129 resultados para Perícia (Exame técnico)


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A dopplervelocimetria colorida é uma modalidade do exame ultra-sonográfico que se expandiu rapidamente em todas as áreas da medicina, em virtude da sua riqueza de informações. A dopplervelocimetria colorida das artérias orbitais tem sido empregada no auxílio diagnóstico de doenças oftalmológicas, bem como para o estudo de doenças específicas como a pré-eclâmpsia. O objetivo deste estudo é descrever a anatomia normal da região orbital e detalhar a técnica de exame dopplervelocimétrico colorido, tendo em vista ser este um exame acessível e reprodutível. Acreditamos que surgirão novas aplicações deste método, que deverá ser inserido na prática diária do radiologista, visando à melhoria da qualidade do diagnóstico e seguimento das doenças oculares e sistêmicas.

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OBJETIVO: Este trabalho aborda as conseqüências de laudos necroscópicos incompletos de baleados, nos casos em que não foi possível o uso de recursos radiológicos para localizar os projéteis de arma de fogo. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados 8.185 laudos necroscópicos do Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, Rio de Janeiro, RJ, referentes à demanda total de cadáveres no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2001, dos quais 3.122 casos corresponderam a necropsias de baleados. RESULTADOS: Desses casos, 309 corpos foram sepultados contendo ainda, no seu interior, projéteis de arma de fogo, podendo suscitar futuras indagações judiciais. No mesmo período foram solicitadas 23 exumações, 12 delas com a finalidade de recolher projéteis. Foram calculados os gastos relacionados à realização de necropsias de baleados - R$ 996,85 - e custos alusivos à realização de exumações com a finalidade de recolher projéteis de arma de fogo - R$ 1.155,40, visando a estabelecer o montante financeiro que poderia ser poupado pelos cofres públicos, a ser alocado para finalidades outras, se a perícia médico-legal de baleados, no exame inicial, obtivesse sucesso. CONCLUSÃO: Os resultados permitiram concluir que todos os atos necroscópicos de baleados devem seguir protocolos específicos, uma vez que perícias incompletas exigem exumação posterior, com gastos adicionais desnecessários.

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OBJETIVO: A radiografia do tórax continua sendo um dos métodos diagnósticos mais solicitados, mas muitos exames seriam evitados se determinados critérios fossem priorizados no momento da requisição. Este trabalho propôs-se a estudar se a qualidade do exame clínico, representado pela realização do exame físico, está associada à presença de anormalidades com significado clínico na radiografia torácica. MATERIAIS E MÉTODOS: Neste estudo transversal foram estudados 142 pacientes atendidos em ambulatórios de hospital universitário (Salvador, BA) e com pedido de radiografia do tórax. RESULTADOS: Menos da metade (46,5%) das radiografias apresentou alterações clinicamente significantes. Pacientes com 50 ou mais anos de idade apresentaram prevalência (P) 2,8 vezes maior de mostrar anormalidades nas radiografias torácicas, semelhante (P = 2,7) àqueles provenientes de ambulatórios das clínicas cardio-pneumológica e médica ou que estavam com algum tipo de tratamento referente à sua doença atual (P = 2,0). Entretanto, a variável que classificou a qualidade do atendimento médico não se mostrou associada à anormalidade na radiografia torácica, assim como a finalidade da solicitação e tipo de queixa referido pelo paciente. CONCLUSÃO: Os resultados observados indicam a necessidade de estudos, com outras abordagens metodológicas, para melhor esclarecer o impacto na solicitação da radiografia do tórax, da história clínica e exame físico acurados.

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A mamografia, na atualidade, é o método mais efetivo de diagnóstico precoce do câncer de mama. Um exame com alto padrão de qualidade pode visualizar, em 85% a 90% dos casos, um tumor com mais de dois anos de antecedência de ocorrer acometimento ganglionar, em mulheres com mais de 50 anos de idade. A diferença radiográfica entre o tecido normal e o doente é extremamente tênue, logo, a alta qualidade do exame é indispensável para alcançar resolução de alto contraste que permita essa diferenciação. Para alcançar alto padrão é imperativo que o exame mamográfico siga protocolos rígidos e pré-estabelecidos. Os artefatos são defeitos no processamento do filme que comprometem o resultado final da imagem, podendo resultar em informações perdidas ou mascaradas. Há numerosos tipos de artefatos derivados de diversas fontes na aquisição da imagem, como o processador, o desempenho do técnico de radiologia, o mamógrafo ou o paciente, todos resultando na degradação da imagem obtida. O presente artigo tem o objetivo de revisar métodos eficazes no controle de qualidade do exame mamográfico e analisar os artefatos mais importantes na prática diária, com ilustrações e dicas de como evitá-los.

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O objetivo deste trabalho é descrever os achados normais na radiografia de tórax do recém-nascido, os critérios usados para avaliar a qualidade técnica do exame, assim como o posicionamento correto de sondas, cânulas e cateteres, enfatizando as especificidades dos achados radiológicos relacionados à faixa etária do paciente. No período neonatal, a imagem cardíaca é mais proeminente em virtude da conversão da circulação fetal, as dobras de pele e as variações da imagem tímica podem simular doenças, a avaliação do posicionamento adequado de sondas e cateteres evita iatrogenias, o padrão gasoso intestinal apresenta mudanças relacionadas ao número de horas de vida do paciente e a presença dos núcleos de ossificação secundários na extremidade proximal dos úmeros e processo coracóide está associada com a idade gestacional a termo do recém-nascido, representando, portanto, um sinal radiológico de desenvolvimento ósseo normal. O conhecimento das particularidades e dos aspectos radiológicos normais no tórax do recém-nascido evita diagnósticos equivocados, reduz as iatrogenias e representa um valioso suporte no diagnóstico e no acompanhamento clínico destes pacientes.

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OBJETIVO: Pretendeu-se averiguar que importância os técnicos de radiologia atribuem à implementação de um programa de controle de qualidade em radiologia, e conhecer a importância da existência de critérios de proteção. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo descritivo e transversal. Os dados foram recolhidos por meio de um questionário (quatro partes), tendo sido garantido o anonimato e a confidencialidade dos dados. Participaram neste estudo 48 técnicos de radiologia que exercem funções em instituições de saúde, situadas no Distrito de Vila Real (norte de Portugal). RESULTADOS: Dos técnicos de radiologia participantes do estudo, 62,5% não sabem em que consiste um programa de controle de qualidade em radiologia, mas 85,4% consideram muito importante a sua implementação nos seus serviços, e 89,6% consideram que a sua implementação seria um fator de motivação. Verificamos também que as instituições estudadas (hospitais e centros de saúde) não se encontram adequadas com os princípios básicos da radioproteção. CONCLUSÃO: Embora os técnicos de radiologia não saibam em que consiste um programa de controle de qualidade em radiologia, estariam dispostos a colaborar na sua elaboração. Este estudo permitiu constatar uma realidade que pensávamos não ser possível existir: instituições públicas, cuja missão se baseia na promoção da saúde, ignorarem as não conformidades existentes nos diferentes serviços, no que diz respeito à proteção radiológica.

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OBJETIVO: Pretendeu-se avaliar a capacidade de adaptação dos técnicos de radiologia às novas tecnologias, avaliar os fatores relacionados com o processo de implementação das novas tecnologias e conhecer algumas vantagens e desvantagens identificadas pelos técnicos de radiologia. MATERIAIS E MÉTODOS: Tratou-se de um estudo descritivo e transversal. Os dados foram recolhidos através de um questionário estruturado em quatro componentes - caracterização da amostra, avaliação da opinião acerca das novas tecnologias, escala de satisfação com a utilização de sistemas de informação, e a escala de avaliação geral dos sistemas de informação -, tendo sido garantidos o anonimato e a confidencialidade dos dados. Participaram neste estudo 58 técnicos de radiologia a exercer funções em instituições hospitalares da região de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal. RESULTADOS: Os resultados obtidos permitiram-nos constatar que a totalidade dos técnicos afirma que a nova tecnologia é vista como uma ferramenta de trabalho com utilidade para a sua atividade profissional, sendo que as vantagens da implementação das novas tecnologias refletem-se na facilidade de acesso ao arquivo radiológico do usuário, na diminuição da perda de informação, na rapidez de execução dos exames e no rigor dos registros do usuário. CONCLUSÃO: Podemos dizer, de uma maneira geral, que os técnicos de radiologia se adaptaram de uma forma muito satisfatória às novas tecnologias implementadas nos seus departamentos.

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Apresentamos uma lista de recomendações sobre a utilização de 18F-FDG PET em oncologia, no diagnóstico, estadiamento e detecção de recorrência ou progressão do câncer. Foi realizada pesquisa para identificar estudos controlados e revisões sistemáticas de literatura composta por estudos retrospectivos e prospectivos. As consequências e o impacto da 18F-FDG PET no manejo de pacientes oncológicos também foram avaliados. A 18F-FDG PET deve ser utilizada como ferramenta adicional aos métodos de imagem convencionais como tomografia computadorizada e ressonância magnética. Resultados positivos que sugiram alteração no manejo clínico devem ser confirmados por exame histopatológico. A 18F-FDG PET deve ser utilizada no manejo clínico apropriado para o diagnóstico de cânceres do sistema respiratório, cabeça e pescoço, sistema digestivo, mama, melanoma, órgão genitais, tireoide, sistema nervoso central, linfoma e tumor primário oculto.

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O objetivo deste trabalho foi analisar a responsabilidade civil por erro médico no que tange, especificamente, à conduta do radiologista no diagnóstico do câncer através do exame mamográfico. Foram analisadas, para exemplificar, decisões judiciais com o objetivo de mostrar o entendimento dos tribunais nacionais, dentre eles, o Supremo Tribunal Federal, a quem compete revisar, em grau de recurso, as decisões judiciais que afrontam a Constituição Federal, bem como o Superior Tribunal de Justiça, que tem a competência de julgar em grau de recurso as decisões violadoras das leis federais. O material utilizado demonstra a visão dos tribunais acerca do tema objeto desta pesquisa, revelando as consequências do erro do médico radiologista e dos serviços de radiologia no âmbito do direito civil, que possui a indenização monetária como consequência da existência de responsabilidade civil. Ou seja, o dever de indenizar decorre da constatação da existência da responsabilidade civil. Assim, afastada a responsabilidade civil, fica afastado o dever de indenizar. Indenização não se confunde com a responsabilidade civil, esta é fundamento daquela.

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A síndrome do intestino curto é definida pela incapacidade da superfície do intestino delgado em manter as condições adequadas de absorção de nutrientes, ocasionando deficiências nutricionais. Em adultos, as principais causas de síndrome do intestino curto são as ressecções cirúrgicas amplas ou múltiplas, secundárias a infarto mesentérico, doença de Crohn e enterite actínica. Além de avaliar o tempo de trânsito até o intestino grosso, o exame contrastado de trânsito intestinal pode ser utilizado na medição da extensão do intestino remanescente e no acompanhamento dos fenômenos de adaptação estrutural das alças delgadas e colônicas. Em pacientes com síndrome do intestino curto, a adaptação estrutural do intestino delgado consiste na hiperplasia das vilosidades e das pregas mucosas, que se tornam mais numerosas, profundas e de maior diâmetro, assim como a dilatação do segmento remanescente. Esses achados morfológicos são mais pronunciados e bem estabelecidos nas alças ileais, evidenciando sua maior capacidade adaptativa. O conhecimento dos achados por imagem das características morfológicas e adaptativas do intestino delgado é de grande importância na abordagem multidisciplinar da síndrome do intestino curto.

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O objetivo desta revisão é fornecer auxílio na interpretação correta do espessamento das paredes da vesícula biliar e seus possíveis diagnósticos diferenciais. O espessamento da vesícula biliar é um achado frequente em exame de ultrassonografia e um tema de grande interesse, por ter sido considerado durante muito tempo como sinal específico de colecistite aguda, apesar de se reconhecer que ocorre em uma série de outras situações clínicas. A adequada caracterização e interpretação desse achado é de grande importância, pois o diagnóstico correto tem impacto direto no tratamento, que em alguns casos inclui intervenção cirúrgica. Neste artigo procuramos apresentar um conjunto de sinais ultrassonográficos que, associados ao quadro clínico e laboratorial do paciente, permitem restringir as alternativas diagnósticas e estabelecer, com maior precisão, a causa do espessamento parietal da vesícula biliar, através de uma avaliação racional dos dados obtidos.

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Novas técnicas de exames têm sido desenvolvidas com o objetivo de se obter não apenas uma avaliação estrutural, mas também uma análise funcional e metabólica de diversos órgãos e tipos de lesões. Entre estas ferramentas, a perfusão por tomografia computadorizada (PTC) tem despertado o interesse de muitos pesquisadores em estudar a sua aplicabilidade em órgãos e doenças abdominais. Entre estas aplicações podemos citar a avaliação do comportamento biológico de tecidos sadios e doentes, a diferenciação de processos inflamatórios de tumorais e o diagnóstico da recidiva tumoral após terapêuticas minimamente invasivas. A principal característica da PTC reside na sua capacidade de caracterizar comportamentos perfusionais distintos e que traduzem alterações biológicas de determinadas lesões e tecidos doentes. Dessa forma, o nosso objetivo foi realizar uma ampla revisão da literatura, mostrando as principais técnicas e protocolos utilizados nos exames de PTC, as principais indicações, vantagens e desvantagens do método, além de propor um protocolo de exame que possa ser introduzido na rede privada e pública de saúde, com reprodutibilidade e simplicidade de implementação.

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OBJETIVO: Especificar e quantificar as principais falhas técnicas, sejam elas eletrônicas ou mecânicas, presentes em radiografias convencionais de tórax, com o intuito de melhorar a sua qualidade e reduzir a necessidade da repetição dos exames e, consequentemente, a dose recebida pelo paciente. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram selecionadas e avaliadas por um pneumologista 897 radiografias convencionais realizadas ou em projeção posteroanterior ou lateral em cinco instituições de saúde da cidade de São Paulo. Em cada uma delas foram feitas análises das falhas técnicas presentes, as quais foram classificadas de acordo com o erro técnico radiográfico pré-definido e que levou à repetição do exame. RESULTADOS: Os resultados obtidos mostraram que o posicionamento incorreto do paciente (27%), a subexposição (23%) e a superexposição (15%) foram as principais falhas que contribuíram para a repetição dos exames e que apresentaram, na matriz de coeficiente de correlação Pearson, um erro acima de 0,7%, ocasionando aumento da dose recebida pelos pacientes. CONCLUSÃO: Os resultados observados indicaram a necessidade da realização de controle de qualidade dos aparelhos de raios X, a atenção do operador do equipamento, bem como outras abordagens para esclarecer o impacto da necessidade de repetição do exame.

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OBJETIVO: Avaliar o impacto da ranitidina por via oral na qualidade do exame de colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM). MATERIAIS E MÉTODOS: Trinta e dois pacientes realizaram CPRM com aquisições 3D e 2D, com três estratégias de supressão do sinal líquido gastrintestinal: a) apenas em jejum; b) 12 horas após ingerir 300 mg de ranitidina; c) após a ingestão de solução de gadolínio. Três observadores avaliaram os estudos, atentos para o grau de visualização da árvore biliopancreática. Foi medida a concordância interobservador com o teste kappa. A diferença entre técnicas e formas de aquisição foi avaliada pela média da soma dos escores de graduação. RESULTADOS: As três estratégias de supressão do sinal líquido gastrintestinal apresentaram elevada reprodutibilidade. A supressão do sinal líquido gastrintestinal com a ranitidina foi semelhante ao jejum e ambas foram piores do que a solução de gadolínio. As aquisições 3D superaram a 2D apenas na visualização do ducto cístico e da vesícula biliar, sendo inferior ou equivalente nos demais segmentos ductais biliopancreáticos. CONCLUSÃO: O uso da ranitidina não parece justificado para aprimorar a avaliação da árvore biliopancreática em exames de CPRM. A CPRM 2D apenas em jejum permite a visualização ductal com elevada qualidade e reprodutibilidade na maioria dos casos.

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