140 resultados para Nehemiah 8:8-10
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar as qualidades física e fisiológica de sementes de feijão-carioca Iapar 81, colhidas em sistema semimecanizado, utilizando-se de colhedora autopropelida. Foi avaliada a influência da velocidade de deslocamento (6,5; 8,8; 10,2 e 10,8 km h-1), da rotação do cilindro trilhador (430 e 480 rpm) e do efeito latente dos danos mecânicos durante o armazenamento das sementes (0; 60; 120 e 180 dias). Foram determinados a impureza, o índice de danos mecânicos, o vigor e a germinação das sementes. O efeito latente dos danos mecânicos foi avaliado pelo teste de vigor, pela germinação e pela condutividade elétrica. Os menores valores de impureza foram obtidos nas velocidades de 10,2 e 10,8 km h-1 e na rotação do cilindro trilhador de 430 rpm, enquanto não houve efeito da velocidade quando foram usados 480 rpm no cilindro trilhador. Os maiores valores de dano mecânico visível, vigor e germinação foram obtidos nas velocidades de 8,8; 9,9 e 9,2 km h-1, respectivamente. O menor valor de condutividade elétrica da solução de embebição das sementes de feijão foi obtido na velocidade de 7,7 km h-1, independentemente da rotação do cilindro trilhador. Trabalhando com rotação de 480 rpm no cilindro trilhador, obtiveram-se os menores valores de percentagem de impurezas, vigor e germinação, e maiores valores de dano mecânico e condutividade elétrica. O período de armazenamento por 180 dias não provocou queda na germinação e no vigor.
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Teve-se o objetivo de estudar a influência da velocidade da semeadura na cultura da soja, com sistemas dosadores de sementes dos tipos disco alveolado horizontal e pneumático. O delineamento experimental adotado foi o em blocos ao acaso, com 05 repetições. As velocidades de semeadura foram de 4; 6; 8; 10 e 12 km h-1. As variáveis avaliadas foram: população de plantas emergidas, distribuição longitudinal e os componentes de rendimento. Aplicou-se a regressão polinomial para os sistemas de disco alveolado horizontal e pneumático, em cada variável. As regressões só foram significativas para o sistema pneumático nos espaçamentos múltiplos e aceitáveis. Os componentes de rendimento da cultura da soja não se alteraram significativamente com o incremento da velocidade de semeadura até 12 km h-1 para os sistemas dosadores de sementes dos tipos disco alveolado horizontal e pneumático.
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The forage production in crop-livestock integration is critical both for formation of straw for no tillage planting and food for livestock farm. The experiment was conducted in the autumn/winter of 2009 and 2010, in the city of Selvíria -state of Mato Grosso do Sul -MS, Brazil, at Experimental Station of FEIS/UNESP. The objective was to evaluate the optimal depth for deposition of seeds of two Brachiaria species intercropped with corn with emphasis on grain yield and straw. The experimental design was a randomized block design in a factorial scheme 3 x 3, with four replications. The main treatments were two species of Brachiaria (Urochloa brizantha "Marandú" and Urochloa ruziziensis), which seeds were mixed with corn fertilizer and a control treatment (without intercropping). Secondary treatments consisted of three depths (8; 10 and 16 cm) in the deposition of fertilizer (in the consortium and the control treatments). The intercropping corn with Brachiaria produced similar amounts of straw. The straw total production was higher when intercropped and decreased with depth. The consortium with U. ruziziensis provided higher grain yield of corn in relation to U. brizantha, in 2010. The sowing depth of forages did not affect corn yield.
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Soil compaction caused by machinery traffic reduces crop yields. This study aimed to evaluate the effects of intensive traffic, and the soil water content, on the soil penetration resistance (PR) of a Rhodic Eutrudox (Distroferric Red Latosol, Brazilian Classification), managed under no-tillage (NT). The experiment consisted of six treatments: NT with recent chiseling, NT without additional compaction, and NT with additional compaction by 4, 8, 10 and 20 passes of a harvester with a weight of 100 kN (70 kN on the front axle). Undisturbed soil samples were collected at 5.5-10.5 cm and 13.5-18.5 cm depth to quantify the soil bulk density (BD). The PR was assessed in four periods, using an impact penetrometer, inserted in the soil to a depth of 46 cm. The effect of traffic intensities on the PR was small when this variable was assessed with the soil in the plastic consistency. Differences in PR among treatments increased as the soil water content decreased. The increase in the values of PR and BD was higher in the first passes, but the increase in the number of traffics resulted in deeper soil compaction. The machinery traffic effects on PR are better characterized in the friable soil consistency.
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Two experiments were conducted to evaluate the effect of salinity on early physic nut plant development. In the first trial, physic nut seeds were exposed to seven levels of salinity (0, 2, 4, 6, 8, 10 and 12dS m-1) with eight repetitions, using a substrate of paper soaked with solutions of CaCl2 and KCl. The treatments were evaluated based on the initial germination, total percentage of germination, and time necessary to germination of 50% of the seeds. Increased salinity reduced the first germination count and delayed the time to 50% germination. From 10dS m-1, there was a reduction in germination percentage. The second trial evaluated the effect of salinity on the growth of physic nut seeds. This trial, carried out inside a greenhouse, with a completely randomized design, was composed of five salinity treatments (0.02, 2, 4, 6 and 8dS m-1) with 5 replications. It was observed that salinity levels above 2dS m-1 affected plant development. The current study suggests that salinity management is an important factor to be considered to achieve the potential productivity of physic nut.
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Tradicionalmente, a determinação das condições ideais para a conservação de sementes é obtida através de experimentos que estudam a combinação dos fatores: teor de água e temperatura de armazenamento, monitorando a viabilidade das sementes ao longo do tempo. Ante o exposto, objetivou-se determinar o Teor de Água Limite para Crioconservação das sementes de romã, quando armazenadas nas temperaturas de -170 e -196 °C. As sementes passaram por um processo de umedecimento e secagem até atingirem os teores de água de 4; 6; 8; 10; 12 e 14% b.u.; logo após, foram crioconservadas durante cinco dias e, em seguida, descongeladas gradativamente nas temperaturas de -196, -170, -80, 10 ºC e ambiente, com intervalo de 3 horas para cada temperatura, para então serem realizados os testes de germinação e vigor. Para efeito de análise comparativa, utilizou-se da armazenagem das sementes a 25 ºC e 70% de umidade relativa por igual período de tempo (5 dias). O delineamento estatístico empregado foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 6 X 3, representado pelos teores de água e temperaturas, empregando-se quatro repetições por tratamento. Pode-se concluir que o melhor porcentual de germinação e vigor das sementes de romã foi obtido quando essas sementes foram crioconservadas em vapor de nitrogênio (-170 °C), com um teor de água de 10% b.u.
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RESUMOA codigestão dos dejetos de suínos e dos resíduos lipídicos vem sendo amplamente explorada, com melhorias na degradação dos substratos em digestão e, consequentemente, dos rendimentos de biogás. Assim, foram avaliados os desempenhos de biodigestores abastecidos com dejetos de suínos e crescentes níveis de óleo de descarte, por meio das produções e potenciais de produção de biogás, reduções dos teores de sólidos totais (ST), sólidos voláteis (SV) e da demanda química de oxigênio (DQO). Para o desenvolvimento do ensaio de codigestão, foram preparados substratos compostos por dejetos de suínos, óleo de descarte (nas proporções de 0; 2; 4; 6; 8; 10 e 12% de óleo em relação aos teores de ST do substrato), água para diluição destes resíduos e inóculo, contendo teor inicial de 4,0% de ST e abastecimento dos biodigestores batelada. As máximas reduções de ST e SV foram de 36,8 e 41,1% e ocorreram nos níveis de 5,2 e 5,8% de óleo aos substratos. As inclusões de 5,4 e 6,1% de óleo permitiram o alcance de potenciais de 222,9 e 263,6 litros de biogás por kg de ST e SV adicionados, que foram superiores em 10,8 e 5,5% aos rendimentos observados para a dose contendo 0% de óleo. A inclusão de óleo na composição de substratos contendo dejetos de suínos nas doses entre 5 e 6% melhora os rendimentos de biogás.
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Objetivos: considerando que o conhecimento da confiabilidade de um instrumento é essencial para a correta interpretação dos resultados de uma pesquisa, o objetivo do presente trabalho é avaliar a fidedignidade de um dos índices menopausais mais empregados na prática clínica e de pesquisa na área do climatério feminino, o índice menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK). Métodos: a amostra foi constituída por 60 pacientes climatéricas atendidas no Ambulatório de Ginecologia do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, PB. O coeficiente de estabilidade foi analisado por meio do método teste-reteste, aplicando-se o IMBK em duas ocasiões diferentes com intervalo de quatro semanas, sem nenhuma intervenção medicamentosa. Resultados: a soma dos escores obtidos pela aplicação do IMBK na primeira mensuração variou de 2 a 41 pontos, com mediana de 18 e média de 18,8 (± 10,76), ao passo que na segunda mensuração, o índice menopausal médio foi de 20,2 (± 10,51), mediana de 19, e os valores mínimo e máximo foram respectivamente de 2 e 39 pontos. No entanto, entre as duas aplicações encontrou-se um coeficiente de correlação de Spearman (r s) de 0,68 (p = 0,001), índice considerado de magnitude inferior ao nível considerado satisfatório. Conclusões: a fidedignidade do teste-reteste na aplicação do IMBK mostra que, embora esse instrumento tenha demonstrado uma relativa estabilidade do ponto de vista estatístico, a magnitude da correlação observada não denota uma aferição inteiramente confiável. Considerando que um estudo correlacional é apenas um tipo de rastreamento da qualidade de um método de mensuração, concluímos que outras pesquisas deveriam ser realizadas para avaliar não só a fidedignidade mas também a validade do IMBK. É possível que modificações na atribuição dos pesos aos itens do IMBK e a inclusão de sintomas diretamente relacionados à carência estrogênica, como as manifestações de atrofia vaginal, tornem o instrumento mais confiável.
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A hemoglobinúria paroxística noturna é doença rara, causada por mutação adquirida de um gene no sistema hematopoético com 16-18% dos casos diagnosticados durante a gravidez. Descrevemos dois casos de gestantes portadoras de hemoglobinúria paroxística noturna com diagnóstico anterior à gestação. A mortalidade materna é de 8-10%, devido principalmente a tromboembolismo e, em menor escala, transformação leucêmica. As perdas fetais chegam a 30% das gestações. Estes dois casos ilustram situação grave e extremamente complexa, que é a conduta obstétrica em mulheres portadoras de doença hematológica muito rara, grave e potencialmente fatal. Com uma abordagem multidisciplinar em serviços terciários é possível obter bons resultados maternos e perinatais.
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OBJETIVO: estudar as modificações histológicas que ocorrem no endométrio de mulheres antes e seis meses após serem submetidas à laqueadura tubária (LT) e correlacionar esses achados com os níveis de progesterona (P4) sérica. MÉTODO: foram incluídas 16 mulheres com ciclos menstruais normais, antes e no sexto ciclo após a LT. Os níveis de P4 foram determinados a partir do 8º dia, de 2 em 2 dias até a ovulação e no 8º, 10º e 12º dia pós-ovulatório ou no 24° dia do ciclo. Realizou-se biópsia endometrial entre o 10° e 12° dia pós-ovulatório ou no 24° dia do ciclo, correlacionando com a P4. A análise estatística foi realizada com uso do teste não paramétrico de McNemar para avaliação da dosagem hormonal e o teste exato de Fisher para a avaliação histológica do endométrio, sendo considerado estatisticamente significativo p<0,05. RESULTADOS: a média de idade foi 34,1±1,3 anos. O intervalo intermenstrual foi 27,1±2,6 dias e a duração do sangramento de 3 a 5 dias, não havendo diferença entre os períodos estudados. Antes da LT, 8/16 (50,0%) dos casos tinham endométrio secretor compatível com o dia do ciclo, 3/16 (18,8%) secretor incompatível e 3/16 (18,8%) disfuncional, sugerindo defeito da fase lútea 6/16 (37,5%). Na fase pós-LT, 7/16 (43,8%) tinham endométrio secretor compatível, 3/16 (18,8%) secretor incompatível e 4/16 (25,0%) disfuncional, sugerindo defeito da fase lútea em 7/16 (43,8%). Em 2/16 (12,5%) dos casos antes da LT e outros 2/16 (12,5%) pós-LT não foi possível fazer a avaliação histológica, devido a material insuficiente ou endometrite inespecífica. Na fase lútea pós-LT, os níveis médios da P4 foram significativamente mais baixos nos dias +8, +10 e +12 do que na pré-LT, sendo na pré-LT, respectivamente, 15,1; 18,0 e 20,7 ng/ml e na pós-LT, 10,6; 8,0 e 5,4 ng/ml (p<0,05). Na pré-LT, 5/8 (62,5%) dos casos com endométrio compatível tinham P4 >10 ng/ml e 3/8 (37,5%) tinha P4 <10 ng/ml. Na pós-LT, quando o endométrio foi secretor compatível, a P4 foi >10 ng/ml em 4/7 (57,1%) e P4 <10 ng/ml em 3/7 (42,9%). Essas diferenças não foram significantes (p>0,05). CONCLUSÃO: seis meses pós-LT, não se modificaram o intervalo intermenstrual e a duração do sangramento. A P4 diminuiu durante a fase lútea, embora não tenha interferido na resposta endometrial.
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OBJETIVO: comparar a dor referida pelas pacientes submetidas à histeroscopia pela técnica convencional com gás carbônico (CO2) e a vaginohisteroscopia com soro fisiológico (SF 0,9%). MÉTODOS: estudo prospectivo de coorte, realizado em um serviço de histeroscopia ambulatorial. Foram incluídas 117 pacientes com indicação para realizarem o exame, alocadas aleatoriamente em dois grupos. Todas responderam a um questionário epidemiológico e quantificaram a dor esperada antes do exame e sentida após seu término em uma escala verbal de dor de 0 a 10. Para a técnica convencional, foram utilizados espéculo, tração do colo, inserção de ótica de 30º e camisa diagnóstica com diâmetro total 5 mm. A cavidade foi distendida com CO2 sob pressão de 100 mmHg controlada por histeroinsuflador e a biópsia realizada com cureta de Novak. A vaginoscopia foi realizada sem toque, por distensão da vagina com líquido, visualização direta do colo e introdução de ótica com duas camisas de fluxo contínuo com canal acessório de perfil ovalado, totalizando também 5 mm de diâmetro para o conjunto. Foi utilizado SF 0,9% como meio de distensão e a pressão, definida como a necessária para adequada visualização do canal e da cavidade com pressurizador pneumático externo. A biópsia foi realizada de forma dirigida com pinça endoscópica. Foram calculados média e desvio padrão para as variáveis quantitativas e frequência para as qualitativas. O teste t de Student foi utilizado para comparar médias e o teste do qui-quadrado ou exato de Fischer (quando n<5), para análise categórica usando o SPSS 15.0. O estudo foi desenhado para 95% de poder do teste com significância se p<0,05. RESULTADOS: os grupos foram similares quanto a: idade, paridade, cirurgia uterina prévia, estado menopausal e necessidade de biópsia. No grupo vaginoscopia, comparado ao da técnica convencional, houve menor dificuldade técnica (5,1 versus 17,2%, p=0,03), maior taxa de exames considerados satisfatórios (98,3 versus 89,7%, p=0,04) e menor índice de dor (4,8 versus 6,1; p=0,01), com diferença mais evidente em comparação a pacientes que nunca haviam tido um parto normal prévio (4,9 versus 7,1; p=0,0001). Ao estratificar a escala de dor em leve (0-4), moderada (5-7) ou intensa (8-10) a técnica por vaginoscopia foi associada à redução de 52% na frequência da dor intensa (p=0,005). CONCLUSÕES: A vaginohisteroscopia mostrou-se um procedimento menos doloroso do que a técnica com espéculo e CO2 independentemente de idade, menopausa ou paridade, com resultados mais satisfatórios e menor dificuldade técnica.
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PURPOSE: To evaluate whether climacteric women undergoing liver transplantation had higher prevalence of decreased bone mass than those without any liver disease. METHODS: A cross-sectional study with 48 women receiving follow-up care at a university hospital in Southeastern Brazil, from February 4th 2009 to January 5th 2011, was conducted. Of these women, 24 were 35 years or older and had undergone liver transplantation at least one year before study entry. The remaining 24 women had no liver disease and their ages and menstrual patterns were similar to those of transplanted patients. Laboratorial tests (follicle-stimulating hormone and estradiol) and bone density measurements of the lumbar spine and femur (equipment Hologic, Discovery WI) were performed. Statistical analysis was carried out by Fisher's exact test, simple Odds Ratio (OR), and multiple logistic regression. RESULTS: Mean age of the women included in the study was 52.8 (±10.7) years-old, 27.1% were premenopausal and 72.9% were peri/postmenopausal. Approximately 14.6% of these women exhibited osteoporosis and 35.4% had low bone mass. The following items were associated with decreased bone mass: being postmenopausal (OR=71.4; 95%CI 3.8 - 1,339.7; p<0.0001), current age over 49 years-old (OR=11.4; 95%CI 2.9 - 44.0; p=0.0002), and serum estradiol levels lower than 44.5 pg/mL (OR=18.3; 95%CI 3.4 - 97.0; p<0.0001). Having a history of liver transplantation was not associated with decreased bone mass (OR=1.4; 95%CI 0.4 - 4.3; p=0.56). CONCLUSION: Liver transplantation was not associated with decreased bone mass in this group of climacteric women.
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Amostras de leite total (leite do tanque) de 33 rebanhos foram coletadas na plataforma de recepção da indústria laticinista e cultivadas para detectar patógenos específicos (contagiosos) da mastite. Foi feita a contagem de células somáticas (CCS) das amostras utilizando o equipamento Fossomatic 90. Em 13 e 12 rebanhos avaliaram-se duas e três amostras semanais consecutivas, respectivamente, e em oito avaliou-se apenas uma. Foram também examinadas três amostras diárias consecutivas do leite do tanque e amostras dos quartos mamários individuais, coletadas na própria fazenda, de todas as vacas em lactação de quatro rebanhos (A, B, C e D). As amostras de leite dos quartos mamários individuais foram cultivadas em ágar sangue e as amostras do tanque, em placas de TKT, Sal Manitol, MacConkey e Sabouraud contendo cloranfenicol. Dos 33 rebanhos cujas amostras foram obtidas na plataforma de recepção da indústria, isolou-se Staphylococcus aureus de 26, nove desses em associação com Streptococcus agalactiae e em três rebanhos isolou-se somente S. agalactiae. Nove rebanhos tiveram CCS acima de 500.000 ml-1 e 21, abaixo de 400.000 ml-1. Em cinco dos nove rebanhos com CCS acima de 500.000 ml-1 foram isolados S. aureus e S. agalactiae, em três, apenas S. aureus e em um, apenas S. agalactiae. Seis rebanhos apresentaram CCS abaixo de 200.000 ml-1; de um deles foram isolados S. aureus e S. agalactiae, de três, S. aureus e os outros dois foram negativos para estes dois patógenos. Os resultados encontrados nos quatro rebanhos cujas amostras foram coletadas na própria fazenda mostraram que S. aureus foi isolado nas seguintes porcentagens dos animais: 1,8%, 19,2%, 17,0% e 8,4% e dos quartos mamários: 0,9%, 5,9%, 5,4% e 2,2%, respectivamente, para os rebanhos A, B, C e D. S. agalactiae foi isolado dos rebanhos A, C e D. Nestes três rebanhos, as porcentagens de isolamento foram, respectivamente, 1,8%, 10,6% e 8,4% para as vacas e 0,46%, 3,8% e 3,7% para os quartos mamários. S. aureus foi isolado de todas três amostras do tanque dos rebanhos A, B e D. Somente a terceira amostra do rebanho C foi positiva para S. aureus. S agalactiae foi recuperado de todas as amostras do rebanho D, duas do rebanho C e de uma do rebanho A. Todas as amostras do tanque dos rebanhos A, B, C e D apresentaram contaminação com coliformes e somente uma das amostras coletadas na plataforma de recepção da indústria foi negativa para coliformes. Leveduras foram isoladas de 16 amostras coletadas na indústria e de todas amostras do tanque dos rebanhos A, B, C e D. Não foram isolados coliformes ou leveduras dos quartos mamários dos animais destes rebanhos, sugerindo que ocorreu contaminação do leite durante ou após a ordenha, provavelmente devido a deficiências nos processos de limpeza e higienização. A análise dos resultados das culturas do leite do tanque mostrou que o exame foi específico para detectar os patógenos contagiosos da mastite. A sensibilidade do teste aumentou quando se examinaram mais de duas amostras consecutivas.
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O trabalho objetivou conhecer os teores de Cu, Mo, Fe e Zn em soro e fígado de ovinos e caprinos criados na região semiárida do estado de Pernambuco e abatidos nas épocas da chuva e seca, e estabelecer se a carência de Cu é causada por deficiência primária de Cu ou secundária à ingestão de quantidades excessivas de Fe ou Mo. Amostras de soro e fígado de 141 ovinos e 141 caprinos foram submetidas à digestão úmida em ácido nítrico-perclórico e, posteriormente, analisados em espectrofotômetro de absorção atômica indutivamente acoplado (ICPOES). A concentração sérica de Cu em caprinos teve uma média de 9,85±2,71µmol/L e em caprinos de 11,37±2,57µmol/L, enquanto que a concentração hepática média foi de 158,45±83,05mg/kg para ovinos e 152,46±79,58mg/kg para caprinos. Os teores séricos de Fe foram de 35,58± 14,89µmol/L em ovinos e de 25,06±8,10µmol/L em caprinos e as concentrações no fígado foram de 156,10±55,99mg/ kg em ovinos e 210,53±121,99mg/kg em caprinos. As concentrações médias séricas de Mo foram de 0,28±0,11µmol/ L em caprinos e 0,31±0,16µmol/L em ovinos, enquanto que no fígado sua concentração foi de 6,53±4,13mg/kg e 8,10± 4,01mg/kg, respectivamente. A concentração sérica de Zn foi de 11,9±6,07µmol/L em ovinos e 11,79±7,42µmol/ L em caprinos e a concentração no fígado foi de 126,43 ±51,50mg/kg e 132,91±55,28mg/kg em ovinos e caprinos, respectivamente. Verificou-se variação na concentração destes minerais considerando os fatores de variação, como o período sazonal, espécie e sexo. Baseado nos valores observados, considerados marginais, e na ocorrência de surtos de ataxia enzoótica em caprinos e ovinos na região, recomenda-se a suplementação com Cu em animais a campo, tanto na seca quanto na chuva. Considerando as concentrações séricas e hepáticas de Fe e Mo, sugerese que as concentrações marginais de Cu não estejam diretamente relacionadas com o excesso destes minerais. Não foram encontradas diferenças significantes nas concentrações séricas e hepáticas de Cu e Mo e nas concentrações séricas de Fe entre as amostras coletadas na época da chuva a as coletadas na época seca. As concentrações hepáticas de Fe e as concentrações séricas e hepáticas de Zn foram significativamente maiores na época da chuva. Considerando que os teores de Zn sérico encontram-se abaixo dos valores considerados como marginais e os hepáticos dentro do limite de normalidade, embora próximos ao limite inferior da referência, recomenda-se a suplementação com Zn, principalmente durante o período da seca.
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Com o objetivo de avaliar a lixiviação e a inativação do herbicida metribuzin (4-amino-6-tertbutil-3-(metiltio)-as-triazina-5-(4H)ona) em materiais de um solo franco-argiloso e de outro solo franco-argilo-arenoso de duas regiões de Minas Gerais, um em laboratório e outro em casa de vegetação. O solo franco-argiloso era um Latossolo Roxo, com 2,8% de matéria orgãnica e o solo franco-argilo-arenoso era um Podzólico Vermelho-Amarelo; fase terraço, em 2,17% de matéria orgânica. Em laboratório estudou-se a lixiviação do metribuzin em colunas de 5, 10 e 15 cm de altura, com 7,5 cm de diâmetro, enchidas com materiais dos solos franco-argiloso e do solo franco-argiloarenoso. Usou-se o ensaio biológico de discos de cotilédones de melancia para detectar o metribuzin no lixiviado. Em casa de vegetação, estudou-se a inativação do metribuzin com materiais dos mesmos solos utilizados para o estudo de lixiviação. Para este ensaio foram utilizadas as doses de 0, 50, 80, 110, 140, 170 e 200g do i.a./ha do produto, e em areia lavada, as doses foram de 0, 4, 6, 8, 10, 12 e 16 g do i.a./ha do metribuzin, usando o pepino como planta teste, que foi cortado rente ao solo e pesado aos 14 dias após o plantio. Informações adicionais são necessárias para explicar porque o solo franco -argiloso inativa mais o metribuzin que o solo franco-argilo-arenoso.