Trabalho docente e modelos de forma����o: velhos e novos embates e representa����es

Este texto se prop��e a discutir o peso das representa����es relativas ao exerc��cio da profiss��o docente e seu enraizamento hist��rico, �� luz de pesquisas recentes sobre o trabalho dos professores da educa����o b��sica no pa��s e a sua forma����o nos cursos de licenciatura e pedagogia, conferindo especial aten����o ao per��odo de cria����o dos sistemas de ensino, porque gerador de paradigmas que persistem na atualidade. Discute tamb��m a interse����o de fatores que provocam mudan��as no trabalho e na forma����o docente e implicam redefini����es das caracter��sticas profissionais da sua atua����o em vista das transforma����es da fun����o social da escola na contemporaneidade. Para tanto, considera: o ingresso dos professores de origem popular no ensino superior e o car��ter regressivo das pol��ticas p��blicas; a exclus��o social e as condi����es de educabilidade na escola que se universaliza; a nova clientela escolar e os padr��es de relacionamento professor aluno. Esses padr��es passam por recortes culturais e cognitivos que t��m a ver com a aten����o �� diversidade, as altera����es nas rela����es de poder entre as gera����es e aos modos diversos e coet��neos de apropria����o da cultura.

Modelos te��ricos em ci��ncia da informa����o - abstra����o e m��todo cient��fico

Analisa a import��ncia dos modelos enquanto recurso metodol��gico e instrumento de abstra����o destinado �� aquisi����o de novos conhecimentos, representa����o e compreens��o da realidade, especialmente no contexto das ��reas cujo interesse s��o os fen��menos relacionados �� informa����o, como a inform��tica e a ci��ncia da informa����o. Examina, na literatura sobre modelos e modelagem, a natureza, caracter��sticas b��sicas, fun����es e principais tipos de modelos. Analisa a adequa����o dos instrumentos de modelagem ao desenvolvimento de sistemas de informa����o, considerando todo o quadro perceptivo dos usu��rios e enfatizando a aplica����o de modelos aos sistemas de recupera����o de informa����o, principalmente aqueles que privilegiam aspectos cognitivos. Conclui que mais pesquisas sobre a representa����o de como as pessoas se posicionam diante da informa����o s��o extremamente necess��rias para a concep����o de sistemas de informa����o que preencham as necessidades de seus usu��rios.

Filosofia aberta, modelos de neg��cios e ag��ncias de fomento: elementos essenciais a uma discuss��o sobre o acesso aberto �� informa����o cient��fica

Com o objetivo de fomentar discuss��es a respeito da quest��o do acesso aberto �� informa����o cient��fica, o trabalho discorre sobre uma "filosofia aberta", a qual se refere ao movimento em dire����o ao uso de ferramentas, estrat��gias, metodologias e pol��ticas que denotem um novo modelo de representar o processo de comunica����o cient��fica - especialmente no que concerne �� publica����o -, ao mesmo tempo em que serve de base para interpret��-lo. Esse novo modelo tem como fundamento a preocupa����o crescente com a disponibilidade, ao maior n��mero poss��vel de interessados, do conhecimento gerado como resultado tanto de pesquisas cient��ficas (conhecimento cient��fico) como da a����o do homem na sociedade (heran��a cultural). O texto centra o foco nas quest��es relacionadas somente com o acesso aberto ao conhecimento cient��fico. Nesse sentido, discorre sobre tr��s quest��es: as principais iniciativas internacionais sobre acesso aberto; os novos modelos de neg��cios para o peri��dico cient��fico, em resposta a essas iniciativas; e o papel que ag��ncias de fomento t��m nesse contexto, com vistas a validar esses novos modelos. Introduz na discuss��o a quest��o das diferen��as disciplinares, determinadas pelos padr��es de comunica����o das comunidades cient��ficas, no que concerne �� gera����o, dissemina����o e uso da informa����o. Conclui com uma an��lise breve dos impactos que o movimento em favor do acesso aberto provoca sobre os principais atores da comunica����o cient��fica, nomeadamente, universidades e seus pesquisadores, editores cient��ficos e ag��ncias de fomento.

An��lisis de modelos de comportamiento en la b��squeda de informaci��n

El presente art��culo tiene como objetivo identificar la delimitaci��n conceptual del comportamiento en la b��squeda de informaci��n, a trav��s del an��lisis de tres modelos fundamentales: Comportamiento en la b��squeda de informaci��n de James Krikelas, Proceso de b��squeda de informaci��n de Carol C. Kuhlthau y Comportamiento informativo de Tom. D. Wilson. Para la interpretaci��n de los modelos se consideraron tres elementos: principio racional, conceptos b��sicos y mecanismos de relaci��n del modelo; con la finalidad de identificar sus semejanzas o sus posibles diferencias.

Necessidades e comportamento informacional: conceitua����o e modelos

A necessidade informacional pode ser entendida como uma experi��ncia subjetiva que ocorre na mente de cada indiv��duo em determinada circunst��ncia ou como condi����o objetiva observ��vel quando uma informa����o espec��fica contribui para atender ao motivo que a gerou. Comportamento informacional, em contrapartida, est�� relacionado �� busca, ao uso e ao manejo de informa����es e fontes para satisfazer aquelas necessidades. Um dos segmentos mais estudados da ci��ncia da informa����o, os conceitos de necessidade e de comportamento informacional, �� o objeto deste trabalho de revis��o da literatura, que se det��m na busca informacional como principal manifesta����o do comportamento perante a necessidade. Apresentam-se modelos cl��ssicos de comportamento informacional e ilustra-se com a aplica����o do modelo de Wilson em pesquisa recentemente conclu��da no ��mbito nacional.

Avalia����o de par��metros hidr��ulicos para modelos de distribui����o de ��gua no solo sob gotejamento

As solu����es anal��ticas de distribui����o de ��gua para ponto fonte e regime de fluxo n��o- permanente s��o dependentes de par��metros de solos considerados constantes em suas dedu����es. Erros na determina����o desses par��metros implicam insucesso dessas solu����es. Este trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento dos par��metros alfada equa����o de Gardner k(h) = Ks ealfah e o par��metro de lineariza����o k = dK(teta)/dteta em diferentes posi����es do bulbo molhado, considerando os processos de infiltra����o isolado e seguido de redistribui����o de ��gua, �� semelhan��a de um ciclo de irriga����o. Dados de potencial matricial foram coletados em diversas posi����es do bulbo molhado em duas situa����es:(i) in��cio da irriga����o at�� atingir regime permanente em todo o bulbo molhado (infiltra����o); e (ii) durante dois ciclos de irriga����o envolvendo infiltra����o e redistribui����o de ��gua. Os resultados mostraram que os par��metros alfa e k variaram nas posi����es do bulbo molhado em rela����o ao gotejador, de acordo com o regime de umidade a que tais posi����es estiveram sujeitas. A obten����o desses par��metros pelo m��todo inverso requer testes que considerem as fases de infiltra����o e redistribui����o em pelo menos dois ciclos de irriga����o.

Uso de modelos n��o-lineares para o ajuste de curvas de crescimento de cavalos pantaneiros

Dados de altura da cernelha e idade de 26 cavalos Pantaneiros, obtidos, na maioria, do nascimento at�� 36 meses, foram ajustados aos modelos de respostas n��o-lineares de Brody, Richards, Gompertz, Log��stico, Weibull e Morgan-Mercer-Flodin. Estes seis modelos matem��ticos foram comparados com o uso de uma medida de curvatura m��dia e do erro m��dio quadr��tico combinado. O modelo de Weibull foi escolhido. A ass��ntota desta curva representa a altura esperada na maturidade. Os machos apresentaram um valor maior desta quantidade do que as f��meas. O ��ndice de maturidade, contudo, �� maior para as f��meas. Observou-se uma indica����o de associa����o negativa entre altura na maturidade e ��ndice de maturidade somente nas f��meas. Tais resultados indicam que as f��meas amadurecem mais cedo. Ap��s testes de normalidade e homogeneidade de vari��ncia, as diferen��as entre sexos foram analisadas com o uso do teste-t. Somente a altura da cernelha ao nascimento apresentou diferen��a significativa.

Interacci��n genotipo-ambiente en avena sativa l: utilizando los modelos AMMI y factorial de correspondencias

El objetivo fue (i) determinar la presencia de interacci��n genotipo-ambiente (IGA) en la producci��n forrajera de avena (Avena sativa L.) de genotipos tolerantes y no tolerantes a Schizaphis graminum empleando un n��mero bajo de ambientes en la provincia de Buenos Aires (Argentina) mediante los modelos de efectos principales aditivos e interacci��n multiplicativa (AMMI) y an��lisis factorial de correspondencias (AFC) y (ii) comparar los resultados obtenidos por ambos m��todos. Los ensayos se condujeron en La Dulce (Argentina) y La Plata (Argentina) (1993, 1994 y 1995). Se evaluaron 12 genotipos (comerciales y l��neas avanzadas) en 12 ambientes (combinaci��n de localidad, a��os y cortes). Los factores ambiente, genotipo e interacci��n explicaron un 41,15% (p<0,001), 7,88% (p<0,05) y 36,36% (p<0,001) de la suma de cuadrados del total respectivamente. El modelo AMMI mostr�� los tres primeros ejes del an��lisis de componentes principales (ACP) altamente significativos (p<0,001), explicando un 57,99%, 29,03% y 6,27% de la suma de cuadrados de la interacci��n respectivamente. Las tres primeros ejes del AFC explicaron un 58,98%, 29,58% y 5,60% de dicha suma de cuadrados, respectivamente. El uso conjunto de ambos m��todos surge como una herramienta muy ��til para reflejar y caracterizar la existencia de interacci��n genotipo-ambiente en avena.

Proposi����o de modelos para estimativa da erodibilidade de latossolos brasileiros

Os m��todos existentes para determina����o indireta da erodibilidade n��o t��m se mostrado adequados quando aplicados aos solos tropicais, particularmente no tocante aos latossolos brasileiros. Sendo assim, objetivou-se, com este estudo, desenvolver modelos para a estimativa da erodibilidade desse grupamento de solos, a partir de vari��veis morfol��gicas, f��sicas, qu��micas e mineral��gicas do solo. Foram feitas em 19 latossolos das v��rias regi��es geogr��ficas brasileiras, 129 determina����es (vari��veis independentes), cujos resultados foram submetidos �� an��lise de regress��o linear m��ltipla em "backward" utilizando o programa SAS, relacionando-se com a erodibilidade obtida diretamente no campo atrav��s de parcelas de perdas de solo (vari��vel dependente). Foi poss��vel desenvolver cinco modelos, com graus crescentes de complexidade e precis��o para a estimativa da erodibilidade dos latossolos brasileiros, englobando 37 determina����es que apresentam signific��ncia.

Compara����o de modelos n��o-lineares para descrever o crescimento de f��meas da ra��a Guzer��

Dados de crescimento e reprodu����o de 573 vacas da ra��a Guzer��, nascidas entre 1961 e 1985, na Fazenda Canoas, em Curvelo, MG, foram analisados com o objetivo de estabelecer um padr��o m��dio de crescimento, mediante o uso de um modelo matem��tico que se ajuste adequadamente aos dados. Os modelos Brody, Bertalanffy, Log��stico, Gompertz e Richards foram ajustados aos dados de peso/idade, coletados at�� 1992, e comparados quanto �� qualidade de ajustamento. Os pesos assint��ticos e as taxas de maturidade estimadas foram, respectivamente: para o modelo Brody, 464,49 e 0,046; para o Bertalanffy, 453,18 e 0,065; para o Log��stico, 447,05 e 0,085; para o Gompertz, 449,89 e 0,075, e para o Richards, 458,26 e 0,055. O modelo Richards apresentou dificuldades computacionais para ajustamento aos dados. Os outros modelos se revelaram adequados para descrever o crescimento nesses animais, apresentando pequenas varia����es na qualidade de ajustamento, de acordo com os crit��rios utilizados. O modelo Bertalanffy foi escolhido para representar a curva m��dia de crescimento dos animais, por apresentar um ajustamento superior no conjunto dos crit��rios.

Componentes de vari��ncia e predi����o de valores gen��ticos em seringueira pela metodologia de modelos mistos (REML/BLUP)

Este trabalho objetivou estimar par��metros gen��ticos e predizer os valores gen��ticos aditivos e genot��picos de clones amaz��nicos de seringueira em rela����o a caracter��sticas de qualidade da borracha e do l��tex a partir de genealogia envolvendo 15 clones e 250 rametes. As estimativas de herdabilidade no sentido amplo, <img src="http:/img/fbpe/pab/v35n9/a22e01.gif" alt="a22e01.gif (152 bytes)" align="absbottom">, foram de 0,4152 e 0,6357, com rela����o a teores de borracha seca e plasticidade ap��s 30 minutos, respectivamente, o que torna poss��vel obter altos ganhos gen��ticos via sele����o clonal. Os clones IAN 873 e Fx 3899 apresentaram os maiores valores gen��ticos aditivos e genot��picos em rela����o a teores de borracha seca, enquanto o clone IAN 6158 destacou-se quanto aos valores genot��picos relativos ��s caracter��sticas de plasticidade ap��s 30 minutos, e ��ndice de reten����o da plasticidade.

Compara����o de modelos matem��ticos para descri����o das curvas de dessor����o de sementes de milho-doce

Este trabalho teve como objetivo determinar as curvas de dessor����o das sementes de milho-doce (Zea mays L.), cultivares Superdoce e Doce Cristal, e ajustar diferentes modelos matem��ticos aos dados obtidos. As sementes das duas cultivares foram submetidas �� dessor����o em diversos n��veis de temperatura (30, 40, 50 e 60��C), combinados com diferentes umidades relativas do ar (30, 40, 50 e 60%), at�� atingirem a umidade de equil��brio. Os seguintes modelos matem��ticos foram ajustados por an��lise de regress��o: Henderson-Thompson, Chung-Pfost, Copace, Sigma-Copace, Sabbah e Smith. As sementes das duas cultivares apresentaram umidades de equil��brio higrosc��pico semelhantes. Os valores da vari��ncia explicada e do desvio-padr��o, bem como a distribui����o dos res��duos, das duas cultivares, indicam que as equa����es de Chung-Pfost, Sabbah e Smith foram as que melhor se ajustaram aos dados experimentais, com pequena superioridade da primeira.

Compara����o de modelos matem��ticos para o tra��ado de curvas granulom��tricas

A distribui����o granulom��trica de part��culas s��lidas �� essencial para as ��reas de material de constru����o, mec��nica dos solos, f��sica dos solos, hidrossedimentologia, entre outras. As t��cnicas utilizadas na avalia����o da distribui����o granulom��trica de amostras resultam em valores pontuais, dependendo de posterior interpola����o para o tra��ado da curva granulom��trica e a obten����o de di��metros caracter��sticos espec��ficos. A transforma����o de valores pontuais em fun����es cont��nuas pode ser realizada por meio de modelos matem��ticos. Entretanto, h�� poucos estudos com a finalidade de determinar o melhor modelo para o ajuste de curvas granulom��tricas. O objetivo deste trabalho foi testar e comparar 14 diferentes modelos pass��veis de utiliza����o no tra��ado da curva granulom��trica de part��culas s��lidas com base em quatro pontos medidos. O par��metro de compara����o entre os modelos foi a soma de quadrado dos erros entre os valores medidos e calculados. Os modelos mais recomendados no tra��ado da curva granulom��trica, a partir de quatro pontos, s��o os de Skaggs et al. 3P, Lima &amp; Silva 3P, Weibull 3P e Morgan et al. 3P, todos com tr��s par��metros de ajuste.

Compara����o de modelos matem��ticos na estimativa das perdas de produtividade de gr��os em arroz irrigado

Os objetivos deste trabalho foram comparar modelos matem��ticos e identificar, entre vari��veis morfol��gicas, a de melhor ajuste na previs��o de perdas de produtividade em arroz irrigado por interfer��ncia da cultivar EEA 406, simuladora de arroz-vermelho. Foram realizados quatro experimentos, sendo um no campo e os demais em casa de vegeta����o. Tr��s cultivares de arroz, BRS-38 Ligeirinho, IRGA 417 e BR-IRGA 409, foram estudadas no campo, com espa��amento entrelinhas de 15 e 25 cm, al��m de popula����es da cultivar competidora (dez n��veis). Em casa de vegeta����o, realizaram-se experimentos em monocultivos e em s��rie de substitui����o. A an��lise dos dados foi realizada com aplica����o de modelos lineares e n��o lineares de regress��o. O melhor ajuste dos dados de perdas de produtividade em arroz foi encontrado com o modelo de dois par��metros. ��rea foliar e cobertura do solo estimaram melhor as perdas de produtividade de gr��os do que a massa seca da cultivar simuladora. Os modelos testados indicam que a redu����o do espa��amento entrelinhas aumenta a habilidade competitiva das cultivares de arroz em rela����o �� cultivar concorrente.

Compara����o de modelos matem��ticos n��o-lineares empregados na an��lise de desempenho de sistemas de irriga����o

Modelos matem��ticos n��o-lineares utilizados na an��lise de desempenho de sistemas de irriga����o foram comparados visando a indicar o que se ajusta melhor aos dados observados em perfis de distribui����o da ��gua aplicada na irriga����o. Foram considerados quatro modelos de probabilidade (Normal, Log-normal, Gama e Beta) e dois modelos potenciais (modelos Silva e Karmeli), aplicados a 91 casos de avalia����o de desempenho da irriga����o. A compara����o entre as curvas de freq����ncia acumulada da soma de quadrados dos erros, obtida do ajuste de cada modelo aos dados, revelou que o modelo Silva �� estatisticamente o melhor entre os modelos testados.