350 resultados para Literaturas comparadas


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OBJETIVO: Avaliar a relao entre o impacto ambiental decorrente da extrao de carvo e sua repercusso na sade reprodutiva de uma populao, residente em pequenas cidades do Sul do Brasil, pela observao da freqncia de defeitos congnitos nos recm-nascidos. MTODOS: Foram monitoradas as freqncias de oito defeitos congnitos em 10.391 nascidos vivos, ocorridos no perodo de janeiro de 1985 a dezembro de 1995 em um hospital localizado no municpio de So Jernimo, RS. Destes, foram selecionados oito maiores defeitos congnitos, e a anlise de suas prevalncias ao nascimento visou reduzir os possveis erros-diagnsticos. As taxas de defeitos congnitos foram comparadas s de outros hospitais geograficamente prximos e s fornecidas pelo Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformaes Congnitas (ECLAMC) para a Amrica Latina. RESULTADOS/CONCLUSES: As freqncias observadas no diferiram das encontradas em hospitais regionais e no ECLAMC. O pequeno nmero de crianas avaliadas mostra apenas algumas tendncias, concluindo serem necessrios outros estudos mais profundos.

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OBJETIVO: Verificar a associao entre fatores epidemiolgicos e infeco genital pelo papilomavrus humano (HPV). MTODOS: Realizou-se estudo transversal com 975 mulheres atendidas em um servio pblico de rastreamento para o cncer cervical, em Porto Alegre, Brasil. As mulheres foram consideradas infectadas pelo HPV quando apresentaram o teste de DNA positivo para esse vrus, tanto pelo mtodo de captura hbrida II (CH II) como pelo mtodo de reao em cadeia da polimerase (PCR). Mulheres infectadas pelo HPV foram comparadas com mulheres no infectadas oriundas da mesma populao. RESULTADOS: Foram estudadas 975 mulheres. A prevalncia observada de HPV (pela combinao dos mtodos de DNA) foi de 27%. Quando a anlise de cada mtodo de DNA foi feito isoladamente, a prevalncia de HPV-DNA foi de 15% para a CH II e de 16% para PCR. Regresso logstica mltipla incondicional foi utilizada na identificao dos fatores associados infeco pelo HPV. Foi encontrada associao positiva com as seguintes variveis: anos de escolaridade (11 anos: OR=2,05; IC95%=1,31; 3,20; referncia: at oito anos de escolaridade); ser casada (OR=1,69; IC95%=0,78; 2,00; referncia: ser solteira); parceiros sexuais ao longo da vida (dois parceiros: OR=1,67; IC95%=1,01; 2,77; quatro ou mais: OR=2,18; IC95%=1,15; 4,13; referncia: um parceiro); idade da primeira relao sexual (15-16 anos: OR=4,05; IC95%=0,89; 18,29; referncia: > ou = 22 anos). CONCLUSES: Vrios fatores parecem estar associados presena de infeco genital pelo HPV, especialmente aqueles referentes ao comportamento sexual (idade da primeira relao sexual, nmero de parceiros sexuais ao longo da vida e estado marital) e aqueles relacionados situao socioeconmica (escolaridade).

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OBJETIVO: Identificar os agravos sade subjacentes concesso de benefcio por incapacidade temporria, na populao trabalhadora segurada. MTODOS: Foram recuperados do banco de dados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) todos os benefcios do tipo auxlio-doena previdencirio (E-31) concedidos no ano de 1998 aos trabalhadores de Porto Alegre, RS. Os Cdigos de Classificao Internacional de Doenas atribudos condio subjacente incapacidade no exame pericial inicial (aX1) foram utilizados para descrever as principais causas e os grupos de causas subjacentes incapacidade. RESULTADOS: Foram concedidos 6.898 benefcios E-31: 1.486 (22%) por "causas externas"; 1.181 (17%) por "convalescncia aps cirurgia" (34% por causas gastrointestinais, 26% genitourinrias, 11% osteomusculares e 10% por causas externas); e 4.119 (61%) por "condies clnicas" (24,8% por doenas osteomusculares, 18,9% por doenas mentais e 16,2% por doenas cardiovasculares). Comparadas a estudo realizado no Brasil em 1986, as causas externas passaram da quarta para a primeira posio como determinante de incapacidade temporria para o trabalho. CONCLUSO: Acidentes e violncias, doenas osteomusculares e doenas mentais -- as trs primeiras causas de incapacidade identificadas -- esto potencialmente associadas piora da qualidade de vida e de trabalho registrada no perodo e merecem ateno prioritria (preventiva e assistencial) do Sistema nico de Sade (SUS). O estudo demonstra a viabilidade da utilizao do banco de dados do INSS para estudos de morbidade.

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OBJETIVO: Os mtodos que avaliam o consumo alimentar so ainda imperfeitos. Assim, foi realizada pesquisa com o objetivo de verificar a reprodutibilidade e validade do Questionrio de Freqncia de Consumo de Alimentos (QFCA) em populao adulta com excesso de peso. MTODOS: O estudo foi realizado em uma instituio privada de ensino superior de So Paulo. A amostra teve 146 indivduos, de ambos os sexos, com ndice de Massa Corporal =25kg/m e idade entre 18 e 60 anos. Para o estudo de reprodutibilidade, o QFCA foi aplicado, mediante entrevista, em dois momentos separados com intervalo mdio de 47 dias. No estudo de validade, as informaes obtidas com o QFCA foram comparadas quelas obtidas a partir da mdia de trs dias de recordatrio de 24h -- aplicado com intervalo mdio de 15 dias. Verificaram-se a validade e a reprodutibilidade das informaes referentes ao consumo de calorias e macronutrientes utilizando-se as estatsticas Kappa ponderado e o coeficiente de correlao intraclasse. RESULTADOS: Foi verificada maior variabilidade nos relatos de consumo habitual de alimentos entre os indivduos obesos quando comparados queles com sobrepeso. Os valores da estatstica kappa, para o estudo de reprodutibilidade, variaram de 0,23 (carboidratos e gorduras) a 0,40 (calorias), e os dos coeficientes de correlao intraclasse oscilaram de 0,28 (protena) a 0,54 (calorias totais). No estudo de validade do QFCA, o maior valor de Kappa encontrado foi 0,25 (calorias), e o coeficiente de correlao intraclasse foi de 0,21 (protena). CONCLUSES: Os relatos de consumo realizado por indivduos com excesso de peso tendem a ser subestimados. Consideradas suas limitaes, o QFCA poder ser usado em estudos epidemiolgicos para se conhecer o consumo alimentar habitual de indivduos com excesso de peso.

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INTRODUO: Existem muitas crticas qualidade dos dados criminais existentes no Brasil, mas h pouco estudo sistemtico para corroborar essas crticas. Nesse sentido, foi feito estudo com o objetivo de comparar o nmero de homicdios registrados entre dois sistemas pblicos de informao. MTODOS: Foram analisados os bitos registrados pelo Sistema de Informaes de Mortalidade do Ministrio da Sade (SIM/MS) e pela Polcia Militar (PMMG), de 1979 a 1998. A comparao entre os dois sistemas foi feita pela razo entre os nmeros absolutos, categorizando os municpios em cinco grupos de acordo com o tamanho da populao em 1998, e pelas taxas de homicdio. Foram ajustados dois modelos de regresso linear das taxas no tempo, um para cada sistema. RESULTADOS: Nas cidades de menos de 100.00 habitantes, as informaes de homicdios da PMMG so mais completas do que as do SIM/MS. Nas cidades de mais de 100.000 habitantes, o SIM/MS capaz de recuperar mais eficientemente os bitos, embora possam ser includos indevidamente bitos de homicdios cometidos em outros municpios e bitos por arma branca e de fogo de inteno indeterminada que no tenham sido devido a homicdio. O sub-registro da PMMG pode ser devido s mortes hospitalares tardias, que no so acompanhadas pela PMMG. CONCLUSES: Os sistemas do SIM/MS e PMMG representam limites superiores e inferiores do nmero real de homicdios ocorridos nas grandes cidades. Sugere-se que, quando disponveis, as duas fontes sejam analisadas e comparadas; quando apenas uma delas estiver disponvel, prope-se que a anlise deva considerar as diferenas.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia, sensibilidade e especificidade em detectar adolescentes em risco de obesidade, baseada no ndice de Massa Corporal (IMC). MTODOS: Foram avaliados 502 adolescentes de 12 a 18 anos, participantes da pesquisa Nutrio e Sade do Municpio do Rio de Janeiro, desenvolvida em 1996. As variveis do estudo foram: peso, estatura, IMC e dobra subescapular, de acordo com sexo e idade. As classificaes para IMC foram comparadas com a classificao pela dobra subescapular no percentil 90 (excesso de adiposidade) da populao de adolescentes americanos. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de adiposidade foi mais elevada com a dobra subescapular (P<0,0001) comparada com as classificaes do IMC que apresentaram valores aproximados. A especificidade foi superior sensibilidade com as duas propostas do IMC. O ponto de equilbrio entre sensibilidade e especificidade foi prximo ao percentil 70 para meninas e meninos menores de 14 anos. Em meninos maiores de 15 anos, o ponto de corte aproximou-se do percentil 50 do IMC. CONCLUSO: Ambas classificaes do IMC foram mais adequadas para identificar adolescentes sem obesidade, no sendo sensveis para rastrear excesso de adiposidade.

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OBJETIVO: Conhecer a preferncia de mulheres quanto s vias e formas de parto, e a opinio de mdicos a respeito dessa preferncia. MTODOS: Foram entrevistadas 656 mulheres atendidas no Sistema nico de Sade, em hospitais de So Paulo e Pernambuco includos no Estudo Latino-Americano de Cesrea (ELAC): 230 em trs hospitais de interveno, em que a estratgia da segunda opinio diante da deciso de realizar uma cesrea foi adotada como rotina, e 426 mulheres em quatro hospitais de controle, onde no houve interveno. Os mdicos responderam a um auto-questionrio, sendo 77 dos hospitais de interveno e 70 dos de controle. Para anlise dos dados foram utilizados o qui-quadrado de Mantel-Haenszel, o teste Yates ou o Exacto de Fischer. RESULTADOS: Nos dois tipos de hospital, a grande maioria das mulheres declarou preferir o parto vaginal cesrea. Essa preferncia foi significativamente maior entre as entrevistadas que j haviam experimentado as duas formas de parto (cerca de 90% nos dois tipos de hospital), comparadas s que haviam tido s cesreas (72,8% nos hospitais de interveno e 77,8% nos de controle). Na opinio de 45% dos mdicos dos hospitais de interveno e de 55% dos de hospitais de controle, a maioria das mulheres submetidas a uma cesrea sentia-se satisfeita; 81 e 85% dos mdicos, respectivamente, consideraram que as mulheres solicitam cesariana, porque tm medo do parto vaginal. CONCLUSES: O conceito de que a principal causa do aumento na taxa de cesrea o respeito dos desejos das mulheres por parte dos mdicos no tem sustentao na opinio declarada pelas mulheres. Uma melhor comunicao entre mdicos e mulheres grvidas talvez possa contribuir para melhoria da situao atual.

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OBJETIVO: Analisar o perfil dos bitos entre pacientes com tuberculose, e descrever a co-infeco tuberculose-Aids e a causa bsica de morte nas coortes anuais. MTODOS: Foi realizado estudo descritivo dos indivduos residentes na cidade de Campinas, SP, que foram a bito durante o tratamento para tuberculose e tambm dos pacientes notificados aps o bito, mesmo sem ter iniciado o tratamento. As informaes foram obtidas do Banco de Dados em Tuberculose /Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Banco de bitos da Secretaria Municipal de Sade/Unicamp. Para anlise estatstica utilizou-se o software Epi Info verso 6. Os bitos foram agrupados em dois perodos (1993-1996 e 1997-2000) e as propores, comparadas. RESULTADOS: Foram notificados 4.680 pacientes, totalizando 737 bitos, com coeficiente de letalidade de 18,1%, de 1993 a 1996, e 13,5%, de 1997 a 2000. Em 78 bitos (10,6%) a notificao foi no post mortem e no chegou a ser institudo tratamento especfico. Verificou-se predomnio do sexo masculino (71,3%) nos dois perodos estudados. A comorbidade tuberculose-Aids esteve presente em 55% dos bitos. O perfil etrio diferiu segundo a presena ou no da Aids: em ambos os perodos, a mediana da idade nos bitos com Aids esteve na faixa de 30 a 39 e entre 50 e 59 naqueles sem Aids. Os pacientes que nunca haviam sido tratados de tuberculose representaram 81,3% CONCLUSES: Destaca-se entre os achados a marcante reduo do nmero de bitos, a partir de 1997, que pode estar relacionada com a utilizao da terapia anti-retroviral (HAART) para Aids.

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OBJETIVO: A mortalidade dos pacientes diabticos maior do que a da populao em geral e decorre especialmente das doenas cardiovasculares. O objetivo do estudo foi identificar a prevalncia dos fatores de risco cardiovasculares em indivduos com diabetes mellitus (DM) ou glicemia de jejum alterada, a fim de direcionar as aes em sade. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, com amostragem aleatria por conglomerado, constituda de 1.066 individuos, representativa da populao urbana adulta (>20 anos) do Estado do Rio Grande do Sul, realizado entre 1999 e 2000. Foi aplicado um questionrio estruturado sobre os fatores de risco coronariano e as caractersticas sociodemogrficas a todos os adultos maiores de 20 anos residentes no domiclio selecionado. Aps.os pacientes foram submetidos avaliao clnica e coleta de sangue para determinao de colesterol total e glicemia de jejum. Para a anlise dos dados foi utilizado o pacote estatstico Stata 7. Foi estabelecido nvel prvio de significncia de 5%. As variveis categricas foram comparadas utilizando-se qui-quadrado de Pearson, enquanto que as contnuas mediante teste t de Student ou Anova, alm de anlise multivarivel, todas controladas para efeito de conglomerado. RESULTADOS: De 992 indivduos, 12,4% eram diabticos e 7,4% apresentavam glicemia de jejum alterada. Dos fatores de risco estudados, os indivduos com algum grau de alterao da homeostase glicmica apresentaram maior prevalncia de obesidade (17,8, 29,2 e 35,3% em normais, glicemia de jejum alterada e DM, respectivamente, p<0,001), hipertenso (30,1, 56,3 e 50,5% em normais, glicemia de jejum alterada e DM, respectivamente, p<0,001) e hipercolesterolemia (23,2, 35,1 e 39,5% em normais, glicemia de jejum alterada e DM, respectivamente, p=0,01). CONCLUSES: Indivduos com alterao da homeostase glicmica representam um grupo-alvo para a definio de aes preventivas em nvel individual e populacional devido maior prevalncia de fatores de risco para doena arterial coronariana.

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OBJETIVO: Validar mtodos de estimativas da gordura corporal (somatria de espessura de dobras cutneas, circunferncia da cintura (CC) e razo cintura-quadril (RCQ)) em portadores do HIV/Aids, tendo como padro ouro a absortometria por dupla emisso de raios-X (Dexa) e a tomografia computadorizada de abdmen (TCA). MTODOS: Foram estudados 15 portadores do HIV/Aids tratados em uma unidade de sade coligada a um hospital pblico universitrio, So Paulo. Foram medidas a gordura subcutnea total (GST) mediante a somatria da espessura de sete dobras (bceps, trceps, subescapular, axilar mdia, supra-ilaca, abdominal e panturrilha medial), a gordura subcutnea central (GSC) (somatria da espessura de quatro dobras) e a gordura subcutnea de membros (GSM) (somatria da espessura de trs dobras). A GST, GSC e GSM foram comparadas com as medidas de gordura obtidas pela Dexa. A CC, a RCQ e a GSC foram comparadas com as medidas de gordura obtidas pela TCA. Na anlise estatstica, utilizou-se o coeficiente de correlao de Pearson (r) e foi utilizado o teste de Mann-Whitney. RESULTADOS: A gordura medida pela Dexa foi correlacionada com GST, a GSC e GSM, mesmo aps o ajuste pela idade (r>0,80 para todos). A gordura total de abdmen medida pela TCA foi correlacionada com a CC, RCQ e a GSC aps o ajuste pela idade (r>0,80 para todos). CONCLUSES: Os mtodos de estimativa da gordura corporal devem ser escolhidos de acordo com o tipo de gordura a ser avaliada e podem ser utilizados em pesquisas e nos servios de sade como alternativa Dexa e TCA para portadores do HIV/Aids.

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OBJETIVO: Analisar a associao entre a proporo de imveis prediais positivos para larvas de Aedes aegypti, por meio do ndice de infestao predial, e a taxa de incidncia da dengue. MTODOS: Foram selecionados casos autctones de dengue e valores de infestao predial verificados nas reas de abrangncia dos distritos sanitrios de Belo Horizonte, MG, no perodo de outubro de 1997 a maio de 2001. Aps grupamento dos valores de infestao predial segundo sua distribuio em quartis, as mdias das taxas de incidncias da dengue (referentes ao ms subseqente realizao dos levantamentos de infestao predial) foram comparadas pelo teste ANOVA. RESULTADOS: Observou-se uma correlao fraca, porm estatisticamente significativa, entre a taxa de incidncia mensal da doena e os valores de infestao predial para os distritos sanitrios (r=0,21; p=0,02) e reas de abrangncia (r=0,14; p=0,00) no perodo analisado. Aps grupamento dos valores de infestao predial em quartis, as reas de abrangncia com infestao predial entre 0,46% e 1,32% (2&ordm; quartil) apresentaram, em relao s reas com infestao predial, menor ou igual a 0,45% (1&ordm; quartil), taxa de incidncia mensal mdia da doena duas vezes maior. Para as reas com infestao predial entre 1,33% e 2,76% (3&ordm; quartil) e maior ou igual a 2,77%, as taxas de incidncias mensais mdias foram, respectivamente, cinco e sete vezes maiores em relao s reas com 0,45% ou menos. CONCLUSES: Apesar das conhecidas limitaes do ndice de infestao predial para estimar a infestao vetorial e predizer a ocorrncia de epidemias de dengue, os resultados indicam que maiores ndices se associaram a maior risco de transmisso da doena nos distritos sanitrios e reas de abrangncia de Belo Horizonte.

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OBJETIVO: Investigar a freqncia de jogo patolgico entre dependentes de lcool e/ou outras drogas que procuraram tratamento em servio especializado. MTODOS: Foram entrevistados 74 pacientes de trs servios especializados em tratamento de farmacodependncia. Para diagnstico de jogo patolgico foi utilizada a escala SOGS (South Oaks Gambling Screen). O diagnstico de dependncia de lcool e de outras drogas foi estabelecido a partir dos critrios do DSM-IV e da escala SADD (Short Alcohol Dependence Data). Foram aplicadas as verses brasileiras das escalas SRQ (Self Report Questionnaire) para deteco de sintomas de psiquitricos e CES-D (Center for Epidemiological Studies Depression Scale) para sintomas depressivos. As mdias da pontuao obtida nessas escalas foram comparadas pelo teste t de Student. RESULTADOS: Todos os sujeitos preencheram critrio para farmacodependncia, sendo que 61,6% preencheram critrios para dependncia de lcool 60,3% para cocana/crack, e 34,2% para maconha. Segundo a escala SOGS, a maioria dos farmacodependentes (70,3%) foi classificada como jogador social, 10,8% como "jogador problema" e 18,9% como jogador patolgico. Confirmou-se a presena de sintomas psiquitricos e depresso na amostra. Pacientes jogadores patolgicos apresentaram mais sintomas depressivos que pacientes no jogadores patolgicos. CONCLUSES: Foi encontrada alta freqncia de jogo patolgico entre os farmacodependentes entrevistados. Os resultados mostram a importncia da investigao de jogo patolgico em pacientes farmacodependentes e incluso de estratgias para o tratamento desse transtorno nos programas de tratamento.

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OBJETIVO: Investigar a relao entre consumo de lcool e problemas emocionais em gestantes, verificando se as gestantes com consumo problemtico de lcool (uso nocivo ou dependncia) tiveram mais problemas emocionais quando comparadas quelas cujo consumo no era problemtico. MTODOS: Estudo transversal, observacional, sobre uma amostra clnica de um servio obsttrico pblico de Ribeiro Preto, SP. A amostra foi no probabilstica, de convenincia, do tipo consecutiva, composta por 450 gestantes. Foram aplicados trs questionrios: para dados sociodemogrficos, o Questionrio de Morbidade Psiquitrica (QMPA) e um questionrio padronizado como parte da anamnese para avaliao de problemas relacionados ao uso de lcool (uso nocivo ou sndrome de dependncia) de acordo com os critrios da CID-10. Foram utilizados testes univariados (ANOVA) para o exame comparativo entre grupos utilizando medidas de distribuio central e intervalo de confiana de 95%. RESULTADOS: Foram encontradas 172 gestantes (38,2%) problemticas (escore >7) pelo QMPA. Detectaram-se conforme critrios da CID-10, 41 (9,1%) gestantes com consumo problemtico de lcool, sendo 27 (6,0%) com diagnstico de uso nocivo e 14 (3,1%) com dependncia ao lcool. A presena de diagnstico de uso nocivo ou sndrome de dependncia ao lcool relacionou-se maior intensidade de sofrimento emocional das gestantes, ou seja, maior mdia de pontuao nas subescalas ansiedade, depresso e lcool do QMPA. CONCLUSES: Considerando a prevalncia de problemas emocionais, o consumo de lcool durante a gestao e os riscos de problemas sade materno-infantil sugere-se que sejam realizadas avaliaes mais criteriosas pelos profissionais de sade.

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OBJETIVO: Investigar o efeito das desigualdades sociais nas taxas de cesariana em primparas, com gravidez nica e parto hospitalar. MTODOS: Estudo realizado no Estado do Rio Grande do Sul em 1996, 1998 e 2000. Foram utilizados dados do Sistema de Informao de Nascidos Vivos no clculo das taxas anuais e das razes de chance de cesariana (RC) brutas e ajustadas para condies sociais (escolaridade e idade maternas, etnia/cor da pele e macro-regional de sade), durao da gestao e nmero de consultas pr-natal. RESULTADOS: A taxa de cesarianas foi de 45%, e acima de 37% para todas as macro-regionais. As taxas aumentaram entre: mulheres de etnia indgena e negra, mulheres com mais de 30 anos, residentes nas macro-regies Metropolitana, Vales e Serra, e com mais de seis consultas no pr-natal. Razes brutas e ajustadas indicaram taxas negativamente associadas para todas as categorias de etnia/cor, quando comparadas cor branca da pele do recm-nascido, em especial para etnia indgena (RCaj=0,43; IC 95%: 0,31-0,59), positivamente associadas escolaridade (RCaj=3,52; IC 95%: 3,11-3,99) e idade maternas mais elevadas (RCaj=6,87; IC 95%: 5,90-8,00), e maior nmero de consultas pr-natal (RCaj=2,16; IC 95%: 1,99-2,35). Os efeitos de idade e escolaridade mostraram estar parcialmente mediados pelo maior nmero de consultas pr-natal nas mulheres com idade e escolaridade mais elevadas. As taxas variaram entre as macro-regionais, sendo maiores na regio da Serra, economicamente mais rica. CONCLUSES: Altas taxas de cesariana no sul do Brasil constituem problema de sade pblica e esto associadas a fatores sociais, econmicos e culturais, os quais podem levar ao mau-uso da tecnologia mdica na ateno ao parto.

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OBJETIVO: Calcular e avaliar a cobertura dos registros de bitos da populao adulta das Unidades da Federao brasileira. MTODOS: Foram estudadas as estatsticas de bitos, captadas da Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica e do Ministrio da Sade, de 1999 a 2000,comparadas por sexo. A cobertura dos bitos dos Estados foi estimada por meio de trs tcnicas de mensurao do sub-registro de bitos. A estimativa final seguiu critrios pr-determinados que resultaram na classificao dos Estados em quatro categorias de avaliao. RESULTADOS: Pela primeira vez, a Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica captou menos bitos do que o Ministrio da Sade. A cobertura dos bitos foi classificada no mnimo como "satisfatria" para todos os Estados do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste. Os demais Estados, a partir do Piau em direo ao Norte, foram classificados como "regular", exceto para Roraima. A cobertura dos bitos manteve-se mais completa para os homens. CONCLUSES: Houve aumento da cobertura dos bitos para todas as regies do Pas, particularmente para o Norte e o Nordeste. Mantendo-se esta tendncia, provvel que todos os Estados tero superado a marca dos 80% de cobertura at o ano 2010.