358 resultados para Estòmac-càncer, Càncer-Recaiguda
Resumo:
A proposta deste estudo desvelar o sentido de Ser-criana com cncer em tratamento ambulatorial, utilizando a brinquedo-teca como possibilidade de favorecer a expresso, pela criana, de seu mundo cotidiano. Participaram sete crianas entre trs e nove anos, com diagnstico de algum tipo de cncer infantil. A fim de desvelar o sentido das vivncias das crianas com cncer, foi realizada uma anlise luz da fenomenologia existencial de Martin Heidegger. A criana-com-cncer configurou-se como um ir e vir permeado ora pela autenticidade, quando a criana assumia sua doena e seu ser-para-a-morte, ora pela inautenticidade, quando se deixava levar pelo modo de ser da decadncia dos familiares e da equipe de sade. O brincar pde favorecer um rico acesso s vivncias da criana gravemente doente.
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Esta pesquisa teve como objetivos identificar as representaes sociais de mulheres sobre o cncer do colo do tero, e descrever a relao dessas representaes sociais para o cuidado preventivo. A abordagem utilizada foi do tipo qualitativo-exploratrio, adotando a teoria das representaes sociais como suporte terico-conceitual. Duas tcnicas de coleta foram utilizadas para obteno dos dados: a livre associao de palavras e a entrevista semidirigida com perguntas abertas. Para a interpretao dos dados foi utilizada a tcnica de anlise temtica. A pesquisa teve como resultado duas unidades temticas: cncer crvico-uterino - uma ferida tratvel e o preventivo - o fazer por temer. Observou-se que as mulheres temem muito o cncer crvico-uterino e, por esse motivo, admitem a importncia da realizao do exame preventivo, considerando-o como um ato de cuidado com a prpria sade.
Resumo:
A preocupao com a segurana do paciente em centro cirrgico (CC) tem sido crescente, devido elevada frequncia de erros e eventos adversos, que muitas vezes poderiam ser prevenidos. A Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations (JCAHO) props o Protocolo Universal (PU) para a preveno do lado, procedimento e paciente errado. No Brasil foram poucas as instituies que o implantaram, sendo necessria a divulgao e avaliao da sua efetividade. O objetivo foi relatar a experincia do Instituto do Cncer do Estado de So Paulo (ICESP) na implantao do PU-JCAHO. O protocolo inclui trs etapas: verificao pr-operatria, marcao do sitio cirrgico (lateralidade) e TIME OUT. O CC do ICESP est em funcionamento desde novembro de 2008. O PU-JCAHO aplicado integralmente a todas as cirurgias. At junho de 2009 foram realizadas 1019 cirurgias, sem registro de erro ou evento adverso. A implantao do PU-JCAHO simples, sendo ferramenta til para prevenir erros e eventos adversos em CC.
Resumo:
Este estudo objetivou avaliar a associao entre fatores de risco para cncer de colo do tero e leses cervicais por HPV comparando-se os resultados da inspeo visual com o cido actico (IVA), a citologia e a cervicografia. Realizou-se pesquisa de prevalncia com 157 mulheres de um centro de sade de Fortaleza, no perodo de junho a setembro de 2006. Utilizou-se o SPSS para codificar os dados. Realizaram-se inferncias por meio de testes estatsticos (χ2= quiquadrado e RV= razo de verossimilhana). IVA, cervicografia e citologia obtiveram 43,3%, 10,19% e 3,2% de resultados alterados, respectivamente. As variveis com importante associao s leses cervicais na IVA foram: idade menor de 20 anos (p= 0,0001); um ou mais parceiros nos ltimos trs meses (p= 0,015); uso de contraceptivos (p= 0,0008); presena de corrimento vaginal (p= 0,0001); e processo inflamatrio moderado ou acentuado (p= 0,0001). Na citologia: baixa escolaridade (p= 0,0001) e elevado pH (p= 0,001). No se encontrou associao significante na cervicografia.
Diagnstico precoce do cncer de mama e colo uterino em mulheres do municpio de Guarapuava, PR, Brasil
Resumo:
O objetivo desta pesquisa identificar a freqncia com que realizado o diagnstico precoce do cncer de mama e de colo uterino no municpio de Guarapuava, Paran. Realizou-se estudo transversal de base populacional, incluindo 885 mulheres com idade mnima de 18 anos, no perodo de outubro a dezembro de 2006. Considerou-se nvel de confiana de 95% e margem de erro de 3% para clculo amostral. Utilizou-se o software Statistica verso 7.1 para a anlise dos dados, considerando nvel de significncia de 5%. O auto-exame das mamas foi realizado por 63% das entrevistadas e o exame clnico em 49%. A mamografia foi realizada por menos de um quarto da amostra. A preveno do cncer de colo uterino foi praticada pela maioria das mulheres (80%). Conclui-se que as mulheres da amostra estudada realizam exames preventivos de cncer de mama com menos freqncia, se comparado ao exame preventivo de colo de tero.
Resumo:
Cnceres de testculo e pnis so doenas que acometem pequena parcela da populao, mas geralmente so agressivas principalmente pelo impacto psicolgico que exercem sobre os pacientes. Este estudo buscou identificar evidncias de estratgias preventivas para tais cnceres. Foi realizada reviso integrativa de literatura, nas bases de dados Biblioteca COCHRANE, PubMed/MEDLINE, LILACS, BDENF e CINAHL, utilizando os descritores controlados: promoo da sade, fatores de risco, preveno primria e neoplasias urogenitais; e os no controlados: preveno, cncer de pnis, cncer de testculo. Os estudos foram unnimes ao identificar, para o cncer de testculo, o autoexame do rgo; para o cncer de pnis, evidenciou-se a circunciso como fator protetor, a preveno de infeco sexualmente transmissvel e a adequada higiene ntima. Os enfermeiros devem assumir a funo de promotor da sade, tendo em vista a importncia dessa atitude frente preveno de doenas.
Resumo:
Os objetivos do estudo foram: levantar o conhecimento dos pacientes oncolgicos sobre seus direitos, identificar os mais conhecidos e verificar o conhecimento dos procedimentos para sua solicitao. Foi realizado um levantamento, aplicando um instrumento tipo check-list numa entrevista. Participaram 42 pacientes oncolgicos que realizavam quimioterapia e seus familiares. 57% eram do sexo feminino; 28% tinham idade entre 61 e 70 anos; 62% cursaram apenas o 1 grau; 72% eram casados; 50% tinham renda familiar de 2,6 salrios mnimos. 45% desconheciam os benefcios; dentre os benefcios existentes, a aposentadoria foi reconhecida por 23%; 33% citaram o laudo mdico como o documento mais importante; 38% tiveram acesso s informaes pela mdia; 23% no haviam solicitado nenhum benefcio e 31% relataram obteno de algum benefcio. Conclumos que o enfermeiro precisar atuar com efetividade na divulgao dos direitos dos pacientes, para que os benefcios sejam assegurados e sua condio de cidado seja respeitada.
Resumo:
O estudo analisou a prevalncia e a comorbidade de dor e fadiga em mulheres com cncer de mama. Trata-se de estudo transversal, com amostra, no probabilstica de 182 mulheres em tratamento ambulatorial para cncer de mama, entrevistadas no perodo de julho 2006 a maro de 2007. Fadiga, avaliada pela Escala de Fadiga de Piper, foi dividida em duas categorias (escore 0,1-4,9 e >5-10). Dor, avaliada pela escala de 0-10, foi categorizada do mesmo modo que fadiga. Fadiga ocorreu em 94 mulheres (51,6%), sendo >5 em 44 (46,8%) delas. Dor ocorreu em 86 mulheres (47,2%), sendo >5 em 50 (58,1%). Fadiga e dor correlacionaram-se (r=0,38, p=0,003) e a comorbidade fadiga e dor foi de 38,3%. Dor intensa acentuou a fadiga (p=0,089) e fadiga intensa acentuou a dor (p=0,016). Tais dados so inditos em nosso meio, confirmam a existncia de um cluster de sintoma e dos prejuzos decorrentes dessa comorbidade.
Resumo:
O objetivo do presente trabalho classificar o grau de mucosite oral de acordo com os parmetros internacionais do Common Toxicity Criterion (CTC) em pacientes portadores de tumor de cabea e pescoo submetidos radioterapia e quimioterapia concomitantes, e caracterizar um perfil dos pacientes em nosso meio, verificando os hbitos dos indivduos, as caractersticas do tumor, o protocolo de tratamento e a intensidade desta reao aguda. Neste estudo foram avaliados 50 pacientes, submetidos radioterapia em megavoltagem com doses entre 66 a 70 Gy e quimioterapia com cisplatina ou carboplatina concomitante. Semanalmente foi avaliado o grau de mucosite de acordo com o CTC, uma escala ordinal que apresenta 4 graus. Observou-se interrupo do tratamento por mucosite em 36% do total de pacientes e em 100% dos pacientes diabticos, o que nos permitiu verificar que esta patologia contribui para a gravidade da mucosite.
Resumo:
Uma das estratgias metodolgicas para realizar a prtica baseada em evidncias a reviso integrativa, que neste estudo teve como objetivo buscar e sintetizar as evidncias disponveis na literatura cientfica sobre os fatores de riscos alimentares para o cncer colorretal relacionado ao consumo de carnes. As bases de dados LILACS, MEDLINE, CINAHL e COCHRANE Library foram consultadas e os estudos pertinentes ao consumo de carnes somaram seis. As metanlises demonstraram que a ingesto de carne vermelha est relacionada com o aumento do risco para cncer colorretal em 28% a 35%, enquanto a carne processada est associada ao risco elevado de 20% a 49%. As evidncias apontam a carne vermelha, a carne processada e o total de carne consumida como fatores de risco para o desenvolvimento de plipos e cncer colorretal. No foi identificado estudo que indicasse a ingesto de frango e peixe como fatores de risco.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo relatar a experincia de atividades educativas e assistenciais desenvolvidas numa coletividade, sobre cncer ginecolgico e de mama e com mulheres portadoras de cncer ginecolgico e de mama em tratamento quimioterpico e em ps-operatrio e seus familiares/cuidadores, por meio de um projeto de extenso universitria. As atividades foram organizadas de duas formas: aes de preveno, desenvolvidas com mulheres em unidades bsicas de sade, escolas de ensino mdio e praas pblicas e aes assistenciais realizadas em enfermarias de um hospital do interior de Minas Gerais e em domiclio. No conjunto das atividades, foram abordados aproximadamente 800 beneficirios. Os temas trabalhados foram: promoo da sade e fatores de risco para o cncer ginecolgico e de mama. A assistncia/cuidados de enfermagem focaram o ps-operatrio e o tratamento quimioterpico, estendendo-se ao domiclio e aos familiares/cuidadores. Conclui-se que atividades como estas promovem assistncia integral e facilitam o aprendizado acadmico.
Resumo:
Este trabalho uma reviso integrativa, que objetiva analisar a produo cientfica dedicada sexualidade da mulher com cncer de mama aps a mastectomia, com foco na interferncia dos desconfortos fsicos decorrentes dos tratamentos sobre sua vida sexual. O estudo abrangeu trabalhos publicados no perodo de 2000 a 2009, utilizando as bases MEDLINE, LILACS e PsycINFO, por meio dos descritores mastectomy, breast neoplasms, sexuality, sexual behavior, amputation, psychossexual development, marital relations. Foram selecionados nove artigos, que abordavam as repercusses dos desconfortos fsicos provenientes dos tratamentos oncolgicos na vivncia da sexualidade. Os achados evidenciaram que, mesmo quando existe intensa e satisfatria vida sexual no perodo prvio doena, fatores como estresse, dor, fadiga, insulto imagem corporal e baixa autoestima, decorrentes dos tratamentos, podem desorganizar o funcionamento sexual da mulher acometida. necessrio sensibilizar os profissionais para acolherem o tema em polticas e estratgias preventivas, diagnsticas e teraputicas.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi identificar as prticas de cuidados das famlias rurais que vivenciam o cuidar da pessoa com cncer. Trata-se de estudo qualitativo, que utilizou como referencial terico-metodolgico o Modelo Bioecolgico de Urie Bronfenbrenner e o mtodo da insero ecolgica. Participaram trs famlias da rea rural, que tinham um de seus membros em tratamento quimioterpico no Servio de Oncologia de um Hospital Escola da regio Sul do Brasil. A coleta de dados ocorreu entre fevereiro e julho de 2009. Constatou-se que a famlia rural cuida a partir das prticas de cuidado que foram construdas com base nas interaes entre as pessoas da famlia ao longo das geraes e em outras prticas da comunidade. O carinho, o amor, a proteo, a unio familiar, a f, o estar junto, a preocupao com a alimentao descrevem o cuidar e constituem-se como prticas de cuidado das famlias rurais pessoa com cncer.
Resumo:
Esse estudo objetivou identificar a prevalncia de leses por frico (LF) em pacientes hospitalizados com cncer e avaliar os fatores demogrficos e clnicos associados ao seu desenvolvimento. Estudo epidemiolgico, de corte transversal, realizado no Instituto do Cncer do Estado de So Paulo Octavio Frias de Oliveira. Todos os pacientes adultos, internados entre 10 e 18 de abril de 2010, foram avaliados por meio de entrevista e exame fsico. Utilizou-se o teste Qui-Quadrado para comparao das variveis demogrficas e clnicas entre pacientes com e sem LF. Foram avaliados 157 pacientes: cinco apresentaram nove LF, acarretando prevalncia de 3,3%. Quanto s variveis demogrficas, houve diferena estatisticamente significativa somente para o nmero de filhos (p=0,027). Clinicamente, pacientes com LF apresentaram menores escores na escala de Karnofsky (p=0,031) e na Escala de Braden (p=0,026), alm de comportamento pouco colaborativo (p=0,042). Esse estudo contribui para um melhor conhecimento acerca das LF em pacientes com cncer.
Resumo:
Neste estudo buscou-se verificar associao entre avaliao clnica da cavidade oral (pelos ndices de dentes Cariados,Perdidos e Obturados e ndice de Higiene Oral - Simplificado) e a determinao indireta de xido ntrico em pacientes com patologias onco-hematolgicas. Trata-se de estudo observacional, no qual foram includos vinte sujeitos internados, diagnosticados com Leucemia (35%), Linfoma (50%), Mieloma (15%), em avaliao para incio de quimioterapia, sendo que 50% apresentaram normalidade da condio bucal (sem leses ou traumas); a maioria apresentou higiene satisfatria (35%) ou regular (35%), porm, 30% tiveram higiene deficiente ou pssima. A expresso indireta do xido ntrico variou de 13,34 a 257. O xido ntrico no apresentou associao com os outros parmetros; houve grande variabilidade de seus valores. Novos estudos so necessrios, em especial pela potencialidade deste indicador na deteco precoce de alteraes bucais.