78 resultados para INICIATIVA


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A Abem, por intermédio da Caem, toma a iniciativa de promover a avaliação das tendências de mudanças nas escolas médicas brasileiras, tendo por objetivo impulsionar a construção de um processo avaliativo, que, além de diagnosticar o momento das escolas, permita auxiliar e acompanhar a evolução das mudanças, sem perder de vista o objetivo de melhorar a qualidade da assistência prestada à saúde da população brasileira. Este projeto conta com um instrumento que apresenta 17 vetores distribuídos em cinco eixos relevantes na formação do médico. Um destes é o das Abordagens Pedagógicas, que abrange métodos de construção e acompanhamento do processo pedagógico, buscando identificar a tendência do processo de ensino-aprendizagem, avaliativo e de orientação didático-pedagógica, verificando se é mais centrada no professor ou no estudante, com uso ou não de tutorias. Cada escola pôde se classificar como tradicional, inovadora ou avançada, de acordo com as alternativas para cada vetor que compõe o eixo.

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OBJETIVO: Comparar grau de dificuldade, satisfação e escores finais entre os métodos de avaliação formativa e somativa em alunos de Medicina do quarto ano, na disciplina de Ginecologia e Obstetrícia. MÉTODO: Trinta e oito alunos foram submetidos a um exame escrito (alternativo) e, um mês depois, ao método tradicional de escolha múltipla. O exame alternativo consistia em casos clínicos reais, enfocando as hipóteses diagnósticas e o manejo médico. As questões eram graduadas em 0, 0,5 ou 1 ponto. Após o resultado inicial, os exames eram devolvidos e, em duas semanas, os alunos tinham que escrever uma dissertação estruturada para cada resposta errada. Pontos adicionais (+ 0,5 ou + 1) eram dados para cada resposta. Dissertações com incorreções descontavam pontos da nota original. O teste tradicional consistia em conceitos clínicos e prevalência de diferentes doenças e de agentes etiológicos. Nenhum retorno era dado, a não ser a nota final. O grau de dificuldade, a média final de ambos os exames e a resposta dos alunos a essa iniciativa foram comparados entre os dois métodos. RESULTADOS: O exame escrito alternativo teve maior grau de dificuldade (7,6 ± 0,2 vs. 5,2 ± 0,4; p < 0,001). Nenhuma diferença estatística foi encontrada entre as médias dos escores finais de ambos os métodos (8,3 ± 0.9 vs. 8,5 ± 0,9; p > 0,05). Os alunos preferiram o método alternativo, quando comparado ao tradicional (8,6 ± 0,2 vs. 5,4 ± 0,4; p < 0,001). CONCLUSÃO: A avaliação formativa foi mais difícil do que a tradicional, mas os escores finais da classe dos alunos não foram menores do que os escores dos testes tradicionais. Os alunos preferiram a avaliação formativa.

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As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para cursos de Medicina orientam mudanças nos currículos e processos de ensino-aprendizagem-avaliação para desenvolvimento de competências e habilidades profissionais. O presente trabalho, iniciativa da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), investiga os significados e a apropriação da noção de competência por estudiosos da avaliação educacional na medicina. Foram realizadas dez entrevistas mediante roteiro com questões abertas e respondentes selecionados a partir de sua produção acadêmica sobre o assunto. Suas narrativas foram submetidas a análise de conteúdo mediante análise temática. Os resultados enfocam o significado da competência, o papel dos sujeitos e do contexto na construção da competência e a relação entre avaliação de competência e construção da integralidade em saúde. Observa-se que, embora de modos heterogêneos, o conceito de competência tem sido apropriado de modo fértil pelos especialistas brasileiros. No entanto, o estudo sugere que a consolidação de uma "cultura de avaliação" nas escolas médicas demandará investimentos em núcleos de estudo e pesquisa para aprofundamento de conceitos, objetivos, seleção de conteúdos, pactuação de critérios, elaboração de instrumentos e treinamento de avaliadores nas instituições brasileiras.