230 resultados para Doenças cardiovasculares Teses
Resumo:
OBJETIVO: Investigar associaes entre distribuio do tecido adiposo e nveis de presso arterial e concentraes de lipdios-lipoprotenas plasmticas, mediante controle de indicadores, quanto quantidade de gordura corporal e prtica da atividade fsica. MTODOS: Estudo de 62 indivduos com idades entre 20 e 45 anos. A distribuio do tecido adiposo foi determinada baseando-se na relao circunferncia de cintura/quadril (CCQ), e como indicador da quantidade de gordura corporal recorreu-se s informaes do ndice de massa corporal (IMC), enquanto o nvel de prtica da atividade fsica foi estabelecido mediante estimativas do consumo mximo de oxignio (VO2max). As associaes entre CCQ e nveis de presso arterial e de lipdios-lipoprotenas plasmticas, com os efeitos do IMC e do VO2max controlados estatisticamente, foram estabelecidas pelo coeficiente de correlao parcial. RESULTADOS: Aps correo pelo IMC verificou-se significativa correlao parcial entre a distribuio centrpeta do tecido adiposo e os nveis de presso arterial, LDL-C e triglicerdios plasmticos. Entretanto, controlando-se o VO2max, no foram constatadas associaes significativas entre CCQ e qualquer varivel sangnea e presso arterial.CONCLUSO: A distribuio centrpeta do tecido adiposo, independente da quantidade de gordura corporal, foi relacionada com concentraes de lipdios-lipoprotenas plasmticas e nveis de presso arterial em ambos os sexos. A prtica da atividade fsica parece ser um importante modulador dessa associao, enfatizando seu papel no controle dos fatores de risco predisponentes s doenças cardiovasculares.
Prevalncia, reconhecimento e controle da hipertenso arterial sistmica no estado do Rio Grande do Sul
Resumo:
OBJETIVO: Descrever a prevalncia dos fatores de risco das doenças cardiovasculares, em particular, a hipertenso arterial sistmica na populao adulta do RS, seu nvel de reconhecimento e controle, alm dos fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com amostragem aleatria por conglomerado, em 918 adultos >20 anos, realizada de 1999-2000, tendo hipertenso arterial sistmica definida como presso arterial >140/90 ou uso atual de anti-hipertensivos. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso arterial sistmica foi de 33,7% (n=309), sendo que 49,2% desconheciam ser hipertensos; 10,4% tinham conhecimento de ser hipertensos, mas no seguiam o tratamento; 30,1% seguiam o tratamento, mas no apresentavam controle adequado e 10,4% seguiam tratamento anti-hipertensivo com bom controle. Aps anlise multivariada, as caractersticas associadas significativamente com a presena de hipertenso arterial sistmica foram: idade (OR=1,06), obesidade (OR=3,03) e baixa escolaridade (OR=1,82); as mesmas caractersticas foram associadas falta de reconhecimento da hipertenso: idade (OR=1,05), obesidade (OR=2,46) e baixa escolaridade (OR=2,17). CONCLUSO: A prevalncia de hipertenso arterial sistmica no RS manteve-se em nveis constantes nas ltimas dcadas, e seu grau de reconhecimento apresentou discreta melhora. Entretanto, o nvel de controle da hipertenso arterial sistmica no apresentou crescimento. Este estudo permitiu definir um grupo-alvo - pessoas de maior idade, obesas e de baixa escolaridade - tanto para campanhas diagnsticas, como para a obteno de maior controle de nveis pressricos.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e perfil lipdico de mulheres na ps-menopausa com doena arterial coronariana. MTODOS: Estudo transversal retrospectivo de dados obtidos do pronturio mdico de 217 mulheres, na ocasio da 1 consulta no Ambulatrio de Nutrio do InCor, referentes ao estado nutricional, pelo ndice de massa corprea, uso de medicamentos hipolipemiantes e lpides plasmticos (colesterol e fraes). RESULTADOS: A mdia de idade foi 60,98 ± 9,23 anos com prevalncia de obesidade em 56%. O uso de medicamentos hipolipemiantes foi observado em 73% da populao. Quanto ao perfil lipdico, 56% apresentavam nveis plasmticos adequados de HDL-c. O estado nutricional esteve inadequado devido prevalncia de obesidade, o que implica no surgimento de outras doenças crnicas, como as dislipidemias. Embora no se tenha verificado a dosagem utilizada, o emprego de hipolipemiantes pela populao estudada no pareceu ser favorvel, pois foram observados nveis elevados de colesterol total e LDL-c, que nessa condio, encontram-se fortemente relacionados ocorrncia de doenças cardiovasculares. CONCLUSO: Faz-se necessria a ao multidisciplinar em programas de Sade da Mulher, abrangendo aspectos preventivos relacionados doena arterial coronariana para, assim, melhorar a qualidade de vida nessa populao.
Resumo:
OBJETIVO: A queda da mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) est sendo conseguida nos Estados Unidos e o mesmo declnio est ocorrendo em pases em desenvolvimento, graas a mudanas favorveis alcanadas no estilo de vida e nos fatores de risco. Apesar dessa considerao, o volume de informaes de que se dispe sobre a distribuio e comportamento desse tipo de doena e seus fatores de risco no Brasil ainda pequeno. MTODOS: Foi realizada avaliao das alteraes do colesterol total (CT), nveis de presso arterial (PA), ndice de massa corporal (IMC) e tabagismo, alm da ocorrncia de eventos cardiovasculares fatais (F) e no fatais (NF), sob interveno diettica e comportamental e seguimento em longo prazo (at 20 anos) em um grupo fechado, composto por 621 eletricitrios de ambos os sexos, com idade mdia de 29,1±7,1 anos, variando de 15 a 59 anos. Foram construdas curvas atuariais para analisar os eventos cardiovasculares F e NF. RESULTADOS: A mdia do CT apresentou reduo significativa por efeito da orientao diettica. O hbito de fumar diminuiu significativamente com mudanas comportamentais. A mdia das PAs diminuiu significativamente com uma melhor deteco e medidas higinicas, e a adeso dos hipertensos definitivos ao tratamento mostrou um ndice de 56,6%. Por outro lado, o IMC apresentou um aumento expressivo e gradativo. A probabilidade de os indivduos continuarem livres de qualquer evento cardiovascular foi de 98,1%, enquanto que para os eventos fatais foi de 99,2%. CONCLUSO: Esses resultados comprovam que iniciativas voltadas para a preveno devem ser prioritrias, com a inteno de se modificar as taxas de morbimortalidade das DCV.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar o papel da disfuno renal na internao ou durante a evoluo nos pacientes com infarto agudo do miocrdio (IAM). MTODOS: Foram avaliados 274 pacientes com IAM, entre janeiro de 2000 e dezembro de 2001. A funo renal foi monitorada com a dosagem de creatinina (Cr) na internao e o valor pico durante a hospitalizao. O clearance de creatinina (ClCr) foi calculado pela frmula de Cockcroft & Gault. Foi avaliada a morbidade e mortalidade intra-hospitalar e aps um ano do evento. RESULTADOS: A mdia de idade foi 62,2 13,5 anos e 73% eram do sexo masculino. A funo renal esteve mais reduzida nos homens, em pacientes com hipertenso arterial sistmica e cirurgia de revascularizao prvia. A anlise multivariada revelou aumento da mortalidade intra-hospitalar relacionada com a elevao nos nveis pico de Cr (OR:1,18 95% IC:1,18-2,77 p = 0,006), com o decrscimo no ClCr inicial (OR:0,96 95% IC:0,93-0,99 p = 0,025) e no ClCr pico (OR:0,96 95% IC:0,92-0,99 p = 0,023). A diferena percentual entre o ClCr inicial e o menor ClCr atingido tambm indicou maior mortalidade (OR:1,04 95% IC:1,00-1,07 p = 0,033). A piora da funo renal no alterou a morbidade e mortalidade em um ano. CONCLUSO: Disfuno renal na internao, e sua deteriorao durante a hospitalizao, mostrou ser um importante marcador prognstico de pior evoluo imediata.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar os efeitos de um programa de condicionamento fsico no-supervisionado e acompanhado via internet, por um perodo de seis meses, na presso arterial e composio corporal em indivduos normotensos e pr-hipertensos. MTODOS: Participaram 135 indivduos divididos em dois grupos: 1) normotenso (n = 57), 43 ± 1 anos, presso arterial sistlica (PAS) < 120 e diastlica (PAD) < 80 mmHg (GI); e 2) pr-hipertenso (n = 78), 46 ± 1 anos, PAS de 120 a 139 e PAD de 80 a 89 mmHg (GII). RESULTADOS: Aps trs e seis meses de condicionamento fsico, os indivduos GII apresentaram reduo significativa na PAS (-3,6 ± 0,94 e -10 ± 0,94 mmHg, p < 0,05, respectivamente) e PAD (-6,5 ± 1 e -7,1 ± 0,9 mmHg, p < 0,05, respectivamente), peso corporal (-1,12 ± 0,26 e -1,25 ± 0,31 kg, p < 0,05, respectivamente), IMC (-0,79 ± 0,4 e -0,84 ± 0,41 kg/m2, p < 0,05, respectivamente) e circunferncia da cintura (-1,12 ± 0,53 e -1,84 ± 0,56 cm, p < 0,05, respectivamente). No GI, o condicionamento fsico diminuiu a circunferncia da cintura no sexto ms (-1,6 ± 0,63 cm, p < 0,05). CONCLUSO: Este programa diminui a presso arterial, peso corporal, IMC e circunferncia da cintura em indivduos pr-hipertensos, constituindo-se, portanto, numa estratgia segura e de baixo custo na preveno de doenças cardiovasculares e melhoria da condio de sade da populao.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever o perfil de sade cardiovascular de uma populao adulta da regio metropolitana de So Paulo, segundo critrios da Sociedade Europia de Cardiologia (SEC). MTODOS: Foram estudados 200 indivduos, homens e mulheres, voluntrios, participantes do projeto "Avaliao Cardiolgica" de um ambulatrio geral. Foram coletadas informaes sobre nvel socioeconmico, tabagismo, consumo de lcool, medidas antropomtricas, dieta, atividade fsica, lipdeos sricos, glicemia e presso arterial. A ingesto mdia de colesterol diettico e de lipdeos totais foi estimada a partir de recordatrios de 24 horas. Avaliou-se o nvel de atividade fsica por meio da aplicao do Questionrio Internacional de Atividade Fsica (IPAQ-8) e de testes de esforo. RESULTADOS: A amostra foi composta por 61,5% de indivduos do sexo feminino e 38,5%, do sexo masculino, com idades mdias de 41,7 anos (mediana = 42,6) e 41,0 anos (mediana = 43,0). A prevalncia de tabagismo (22%) e de consumo dirio de lcool (14% dos homens; nenhuma mulher) foi baixa. A prevalncia de sobrepeso foi de 47% (12% de obesos), alm de nveis sricos elevados de colesterol total (> 190 mg/dl) em 56% dos indivduos e de LDL-colesterol (> 115 mg/dl) em 61% dos participantes. Os resultados da aplicao do IPAQ-8 mostraram 6% de sedentrios. CONCLUSO: A populao de estudo apresentou maior risco de doenças cardiovasculares, segundo critrios da SEC, especialmente devido elevada prevalncia de indivduos com sobrepeso e hipercolesterolemia.
Resumo:
OBJETIVO: Estimar o risco absoluto de contrao de doena arterial coronariana, nos prximos 10 anos, em motoristas de transportes coletivos urbanos de Teresina, Piau, segundo o escore de risco de Framingham. MTODOS: Foi realizado um estudo observacional, descritivo, transversal, aplicando-se o escore de Framingham, em 107 motoristas de transportes coletivos urbanos de Teresina, Piau, para avaliao do grau de risco e sua associao com as variveis previstas no mesmo, que foram: idade, colesterol total, colesterol HDL, presso arterial sistlica, presso arterial diastlica, presena de diabete melito e tabagismo. O teste de significncia usado foi o c. Utilizou-se a razo de prevalncia como medida de associao. RESULTADOS: O risco mdio foi de 5%, com a maior parte situando-se na categoria de baixo risco (85,05%). As mdias obtidas foram: 42 anos para a idade, colesterol total 200 mg%, colesterol HDL 49 mg%, presso arterial sistlica 130 mmHg e presso arterial diastlica 85 mmHg. As associaes diabete melito, tabagismo e colesterol HDL, com o risco, no foram estatisticamente significantes, diferente do ocorrido com as outras variveis, que tiveram grande influncia no risco obtido. CONCLUSO: O risco absoluto mdio estimado para os prximos 10 anos de doena arterial coronariana, em motoristas de transportes coletivos urbanos de Teresina, calculado pelo escore de Framingham, apresentou-se baixo. Uma parte considervel dos participantes da pesquisa (85,05%) situou-se na categoria de baixo risco, ou seja, igual ou inferior a 10%.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever a prevalncia de dislipidemia e sobrepeso entre crianas e adolescentes no Estado de Pernambuco, Brasil. MTODOS: Durante a avaliao clnica, um questionrio foi respondio por meio de entrevista com os pais, incluindo dados pessoais de cada criana e adolescente. Os critrios de excluso foram histria pessoal ou familiar de diabetes ou doena arterial coronariana (DAC). Amostras de sangue foram coletadas aps jejum de 12 horas, e as seguintes avaliaes foram realizadas por mtodos enzimticos: nveis sricos de colesterol total, colesterol LDL, colesterol HDL e triglicerdeos. Os dados foram analisados com o programa estatstico SPSS 11.5 que inclui o test-t de Student e o teste exato de Fisher. RESULTADOS: Das 414 crianas e adolescentes analisados no presente estudo, cerca de 30% apresentaram um perfil lipdico aterognico, caracterizado por altos nveis de triglicerdeo, colesterol total e colesterol LDL. A prevalncia de sobrepeso nesta amostra de Pernambuco foi 4%. As meninas apresentaram nveis de triglicerdeo e colesterol total mais elevados do que os meninos. Crianas e adolescentes apresentaram os mesmos valores de lipdios no sangue, o que no esperado para crianas nessa fase do desenvolvimento. CONCLUSO: Na presente populao, um prefil lipdico desfavorvel sugere que programas objetivando a preveno de doenças cardiovasculares e obesidade devem comear precocemente.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar a associao entre ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia abdominal (CA) com fatores de risco para doenças cardiovasculares. MTODOS: Estudou-se 231 servidores da Universidade Federal de Viosa, sendo 54,1% do sexo masculino (21-76 anos). Analisou-se glicemia de jejum, colesterol total e fraes, triglicrides, presso arterial, IMC, CA, relao cintura-quadril e percentual de gordura corporal. Informaes sobre tabagismo, ingesto de bebidas alcolicas e atividade fsica tambm foram obtidas. RESULTADOS: As freqncias de sobrepeso/obesidade foram bastante elevadas, principalmente em mulheres. A obesidade abdominal foi observada em 74% das mulheres e 46,1% dos homens. Os homens apresentaram valores mdios e medianos de colesterol total, HDL, triglicrides, IMC e percentual de gordura corporal maiores do que as mulheres (p<0,05). O sedentarismo apresentou-se como fator de risco para obesidade e o tabagismo e o consumo de bebidas alcolicas foram mais freqentes entre homens e entre eutrficos. A maioria das correlaes entre ndices antropomtricos e fatores de risco foram significativas, entretanto apresentaram-se fracas. A CA foi o indicador antropomtrico que se correlacionou mais fortemente e com maior nmero de variveis. Observou-se que com o aumento do IMC e da gordura abdominal houve elevao principalmente da glicemia, dos triglicrides, da presso arterial e reduo do HDL. A freqncia de sndrome metablica foi maior no grupo sobrepeso/obesidade e em homens. CONCLUSO: Neste estudo, a freqncia de fatores de risco cardiovascular aumentou com aumento do IMC e CA.
Resumo:
OBJETIVO: Caracterizar parmetros cardacos, eletrocardiogrficos e funcionais, e respostas cardiopulmonares ao exerccio em corredores de longa distncia brasileiros, acompanhados no Ambulatrio de Cardiologia do Esporte e Exerccio de um hospital tercirio. MTODOS: De uma populao inicial de 443 atletas, de ambos os sexos, de diferentes modalidades esportivas, foram avaliados 162 (37%) corredores de longa distncia, do sexo masculino, com idade variando entre quatorze e 67 anos. Registros eletrocardiogrficos (doze derivaes) e ecocardiogrficos (modos mono e bidimensional) foram realizados em repouso. Respostas cardiopulmonares foram avaliadas durante teste em esteira rolante, com protocolo em rampa. RESULTADOS: Alteraes metablicas e doenças cardiovasculares foram diagnosticadas em 17% e 9% dos corredores, respectivamente. Bradicardia sinusal e hipertrofia ventricular esquerda foram verificadas em 62% e 33% dos corredores, respectivamente. Alteraes estruturais, como cavidade ventricular > 55mm, espessura relativa de parede > 0,44 e ndice de massa ventricular > 134g/m2 foram encontradas em 15%, 11% e 7% dos corredores, respectivamente. Frao de ejeo < 55% foi observada em 4% dos corredores. O consumo de oxignio pico (VO2pico) diminuiu a partir de 41 anos, embora o limiar anaerbio relativo ao VO2pico tenha se mantido inalterado com a idade. CONCLUSO: Bradicardia de repouso e hipertrofia ventricular esquerda so as adaptaes cardiovasculares mais freqentes em corredores de longa distncia brasileiros acompanhados no Ambulatrio de Cardiologia do Esporte e Exerccio. Apesar da diminuio do VO2pico a partir de 41 anos, h manuteno do consumo de oxignio relativo no limiar anaerbio nesses corredores.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a ocorrncia de morte e infarto do miocrdio em portadores de obstrues coronarianas hemodinamicamente significativas, participantes de programa de reabilitao cardiovascular, considerados mais graves por: a) no terem sido submetidos a tratamento intervencionista; b) apresentarem sinais de isquemia miocrdica; e c) apresentarem doena obstrutiva multiarterial. MTODOS: Coorte retrospectiva de 381 pacientes, com cinecoronariografia evidenciando obstrues hemodinamicamente significativas, o que, pelo vis anatmico, justificaria tratamento intervencionista. Os pacientes foram categorizados pela presena ou ausncia de tratamento intervencionista, presena ou ausncia de isquemia no teste ergomtrico, e nmero de obstrues coronarianas crticas. A anlise estatstica foi feita pelos mtodos de Kaplan-Meier e regresso logstica. RESULTADOS: A probabilidade de sobrevida no diferiu quando foram comparados os pacientes submetidos a tratamento clnico com os submetidos a tratamento intervencionista prvio (odds ratio [OR] = 0,813; intervalo de confiana [IC] 95% = 0,366-1,809), com evidncia de isquemia e sem evidncia de isquemia no teste de esforo (OR = 0,785; IC 95% = 0,366-1,684), e os com obstruo em uma artria coronria em relao aos com obstrues em mais de uma artria coronria (OR = 0,824; IC 95% = 0,377-1,798). CONCLUSO: Nesta coorte, no ocorreu evoluo desfavorvel nos subgrupos formados por pacientes mantidos em tratamento clnico, com evidncia de isquemia miocrdica e com doena coronariana multiarterial.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a atividade da acetil-hidrolase do fator ativador de plaquetas (PAF-AH) e sua relao com variveis clinicodemogrficas, com o controle metablico, os nveis de apolipoprotenas A e B e a suscetibilidade da lipoprotena de baixa densidade (LDL) oxidao in vitro em pacientes com DM tipo 1 (DM 1). MTODOS: Foram avaliados 42 pacientes com DM1 (27 mulheres) e 48 no-diabticos (16 mulheres), pareados por sexo, idade e ndice de massa corporal (IMC). Os exames realizados foram: glicemia de jejum (GJ) e ps-prandial (GPP), lipidograma, cido rico (AU), hemoglobina glicosilada (HbA1c) e coeficiente de oxidao da lipoprotena de baixa densidade (LDL) por espectrofotometria. A anlise da atividade da PAF-AH foi realizada por espectrofotometria (Cayman Chemical). RESULTADOS: A anlise da atividade da PAF-AH mostrou haver maior atividade enzimtica nos pacientes com DM 1 do que nos no-diabticos (0,0150 0,0051 versus 0,0116 0,0041; p < 0,001). Nos pacientes com DM 1, encontramos correlao direta entre a atividade da PAF-AH e a idade e a LDL, e inversa entre a PAF-AH e a HbA1c e a lipoprotena de alta densidade (HDL). CONCLUSO: A PAF-AH, na amostra estudada, apresentou maior atividade nos pacientes com DM 1, fator que pode estar relacionado ao maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares apresentados por portadores dessa doena. Ainda so necessrios novos estudos para avaliar a real participao dessa enzima no risco de desenvolvimento das doenças aterosclerticas nos pacientes com DM 1.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar o resultado clnico e econmico de um Programa de Reabilitao Cardiopulmonar e Metablica (PRCM) criado por um plano de sade. MTODOS: A amostra foi constituda por 96 clientes, divididos em dois grupos de 48 indivduos (grupo tratamento - GT, indivduos que participavam do programa de RCPM; e grupo controle - GC, indivduos que no participavam do programa), de ambos os sexos, idade entre 54 e 79 anos. O tempo de treinamento do GT foi de 22 (3) meses. Para avaliao do resultado clnico antes e aps a PRCM, foram determinadas as tolerncias ao esforo fsico, perfil lipoprotico plasmtico (CT, LDL-C, HDL-C, CT/HDL-C e triglicrides); presso arterial sistmica (PAS) de repouso e composio corporal (ndice de massa corporal - IMC e relao cintura/quadril - RC/Q). RESULTADOS: O GT apresentou, respectivamente na avaliao pr e ps-PRCM: CT (mg/dl) 242,5 (48,32) e 189,47(39,83); LDL-C (mg/dl) 162(37,72) e 116,3(33,28); HDL-C (mg/dl) 46,5(8,59) e 57,8(10,36); Tg (mg/dl) 165,15(90,24) e 113,29(54,92); CT/HDL-C 5,42 (1,10) e 3,35 (0,81); VO2 pico (ml/kg/min) 26,927 e 32,645,92; IMC 29,35 (3,93) e 28,12 (3,55) para mulheres e 29,17 (5,14) e 27,88 (4,83) para homens; RC/Q 0,93(0,05) e 0,94(0,04) para mulheres e 0,93(0,07) e 0,92(0,06) para homens; PAS (mmHg) 151(13,89) e 132(9,56); PAD (mmHg) 83(8,07) e 77(5,92); despesas mensais GC (R$) 8.840,05 (5.656,58) e 8.978,32 (5.500,78); despesas mensais GT (R$) 2.016,98 (2.861,69) e 1.470,73 (1.333,25). CONCLUSO: No grupo submetido ao programa de PRCM foram observadas modificaes clnicas favorveis em relao a perfil lipoprotico plasmtico, PAS e tolerncia ao esforo fsico, sem relao com modificao de medicamentos.
Resumo:
OBJETIVOS: Avaliar a efetividade e a tolerabilidade da bupropiona no tratamento de fumantes com doenças cardiovasculares atendidos em rotina de tratamento ambulatorial do tabagismo, e analisar as variveis preditoras de sucesso ou fracasso. MTODOS: A bupropiona foi prescrita de forma exclusiva para tratamento do tabagismo em 100 pacientes cardiopatas durante 12 semanas. O seguimento foi de 52 semanas. As variveis estudadas foram sexo, idade, nmero de cigarros, concentrao de monxido de carbono, escala de dependncia de nicotina, escala de depresso, escala de ansiedade, consumo de lcool, nmero de diagnsticos adicionais ao tabagismo, eventos adversos, e consumo de medicamentos concomitantes bupropiona. RESULTADOS: A taxa de sucesso depois de 12 semanas foi de 50% e depois de 52 semanas, de 25%. A anlise de regresso logstica revelou que o envelhecimento foi positivamente associado ao sucesso e que o agravo da condio clnica, observado pelo maior nmero de diagnsticos associados ao tabagismo, foi negativamente associado ao sucesso. CONCLUSO: A bupropiona mostrou-se segura e com boa efetividade no tratamento de fumantes portadores de doenças cardiovasculares, especialmente durante a fase de uso (semana 12).