220 resultados para Obras brasileiras para piano
Resumo:
Avaliou-se in vitro a atividade antimicrobiana, antifúngica e antiaderente da aroeira-do-sertão, malva e goiabeira sobre microrganismos do biofilme dental e candidose oral. Os extratos mostraram-se eficazes, inibindo o crescimento das bactérias do biofilme dental e fungos da candidose oral, sugerindo a utilização dessas plantas como meio alternativo na terapêutica odontológica.
Resumo:
São apresentados e discutidos dados adicionais sobre a taxonomia das espécies brasileiras de Adenophaedra e Tetrorchidium. Ambos são gêneros pouco conhecidos na Amazônia, por isso mal estudados na região. Adenophedra está representado no Brasil por três espécies : A. grandifolia, A. megalophylla e A. cearensis, esta última aqui proposta como nova para a Ciência. Tetrorchidium está representado por T. rubrivenium, T. parvulum, T. macrophyllum e T. duckei. São fornecidas ilustrações e chaves para identificação dos gêneros e espécies tratados, bem como um mapa de distribuição geográfica das espécies, como uma contribuição para uma futura revisão desses taxa.
Resumo:
A insatisfação com a imagem corporal é avaliada por meio da diferença entre a figura real e a idealizada e pode influenciar comportamentos alimentares. OBJETIVO: Avaliar a insatisfação corporal de universitárias do sexo feminino nas cinco regiões do país e possíveis associações e correlações com a idade, o estado nutricional, a renda e o grau de escolaridade do chefe da família. MÉTODOS: 2.402 universitárias responderam à Escala de Silhuetas de Stunkard. As regiões foram comparadas por meio da análise de variância; correlações entre as variáveis foram analisadas pelos coeficientes de Pearson e Spearman. RESULTADOS: 64,4% gostariam de ser menores do que sua figura atual, e mesmo as estudantes eutróficas escolheram figuras saudável e ideal menores. Na região Norte foram apontados os mais magros padrões ideais e de saúde e na região Centro-Oeste, os maiores. CONCLUSÃO: A ocorrência de insatisfação corporal foi bastante expressiva, com algumas diferenças regionais e sociodemográficas que devem ser consideradas.
Resumo:
A mídia tem impacto na satisfação com a imagem corporal e risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares. OBJETIVO: Avaliar a influência da mídia em universitárias e possíveis associações com idade, estado nutricional, renda e escolaridade do chefe da família. MÉTODOS: 2.489 estudantes do sexo feminino das cinco regiões do Brasil responderam à Sociocultural Attitudes Towards Appearance Scale (SATAQ-3). O escore na SATAQ foi comparado entre as regiões por meio de uma análise de variância. Uma análise de covariância foi utilizada para verificar a influência das variáveis estudadas no escore da SATAQ. Uma regressão logística foi realizada para verificar a interferência conjunta das variáveis em relação à influência da mídia. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças regionais na SATAQ total (p = 0,164) e subescalas Internalização atlética (p = 0,293) e Pressão (p = 0,150); houve diferença para as subescalas Internalização geral (p = 0,010) e Informação (p = 0,002). Idade, estado nutricional e renda influenciaram o resultado. CONCLUSÕES: O escore total na SATAQ foi similar entre as regiões, mas o Sul e o Nordeste apresentaram maiores pontuações para subescalas Internalização geral e Informação respectivamente. Estudantes com menos de 25 anos, com excesso de peso e maior renda foram em média mais influenciadas pela mídia.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos de idosos com doenças cardiovasculares (DCV), no Brasil. MÉTODOS: Idosos com DCV, atendidos em 36 serviços de Cardiologia e Geriatria do Brasil, foram investigados através de questionário aplicado aos que tinham consulta marcada para o período analisado (um mês). RESULTADOS: Estudados 2196 idosos de 65 a 96 anos, sendo 60% mulheres e analisados os fatores de risco: sedentarismo (74%), pressão arterial (PA) elevada (53%), LDL colesterol aumentado (33%), colesterol total aumentado (30%), obesidade (30%), HDL-colesterol diminuído (15%), diabetes (13%) e tabagismo (6%). Observou-se maior prevalência nas mulheres, com três ou mais fatores de risco. O principal motivo de consulta foi a PA elevada (48%). Teste ergométrico e cinecoronariografia, foram mais solicitados para os homens. Os diagnósticos mais comuns foram hipertensão arterial sistêmica (HAS) (67%) e insuficiência coronária (ICo) (29%). Os medicamentos mais utilizados foram diuréticos (42%). CONCLUSÃO: Foi observada alta prevalência de fatores de risco (93%), principalmente nas mulheres; sedentarismo, como fator de risco mais freqüente, aumentando de prevalência com a idade; HAS, como principal motivo de consulta e diagnóstico; menor investigação e diagnóstico de ICo em mulheres; diuréticos, como os fármacos mais freqüentemente prescritos; insuficiência cardíaca como principal doença associada a internação (31%) e atendimento de emergência (10%).
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OBJETIVO: Avaliar os procedimentos adotados pelos médicos brasileiros para o diagnóstico e tratamento da hipertensão em relação aos preconizados pelas IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. MÉTODOS: Questionário aplicado por entrevista telefônica a médicos brasileiros, buscando levantar recebimento e adesão às diretrizes, bem como avaliar vários aspectos relacionados ao manejo do paciente hipertenso. RESULTADOS: 68,3% dos médicos receberam às diretrizes e responderam completamente o questionário, perfazendo uma amostra de 483 médicos, sendo 47% cardiologistas, 31,7% clínicos e 21,3% nefrologistas. A adesão a certos pontos das diretrizes é alta, tais como à utilização de mais de uma medida em ocasiões diferentes para o diagnóstico de hipertensão (94,0%) e orientação quanto a mudanças no estilo de vida como estratégia terapêutica. Quanto aos valores utilizados para diagnóstico e alvo-terapêutico, o seguimento as recomendações não é uniforme, com uma nítida preferência por valores inferiores aos preconizados, particularmente para pacientes com co-morbidades. A procura por fatores de risco cardiovascular também se mostrou baixa, com apenas 64,7% e 56,4% dos médicos referindo pesquisar, respectivamente, a presença de diabetes e dislipidemia. Os diuréticos são a classe de droga preferencialmente citada (59,3%) como tratamento medicamentoso inicial da hipertensão. CONCLUSÃO: O seguimento as diretrizes é apenas parcial. Questões como uma melhor distribuição do documento, normatização de valores para diagnóstico e alvo-terapêutico e formas de abordar o paciente hipertenso dentro de seu risco cardiovascular global deverão ser mais bem abordadas quando da confecção de futuras diretrizes.
Resumo:
OBJETIVO: O presente estudo objetivou comparar os valores de freqüência cardíaca máxima (FCmáx) medidos durante um teste de esforço progressivo (TEP), com os obtidos através de equações de predição, em idosas brasileiras. MÉTODOS: Um TEP máximo sob o protocolo modificado de Bruce, realizado em esteira, foi utilizado para obtenção dos valores de referência da freqüência cardíaca máxima (FCmáx), em 93 mulheres idosas (67,1±5,16 anos). Os valores obtidos foram comparados aos estimados pelas equações "220 - idade" e a de Tanaka e cols., através da ANOVA, para amostras repetidas. A correlação e a concordância entre os valores medidos e os estimados foram testadas. Adicionalmente, a correlação entre os valores de FCmáx medidos e a idade das voluntárias foi examinada. RESULTADOS: Os resultados foram os seguintes: 1) a média da FCmáx atingida no TEP foi de 145,5±12,5 batimentos por minuto (bpm); 2) as equações "220 - idade" e a de Tanaka e cols. (2001) superestimaram significativamente (p < 0,001) a FCmáx por uma diferença média de 7,4 e 15,5 bpm, respectivamente; 3) a idade se relacionou significativamente (p < 0,001) e inversamente com a FCmáx medida. CONCLUSÃO: Baseado nesses resultados, pode-se concluir que ambas as equações de predição da FCmáx superestimam significativamente os valores obtidos durante um TEP máximo em brasileiras idosas, fato que pode ter implicações relevantes ao se prescrever intensidade de exercícios para essa população. Foi também observado que a FCmáx relacionou-se inversamente com a idade das voluntárias, sugerindo que a reserva cronotrópica continua a declinar após os 60 anos de idade.
Resumo:
FUNDAMENTO: O efeito protetor da aptidão cardiorrespiratória tem sido reconhecido nos adultos. Entretanto, essa relação ainda não se mostra esclarecida nos idosos. OBJETIVO: Analisar a associação entre hipertensão e aptidão cardiorrespiratória (ACR) em 1.064 mulheres idosas Brasileiras. MÉTODO: A obesidade central foi estimada pela circunferência abdominal (CA) e a ACR pelo teste de caminhada de 6 minutos. Os testes de ANOVA one-way, Qui-quadrado e regressão logística foram usados para a análise estatística. RESULTADOS: A prevalência de hipertensão foi de 53,9%. O grupo obesidade central apresentou maior risco para hipertensão quando comparado ao grupo não-obesidade central, mesmo pertencendo ao mesmo nível de ACR. Além disso, ambos os grupos mostraram um aumento progressivo do risco para hipertensão do maior para o menor grupo de ACR, indicando uma relação inversa entre ACR e obesidade central. O grupo não-obesidade central obteve o menor odds ratio (OR) de 1,49 (95%IC 0,97-2,28) e 1,54 (95%IC 0,94-2,51); enquanto que no grupo obesidade central, o OR foi 2,08 (95%IC 1,47-2,93), 2,79 (95%IC 1,79-4,33) e 3,09 (95%IC 1,86-5,12). CONCLUSÃO: Os resultados encontrados indicaram que a CC é um forte preditor de hipertensão, e que o efeito protetor da ACR pode ser estendido às mulheres idosas, mesmo àquelas com obesidade central.