104 resultados para Furo cego


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OBJETIVO: Avaliar o desempenho diagnóstico da citologia obtida pela CPER, aquele obtido pela EE-PAAF e a concordância entre patologistas gerais (PG) e especialistas (PE) em pacientes com estenose biliar. MÉTODOS: Incluímos pacientes com estenose biliar identificados pela CPER. A EE-PAAF foi realizada apenas em áreas com efeito de massa ou da parede espessada do ducto biliar. O padrão-ouro foi a cirurgia, histologia e/ou o seguimento. As amostras teciduais foram consideradas: malignas, suspeitas, atípicas, insuficientes ou benignas. Os espécimes obtidos por cada método foi interpretado (cego) por um PG e outro PE. RESULTADO: 46 pacientes foram incluídos (37 malignos e 9 benignos). O diagnóstico final foi de tumor pancreático (26), biliar (11), pancreatite crônica (8) e estenose inflamatória do ducto biliar (1). Sensibilidade e acurácia da CPER foram 43,2% e 52,2% para o PG e 51,4% e 58,7% para o PE. Sensibilidade e acurácia da EE-PAAF foi 52,8% e 58,5% para o PG e 69,4% e 73,2% para o PE. A combinação entre a CPER e EE-PAAF demonstrou maior sensibilidade e acurácia para ambos PG (64,9% e 69,6%) e PE (83,8% e 84,8%), respectivamente. CONCLUSÃO: A citologia obtida pelo escovado da via biliar durante a CPER e as amostras teciduais colhidas pela EE-PAAF tem rendimento semelhante para o diagnóstico das estenoses biliares. No entanto, a combinação dos métodos resulta em uma maior acurácia. Além disso, espera-se que a interpretação das amostras ocorra com maior precisão pelo PE se comparado ao PG.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança da associação bupivacaína com sufentanil para a analgesia no trabalho de parto e do parto por meio de um bloqueio peridural contínuo. Realizou-se um ensaio clínico duplo-cego, prospectivo e aleatório, incluindo sessenta mulheres nulíparas da Maternidade do CAISM/UNICAMP. No momento da analgesia, as mulheres foram aleatoriamente alocadas em dois grupos: BS, recebendo 12,5 mg de bupivacaína com adrenalina mais 30 µg de sufentanil e BP, recebendo 12,5 mg de bupivacaína com adrenalina mais placebo. Foram avaliados os parâmetros relativos à qualidade e duração da analgesia, duração do trabalho de parto e também possíveis efeitos sobre o recém-nascido. Os resultados mostraram a superioridade da adição do sufentanil sobre o grau de analgesia durante o tempo de ação da primeira dose de anestésico local. Não houve aumento na duração do trabalho de parto depois do início da analgesia quando se compararam ambos os grupos, nem qualquer diferença quanto à via de parto. Não houve também diferenças entre os grupos com relação à avaliação dos recém-nascidos. Conclui-se que a associação de 30 µg de sufentanil à primeira dose de bupivacaína é segura e eficaz, melhorando a qualidade da analgesia, sua duração e não afetando a progressão do trabalho de parto e o resultado neonatal.

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Objetivo: avaliar a eficácia e segurança da aplicação intravaginal de misoprostol para amadurecimento cervical e indução do parto em gravidez a termo quando comparado com placebo.Pacientes e Métodos: cinqüenta e uma mulheres com gestação de alto risco, a termo, e cérvix imatura foram alocadas em estudo duplo cego para aplicação de misoprostol intravaginal (40 mg de 4/4 h) ou placebo intravaginal (4/4 h). Resultados: entre as 51 pacientes estudadas, 32 receberam misoprostol e 19 receberam placebo. Os grupos foram homogêneos quanto à idade materna, idade gestacional, paridade e indicação para indução (p > 0,05). No grupo Misoprostol observamos 87,5% de eficácia e no grupo placebo 21,1% de eficácia (p=0,0000087). Em relação à via de parto, no grupo Misoprostol 75% dos partos foram vaginais e 25% cesáreos, Já no grupo placebo, apenas 32% foram partos vaginais e 68% cesáreos (p = 0,0059). O Apgar neonatal foi semelhante em ambos grupos. Conclusão: misoprostol se apresentou extremamente eficaz e seguro no amadurecimento cervical e indução do parto, surgindo como nova opção em obstetrícia em gestações de alto risco, a termo, com cérvix imatura e com necessidade de resolução do parto a curto prazo.

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Objetivos: Avaliar o efeito do tamoxifeno nos níveis séricos de progesterona, estradiol, prolactina, hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo-estimulante (FSH) e da globulina transportadora dos hormônios sexuais (SHBG), quando administrado a mulheres no menacme, nas doses de 10 e 20 mg/dia por 22 dias. Métodos: Estudo aleatório e duplo-cego. Foram incluídas 43 mulheres pré-menopausadas e eumenorréicas. Foram distribuídas em 3 grupos: A (N = 15; placebo), B (N = 15; 10 mg/dia) e C (N = 13; 20 mg/dia). Foram realizadas duas dosagens hormonais, sendo a primeira no 22º dia do ciclo menstrual que precedeu o uso da droga e a segunda após 22 dias de uso do medicamento. Utilizaram-se os testes de Levene e t-pareado para avaliar a homogeneidade da amostra e a variação das dosagens hormonais, respectivamente. Resultados: As concentrações séricas de estradiol, progesterona e SHBG aumentaram significantemente nos grupos B e C. No grupo C, observou-se ainda elevação no nível sérico de FSH (p < 0,0045) e queda dos valores de prolactina (p < 0,0055). Conclusões: O tamoxifeno promoveu aumento significante nas concentrações séricas de estradiol, progesterona e SHBG, tanto na dose de 10 como de 20 mg/dia. Porém, o aumento significante de FSH e a diminuição da prolactina foram obtidos apenas com a dose de 20 mg/dia.

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Objetivos: os autores modificaram a espátula de Ayre original visando otimizar a colheita endocervical. O estudo verificou se a capacidade da espátula modificada em colher células da endocérvice é semelhante à obtida pela combinação espátula de Ayre-escova e melhor do que a da espátula de Ayre isoladamente. Métodos: foi realizado um estudo diagnóstico e simples cego. As pacientes foram distribuídos aleatoriamente em três grupos de coleta (espátula de Ayre, combinação espátula de Ayre-escova e espátula modificada). Após exclusão dos dados de 25 pacientes, foram avaliados 276 esfregaços com atenção quanto à presença de células escamosas, metaplásicas, endocervicais colunares e suas combinações. Para comparação dos métodos, foram utilizados o teste do chi² com valores de Yates corrigido e o teste exato de Fisher. Resultados: a combinação espátula de Ayre-escova apresentou o melhor desempenho na produção de células endocervicais colunares. Quando comparada à combinação espátula de Ayre-escova, a espátula modificada produziu menor sangramento nos esfregaços (chi² = 7,98; p = 0,004) e não foi estatisticamente inferior na obtenção de células metaplásicas (chi² = 2,97; p = 0,08). Quando comparada com a espátula de Ayre, foi estatisticamente superior na obtenção de células endocervicais colunares (chi² = 21,37; p = 0,000004) e apresentou um maior percentual de esfregaços apresentando células escamosas acompanhadas de células metaplásicas e/ou endocervicais colunares (chi² = 10,97; p = 0,0009). Conclusão: a espátula modificada melhorou a qualidade da amostra obtida em relação a que se obtém unicamente com a espátula de Ayre, podendo ser utilizada em populações nas quais o uso da escova for impossível.

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Objetivos: investigar se a adição do swab de algodão à espátula de Ayre e o seu prévio umedecimento com solução salina fisiológica aumentam a obtenção de células endocervicais nos esfregaços colpocitológicos. Métodos: foi realizado um estudo diagnóstico, randômico e simples cego envolvendo três técnicas de colheita (espátula de Ayre, combinação espátula de Ayre-swab de algodão seco e combinação espátula de Ayre-swab de algodão úmido). Foram avaliados 307 esfregaços preparados por estudantes de Medicina e residentes de Ginecologia e Obstetrícia. Resultados: não houve aumento significativo na obtenção de células endocervicais (colunares e/ou metaplásicas), nem com a adição do "swab" seco (p = 0,2), tampouco com a do swab umidecido (p = 0,8). Conclusões: concluiu-se que, principalmente quando as colheitas forem realizadas por profissionais em treinamento e na ausência de outro dispositivo de coleta endocervical mais eficiente, é mais econômico utilizar apenas a espátula de Ayre no preparo do esfregaço.

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Objetivo: este trabalho, utilizando verapamil, um bloqueador dos canais lentos de cálcio, constituiu ensaio clínico randomizado, duplo-cego e placebo controlado, e objetivou procurar variação do fluxo uteroplacentário e fetoplacentário durante uso oral crônico do fármaco em gestantes com hipertensão crônica leve para moderada. Métodos: 123 pacientes divididas em dois grupos: grupo estudo (n = 61), submetidas a 240 mg/dia de verapamil, e grupo controle (n = 62), submetidas ao placebo. As pacientes randomizadas em grupos de quatro utilizaram a medicação ou placebo durante trinta dias. Um exame do fluxo das artérias uterinas e da artéria umbilical pela dopplervelocimetria foi registrado. Pelo cálculo da média e desvio padrão, foram comparados os valores dos índices de resistência (IR) e pulsatilidade (IP) e da relação sístole/diástole (A/B) das artérias em estudo após administração dos comprimidos. Resultados: o grupo verapamil apresentou os seguintes valores médios para as artérias uterinas: IR = 0,82 (0,28), IP de 1,06 (0,12) e A/B de 2,42 (0,51). O grupo placebo mostrou: IR de 0,75 (0,35), IP de 1,00 (0,18) e A/B de 2,30 (0,38). Quando analisada a artéria umbilical, os valores foram para o grupo verapamil: IR = 0,73 (0,12), IP = 1,04 (0,13) e A/B = 2,94 (0,32). No grupo placebo, IR = 0,70 (0,14), IP = 1,03 (0,07) e A/B = 3,02 (0,78). A análise estatística das diferenças das médias por meio da razão F mostrou não haver diferença entre os dois grupos avaliados. Conclusão: este trabalho referenda o uso do verapamil entre gestantes com hipertensão crônica (leve para moderada), pois não oferece prejuízos no fluxo uteroplacentário e fetoplacentário.

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Objetivo: estudar a atividade proliferativa do epitélio mamário normal adjacente a fibroadenoma em mulheres na fase lútea do ciclo menstrual, tratadas com tamoxifeno. Pacientes e Métodos: estudou-se por técnica imuno-histoquímica, com o uso do anticorpo monoclonal MIB-1, a atividade proliferativa no epitélio mamário adjacente a fibroadenoma. O estudo foi randomizado e duplo-cego. As 44 mulheres com fibroadenoma foram divididas em 3 grupos: A (n = 16; placebo), B (n = 15; tamoxifeno, 10 mg) e C (n = 13; tamoxifeno, 20 mg). O tamoxifeno foi utilizado por 22 dias, a partir do 2º dia do ciclo menstrual, e a biópsia realizada no 23º dia. Resultados: a porcentagem média de núcleos corados por 1000 células no grupo A foi 9,2, no grupo B, 4,5, e no grupo C, 3,2. O teste de Fisher revelou que o tamoxifeno reduziu de forma significante a imunoexpressão do MIB-1 nas doses de 10 e 20 mg em comparação com o grupo placebo (p<0,0001) e não houve variação significante da atividade proliferativa nas doses de 10 e 20 mg de tamoxifeno (p = 0,21). Conclusão: conclui-se que o tamoxifeno reduziu de forma significante a atividade proliferativa do epitélio mamário, nas doses de 10 e 20 mg/dia.

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Objetivos: avaliar a associação entre a preservação do nervo intercostobraquial e a sensibilidade dolorosa do braço, tempo de cirurgia e número de linfonodos dissecados em pacientes submetidas à linfadenectomia axilar por carcinoma de mama. Métodos: foi realizado um estudo de intervenção, tipo ensaio clínico, randomizado e duplo-cego com 85 pacientes atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, no período de janeiro de 1999 a julho de 2000. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos, conforme a intenção da preservação ou não do nervo intercostobraquial. As cirurgias foram realizadas sempre por dois dos pesquisadores, utilizando a mesma técnica. As avaliações pós-operatórias foram feitas com 2 dias, 40 dias e após 3 meses, por um dos pesquisadores que não havia participado das cirurgias. A sensibilidade dolorosa no braço foi avaliada mediante emprego de questionário específico e pelo exame físico neurológico, sempre correlacionado com o membro contralateral. Para a análise estatística foram utilizados os testes t de Student e exato de Fisher. Resultados: a técnica cirúrgica de preservação do nervo intercostobraquial foi factível em 100% dos casos, associando-se a diminuição significativa nas alterações de sensibilidade dolorosa do braço, em comparação com as pacientes que tiveram o nervo intercostobraquial seccionado. Após 3 meses, na avaliação subjetiva 61% das pacientes encontravam-se assintomáticas no grupo da preservação e 28,6% no grupo da secção (p<0,01). Na avaliação objetiva, a porcentagem de pacientes com exame físico neurológico normal no metâmero do nervo intercostobraquial foi de 53,7% e 16,7% (p<0,01) entre os grupos da preservação e secção, respectivamente. Não houve diferença significativa no tempo de cirurgia e número de linfonodos dissecados entre os grupos. A média de tempo foi de 81,2 e 79,1 minutos nos grupos da preservação e secção do nervo e a média do número de linfonodos dissecados foi de 19,5 e 20,4 linfonodos entre os grupos da preservação e secção do nervo intercostobraquial, respectivamente. Conclusão: a preservação do nervo intercostobraquial é factível e leva à diminuição significativa das alterações de sensibilidade dolorosa no braço, sem interferir no tempo cirúrgico e no número de linfonodos dissecados.

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OBJETIVOS: testar a eficácia e a tolerância do gel de aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) para tratamento da vaginose bacteriana. MÉTODOS: quarenta e oito mulheres com vaginose bacteriana sintomática (de acordo com os critérios de Amsel) foram incluídas em ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado, comparando-se o uso do gel vaginal de aroeira (25 casos) com placebo (23 casos). Os principais desfechos avaliados foram: taxa de cura, presença de lactobacilos na colpocitologia depois do tratamento e efeitos colaterais. Realizou-se análise estatística usando os testes chi2 e exato de Fisher, ao nível de significância de 5%. RESULTADOS: adotando-se os parâmetros clínicos de Amsel para vaginose bacteriana, a taxa de cura foi de 84% no grupo da aroeira e 47,8% no grupo placebo (p = 0,008). Observou-se freqüência significativamente maior de lactobacilos na colpocitologia entre as pacientes tratadas com aroeira (43,5%) em relação ao placebo (4,3%) (p = 0,002). Efeitos adversos relacionados ao tratamento não foram freqüentes em ambos os grupos. CONCLUSÕES: o presente estudo indica que o gel vaginal de aroeira é efetivo e seguro para o tratamento da vaginose bacteriana. Além disso, sugerem-se potenciais efeitos benéficos na flora vaginal.

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OBJETIVO: analisar quantitativamente a imunorreação do anticorpo monoclonal Ki-67 no epitélio de tecido mamário adjacente ao fibroadenoma de mulheres no menacme tratadas com tamoxifeno, durante 50 dias, nas doses de 5, 10 e 20 mg/dia. MÉTODOS: foram incluídas prospectivamente mulheres no menacme. O tamoxifeno foi administrado durante 50 dias, nas doses de 5, 10 e 20 mg/dia. Empregou-se a imunorreação do anticorpo monoclonal Ki-67 (clone Ki-S5) no epitélio mamário adjacente ao fibroadenoma. Avaliou-se, de forma aleatória, em duplo-cego, 58 pacientes eumenorréicas, que foram divididas em quatro grupos: Grupo A (n=13; placebo), Grupo B (n=16; 5 mg tamoxifeno/dia), Grupo C (n=14; 10 mg/dia) e Grupo D (n=15; 20 mg/dia). Todas receberam a medicação a partir do primeiro dia do ciclo menstrual e as cirurgias foram realizadas no último dia da medicação. Contaram-se os núcleos corados e não corados pelo imunorreagente por microscopia óptica (400) acoplada a sistema digital de captura e análise de imagem. RESULTADOS: a porcentagem média de núcleos corados foi calculada para todos os grupos: no Grupo A foi de 2,0 com erro padrão (EP) de 0,3; no Grupo B, de 0,7 (EP=0,2); no Grupo C, de 0,4 (EP=0,2) e, no Grupo D, de 0,1 (EP=0). A análise de variância revelou haver diferença estatística entre os grupos (p<0,001), e o teste de comparações múltiplas de Tukey confirmou haver redução significativa da imunorreação do anticorpo monoclonal Ki-67 nos Grupos B, C e D. CONCLUSÕES: o tamoxifeno, administrado nas doses de 5, 10 e 20 mg/dia durante 50 dias, reduziu de forma significante a imunorreação do anticorpo monoclonal Ki-67 no epitélio mamário de mulheres no menacme. Não houve diferença significante entre os grupos que receberam 5, 10 e 20 mg ao dia de tamoxifeno.

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OBJETIVO: analisar a acurácia da hístero-sonografia (HSoG) na avaliação da cavidade uterina nas pacientes que tiveram falha de implantação na primeira tentativa de fertilização in vitro. MÉTODOS: foram analisadas prospectivamente, em estudo duplo-cego, pacientes previamente submetidas à transferência de pelo menos um embrião e que apresentaram falha de implantação. As pacientes foram submetidas a HSoG e em seguida a histeroscopia diagnóstica, realizadas por equipes diferentes, não havendo troca de informações sobre os resultados das mesmas. Os resultados foram agrupados e interpretados somente após o término da pesquisa. A HSoG foi realizada após cateterização do colo uterino por sonda uretral nº 8 e injeção de soro fisiológico. A interface anecóica proporcionada pela solução salina permite determinar as anormalidades, tais como pólipos uterinos ou miomas submucosos. A histeroscopia diagnóstica foi realizada com equipamento Karl Storz, óptica rígida de 4 mm a 30°, e distensão da cavidade uterina com soro fisiológico. Não utilizou-se anestesia local nem houve a necessidade de realizar dilatação cervical. RESULTADOS: foram estudadas 28 pacientes das 33 inicialmente selecionadas para o presente estudo. A HSoG diagnosticou anormalidades em 8 pacientes, sendo que em cinco pacientes foram encontrados pólipos endometriais (62,5%), pólipos endocervicais em duas pacientes (25,0%) e mioma submucoso em uma (12,5%). A histeroscopia (padrão-ouro) diagnosticou alterações em 7 pacientes, sendo que em duas pacientes (28,6%) foram encontrados pólipos endometriais, em outras duas pacientes (28,6%) pólipos cervicais e em uma paciente, mioma submucoso (14,2%). A HSoG, quando comparada com a histeroscopia diagnóstica, apresentou sensibilidade de 71,4%, especificidade de 85,7%, valor preditivo positivo de 62,5% e valor preditivo negativo de 90%. CONCLUSÕES: por apresentar valor preditivo positivo baixo, todas as vezes que a HSoG for anormal, sugerimos confirmar o exame pela histeroscopia diagnóstica. Pelo fato de a HSoG apresentar boa especificidade e bom valor preditivo negativo, poderíamos sugerir que diante de HSoG normal não há necessidade de indicação de se avaliar a cavidade uterina pela histeroscopia diagnóstica antes de realizar a fertilização in vitro. Concluímos que a histero-sonografia é bom método para rastreamento de lesões polipóides da cavidade uterina que possam responder pela falha de implantação nas técnicas de fertilização in vitro.

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OBJETIVO: comparar efetividade e segurança de uso de comprimido sublingual de 25 µg de misoprostol com o comprimido vaginal de 25 µg do misoprostol na indução do parto com idade gestacional e > 37 semanas e colo uterino desfavorável. MÉTODOS: realizou-se ensaio clínico controlado e aleatorizado, não cego, na Maternidade Monteiro de Morais (CISAM-UPE), em Recife, no período de outubro de 2003 a fevereiro de 2004. Participaram do estudo 123 gestantes com idade gestacional e > 37 semanas, índice de Bishop <8 e fora de trabalho de parto, que apresentavam indicação para interrupção da gravidez. As gestantes aleatoriamente receberam 25 µg de misoprostol sublingual ou 25 µg de misoprostol vaginal a cada seis horas, até uma dose máxima de oito comprimidos (200 µg). Para verificar diferenças entre os grupos foram utilizados média, desvio padrão, teste t de Student, c² para tendência e teste de Mann-Whitney. O valor de significação estatística adotado foi de 5%. RESULTADOS: não houve diferença significativa entre o número de mulheres que tiveram parto por via vaginal no grupo do misoprostol sublingual e no vaginal (65,5% vs 75,8%, p=0,22). Também não foi significativa a diferença do intervalo de tempo entre o início da indução e o parto (24 horas e 42 minutos vs 20 horas e 37 minutos, respectivamente, p=0,11) entre os grupos. Os grupos, sublingual e vaginal, não mostraram também diferenças significativas em relação à síndrome de hiperestimulação (1,7% vs 3,2%, p=0,95), às incidências de mecônio (5,2% vs 4,8%, p=0,74), ao índice de Apgar <7 no quinto minuto (3,4% vs 4,8%, p=0,98) e a outros efeitos adversos. CONCLUSÃO: o misoprostol na dose de 25 mg por via sublingual apresentou a mesma efetividade e segurança quando comparado com a mesma dose vaginal para indução do parto. O misoprostol por via sublingual parece representar mais uma opção a ser considerada na indução do parto.

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OBJETIVO: comparar a acurácia de dois radiocolóides na marcação do linfonodo sentinela (LNS) por imagem. MÉTODOS: as pacientes foram incluídas no período de maio de 2002 a abril de 2004. Neste estudo duplo-cego, a paciente foi submetida duas vezes ao mesmo exame, mas com fármacos diferentes, sendo que os fármacos, tecnécio-99m-dextrano 500 (dextrano) e tecnécio-99m-fitato (fitato), foram injetados, na mama, em quatro pontos na área peritumoral e no subcutâneo superficialmente ao tumor, com volume de 2 ml, contendo de 1,0 a 1,5 mCi, em alíquotas de 0,4 ml. Para a obtenção das imagens, duas horas após a injeção do radiofármaco, usamos gama-câmera com colimador de alta resolução. A drenagem linfática axilar foi identificada em imagens radiográficas estáticas, anterior e lateral. A estatística para pares discordantes foi realizada pelo teste de MacNemar e pelo teste Z para proporções. RESULTADOS: na análise das 40 pacientes, obtiveram-se 15 pares com imagens positivas iguais, 4 pares com imagens negativas e 21 pares com imagens distintas, seja porque uma era negativa, seja porque o número de LNS marcados era diferente. A análise do desempenho quanto ao sucesso e insucesso mostrou 35 e 27 imagens positivas e 5 e 13 imagens negativas, respectivamente para o dextrano e o fitato, sendo que das negativas 4 eram comuns. O estudo estatístico pelo teste de MacNemar mostrou p=0,026, com odds ratio (OR) = 0,11 e IC 95% 0,01

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OBJETIVOS: avaliar a eficácia do uso de isoflavonas da soja no tratamento de sintomas depressivos em mulheres com síndrome climatérica. MÉTODOS: estudo experimental placebo-controlado, randomizado e duplo-cego, com 84 pacientes climatéricas atendidas ambulatorialmente no Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa (PB). Na avaliação de sintomas depressivos empregou-se o Questionário de Auto-avaliação da Escala de Hamilton para Depressão (QAEH-D) nas visitas pré-tratamento (VT1) e na 8ª (VT2) e na 16ª (VT3) semana pós-tratamento. O grupo experimental (GExp) recebeu extrato de isoflavonas da soja, 120 mg por dia, e o controle (GCont), placebo. A comparação dos escores do QAEH-D entre os grupos em VT1, VT2 e VT3 constituiu a medida primária de eficácia (teste t, p<0,05). Análise secundária incluiu estimativa do "efeito dominó" e avaliação clínica e laboratorial de eventos adversos. RESULTADOS: houve redução significativa dos escores do QAEH-D no GExp (VT20,05). De VT1 para VT3, evidenciou-se diferença estatisticamente significativa de 8,9% na redução dos escores entre os grupos (p=0,03). Não houve correlação da redução dos sintomas depressivos com resposta dos sintomas vasomotores (p>0,05). Houve redução das concentrações de FSH apenas no GExp (p=0,02), sem alterações do estradiol. Não ocorreram eventos adversos clinicamente relevantes. CONCLUSÕES: o efeito do extrato de isoflavonas foi superior ao do placebo, porém de pequena magnitude e apenas após 8 semanas de tratamento. Este pequeno efeito atribuído ao tratamento experimental, de boa tolerabilidade, poderá beneficiar pacientes que têm efeitos colaterais aos estrógenos ou que preferem não usar estes hormônios.