146 resultados para Infância e adolescência


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OBJETIVO: Descrever a prevalência de alterações cardíacas ao ecocardiograma em crianças com AIDS acompanhadas em serviço de referência aos 18±6 meses do diagnóstico confirmado de AIDS. MÉTODOS: Estudo transversal, com corte aos 18±6 meses do diagnóstico de AIDS. Incluídas 93 crianças com diagnóstico confirmado de AIDS por transmissão vertical, sem doença maligna, que, na avaliação cardiológica, realizaram ecocardiograma (eco). De forma exploratória avaliaram-se as alterações cardíacas nos pacientes sem uso (G1) e com uso (G2) de terapia combinada anti-retroviral. RESULTADOS: Quando do diagnóstico de AIDS, as crianças tinham em média 3,07 anos e 50,50% eram do sexo feminino. Esquema de terapia combinado com anti-retrovirais foi utilizado por 47 pacientes (G2). O acometimento cardíaco esteve presente em 40 crianças (43,00%). A presença de disfunção ventricular esquerda (G1:39,10%;G2:10,60%) e o aumento isolado de ventrículo esquerdo (G1:6,60%;G2:14,90%) foram os achados mais freqüentes. Observou-se associação significativa entre os grupos sem e com terapia anti-retroviral combinada quanto à presença de disfunção ventricular esquerda (RP=3,42; [1,41-8,26]; p =0,02) e de desnutrição (RP=1,79; [1,00-3,20]; p=0,04). CONCLUSÃO: O acometimento cardíaco foi freqüente nas crianças com AIDS, sendo a disfunção ventricular esquerda a alteração mais observada ao ecocardiograma. Houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos com e sem tratamento tríplice combinado quanto à presença de disfunção ventricular esquerda e de desnutrição.

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FUNDAMENTO: A enzima conversora da angiotensina (ECA), principal enzima do sistema renina-angiotensina (SRA), desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial. A atividade enzimática da ECA e sua relação com a pressão arterial (PA) durante a infância e a adolescência ainda não foram claramente estabelecidas. OBJETIVO: Determinar as diferenças relacionadas ao sexo nos níveis séricos da ECA e nas alterações da PA, bem como a relação entre ECA e PA, em estudantes entre 8 e 18 anos de idade. MÉTODOS: Os valores de pressão arterial, peso, altura, índice de massa corporal (IMC) e níveis séricos da ECA foram medidos em 501 crianças. RESULTADOS: Os valores médios da ECA foram mais elevados em meninos (143,7 ± 57,1) do que em meninas (130,2 ± 54,9) (p = 0,004). Enquanto nas meninas os níveis séricos da ECA diminuíram com a idade, nos meninos ocorria o inverso. Após o início da puberdade, os níveis da ECA eram mais elevados em meninas do que em meninos da mesma idade. Nos dois sexos, a idade foi um forte determinante da pressão arterial (PA). Constatamos a existência de uma relação entre a ECA e a pressão arterial sistólica (PAS) e a pressão arterial diastólica (PAD) nas meninas (PAS: r = -0,20; p < 0,001; PAD: r = 0,12; p < 0,03). O índice de massa corporal (IMC) apresentou uma correlação maior com a PAS e a PAD nas meninas (r = 0,37 e 0,31 respectivamente; p < 0,001) do que nos meninos ( r = 0,26 e 0,25 respectivamente; p < 0,001). CONCLUSÃO: Esses resultados indicam que houve diferenças na atividade da ECA entre os meninos e meninas deste estudo. Nas meninas, os níveis séricos da ECA eram mais baixos e diminuíram com a idade, enquanto a PA aumentou. Como ocorre um dimorfismo sexual na PA durante a puberdade, nossos achados indicam que os hormônios gonadais podem afetar a atividade da ECA e a PA. Esses resultados podem ter importantes implicações terapêuticas.

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O aumento do débito cardíaco durante a gravidez é causa de insuficiência cardíaca em portadoras de estenose valvar aórtica grave. A valvoplastia aórtica percutânea tem sido associada a graves complicações e reestenose valvar em curto prazo. O presente caso mostrou que a valvoplastia aórtica percutânea permitiu o alcance do parto com sobrevida da mãe e do feto, e que a interrupção do tratamento no pós-parto resultou em morte materna no puerpério tardio.

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FUNDAMENTO: A adoção de medidas de prevenção primária em jovens é de potencial impacto favorável no cenário das doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Avaliar a pressão arterial (PA) e variáveis de risco cardiovascular em jovens estratificados pelo comportamento do índice de massa corporal (IMC) obtido ao longo de 17 anos, desde a infância/adolescência (I/A). MÉTODOS: Três avaliações foram feitas em 115 indivíduos pertencentes à coorte do Estudo do Rio de Janeiro: A1:12,97 ± 1,48 anos; A2:21,90 ± 1,71 anos; A3:30,65 ± 2,00 anos e divididos em três grupos segundo o IMC nas três avaliações: Grupo N (IMC sempre normal; n=46), Grupo L (IMC variável; n=49) e Grupo S/O (IMC sempre aumentado; n=20). Em A1, A2 e A3 foram obtidos PA e IMC. Em A2 e A3, dosados glicose (G) e perfil lipídico. Ainda em A2, dosada insulina (INS) e calculado HOMA-IR. Em A3 acrescentou-se medida da circunferência abdominal (CA), relação abdômen/quadril (RAQ) e percentual de gordura corporal (%GC). RESULTADOS: 1) Grupo S/O apresentou maiores médias de PA aumentada (p<0,0001) nas três avaliações; 2) Em A3, o grupo S/O mostrou maiores médias de CA, RAQ e %GC, e maiores prevalências de CA aumentada e síndrome metabólica (SM) (p<0,0001); 3) Foram observadas maiores médias de INS, HOMA-IR, LDL-c em A2, e G, colesterol, LDL-c e triglicerídeos em A3 no grupo S/O (p<0,05); 4) Gênero masculino e S/O em A1 determinaram maior risco para a ocorrência de SM na idade adulta. CONCLUSÃO: A Presença de S/O desde a I/A associou-se a maiores valores da PA, índices antropométricos e maior prevalência de SM na fase adulta jovem.

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FUNDAMENTO: Ablação por radiofrequência (ARF) em crianças consiste em uma prática cada vez mais frequente. OBJETIVO: Avaliar, em nossa instituição, os resultados da ARF em crianças com idade abaixo de 15 anos. MÉTODOS: Foram analisadas 125 crianças submetidas à ARF entre maio de 1991 a maio de 2010. RESULTADOS: Sessenta e sete (53,6%) crianças eram do sexo masculino, com idade entre 44 dias e 15 anos (média de 8,6 ± 3,3 anos) e peso mediano de 31 kg. Cardiopatia esteve presente em 21 (16,8%) pacientes. A ARF de vias acessórias (VA) foi o procedimento mais comum (62 crianças - 49,6%). A ARF de taquicardias por reentrada nodal (TRN) foi a segunda arritmia mais frequente, em 27 (21,6%), seguida de taquicardias atriais (TA), em 16 (12,8%) e de taquicardias ventriculares (TV) em 8 (6,4%) crianças. Os critérios de sucesso foram alcançados em 86,9%, 96,1%, 80% e 62,5% dos pacientes submetidos à ARF de VA, TRN, TA e TV, respectivamente. Os bloqueios atrioventriculares transitórios (BAVT) ocorreram durante a ARF em 4 (3,2%) e BRD em 7 (5,6%) crianças. Vinte e cinco crianças foram submetidos à nova ARF por insucesso inicial ou recorrência. Durante o seguimento médio de 5,5 ± 3,4 anos, 107 (88,4%) persistiram sem recorrência. Não houve diferença estatística em relação aos resultados e à idade em que o paciente se submeteu ao procedimento. Nenhuma criança apresentou BAVT persistente ou necessitou de marca-passo definitivo. CONCLUSÃO: A ablação por cateter é uma alternativa terapêutica segura e eficiente em crianças com taquicardias recorrentes refratárias ao tratamento clínico.

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Os autores apresentam 69 casos de afecções respiratórias em crianças que atribuem a agentes não bacterianos, provavelmente virais. Usam para isto um critério clínico, outro morfológico, em uma revisão de 372 pneumopatias infecciosas em casos de autópsias. Caracterizaram morfologicamente a resposta à agressão viral pela presença de: infiltrado mononuclear intersticial, predominantemente peribronquilar; alterações degenerativas ou mesmo necrose e hiperplasia do epitélio respiratório; membrana hialina; descamação epitelial; células gigantes sinciciais alveolares e bronquiolares; inclusões nucleares e citoplasmáticas; edema proteináceo alveolar e septal, proliferação intersticial conjuntiva incipiente. Criticam o erro por excesso de diagnósticos de "pneumonia mononuclear intesticial" e o erro por falta quando o acometimento bacteriano dificulta o diagnóstico de lesão atribuível a vírus. Além disso realçam a importância de achado de bonquiolite aguda como fundamental para o diagnóstico. Estas lesões - ao lado de achados clínicos-radiológicos e epidemiológicos - cosntituem o que a experiência adquirida julga como reação do pulmão a vários vírus conhecidos (Adenovírus, Influenza, Parainfluenza, Vírus Sincicial Respiratório e Sarampo).

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Dada a elevada freqüência de infecções respiratórias agudas em creches, o objetivo deste trabalho foi identificar conhecimentos e práticas de trabalhadoras de creches relativos à prevenção, detecção precoce e manejo desses agravos. Mediante quatorze entrevistas estruturadas em duas creches universitárias da cidade de São Paulo, verificou-se que as trabalhadoras: demonstram familiaridade com diversos agravos; apontam febre e respiração ruidosa como sinais de gravidade; consideram poluição e transmissão como principais causas; referem o cuidado com o ambiente como melhor forma de controle; cuidam mantendo observação contínua da criança e intervenções de higiene e conforto e maior cuidado emocional; consideram educação e cuidado interligados no atendimento infantil, manifestando necessidade de maior preparo para cuidar; têm na prática diária a fonte de seus conhecimentos.

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O aumento de doenças crônicas entre crianças e adolescentes, especialmente a Diabetes mellitus, requer conhecimentos que integrem os cuidados à saúde e a integração do indivíduo ao seu meio social. O objetivo foi compreender as experiências e os sentimentos de adolescentes e de suas mães sobre a condição de ser diabético, o tratamento e os cuidados à saúde. Realizamos entrevista semiestruturada com oito adolescentes e sete mães em um serviço público de Barbalha - Ceará - Brasil. A análise dos discursos resultou nas categorias: Sentimentos expressos diante da descoberta da doença; A convivência com a doença e as implicações psicossociais; Mudanças no estilo de vida. As dificuldades dos adolescentes induzem à reflexões sobre comportamentos e adaptações ao novo modo de ser e ao autocuidado. Há necessidade de um cuidado integrando as dimensões físicas e psicossociais de modo a melhorar a assistência ao adolescente e à sua família.

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O artigo analisa o destaque conferido por profissionais de Equipes de Saúde da Família (ESFs) ao puerpério na adolescência como um período em que as mulheres estão particularmente vulneráveis. A especial vulnerabilidade de puérperas na idade da adolescência é justificada em função de modos adolescentes de viver a vida, revelando uma tendência à naturalização do fenômeno da adolescência. A análise traz alguns dos resultados de um estudo qualitativo realizado com ESFs de Santa Maria, RS, desenvolvido por meio de grupos focais, cujos dados foram submetidos à análise de conteúdo temática. Este estudo contribui para o trabalho dos profissionais de saúde, no sentido de indicar e dar visibilidade às circunstâncias e elementos implicados na produção da vulnerabilidade de adolescentes no puerpério. Os resultados sugerem a necessidade de reorientação das práticas de educação e promoção da saúde das ESFs dirigidas a puérperas adolescentes, para além do componente informativo, e a incorporação da perspectiva da vulnerabilidade no planejamento destas ações.

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Pesquisa qualitativa realizada com 11 professores de um colégio estadual de Curitiba, para apreender como os professores do ensino fundamental percebem a adolescência. As informações foram coletadas por meio da estratégia Discussão de Grupo e organizadas em quatro categorias temáticas. Identificou-se nos relatos dos professores a pluralidade de significações atribuídas ao processo de adolescer, com ênfase na singularidade da adolescência. A adolescência se constitui em fenômeno singular, apresenta variações de acordo com a cultura, classe social, raça, gênero e idade, configurando distintas formas de vivenciá-la. Mesmo com essa diversidade, é possível desenvolver relações com adolescente que incluam a atenção, dedicação, conforto, paciência e sensibilidade, além da transmissão dos conteúdos curriculares.

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Estudos recentes têm demonstrado que actualmente os adolescentes iniciam a vida sexual cada vez mais cedo, sem contudo possuírem uma educação sexual consistente. Os objectivos deste estudo foram analisar o comportamento sexual de adolescentes do ensino secundário e identificar os hábitos de vigilância de saúde sexual em adolescentes, do ensino secundário, sexualmente activos. Realizou-se um estudo exploratório em que participaram 680 adolescentes, com idades entre 15 e 19 anos. Os resultados evidenciam que a maioria dos inquiridos ainda não iniciou a actividade sexual; são os rapazes os que mais reportam já ter tido relações sexuais; o preservativo não é um método utilizado por todos os adolescentes nas suas relações sexuais; a maioria dos adolescentes não faz vigilância de saúde sexual. É importante que os adolescentes sexualmente activos recebam cuidados de saúde e aconselhamento. As instituições de saúde e os seus profissionais necessitam de ser pró-activos tentando captar os adolescentes.

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Buscou-se conhecer e compreender as vivências de gestação e maternidade na adolescência em assentamentos rurais. O estudo desenvolveu-se a partir de uma abordagem qualitativa, sustentando-se no método biográfico. As testemunhas foram mulheres que vivenciaram gravidez e maternidade na adolescência. A coleta de dados foi realizada em Janeiro e Fevereiro de 2009, por meio de entrevista biográfica temática. As biografias mostram trajetórias familiares de instabilidade e mudanças constantes, além de habitação e emprego precários. A aceitação da gravidez pelas famílias das adolescentes está diretamente ligada à condição do companheiro em assumir a paternidade da criança e a mãe adolescente como companheira ou esposa. As mudanças na vida pessoal decorrentes da gravidez e maternidade relatadas com mais frequência, foram perda de liberdade e aumento de responsabilidade. No plano das instituições, constata-se a ausência de políticas públicas e, consequentemente, de serviços dirigidos e adequados às especificidades de saúde nos assentamentos rurais.

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Este estudo sobre os primeiros anos de atividades da Sociedade das Casas de Asilo da Infância Desvalida firmou-se na exploração do arquivo da instituição, denominada desde há poucos anos Fundação D. Pedro IV. Ela orientou-se pela filantropia, seguindo as tendências manifestadas pelas classes hegemônicas européias, sobretudo em França, tendo à sua frente o ex-Imperador do Brasil, que regressou a Lisboa após a derrota dos absolutistas. As Casas de Asilo tinham uma fisionomia própria que se distinguia das salles d'asile. No intuito de acharem um rumo ajustado às necessidades da sociedade portuguesa, os animadores da iniciativa começaram por criar uma "escola de ensino". Colhidos os primeiros frutos da experiência, o movimento das Casas de Asilo começou a difundir-se pelo país e a diversificar as suas intervenções. Embora destinadas a um público de crianças provenientes de famílias muito pobres ou indigentes, em idade pré-escolar, essas instituições configuravam as escolas de Primeiras Letras, mas incluíam no currículo atividades educativas, manuais ou artísticas, e de educação social, visando à integração de seu público. Apesar disso, essa experiência de educação infantil não logrou desprender-se da tradição escolarizante que a marcava.