171 resultados para HIV Infections


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Candidase oral (CO) e leucoplasia pilosa (LP) so importantes indicadores da progresso da infeco pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV) para o quadro de AIDS, principalmente em locais onde exames especficos so inacessveis. OBJETO: Relacionar CO e LP ao nmero de clulas CD4+ e carga viral (CV) em pacientes brasileiros HIV-positivos, confirmando-as como marcadores clnicos confiveis de progresso da doena. FORMA DE ESTUDO: Coorte longitudinal. CASUSTICA E MTODO: Avaliamos prospectivamente 124 pacientes HIV-positivos, isentos de terapia antiretroviral. Todos foram submetidos a exame ORL, dosagem de clulas CD4+ e CV, sendo divididos em dois grupos: P e A, de acordo com a presena ou ausncia de CO e LP. Depois de seis meses, os pacientes do grupo A foram subdivididos nos subgrupos P6 (presena de leses) e A6. Dosamos novamente CD4+ e carga viral. Os resultados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: No grupo P (43 pacientes, 28 CO e 15 LP) a contagem de clulas CD4+ foi menor e a carga viral maior em relao ao grupo A (p<0,001). Aps 6 meses, 15 dos 81 pacientes do grupo A foram excludos por iniciarem terapia antiretroviral. Dezoito (11 CO e 7 LP), passaram a compor o grupo P6. Os demais, sem leses, compuseram o grupo A6. A contagem de clulas CD4+ no grupo P6 foi menor (p< 0,001) que no grupo A6. O inverso ocorreu com a carga viral. DISCUSSO E CONCLUSO: CO e LP indicam contagem de clulas CD4+ abaixo de 300 cels/mm e carga viral elevada, sendo marcadores clnicos confiveis da progresso da doena.

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O advento de novas drogas anti-retrovirais como os inibidores de protease provocou mudanas sensveis na morbidade e mortalidade de pacientes infectados pelo HIV. OBJETIVOS: Avaliar o impacto das novas drogas anti-retrovirais (Highly Active Anti-retroviral Therapy - HAART) na prevalncia de otite mdia crnica em populao peditrica infectada pelo HIV. MTODOS: Analisamos os pronturios de 471 crianas com idade entre zero e 12 anos e 11 meses portadoras de HIV atendidas no ambulatrio de AIDS de Clnica Otorrinolaringolgica do HCFMUSP. As crianas foram divididas em dois grupos, de acordo com a faixa etria: 0 a 5 anos e 11 meses e 6 a 12 anos e 11 meses, e classificadas como portadoras de otite mdia crnica, baseadas em achados de anamnese, otoscopia, audiometria e imitanciometria. As prevalncias de otite mdia crnica apresentadas e as contagens de linfcitos T CD4+ foram comparadas entre as crianas em uso ou no de HAART. RESULTADOS: Das 459 crianas atendidas, 65 (14,2%) apresentavam otite mdia crnica. Observamos, nas crianas de 0 a 5 anos e 11 meses que o uso de HAART esteve associado a significante menor prevalncia de otite mdia crnica (p = 0,02), e maior contagem de linfcitos T CD4+ (p < 0,001). CONCLUSO: O uso de HAART esteve associado menor prevalncia da forma crnica de otite mdia entre crianas menores de 6 anos infectadas pelo HIV, provavelmente como conseqncia do aumento promovido na contagem de linfcitos T CD4+.

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OBJETIVO: o objetivo deste estudo foi estudar a associao entre o padro de respirao e o tamanho da tonsila farngea em 122 crianas (60 infectadas pelo HIV e 62 sem infeco). MATERIAL E MTODO: As crianas foram analisadas quanto ao padro de respirao, fluxo nasal e ocupao da tonsila farngea em radiografias cefalomtricas de perfil, atravs de uma anlise computadorizada. RESULTADOS: O padro de respirao de maior ocorrncia nos dois grupos foi o tipo misto. A maioria das crianas apresentou tipo de respirao bucal ou mista, no havendo associao entre o tipo de respirao e presena do HIV (p=0,091). O fluxo nasal mostrou predomnio do fluxo mdio nos dois grupos. As crianas sem histria de infeco pelo HIV apresentaram fluxo nasal de mdio a grande e a maioria das crianas infectadas pelo HIV apresentou de pouco a mdio fluxo nasal de ar, havendo uma associao positiva entre o fluxo nasal e a infeco pelo HIV (p<0,0001). A porcentagem mdia de ocupao da tonsila farngea foi alta nos dois grupos, no havendo diferena estatisticamente significante entre eles. As crianas dos dois grupos apresentaram aumento moderado ou acentuado do tamanho da tonsila farngea, no havendo associao entre o tamanho da tonsila farngea e presena do HIV (p=0,201).

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A associao dos inibidores de protease (IP) terapia anti-retroviral provocou mudanas importantes na morbidade e mortalidade de pacientes infectados pelo HIV. OBJETIVOS: Avaliar o impacto desta associao na prevalncia de rinossinusite (RS) e na contagem srica de linfcitos CD4 em crianas infectadas pelo HIV. CASUSTICA E MTODOS: A forma de estudo foi cross-sectional com 471 crianas infectadas pelo HIV. Em 1996, inibidores de protease foram liberados para terapia anti-retroviral. Desta forma, dois grupos de crianas foram formados: as que no fizeram uso de IP e as que fizeram uso desta droga aps 1996. A prevalncia de RS e a contagem srica de linfcitos CD4 foram comparadas entre estes grupos. RESULTADOS: 14,4% das crianas infectadas pelo HIV apresentaram RS. A RS crnica foi mais prevalente que a RS aguda em ambos os grupos. Crianas menores de 6 anos tratadas com a associao de IP apresentaram maior prevalncia de RS aguda. A associao de IP esteve associada maior contagem de linfcitos CD4 sricos com menor prevalncia de RS crnica. CONCLUSES: A terapia com IP esteve associada ao aumento na contagem de linfcitos CD4. Crianas abaixo dos 6 anos em uso de IP apresentaram menor tendncia cronificao da doena.

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An investigation into support for restrictions on people testing seropositive for HIV is reported on. Data were collected during telephone interviews with two-hundred adults aged eighteen to sixty-five in the Chicago metropolitan area. Using the analytic technique of LISREL, six models which attempt to explain support for restrictions were tested. It was found that the model best supported by the data indicates that two groups contribute to support for restrictions on HIV carriers - one due to intolerance of homosexuality and one to mistrust of public health officials regarding their control and management of the AIDS epidemic. The relevance of these findings for public health policy makers is discussed.

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Infeces induzidas de malria tm sido verificadas nos ltimos anos no Estado de So Paulo, Brasil concomitantemente com o aumento de casos importados procedentes da regio endmica do pas. Destaca-se o registro de um caso em 1988 e onze casos em 1989 de malria induzida por Plasmodium vivax, em indivduos residentes na cidade de Presidente Prudente, situada a oeste do Estado e considerada uma das "portas de entrada" de pessoas procedentes da Regio Amaznica. Os pacientes afirmaram no terem se deslocado recentemente ou negaram deslocamentos para reas com possibilidade de transmisso de malria. Todos fizeram uso de drogas injetveis, participando de crculos de conhecidos afins e geralmente dividiam a mesma agulha e seringa no uso da cocana. Foi detectado o doente de malria que transmitiu inicialmente a doena ao caso de 1988, e a um primeiro grupo de trs indivduos em 1989. Destes trs casos, um transmitiu a doena a outro grupo de dois indivduos em 1989. A partir destas primeiras infeces e do uso continuado das drogas injetveis entre grupos, surgiram dois novos casos e houve reinfeco em dois indivduos (um destes apresentou duas reinfeces). O exame para deteco de HIV foi positivo em cinco indivduos, um apresentou resultado negativo e no foi realizado em outros trs indivduos. So analisadas as informaes desses casos e discutida a importncia de sua ocorrncia no momento atual.

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A fim de investigar o risco ocupacional de infeco pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV) em profissionais da sade, foram estudados 35 casos de acidentes com material potencialmente contaminado pelo HIV, ocorridos em funcionrios do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo (HCFMRP-USP). Dos 36 profissionais de sade estudados, 52,8% (19/36) eram auxiliares de enfermagem, 19,4% (7/36) enfermeiras, 13,9% (5/36) atendentes de enfermagem, e 5,5% (2/36) tcnicos de enfermagem. Em 47,2% (17/36) dos casos houve exposio parenteral a sangue (acidente com agulha). As mos e os dedos foram as reas do corpo mais atingida. Foi empregado o teste imunoenzimtico (ELISA) para deteco de anticorpos anti-HIV, sendo realizado em todos os profissionais por ocasio do acidente e com 1,2, 6 e 12 meses aps a exposio. Os resultados foram negativos no sendo registrada nenhuma soroconverso. Recomenda-se que a educao continuada para o trabalhador de sade deve reforar o uso das precaues universais, especialmente os cuidados com agulhas e outros instrumentos perfurantes.

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A cohort study on acute respiratory infections, involving 270 children observed by pediatricians in their homes every 10 days over a period of 32 months, gave the opportunity to experience logistic and methodological problems seldom described in the literature. The purpose of this article is to alert researchers as to the difficulties faced when performing community-based studies in developing countries. Although a carefully planned project was undertaken, problem areas included the establishment of the target population, population dynamics, field related problems, laboratory aspects and data management. It is hoped that other investigators may benefit from the extensive experience gained from our program in foreseeing and coping with the difficulties involved.

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Prope-se realizar um exerccio de estimao do risco atribuvel por cento (RA%) da ocorrncia de casos de tuberculose na vigncia da co-infeco HIV/AIDS. A seguinte frmula apresentada: RA%= p[m2r (hR-h)] + (1-p)[m3r (hR-h)] / p[m1+m2r (hR+1+h)] + (1-p)[m3r (hR+1-h)] x 100 onde: p = proporo infectados pelo BK; r = risco de infeco tuberculosa; h = proporo de infectados pelo HIV; m1 = coeficiente de morbidade reativao endgena; m2 = coeficientes de morbidade de reinfeco exgena; m3 = coeficiente de morbidade tuberculose primria; R = risco relativo de morbidade entre infectados pelo HIV.

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Aborda-se, sob o ponto de vista do risco em epidemiologia, as propostas de educao em sade com vistas preveno do HIV/AIDS. Levando em conta os resultados insatisfatrios dos programas de educao sanitria, baseados no conceito de risco visando ao controle da pandemia, discutem-se as possveis premissas subjacentes s referidas propostas. Nelas, se destaca a concepo de racionalidade do receptor de tais contedos educacionais. Assim, ficam consideradas as noes que envolvem o entendimento pblico dos conceitos epidemiolgicos. So discutidas limitaes do instrumental epidemiolgico para dar conta das dimenses interativas no adoecimento pela AIDS. Apresenta-se uma abordagem que procura levar em considerao tais aspectos.

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OBJETIVO: Verificar se pode haver eliminao da protena p24, antgeno que um dos marcadores da infeco pelo HIV, pelas fezes de triatomneos. Foi avaliado o possvel risco de contaminao por parte de profissionais que exercem atividades laboratoriais relacionadas aos triatomneos, e tambm verificado o eventual mecanismo de disseminao do HIV. MTODO: Os triatomneos (Triatoma infestans) alimentaram-se com sangue de 23 pacientes acometidos de AIDS e nos quais estava presente a p24. As fezes desses insetos foram examinadas 24 e 48 horas depois como tentativas de evidenciar a presena do antgeno. As pesquisas da p24 sempre ocorreram por meio de tcnica imunoenzimtica. RESULTADO E CONCLUSO: Em nenhuma das ocasies sucedeu deteco da p24. De acordo com a metodologia adotada o objetivo pde ser alcanado, no sentido de mostrar que a eliminao da p24 nunca aconteceu. Talvez outras formas de agir revelem fatos diferentes e subsidiem o que se conhece quanto aos riscos de veiculao do HIV.

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OBJECTIVE: To compare HIV seronegative (HIV-) and HIV seropositive (HIV+) males in terms of sexual behavior with female and male partners of different types. METHOD: Cross-sectional study. From August 1994 to February 1995, a sample of 236 respondents (150 HIV- and 86 HIV+) recruited from public health centers in the State of S. Paulo (Brazil), answered a questionnaire, including questions on demographic aspects, HIV and AIDS related knowledge, sexual orientation, use of alcohol and other drugs, sexual behavior with regular and casual female and male partners, and perceived risk of HIV infection. Sexual behavior with regular and casual female and male partners within the previous three months, was investigated. RESULTS: A lower proportion of HIV+ engaged in sexual contact with regular female partners (p < .01) and in vaginal intercourse with this type of partner (p < .01). A lower proportion of HIV+ engaged in overall sexual activity (p < .001) and reported lower frequency of penetrative sexual practices (p < .05). A high level of condom use with female and male partners was identified with no significant differences being found between the two serostatus groups. Some risky sexual behavior was identified, however, especially with regular partners, suggesting that some men were continuing to practice unsafe sex. CONCLUSIONS: The high level of condom use identified suggests that safer sex advice has been taken up. Condom use was not universal, however, and some men continue to place themselves at risk, especially with regular partners. Prevention programs should strive not only to encourage HIV- to practice safer sex, but also to encourage HIV+ to do so in order to prevent further transmission of the virus.

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OBJETIVO: Estudar os descritores clnico-epidemiolgicos da mortalidade em pacientes internados por condies clnicas associadas infeco pelo HIV. MTODO: Estudo retrospectivo de todos os pacientes adultos hospitalizados em 1990, 1992 e 1994 em hospital universitrio. Os resultados foram descritos como nmeros absolutos, percentagens e mdias, sendo a significncia estatstica entre as diferenas avaliada pelos testes do qui-quadrado, exato de Fisher ou t de Student, conforme o caso. Um modelo de regresso logstica foi elaborado visando a identificar os principais fatores associados ao risco de evoluo para o bito. RESULTADOS: Foram includos no estudo 240 pacientes. Entre 1990 e 1994 a idade mdia dos pacientes aumentou de 35,0 para 36,9 anos, a razo entre os sexos masculino e feminino caiu de 9,8 para 2,0, a proporo de no brancos cresceu de 18,5 para 41,3 e registrou-se um aumento do tempo mdio entre a descoberta da infeco pelo HIV e a hospitalizao de 0,7 para 2,5 anos. Observou-se a reduo do nmero mdio de dias de hospitalizao de 31,3 para 25,3 e aumento da proporo de pacientes em acompanhamento ambulatorial de 47,8 para 83,3%. As infeces respiratrias representaram a principal causa de hospitalizao (58%) e as infeces oportunistas apresentadas com maior freqncia foram: candidase oral (27,1%), tuberculose (18,3%), pneumonia por Pneumocystis carinii (15,4%) e neurotoxoplasmose (10,4%). Na anlise multivariada, apenas o tempo de hospitalizao menor ou igual a 7 dias (Odds Ratio [OR]=3,88; p=0,02) e a ausncia de acompanhamento ambulatorial (OR=3,29; p=0,01) mostraram-se associados a um maior risco de evoluo para bito. CONCLUSO: O conhecimento dos fatores associados a um risco aumentado de morte pode ser til na tomada de deciso frente a pacientes hospitalizados com infeco pelo HIV.

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OBJETIVO: Analisar, em sua dimenso qualitativa, a utilizao de medicamentos por indivduos infectados pelo HIV, durante o processo de procura e atendimento em servios de sade. MTODOS: Foram realizadas 52 entrevistas semi-estruturadas com pacientes, trabalhadores da sade e voluntrios de organizaes no-governamentais, e revistos 1.079 pronturios mdicos para obteno de informaes sobre a utilizao de medicamentos por portadores do HIV, cuja primeira visita a um dos servios pblicos de referncia estudados ocorreu entre janeiro de 1989 e dezembro de 1992. RESULTADOS: Os problemas relacionados utilizao de anti-retrovirais foram: recusa ao uso, dificuldade de obteno e de cumprimento da prescrio. Outros problemas foram a auto-medicao, dificuldade de obter medicamentos para patologias associadas e de cumprimento da prescrio de sulfas. CONCLUSES: Os resultados permitiram compreender melhor os principais obstculos e dificuldades vivenciados pelo usurio dos servios, desde o ato da prescrio at a continuidade do tratamento.

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INTRODUCTION: The evolution of virulence in host-parasite relationships has been the subject of several publications. In the case of HIV virulence, some authors suggest that the evolution of HIV virulence correlates with the rate of acquisition of new sexual partners. In contrast some other authors argue that the level of HIV virulence is independent of the sexual activity of the host population. METHODS: Provide a mathematical model for the study of the potential influence of human sexual behaviour on the evolution of virulence of HIV is provided. RESULTS: The results indicated that, when the probability of acquisition of infection is a function both of the sexual activity and of the virulence level of HIV strains, the evolution of HIV virulence correlates positively with the rate of acquisition of new sexual partners. CONCLUSION: It is concluded that in the case of a host population with a low (high) rate of exchange of sexual partners the evolution of HIV virulence is such that the less (more) virulent strain prevails.