514 resultados para Extrato fluido
Resumo:
Bioensaios foram realizados a campo no Município de Olhos D'Água, Minas Gerais, para verificar a ação indireta do extrato pirolenhoso sobre Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 (Hymenoptera: Formicidae). Mudas de eucalipto prontas para o plantio foram pulverizadas ou imersas em soluções de água e extrato pirolenhoso, nas concentrações de 0,1; 0,2; 0,5; 1,0 ou 2,0%, sendo a testemunha constituída por água. Essas mudas foram plantadas a 10 cm de distância de uma trilha ativa de A. sexdens rubropilosa, próxima ao formigueiro-sede, e oferecidas em bioensaios com ou sem chance de escolha. Foi avaliada a porcentagem de forrageamento de A. sexdens rubropilosa, a cada 24 horas, durante duas semanas; e a cada 15 dias, até três meses. Foi, também, avaliada a longevidade das mudas a campo a cada 15 dias, por um período de três meses. O extrato pirolenhoso, entre 0,1 e 2%, favorece entre 57,67 e 100% o forrageamento de A. sexdens rubropilosa por mudas de eucalipto tratadas via irrigação ou imersão. A longevidade das mudas varia entre seis e 45 dias. A dosagem de adubação influencia o forrageamento de formigas-cortadeiras, pois mudas tratadas com 100% da adubação recomendada sofrem maior atividade de corte, entre 80 e 100%, por A. sexdens rubropilosa, do que mudas tratadas com metade da adubação. A. sexdens rubropilosa é capaz de reconhecer diferentes substratos, selecionando os que podem suprir as deficiências nutricionais da sua colônia.
Resumo:
A inulina é um ingrediente funcional, geralmente empregado na indústria alimentícia como substituto do açúcar ou da gordura. Esse ingrediente pode ser encontrado em diversos produtos vegetais, incluindo as raízes de chicória. Por ser um produto com solubilidade variável com a temperatura, a inulina sofre uma separação de fases ao ser resfriada, originando uma fase precipitada, mais viscosa, e uma fase sobrenadante, de menor viscosidade. O estudo das propriedades reológicas das diferentes fases do extrato de inulina é importante para o projeto de equipamentos, como misturadores e bombas. Neste trabalho, foi estudado o comportamento reológico, para três condições distintas de temperatura (25; 40 e 50 ºC), das fases sobrenadante e precipitada do extrato líquido de inulina, extraído de raízes de chicória por difusão em água quente e resfriado a duas temperaturas distintas (8 e -10 ºC), sofrendo separação de fases. A fase precipitada foi analisada em duas condições: pura e com a adição de agentes microencapsulantes. Todos apresentaram um comportamento linear, semelhante ao dos "Plásticos de Bingham", porém, nem todos se ajustaram a esse modelo.
Resumo:
Este trabalho foi realizado em duas fases. Na primeira, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes concentrações de sementes de moringa, aplicadas na forma de extrato, na remoção de turbidez de esgoto sanitário. A segunda fase consistiu em avaliar o efeito da adição de diferentes sais (NaCl e KCl) e uma base (Ca(OH)2) no preparo do extrato de sementes de moringa, com a melhor faixa de remoção obtida na fase 1, utilizada como agente coagulante na remoção de turbidez de esgoto sanitário. De acordo com os resultados obtidos, pôde-se concluir que a máxima eficiência na remoção da turbidez, utilizando-se do extrato de semente de moringa preparado tanto com NaCl como com KCl, foi obtida na concentração de 2 g L-1; das três substâncias químicas utilizadas no experimento, o Ca(OH)2 foi o que demonstrou melhor capacidade de potencializar a ação coagulante das sementes de Moringa oleífera; a adição isolada do extrato de sementes de Moringa oleífera também pode ser considerada eficiente na remoção da turbidez do esgoto doméstico; entretanto, torna-se inviável em razão da grande área necessária para o tratamento de esgoto de uma pequena comunidade.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar as alterações anatomopatológicas e histopatológicas da pleura e do parênquima pulmonar após a injeção de óleo de copaíba, extrato aquoso de crajiru e polivinilpirrolidona iodado (PVPI) no espaço pleural de ratos. MÉTODO: Foram utilizados 128 Rattus norvegicus var. Wistar, machos, com peso médio 198,9g (± 24,9g), randomizados em quatro grupos: copaíba, PVPI, crajiru e simulação. As substâncias foram injetadas no espaço pleural direito dos animais, os quais foram mortos em 24 h, 48 h, 72 h e 504 h, para análise macro e microscópica da pleura visceral e pulmão direito. RESULTADOS: Macroscopicamente, observou-se intensa reação pleuro-pulmonar no grupo copaíba com significância estatística (p= 0,001) em relação aos outros grupos e entre os diferentes momentos. Microscopicamente, a espessura pleural apresentou maior aumento no grupo copaíba com significância estatística nos tempos 72 h e 504 h. O PVPI provocou reação inflamatória aguda em 24 h e 48 h com melhora em 72 h, porém, na última observação, evidenciou-se lesão crônica pulmonar. O crajiru apresentou-se pouco irritativo e sem significância em relação aos demais. CONCLUSÃO: A copaíba mostrou-se muito irritante; o PVPI, moderadamente irritante, e o extrato aquoso de crajiru apresentou pouca reação inflamatória na pleura e parênquima pulmonar dos animais de experimentação.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a ação da timulina em pacientes com neoplasia maligna, submetidos ao tratamento, com e sem quimioterapia e radioterapia complementar (QT/RT). MÉTODO: Estudo retrospectivo realizado em 50 pacientes, analisando as variações das taxas de leucócitos, linfócitos totais e da relação de linfócitos CD4/CD8 após imunoestimulação com timulina. RESULTADOS: No grupo submetido à QT/RT ocorreu um aumento do número de leucócitos após seis meses em 43,33% dos casos, e em 83,33% após 12 meses. Com relação aos linfócitos totais, após seis meses, 63,33% apresentaram níveis maiores, e depois de 12 meses isto ocorreu em casos 90% dos casos. A relação de linfócitos CD4/CD8 mostrou um aumento em 66,66%, e em 90% depois após 6 e 12 meses respectivamente. A análise estatística se mostrou significante com o teste de ANOVA one way. No grupo não submetido à QT/RT a elevação dos níveis de leucócitos ocorreu em 85% dos pacientes aos seis meses e em 90% aos 12 meses. As taxas de linfócitos se elevaram em 60% dos casos em seis meses e em 85% após 12 meses. A relação CD4/CD8 se tornou maior tanto aos seis como aos 12 meses em 65%. A análise estatística mostrou relevância com o teste "t" de Student e o de ANOVA one way. Não houve necessidade de interrupção dos ciclos de QT/RT e nenhum paciente referiu intolerância à timulina. CONCLUSÃO: O uso da timulina foi capaz de restaurar a resposta imune, reduzir os danos imunossupressores e colaterais induzidos pela terapia antineoplásica e não apresentou efeitos colaterais.
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OBJETIVO: Estudo morfológico do efeito da sulfadiazina de prata, extrato de ipê-roxo e extrato de barbatimão na cicatrização de feridas cutâneas. MÉTODOS: Utilizou-se 96 ratos Wistar. Todos foram submetidos à ligadura da veia femoral direita para produzir hipertensão venosa. Após 30 dias foi confeccionada a ferida cutânea. Dividiu-se os animais em quatro grupos. O grupo S recebeu aplicação tópica de sulfadiazina de prata; o grupo IR, extrato de ipê-roxo; o grupo B, extrato de barbatimão e o grupo C, aplicação de solução salina a 0,9%, diariamente, nas feridas por um período de sete, 14 e 30 dias. A análise histológica avaliou: proliferação vascular, neutrófilos, linfócitos, fibroblastos, fibras colágenas e epitelização. RESULTADOS: Os achados macroscópicos mostraram epitelização completa aos 14 dias em todos os animais dos grupos S, IR e B. Na análise histológica aos 14 dias, apenas o grupo C ainda apresentava epitelização incompleta em seis animais; neste mesmo período houve diferença estatisticamente significativa entre o grupo controle e os demais grupos quanto ao processo inflamatório e neovascularização. Em relação à presença de fibroblastos e colágeno, houve diferença estatisticamente significativa entre o grupo controle e os demais grupos aos 30 dias. CONCLUSÃO: A análise dos resultados morfológicos permite inferir que o grupo S, IR e B foram favorecidos no processo de cicatrização das feridas cutâneas, quando comparados com o controle.
Resumo:
Objetivo: avaliar a expressão de receptores de estrógeno (RE) e progesterona (RP) em esfregaços de sedimento de fluido peritoneal em pacientes com endometriose, comparando-a com a de mulheres sem endometriose. Métodos: foi realizado imunocitoquímica para RE e RP em esfregaços de sedimento de fluido peritoneal em 19 casos de endometriose e 7 sem endometriose (controle). Os dados foram submetidos ao teste t de Student para análise estatística. Resultados: em 84,6% dos casos de pacientes com endometriose, células tipo endometrial expressaram RE, numa média de 4,1%, ao passo que nos casos sem endometriose foi positivo em 42,9%, com uma expressão média de 4,5% (p = 0,1706). RP foi expresso apenas em um caso, com endometriose, com história de rotura de endometrioma. Conclusões: não houve diferença da expressão de RE entre os casos de endometriose e os casos-controle, observando-se um comportamento distinto em tecidos. Um mais aprofundado estudo deve ser feito para melhor avaliar o enigmático mecanismo envolvido na manifestação de receptores hormonais em células esfoliadas.