381 resultados para Insuficiência renal Teses


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Pacientes com doença renal crônica (DRC) frequentemente apresentam calcificação vascular (CV) - um forte e independente fator preditor de risco cardiovascular. O grau da CV tem proporcionado maior valor prognóstico quando comparado a outros marcadores mais tradicionais de risco. Há muito interesse em aprimorar nosso conhecimento sobre os mecanismos, estabelecer métodos diagnósticos e desenvolver modalidades mais eficazes de prevenção e tratamento. Sabe-se que a anormalidade metabólica encontrada na DRC facilita a progressão da CV juntamente com alterações nas atividades dos inibidores da CV. Possíveis medidas para se evitar a CV incluem o controle do cálcio e fosfato séricos, assim como outros fatores envolvidos em sua progressão, incluindo ésteres da vitamina D, hormônio da paratireoide, fator 23 de crescimento de fibroblastos, klotho e inibidores da CV. Além disso, discutimos novas abordagens terapêuticas para interromper a progressão da CV e reverter sua ação. O principal objetivo dessa revisão é proporcionar uma atualização sobre a CV em pacientes com DRC, concentrando-se mais especificamente em sua fisiopatologia, diagnóstico, prevenção e tratamento.

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INTRODUÃÃO: O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos de um programa de fisioterapia em pacientes com doença renal crônica (DRC) durante a hemodiálise (HD). MÃTODOS: Cinquenta e seis pacientes com DRC participaram, durante 16 meses, de um programa de fisioterapia supervisionado nas sessões de HD. As avaliações ocorreram antes e 16 meses após o início do treinamento. O programa consistiu de exercícios de fortalecimento muscular, alongamento e bicicleta ergométrica estacionária. As análises se compuseram de teste de caminhada de seis minutos (TC6M); nível de esforço pela escala de BORG, teste de uma repetição máxima (1RM), para mensurar a força muscular de quadríceps; qualidade de vida (QV) e medidas de pressão arterial (PA), frequências cardíaca (FC) e respiratória (FR). RESULTADOS: Houve aumento na distância percorrida (54 m; p < 0,001) pelo TC6M e da força muscular de quadríceps (média de +3 para +4; p < 0,001); redução da FC e FR (média de 8 bpm e 5 irpm, respectivamente; p < 0,001); melhora no escore total da SF-36 (p < 0,006), porém significativamente na capacidade funcional (p < 0,006) e dor (p < 0,001). A PA reduziu, entretanto, não significativamente (p < 0,08). Verificou-se correlação apenas nos domínios dor e capacidade funcional, individualmente, com o aumento da distância percorrida no TC6M (p < 0,013 e p < 0,002); houve correlação entre diminuições na FC e FR, atreladas à redução na escala de BORG (p < 0,043). CONCLUSÃO: A fisioterapia, por meio de um programa de exercícios físicos durante o período intradialítico, pode proporcionar melhora significativa da QV e capacidade física dos pacientes com DRC.

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A creatinina continua a ser o padrão laboratorial para diagnóstico da injúria renal aguda (IRA). Esforços para prevenção da nefrotoxicidade foram prejudicados pelo atraso no diagnóstico da IRA por critérios utilizando somente a creatinina como marcador, havendo, por isso, grande interesse em identificar mais precocemente biomarcadores confiáveis. Além disso, o tratamento precoce da IRA pode ser correlacionado com um melhor prognóstico e a identificação de biomarcadores para um diagnóstico precoce pode melhorar a eficácia de estratégia terapêutica. Portanto, torna-se imperativo encontrar biomarcadores que possam estratificar corretamente o grau de lesão renal e o risco de desenvolver doença renal crônica (DRC). Aqui, nós revisamos as principais características dos emergentes biomarcadores em nefrologia.

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Introdu&#231;&#227;o: O comprometimento da cogni&#231;&#227;o e mem&#243;ria (CM) &#233; comum em indiv&#237;duos com Doen&#231;a Renal Cr&#244;nica (DRC) em hemodi&#225;lise, o que prejudica a ader&#234;ncia ao tratamento. Objetivo: Avaliar a capacidade cognitiva de indiv&#237;duos renais cr&#244;nicos em hemodi&#225;lise por meio do Miniexame do Estado Mental (MEEM) e a rela&#231;&#227;o com as caracter&#237;sticas sociodemogr&#225;ficas e cl&#237;nicas desses indiv&#237;duos. M&#233;todos: Foram obtidas informa&#231;&#245;es cl&#237;nicas e sociodemogr&#225;ficas de 75 indiv&#237;duos. Para avalia&#231;&#227;o da MC, foi aplicado o MEEM, o qual foi analisado segundo os diversos pontos de corte propostos na literatura. Ap&#243;s classificar os participantes de acordo com as diferentes propostas e pelas causas da DRC, os indiv&#237;duos foram alocados em grupos com e sem comprometimento da CM, na tentativa de identificar diferen&#231;as entre eles. Resultados: A maioria dos participantes eram homens, com idade m&#233;dia de 59,2 anos. O escore m&#233;dio do MEEM foi 24,16 pontos e n&#227;o houve diferen&#231;a (p < 0,05) quanto &#224;s diferentes causas da DRC. Os escores do MEEM se correlacionaram (p < 0,05) positivamente com os anos de escolaridade e renda per capita e inversamente com a idade. Segundo os diversos pontos de corte, seis a 34 participantes apresentaram comprometimento da CM e apenas tr&#234;s desses foram classificados com d&#233;ficit de CM por todas as propostas avaliadas. Conclus&#227;o: O escore do MEEM reduziu com o aumento da idade e se elevou com os anos de estudo e com a renda per capita. N&#227;o foram encontradas rela&#231;&#245;es que justificassem efeitos prejudiciais do processo dial&#237;tico sobre a CM.

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At&#233; o momento, n&#227;o h&#225; um m&#233;todo &#250;nico capaz de diagnosticar com fidedignidade a condi&#231;&#227;o nutricional do paciente com doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC). Por essa raz&#227;o, tem se recomendado o emprego de v&#225;rios marcadores nutricionais. A avalia&#231;&#227;o global subjetiva (AGS) se baseia na hist&#243;ria f&#237;sica e no exame cl&#237;nico do paciente e, desde sua cria&#231;&#227;o, novas vers&#245;es foram elaboradas. A partir da AGS, foi criado o malnutrition inflammation score (MIS), composto por 70% das quest&#245;es comuns &#224; AGS acrescido de quest&#245;es objetivas do estado nutricional. Como muitas modifica&#231;&#245;es foram feitas na forma original da AGS e o emprego tanto da AGS quanto do MIS em pacientes com DRC aumentou significativamente na pr&#225;tica cl&#237;nica, este trabalho tem como objetivo fazer uma revis&#227;o sobre a aplicabilidade desses m&#233;todos para avalia&#231;&#227;o do estado nutricional em pacientes com DRC.

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Preju&#237;zos das fun&#231;&#245;es cognitivas ocorrem com frequ&#234;ncia na doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC). As condi&#231;&#245;es mais associadas a esses preju&#237;zos s&#227;o depress&#227;o, delirium, comprometimento cognitivo leve e dem&#234;ncia. Os mecanismos envolvidos ainda n&#227;o est&#227;o estabelecidos, mas alguns fatores, como dano neuronal induzido pelas toxinas ur&#234;micas, les&#245;es cerebrovasculares isqu&#234;micas, estresse oxidativo, inflama&#231;&#227;o cr&#244;nica, anemia, hiper-homocisteinemia e disfun&#231;&#227;o endotelial, podem ser importantes. O desempenho neuropsicol&#243;gico tende a melhorar com o in&#237;cio da di&#225;lise, apesar de algumas disfun&#231;&#245;es cognitivas permanecerem alteradas mesmo ap&#243;s a institui&#231;&#227;o do tratamento, principalmente nos dom&#237;nios de aten&#231;&#227;o, flexibilidade cognitiva, mem&#243;ria e aprendizagem. O transplante renal pode melhorar e, inclusive, reverter alguns d&#233;ficits cognitivos, apesar de preju&#237;zos na mem&#243;ria verbal e nas fun&#231;&#245;es executivas poderem permanecer. O diagn&#243;stico do decl&#237;nio cognitivo nos pacientes renais cr&#244;nicos pode ter impacto no manejo e no progn&#243;stico. Este artigo apresenta uma atualiza&#231;&#227;o sobre decl&#237;nio das fun&#231;&#245;es cognitivas nos pacientes com DRC.

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Introdu&#231;&#227;o: A doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC) atinge todas as faixas et&#225;rias e sua preval&#234;ncia tem aumentando nos &#250;ltimos anos. A DRC &#233; dividida em seis est&#225;gios de acordo com o grau de fun&#231;&#227;o renal do paciente: 1. Fun&#231;&#227;o renal normal sem les&#227;o renal; 2. Fase de les&#227;o com fun&#231;&#227;o renal normal; 3. Fase de insufici&#234;ncia renal funcional ou leve; 4. Fase de insufici&#234;ncia renal laboratorial ou moderada; 5. Fase de insufici&#234;ncia renal cl&#237;nica ou grave; 6. Fase terminal de insufici&#234;ncia renal cr&#244;nica. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a fun&#231;&#227;o renal dos pacientes idosos e presen&#231;a de fatores associados a estas altera&#231;&#245;es. M&#233;todos: Estudo transversal de base populacional. Foram estudados idosos entre setembro de 2010 e maio de 2011. A fun&#231;&#227;o renal foi avaliada pela creatinina s&#233;rica, sendo estimada a taxa de filtra&#231;&#227;o glomerular pela f&#243;rmula de CKD-EPI. Resultados: Foram estudados 822 idosos, sendo 61,6% mulheres, 92,2% brancos e a maioria tinha entre 60-69 anos (61,0%). Com rela&#231;&#227;o &#224; taxa de filtra&#231;&#227;o renal, 26,2% tinham a taxa normal, 60,2% discreta diminui&#231;&#227;o, 13,0% moderada diminui&#231;&#227;o, 0,5% dano renal grave e 0,1% insufici&#234;ncia renal. A idade mais avan&#231;ada foi associada a dano renal pela diminui&#231;&#227;o da taxa de filtra&#231;&#227;o glomerular (p < 0,001). Al&#233;m disso, foram fatores associados de forma independente a diminui&#231;&#227;o da taxa de filtra&#231;&#227;o renal a obesidade, hipertens&#227;o arterial sist&#234;mica e tabagismo. Conclus&#227;o: A grande maioria dos idosos estudados tinha algum dano renal, mesmo que considerado discreto, e 13,6% tinha disfun&#231;&#227;o de grau moderado ou superior.

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Introdu&#231;&#227;o: A doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC) tem sido identificada em um n&#250;mero crescente de pacientes e, dentre suas consequ&#234;ncias, encontra-se a anemia. Objetivo: Verificar a ocorr&#234;ncia de anemia em pacientes com DRC que realizavam hemodi&#225;lise em um hospital da Regi&#227;o Sul, Brasil, bem como seu perfil laboratorial renal e de ferro. M&#233;todos: Realizou-se estudo retrospectivo descritivo anal&#237;tico. Foram analisados 45 prontu&#225;rios com resultados de exames desde o in&#237;cio do tratamento hemodial&#237;tico at&#233; nove meses ap&#243;s. Resultados: Mais de 50,0% dos pacientes apresentava hipertens&#227;o arterial e diabetes e 68,8% era do g&#234;nero masculino. A anemia esteve presente em 97,8% dos pacientes e foi tratada com eritropoetina e/ou ferro. No per&#237;odo avaliado, ocorreu aumento nas medianas dos n&#237;veis de hemoglobina (p < 0,001), hemat&#243;crito (p < 0,001), ferritina, creatinina (p < 0,001) e ureia pr&#233; (p = 0,039). A satura&#231;&#227;o de transferrina estava baixa em 35,6% dos pacientes ap&#243;s aproximadamente um ano de tratamento hemodial&#237;tico. Houve correla&#231;&#227;o entre creatinina e ureia, ambas elevando-se. Conclus&#227;o: Ap&#243;s a Introdu&#231;&#227;o de tratamento para anemia, ocorreu aumento dos n&#237;veis plasm&#225;ticos de hemoglobina e melhora do quadro, ainda que sem normaliza&#231;&#227;o completa desses n&#237;veis.

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Introdu&#231;&#227;o: Os pacientes com doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC) que realizam terapia renal substitutiva (TRS) est&#227;o sujeitos a maior preval&#234;ncia de dist&#250;rbios de humor. Objetivo: O objetivo do presente estudo &#233; comparar a preval&#234;ncia de ansiedade e depress&#227;o nos pacientes que realizam hemodi&#225;lise (HD) e di&#225;lise peritoneal (DP), levando em conta comorbidades que podem contribuir para isso. M&#233;todos: O estudo foi realizado em Ponta Grossa, PR, com pacientes portadores de DRC, utilizando os invent&#225;rios de depress&#227;o e ansiedade de Beck (BDI e BAI) e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depress&#227;o (EHAD). Resultados: Foram estudados 155 pacientes, 128 no grupo em HD e 27 em DP. No primeiro, depress&#227;o foi encontrada em 22,6% dos pacientes no BDI e em 9,3% na EHAD, e ansiedade em 25,7% no BAI e em 11,7% na EHAD. No grupo em DP, 29,6% dos pacientes apresentaram depress&#227;o no BDI e 14,8% na EHAD, e ansiedade em 11,1% no BAI e em nenhum na EHAD. Conclus&#227;o: A realiza&#231;&#227;o de hemodi&#225;lise ou di&#225;lise peritoneal n&#227;o influenciou na preval&#234;ncia de ansiedade ou depress&#227;o nos pacientes com DRC.

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Inj&#250;ria renal aguda (IRA) &#233; uma s&#237;ndrome de elevada incid&#234;ncia, associada a altas taxas de morbimortalidade. Sepse, grandes cirurgias e baixo d&#233;bito card&#237;aco s&#227;o as principais causas de IRA no mundo. Na maioria destas situa&#231;&#245;es cl&#237;nicas, a expans&#227;o vol&#234;mica &#233; o elemento fundamental de preven&#231;&#227;o e do manejo terap&#234;utico da IRA, restaurando a perfus&#227;o perif&#233;rica e atenuando a nefrotoxicidade de drogas. Ressuscita&#231;&#227;o vol&#234;mica precoce em pacientes s&#233;pticos est&#225; associada &#224; preven&#231;&#227;o de isquemia tecidual e &#224; maior sobrevida. Contudo, a manuten&#231;&#227;o de estrat&#233;gia liberal de infus&#227;o de fluidos ap&#243;s ressuscita&#231;&#227;o inicial pode causar balan&#231;os h&#237;dricos cumulativamente positivos, e este vem sendo associado a aumento de morbimortalidade em pacientes criticamente enfermos. Neste trabalho, revisamos os principais estudos que associam balan&#231;o h&#237;drico positivo (BH+) e morbimortalidade em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Sugerimos que BH+ (n&#227;o apenas o volume urin&#225;rio) possa ser utilizado como poss&#237;vel biomarcador precoce de IRA nestes pacientes.

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Introdu&#231;&#227;o: A doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC) e o tabagismo s&#227;o problemas de sa&#250;de p&#250;blica. Objetivo: Analisar o tabagismo como fator risco para a progress&#227;o da DRC. M&#233;todos: Realizou-se uma revis&#227;o sistem&#225;tica nas bases Medline, LILACS, SciELO, Google Acad&#234;mico, Trials.gov e Embase com artigos publicados at&#233; fevereiro de 2013. Inclu&#237;ram-se estudos: tipo coorte, ensaios cl&#237;nicos e caso-controle. Realizados em seres humanos com idade &#8805; 18 anos tendo tabagismo como fator de risco para progress&#227;o da DRC. Exclu&#237;ram-se estudos que n&#227;o referiam tabagismo e DRC no t&#237;tulo ou tinham proposta de combate ao fumo. Resultados: Das 94 cita&#231;&#245;es, 12 artigos foram selecionados. Destes, seis eram multic&#234;ntricos realizados em pa&#237;ses desenvolvidos e quatro foram aleatorizados. Predominou o sexo masculino 51%-76%. Houve progress&#227;o associada ao tabagismo em 11 estudos. Identificou-se que o consumo &#8805; 15 ma&#231;os/ ano aumenta o risco de progress&#227;o da DRC. Conclus&#227;o: Tabagismo &#233; fator de risco para progress&#227;o da DRC.

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A doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC) &#233; caracterizada por uma perda progressiva da fun&#231;&#227;o renal e suas principais causas s&#227;o hipertens&#227;o arterial (HA) e diabete melito. Entre as causas de HA, podemos destacar a doen&#231;a renal ateroscler&#243;tica (DRA). O desenvolvimento de DRC nos pacientes com DRA parece ser decorrente n&#227;o apenas do acometimento das art&#233;rias renais principais, mas tamb&#233;m da microcircula&#231;&#227;o renal, o que pode justificar o fato de o sucesso do procedimento n&#227;o garantir uma melhora da evolu&#231;&#227;o da DRC. At&#233; o presente momento, n&#227;o existe evid&#234;ncia de benef&#237;cio da angioplastia em rela&#231;&#227;o ao tratamento cl&#237;nico exclusivo nos pacientes com DRA. O presente trabalho analisa os estudos mais significantes sobre os desfechos renais em pacientes portadores de DRA submetidos &#224; revasculariza&#231;&#227;o ou ao tratamento cl&#237;nico exclusivo.

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Introdu&#231;&#227;o: Estudos recentes demonstram o aumento da preval&#234;ncia de Disfun&#231;&#227;o Cognitiva em pacientes com Doen&#231;a Renal Cr&#244;nica. Objetivo: Avaliar a referida associa&#231;&#227;o nos utentes inscritos na Unidade de Sa&#250;de Familiar-Ponte. M&#233;todos: Estudamos uma amostra constitu&#237;da por 246 idosos. Avaliamos a fun&#231;&#227;o cognitiva por meio do Mini Mental State Examination e a Taxa de Filtra&#231;&#227;o Glomerular com recurso &#224; equa&#231;&#227;o Modification of Diet in Renal Disease. Os valores da Taxa de Filtra&#231;&#227;o Glomerular obtidos (ml/min/1,73 m2) foram distribu&#237;dos por tr&#234;s categorias: < 60,00, 60-89,99 e &#8805; 90. Recolhemos vari&#225;veis adicionais do Servi&#231;o de Apoio ao M&#233;dico e estudamos os dados recorrendo a an&#225;lises bivariadas e a modelos de regress&#227;o log&#237;stica. Resultados: Os grupos com Taxa de Filtra&#231;&#227;o Glomerular < 60 e &#8805; 90 apresentaram maior preval&#234;ncia de Disfun&#231;&#227;o Cognitiva, independentemente de outros fatores. Os odds-ratio foram, respectivamente, de 4,534 (IC95%: 1,257-16,356) e 3,302 (IC95%: 1,434-7,607). Discuss&#227;o: Conforme a literatura, verificamos maior preval&#234;ncia de Disfun&#231;&#227;o Cognitiva no grupo com Taxa de Filtra&#231;&#227;o Glomerular < 60. A elevada preval&#234;ncia de Disfun&#231;&#227;o Cognitiva nos utentes com Taxa de Filtra&#231;&#227;o Glomerular &#8805; 90 est&#225; descrita em alguns estudos e poder&#225; dever-se a situa&#231;&#245;es que induzam a sobrestima&#231;&#227;o da mesma taxa, como nos estados de caquexia, ou a situa&#231;&#245;es de hiperfiltra&#231;&#227;o glomerular. Conclus&#227;o: Constatamos que a rela&#231;&#227;o entre a fun&#231;&#227;o renal e a preval&#234;ncia de Disfun&#231;&#227;o Cognitiva n&#227;o foi linear, mas sim parab&#243;lica. Novos estudos s&#227;o necess&#225;rios para se explicar o porqu&#234; deste achado e para se averiguar a necessidade de vigil&#226;ncia da Disfun&#231;&#227;o Cognitiva em pacientes com altera&#231;&#245;es da fun&#231;&#227;o renal.

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Introdu&#231;&#227;o: A doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC) constitui importante problema de sa&#250;de p&#250;blica mundial. Contudo, dados sobre preval&#234;ncia e comorbidades s&#227;o escassos no Brasil. Objetivo: Identificar a preval&#234;ncia e fatores associados &#224; DRC em pacientes internados em um hospital universit&#225;rio. M&#233;todos: Foram selecionados, aleatoriamente, 826 prontu&#225;rios de pacientes internados em cl&#237;nica m&#233;dica. A DRC foi baseada no diagn&#243;stico m&#233;dico descrito no prontu&#225;rio. Foram coletadas informa&#231;&#245;es cl&#237;nico-demogr&#225;ficas e feitas compara&#231;&#245;es entre pacientes com e sem DRC. Resultados: A preval&#234;ncia de DRC foi 12,7%. Os pacientes com DRC se distinguiram daqueles sem a doen&#231;a (p < 0,05) por terem companheiro (59,8% vs. 47,3%); idade mais elevada (65,8 &#177; 15,6 vs. 55,3 &#177; 18,9 anos); mais comorbidades como hipertens&#227;o arterial (75,2% vs. 46,3%), diabetes (49,5% vs. 22,4%), dislipidemia (23,8% vs. 14,9%), infarto do mioc&#225;rdio (14,3% vs. 6,0%) e insufici&#234;ncia card&#237;aca congestiva (18,1% vs. 4,3%); maior per&#237;odo de interna&#231;&#227;o (11 (8-18) vs. 9 (6-12) dias) e; mais &#243;bitos (12,4% vs. 1,4%). A an&#225;lise de regress&#227;o log&#237;stica indicou associa&#231;&#227;o independente (OR, odds ratio; IC, intervalo de confian&#231;a de 95%) da DRC com idade (OR 1,019, IC 1,003-1,036), hipertens&#227;o arterial (OR 2,032, IC 1,128-3,660), diabetes (OR 2,097, IC 1,232-3,570) e insufici&#234;ncia card&#237;aca congestiva (OR 2,665, IC 1,173-6,056). Conclus&#227;o: A preval&#234;ncia de DRC em pacientes internados em cl&#237;nica m&#233;dica foi alta, sendo estes pacientes clinicamente mais complexos, visto apresentarem idade mais elevada e maior n&#250;mero de comorbidades, refletindo em maior risco de &#243;bito durante interna&#231;&#227;o hospitalar.

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A sarcopenia &#233; uma condi&#231;&#227;o cr&#244;nica associada ao processo fisiol&#243;gico de envelhecimento e &#233; definida pela redu&#231;&#227;o da massa, for&#231;a e fun&#231;&#227;o musculares. Na Doen&#231;a Renal Cr&#244;nica (DRC), a sarcopenia &#233; prevalente, e associa-se ao aumento da morbimortalidade e &#224; ocorr&#234;ncia de complica&#231;&#245;es cardiovasculares. Ao analisarmos a sarcopenia em pacientes com insufici&#234;ncia renal, destacam-se mecanismos complexos que contribuem para a perda de massa muscular, como ativa&#231;&#227;o de mediadores que estimulam o sistema da ubiquitina-proteossoma (SUP) dependente de ATP, inflama&#231;&#227;o, acidose metab&#243;lica, angiotensina II e alguns fatores hormonais. A abordagem terap&#234;utica da sarcopenia na DRC inclui a realiza&#231;&#227;o de exerc&#237;cios, corre&#231;&#227;o da acidose metab&#243;lica, reposi&#231;&#227;o hormonal e tratamento da resist&#234;ncia insul&#237;nica. Desta forma, &#233; de suma import&#226;ncia o reconhecimento precoce da sarcopenia nesta popula&#231;&#227;o, com o intuito de estabelecer interven&#231;&#245;es terap&#234;uticas eficazes, evitando-se, assim, toda a gama de complica&#231;&#245;es associadas &#224; perda de massa muscular na DRC.