196 resultados para HISTÓRIA DA ÍNDIA
Resumo:
Empregando 5 métodos de diagnóstico coprológico, os autores estudam a prevalência de enteroparasitas em um orfanato do município de Londrina, Paraná, discutindo os resultados.
Resumo:
Para estabelecer os mecanismos de transmissão de enteroparasitas entre a população de um orfanato, os autores pesquisaram a presença de ovos de helmintos e cistos de protozoários nas mãos, unhas e roupas das internas; nos objetos e peças de banheiros coletivos e poeira de dormitórios. Realizaram também exame bacteriológico da água que abastece a instituição. Os resultados são apresentados e discutidos.
Resumo:
O jogo de pressões seletivas que se estabelece na relação agente infeccioso/hospedeiro tende a uma condição em que a garantia de sobrevivência seja máxima para ambos. Considerando este aspecto, propomos um modelo no qual è possível avaliar o grau de adaptação do hospedeiro ao agente infeccioso, e vice-versa, partindo de relações epidemioiógicas bastante simples.
Resumo:
Este trabalho faz uma revisão sobre a filariose linfática bancroftiana, doença endêmica no Estado de Pernambuco, mostrando que seus estudos datam desde a década de dez. Para se ter uma idéia da evolução eprogresso sobre o conhecimento da doença na região, julgamos de interesse fazer uma análise retrospectiva da história da filariose em Pernambuco e, em particular, no Recife, nos últimos anos, abordando os aspectos epidemiolõgicos e de controle da doença.
Resumo:
Estudo retrospectivo descritivo dos 3.314 casos de malária notificados na área de abrangência da Superintendência de Controle de Endemias, Campinas (88 municípios, 5.366.081 habitantes), no período de 1980 a 2000. Foram considerados elementos da história da expansão da malária na região. Houve queda dos casos diagnosticados mesmo em períodos de recrudescimento da malária na Amazônia. Predominaram homens (83%), em idade produtiva (20 a 49 anos), vindos principalmente de Rondônia, Pará e Mato Grosso; 59% foram diagnosticados nos 3 primeiros dias dos sintomas. Considerou-se o possível impacto positivo de campanhas educativas endereçadas às populações de risco e aos profissionais de saúde na região. Em áreas não endêmicas, a assistência oportuna ao paciente com malária, a vigilância epidemiológica/entomológica e a ações educativas podem diminuir a gravidade dos casos e impedem o estabelecimento de focos de transmissão.
Resumo:
Visando avaliar formas clínicas da doença meningocócica, foram revistos 201 casos diagnosticados como doença meningocócica, em Hospital Universitário da Universidade Federal Fluminense; durante o período de 1971 a 1996, dos quais 185 preencheram os critérios de inclusão. A caracterização clínico-laboratorial permitiu reagrupá-los nas formas de doença meningocócica com meningite, 18%, meningite e septicemia, 62%, e septicemia, 20%. Dados epidemiológicos disponíveis não diferenciaram formas clínicas. Na meningite meningocócica foi significativamente maior: tempo de história clínica; freqüência de manifestações neurológicas; e positividade da bacterioscopia, cultura e teste do látex no líquor. Na septicemia menigocócica, houve predomínio significativamente de: choque; letalidade e níveis maiores de tempo parcial de tromboplastina. Septicemia meningogócica e septicemia com meningite se diferenciaram da meningite meningocócica quanto a: tempo de história clínica; ocorrência de sinais neurológicos focais; coagulação intravascular disseminada e artrite. Dados clínico-laboratoriais levam a admitir meningite como forma localizada de doença meningocócica, e septicemia com meningite e septicemia como variações de gravidade da forma sistêmica da doença.
Resumo:
Estima-se que existam 350 milhões de portadores crônicos do VHB distribuídos ao redor do mundo. Três fases de infecção crônica pelo VHB são reconhecidas: fase de imunotolerância (HBsAg e HBeAg positivos, altos títulos de HBV-DNA, ALT normal e não evidência de doença hepática ativa); fase imunoativa ou de hepatite crônica B (HBsAg e HBeAg positivos, altos títulos de HBV-DNA, ALT elevada e evidência de doença hepática ativa); fase de portador inativo do VHB ou assintomático (HBsAg no soro sem o HBeAg , títulos do HBV-DNA < 10(5) cópias p/ml, ALT normal). Hepatite crônica B é dividida em duas formas maiores: doença HBeAg positiva (VHB tipo selvagem); doença HBeAg negativa (pré-core, core promoter VHB variante). As duas formas podem evoluir para cirrose hepática, descompensação hepática e câncer hepático. A proposta deste artigo foi o de rever os principais aspectos da história natural da hepatite crônica B.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo estimar a prevalência da infecção pelo HTLV-1 em remanescentes de comunidades de população negra, os quilombos no Brasil Central. 1.837 indivíduos foram avaliados, sendo nove soropositivos para HTLV-1/2 por ELISA. Todos esses foram positivos para HTLV-1 por Western blot e/ou PCR, resultando em uma prevalência de 0,5% (IC 95%: 0,2-1,0). A idade dos indivíduos infectados variou de 11 a 82 anos, sendo a maioria do sexo feminino. Quanto às características de risco, história de aleitamento materno, transfusão de sangue, múltiplos parceiros sexuais e doenças sexualmente transmissíveis foram relatadas por esses indivíduos. Os achados deste estudo evidenciam a importância da identificação dos indivíduos infectados pelo HTLV-1 na estratégia de controle e prevenção dessa infecção em remanescentes de quilombos.
Resumo:
OBJETIVO: Testar a hipótese de associação entre hipertrofia miocárdica e níveis aumentados de insulina no soro de filhos de mães diabéticas, além de determinar a freqüência de regressão espontânea e o momento de sua ocorrência. MÉTODOS: Foram estudados 72 pacientes (54 filhos de mães diabéticas e 18 controles). O diagnóstico de hipertrofia miocárdica foi realizado por ecocardiografia pré-natal, uni e bidimensional. Os registros da insulina amniótica foram obtidos de um estudo pré-natal prévio sobre hipertrofia miocárdica, pois a participação das gestantes era comum aos dois projetos. RESULTADOS: Houve 10 (18,52%) casos de hipertrofia miocárdica entre os filhos de mães diabéticas. As medidas do septo foram significantemente diferentes entre os grupos (filhos de mães diabéticas e controles) na avaliação com 1 mês (p=0,04). A insulina manteve-se elevada nos filhos de diabéticas até 3 meses de idade, período em que era significativamente diferente em relação aos controles (p=0,003 e p=0,001, com 1 mês e 3 meses, respectivamente). A associação entre a regressão do septo interventricular e a regressão dos níveis de insulina ocorreu até 1 mês de idade. CONCLUSÃO: Houve regressão espontânea das medidas do septo interventricular até 6 meses de idade e a associação entre hiperinsulinismo e hipertrofia miocárdica esteve presente até 1 mês de idade.