from Sigma. Preincubation of some venoms (C.v. viridis, A.c. laticinctus, C.d. terrificus and B. jararacussu) with suramin reduced (37-76%) the increase in plasma CK, except for B. alternatus, B. jararaca or L. muta venoms. Injection of suramin after the venom partially protected (34-51%) against the myotoxicity of B. jararacussu, A.c. laticinctus and C.d. terrificus venom, and did not protect against C.v. viridis, L. muta, B. moojeni, B. alternatus or B. jararaca venoms. These results show that suramin has an antimyotoxic effect against some, but not all the North and South American crotalid snake venoms studied here.
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O experimento foi conduzido na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP, Campus de Botucatu, para avaliar o efeito da idade da matriz no desenvolvimento, rendimento e qualidade da carne de frangos de corte. Ovos de matrizes da linhagen Ross x Ross provenientes de lotes com 29, 41, 58, 68 e 98 semanas de idade foram selecionados e incubados em idênticas condições. Após a eclosão, três mil e seiscentos pintinhos de um dia foram alojados, ao acaso, em um esquema fatorial 5 x 2, ou seja, 5 idades e 2 sexos, e criados até 49 dias de idade. Com 21, 28, 35, 42 e 49 dias de idade, 25 aves de cada tratamento foram selecionadas e abatidas após um período de 8 horas de jejum alimentar. De acordo com resultados obtidos, a idade da matriz afetou (P<0,05) a espessura do filé do peito e o rendimento de carne de peito aos 49 dias de idade, com melhores resultados para frangos originados de matrizes com 29 semanas de idade. O pH do peito e da perna sofreu uma variação bastante acentuada, sendo menor nas aves oriundas de matrizes mais velhas e maior nas aves oriundas de matrizes mais novas. Já a perda de peso por cozimento e a força de cizalhamento não foram afetados pela idade da matriz.
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Foram estudados o efeito dos fatores genótipos (F1 SRD x Bôer e SRD) e cortes comerciais (paleta, perna, lombo, costela e pescoço) na qualidade físico-química (pH, atividade de água), qualidade química (composição centesimal, colesterol, cálcio, fósforo e ferro) e qualidade sensorial (aparência, aroma caprino, aroma de carne assada, textura, maciez, sabor, suculência e qualidade total) da carne caprina. Os fatores genótipos e cortes comerciais influenciaram de forma significativa a composição química da carne caprina. A perna foi o corte que apresentou o maior valor nutricional, com alto teor de proteína e a baixa concentração de lipídeos. No entanto, os atributos sensoriais sofreram pouca influência destes fatores, observando-se uma tendência pela preferência, por parte dos provadores, pela carne dos caprinos da raça F1 - SRD x Bôer. A carne caprina, seja de animais mestiços de Bôer ou de animais SRD, apresentou-se como alimento de excelente valor nutricional, com baixos teores de gordura e elevados percentuais protéicos, associados às excelentes características sensoriais.
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O trabalho foi conduzido no Setor de Ovinocultura do Departamento de Zootecnia da UFLA, em Lavras, com objetivo de determinar a composição química dos cortes da carcaça (perna, lombo, costeleta e costela/fralda), em relação ao peso do corpo vazio de cordeiros Santa Inês e Bergamácia. Foram utilizados 36 cordeiros machos inteiros, sendo 24 Santa Inês e 12 Bergamácia, abatidos ao atingirem 15, 25, 35 e 45 kg de peso vivo. Os cordeiros foram confinados em gaiolas individuais onde receberam alimentação ad libitum até o abate. Realizou-se a retirada da pele e evisceração pesando-se o trato digestivo, bexiga e vesícula biliar, cheios e vazios, para determinação do peso corporal vazio (PCVZ). A carcaça foi resfriada a 2 °C por um período de 24 horas e depois de retirado o pescoço, foi seccionada em metades simétricas. Na ½ carcaça procedeu-se a divisão em cortes, dos quais foram utilizados e analisados: perna, lombo, costeleta e costela/fralda. O melhor momento de abate dos cordeiros Santa Inês e Bergamácia seria na faixa de 25 e 35 kg de peso vivo, quando os cortes apresentariam as melhores proporções de água, proteína, gordura e minerais, refletindo melhores aspectos de qualidade.
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Aiming at improving the quality of Perna perna mussels cultivated and commercialized in Ubatuba, SP, Brazil, the growth and elimination of Staphylococcus aureus and Bacillus cereus artificially inoculated in mussels were studied. The inoculation was carried out in "in natura" and pre-cooked mussels for 30 min, and after that the mussels were kept for 10 hours at room temperature (25 ± 1 °C) and under refrigeration (7 ± 1 °C). Six thermal treatments were evaluated: three using steam (5, 10 and 15 minutes) and three in boiling water (5, 10 and 15 minutes), in order to find the best time/temperature binomial to provide pathogenic control. Yield and physical-chemical and sensory characteristics were evaluated. All thermal treatments were efficient to eliminate microorganisms in 2 logarithmic cycles. However, the boiling water treatments presented better results than the steam treatments. The physical-chemical and sensory analyses did not show statistical differences among the thermal treatments studied. The best performances were reached in the shortest times of heat exposure. Overall, the treatments in boiling water presented better results than the steam treatments.