566 resultados para Dionísio, Eduarda, 1946- - Personagens Mulheres


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OBJETIVO: Descrever caractersticas do comportamento de doao e identificar motivos, crenas e sentimentos relativos a essa prtica, segundo relatos de mulheres doadoras. Foram investigados ainda aspectos pessoais e socioambientais de mulheres doadoras e ex-doadoras que parecem afetar a conduta de doao. MTODOS: Foi realizado estudo exploratrio, descritivo e transversal com mulheres doadoras cadastradas em dois bancos de leite da rede pblica de sade do Distrito Federal, com coleta de dados no perodo de julho a setembro de 2005. Participaram 36 mulheres com idades que variaram de 14 a 33 anos (mdia=24,78; dp=5,22), com diferentes nveis de escolaridade, sendo 58,3% primigestas. O procedimento de coleta de dados baseou-se em entrevistas domiciliares. Alm das anlises estatsticas descritivas, procedeu-se anlise de contedo categorial dos dados qualitativos. RESULTADOS: Os motivos mais citados para a doao de leite foram altrusmo e excesso de produo ltica. O intervalo de tempo mais freqente para a concretizao da doao foi de 13 dias aps o parto. Contato telefnico com o banco de leite foi a conduta adotada pela maioria das participantes (n=22) para obteno de informaes que favoreceram o incio do processo de doao. CONCLUSES: Foram identificados aspectos psicossociais e experincias de mulheres doadoras que podero contribuir para o fortalecimento da rede de apoio social formal e informal para doao, alm de servir de estmulo para a implementao de estratgias tcnicas e polticas que favoream a prtica de doao.

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OBJETIVO: Analisar a importncia da incluso da perspectiva das mulheres na avaliao do Programa de Humanizao do Pr-Natal e Nascimento. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado em base a dados primrios coletados para a avaliao do Programa de Humanizao do Pr-Natal e Nascimento, do Ministrio da Sade, em 2003, em sete municpios das cinco regies do Brasil, selecionados a partir de dados extrados de sistemas de bancos de dados oficiais j existentes. Um dos atores considerado fundamental para a coleta de informaes foi a mulher atendida pelo Programa, abordada por meio de dezesseis grupos focais realizados em unidades de sade. Para o tratamento dos dados empricos foi utilizado o mtodo do Discurso do Sujeito Coletivo. A anlise e discusso foram realizadas com o apoio dos conceitos em sade pblica de acessibilidade e Sade Paidia. ANLISE DOS RESULTADOS: O Programa estudado normatiza para todos os servios de sade do pas os procedimentos para a ateno ao pr-natal e o parto e os fluxos a serem observados. A anlise do discurso das gestantes, nos grupos focais realizados, trouxe clareza quanto dissonncia existente entre muitas dessas recomendaes e os desejos e necessidades da mulher, o que faz com que ela procure traar para si um outro fluxo de atendimentos. Esta ocorrncia traz prejuzos ao vnculo que estabelece com o servio de sade, alm de dificuldades de controle pelo servio do seguimento real que est sendo oferecido. CONCLUSES: A reflexo realizada do Programa, tomando por base a perspectiva das mulheres atendidas, identificou aspectos cuja considerao no momento da avaliao poderia resultar em maior efetividade e humanizao do controle pr-natal oferecido.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e os fatores associados violncia fsica e/ou sexual por parceiro ntimo em diferentes contextos socioculturais. MTODOS: Estudo transversal, participante do WHO Multi-country Study on Women's Health and Domestic Violence against women, com amostra representativa de mulheres no municpio de So Paulo e Zona da Mata de Pernambuco, regio com normas mais tradicionais de gnero. Foram entrevistadas no domiclio 940 mulheres de So Paulo e 1.188 da Zona da Mata, entre 2000-1, com idade entre 15 a 49 anos que tiveram parceria afetivo-sexual com homens alguma vez na vida. Foram construdos trs conjuntos de fatores, correspondentes a blocos hierarquicamente ordenados: caractersticas sociodemogrficas, familiares e aspectos referentes autonomia/submisso feminina. Utilizou-se regresso logstica hierrquica na anlise dos fatores associados violncia por parceiro ntimo em cada local. RESULTADOS: Encontrou-se prevalncia de 28,9% em So Paulo (IC 95% 26,0;31,8) e 36,9% (IC 95% 34,1;39,6) na Zona da Mata. Escolaridade at oito anos, violncia fsica conjugal entre os pais da mulher, abuso sexual na infncia, cinco ou mais gestaes e problemas com a bebida mostraram-se associados violncia por parceiro ntimo em ambos locais. Autonomia financeira da mulher, unio informal, idade e consentimento na primeira relao sexual mostraram-se associadas a maiores taxas apenas na Zona da Mata. As caractersticas socioeconmicas associadas no primeiro bloco foram mediadas por outros fatores no modelo final. CONCLUSES: Os achados mostram a relativizao dos fatores socioeconmicos diante de outros, em especial os representantes de atributos de gnero. Nas duas localidades estudadas foram encontradas diferenas socioculturais que se refletiram nos fatores associados.

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OBJETIVO: Avaliar a associao entre sobrevida de mulheres com cncer de mama e estrutura e prticas observadas nos estabelecimentos de assistncia oncolgica. MTODOS: Estudo longitudinal retrospectivo, baseado em informaes do Sistema de Autorizao de Procedimentos de Alta Complexidade do Sistema nico de Sade e em amostra aleatria de 310 pronturios de mulheres prevalentes atendidas em 15 unidades hospitalares e ambulatoriais oncolgicas com quimioterapia entre 1999 e 2002, no estado do Rio de Janeiro. Foram consideradas como variveis independentes caractersticas da estrutura das unidades oncolgicas e as suas intervenes praticadas, controlando o efeito com variveis sociodemogrficas e clnicas das pacientes. Para anlise dos dados, foram utilizados a tcnica de Kaplan-Meier e o modelo de risco de Cox (pseudo-verossimilhana). RESULTADOS: As anlises de Kaplan-Meier apontaram associaes significativas entre sobrevida e tempo entre diagnstico e incio do tratamento, realizao de cirurgia, utilizao de hormonioterapia, tipo de hormonioterapia, combinaes teraputicas, tipo de unidade e plano de sade, volume de atendimento em cncer de mama do estabelecimento e natureza jurdica da unidade. Estimativas obtidas pelo modelo de Cox indicaram associaes positivas entre o hazard de morte e tempo entre diagnstico e incio do tratamento, volume de atendimento de cncer de mama do estabelecimento e tipo de unidade combinado ao uso de plano de sade; e negativas entre sobrevida e cirurgia de mama e tipo de hormonioterapia. CONCLUSES: Os resultados mostram associao entre sobrevida de cncer de mama e o cuidado de sade prestado pelos servios credenciados, com implicaes prticas para pautar novas propostas para o controle do cncer no Brasil.

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OBJETIVO: Analisar conhecimentos, atitudes e prticas das mulheres em relao ao exame citolgico de Papanicolaou e a associao entre esses comportamentos e caractersticas sociodemogrficas MTODOS: Inqurito domiciliar com abordagem quantitativa. Foram entrevistadas 267 mulheres com idade de 15 a 69 anos, selecionadas de forma estratificada aleatria, residentes no municpio de So Jos do Mipibu, RN, em 2007. Utilizou-se questionrio com perguntas pr-codificadas e abertas, cujas respostas foram descritas e analisadas quanto adequao dos conhecimentos, atitudes e prtica das mulheres em relao ao exame preventivo de Papanicolaou. Foram realizados testes de associao entre as caractersticas sociodemogrficas e os comportamentos estudados, com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Apesar de 46,1% das mulheres entrevistadas terem mostrado conhecimento adequado, propores de adequao significativamente maiores foram observadas em relao s atitudes e prtica quanto ao exame: 63,3% e 64,4%, respectivamente. O maior grau de escolaridade apresentou associao com adequao dos conhecimentos, atitudes e prtica, enquanto as principais barreiras para a realizao do exame relatadas foram descuido, falta de solicitao do exame pelo mdico e vergonha. CONCLUSES: O mdico a principal fonte de informao sobre o exame de Papanicolau. Entretanto, mulheres que vo a consultas com maior freqncia, embora apresentem prtica mais adequada do exame, possuem baixa adequao de conhecimento e atitude frente ao procedimento, sugerindo que no estejam recebendo as informaes adequadas sobre o objetivo do exame, suas vantagens e benefcios para sua sade.

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Com o objetivo de analisar a associao entre estresse no trabalho e hipertenso arterial na populao feminina, foi realizado estudo transversal com 1.819 mulheres participantes do Estudo Pr-Sade no Rio de Janeiro, RJ, entre 1999 e 2001. Foi utilizada a verso brasileira da escala reduzida de estresse no trabalho (modelo demanda-controle). A prevalncia global de hipertenso arterial aferida (>140/90 mmHg e/ou uso de medicao anti-hipertensiva) foi de 24%. Comparadas com participantes com trabalho classificado como de baixa exigncia, as razes ajustadas de prevalncias de hipertenso arterial de mulheres em trabalhos de alta exigncia, passivos e ativos, foram, respectivamente, de 0,93 (IC 95%: 0,72;1,20), 1,06 (IC 95%: 0,86;1,32) e 1,14 (IC 95%: 0,88;1,47). Sugere-se a realizao de anlises longitudinais para elucidar o papel dessas caractersticas psicossociais do ambiente de trabalho na determinao da hipertenso arterial.

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OBJETIVO: Analisar percepes e participao de usurias de unidade bsica de sade em relao preveno e promoo de sade. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo no qual foram entrevistadas 20 usurias de uma unidade de sade da famlia de Belo Horizonte, MG, em 2007. O roteiro da entrevista englobou questes sobre o processo sade-doena e preveno e promoo de sade. Foi utilizada a tcnica de anlise de contedo na anlise dos relatos. ANLISE DOS RESULTADOS: A percepo sobre preveno apresentou influncia da teoria de Leavell & Clark, expressa por aes que evitam o aparecimento, progresso ou agravamento de alguma doena. A promoo de sade foi concebida como um nvel de preveno e associada responsabilizao individual e ao conceito positivo de sade. As prticas de preveno e promoo de sade estiveram orientadas pelo conceito positivo de sade, pela possibilidade de gerarem prazer/desprazer, pelas interferncias que poderiam ocasionar no cotidiano, pela concepo de fora de vontade e de valor conferido vida. CONCLUSES: O discurso sobre preveno e promoo de sade marcado por concepes tradicionais. Contudo, houve a incorporao do conceito positivo de sade que, aliado ao fator prazer e fora de vontade, atuam como principais influenciadores do comportamento. So necessrias estratgias com abordagens mais amplas sobre o processo sade-doena, traduzindo os princpios modernos da promoo de sade.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de tipos de violncia e de comportamentos de controle praticados por parceiros ntimos contra mulheres residentes em rea economicamente vulnervel. MTODOS: Conduziu-se estudo transversal com 278 mulheres de 15 a 49 anos que tiveram parceiros ntimos alguma vez na vida, residentes em uma rea metropolitana de Braslia, DF, em 2007. Utilizou-se processo de amostragem aleatria sistemtica. O instrumento de pesquisa constou de um questionrio com 58 perguntas desenvolvido pela Organizao Mundial de Sade. Foram analisadas as prevalncias de violncia fsica, psicolgica e sexual. As variveis independentes consideradas foram caractersticas sociodemogrficas da mulher, de contexto familiar e comunitrio bem como as sociodemogrficas do parceiro, de comportamento (freqncia do uso de bebidas ou drogas ilcitas e relacionamento extraconjugal). RESULTADOS: A prevalncia de violncia psicolgica foi a mais alta: 80,2% (n=223) das mulheres entrevistadas relataram pelo menos um ato no decorrer da vida e 50% (n=139) nos ltimos 12 meses. A prevalncia de violncia fsica ao longo da vida foi (58,6%) e nos ltimos 12 meses (32%), enquanto a prevalncia de mulheres que sofreram violncia sexual foi de 28,8% e 15,5%, respectivamente. CONCLUSES: As altas prevalncias das violncias mostram a magnitude da vulnerabilidade e das agresses praticadas contra mulheres nas relaes com parceiros ntimos.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de histrico de violncia sexual entre mulheres gestantes e sua associao com a percepo de sade. MTODOS: Estudo transversal, com 179 mulheres maiores de 14 anos e grvidas de 14 a 28 semanas, entrevistadas em servios pblicos de sade em So Paulo, SP, entre os anos de 2006 e 2007. Os instrumentos utilizados foram: inventrio de violncia sexual, inventrio de dados sociodemogrficos e questionrio de qualidade de vida relacionada sade: "Medical Outcomes 12-Item Short-Form Health Survey" (SF-12). Mulheres com e sem histria de violncia sexual foram comparadas quanto idade, escolaridade, ocupao, estado civil, cor da pele e autopercepo de sade fsica e mental. A violncia sexual foi caracterizada em penetrativa ou no penetrativa. RESULTADOS: Houve prevalncia de 39,1% de violncia sexual entre as entrevistadas, sendo 20% do tipo penetrativo, cometida sobretudo por agressores conhecidos. Em 57% das mulheres a primeira agresso ocorreu antes dos 14 anos. No houve diferenas sociodemogrficas entre mulheres que sofreram e as que no sofreram violncia sexual. Escores mdios de percepo de sade fsica entre as entrevistadas com antecedente de violncia sexual foram menores (42,2; DP=8,3) do que das mulheres sem este antecedente (51,0; DP=7,5) (p<0,001). A percepo de sade mental teve escore mdio de 37,4 (DP=11,2) e 48,1 (DP=10,2) (p<0,001), respectivamente para os dois grupos. CONCLUSES: Houve alta prevalncia de violncia sexual entre as grvidas dos servios de sade avaliados. Mulheres com antecedente de violncia sexual apresentaram pior percepo de sade do que as sem esse antecedente.

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OBJETIVO: Analisar benefcios trabalhistas e fatores associados manuteno dos ndices de amamentao entre mes trabalhadoras. MTODOS: A amostra foi constituda por 200 mulheres trabalhadoras formais que retornaram ao trabalho antes de a criana completar seis meses de vida, no municpio de Piracicaba, SP. Dentre as participantes, 100 dades me-lactente receberam orientaes e apoio para a prtica do aleitamento em um programa de preveno em sade bucal e as demais 100 dades foram abordadas em uma campanha de vacinao infantil. Foi realizada anlise de regresso logstica mltipla para identificar variveis relacionadas ao desmame ao quarto ms de vida. RESULTADOS: A maior parte das participantes era primpara, passou por cesariana, iniciou a amamentao em menos de quatro horas aps o parto e permaneceu com seu filho em alojamento conjunto. Tiveram mais chance de parar a amamentao: mes no participantes do programa de incentivo (OR = 3,04 [IC95% 1,35;6,85]), mes que no tinham intervalo de 30 minutos durante a jornada de trabalho (OR = 4,10 [IC95% 1,81;9,26]) e mes cujos filhos utilizavam chupeta (OR = 2,68 [IC95% 1,23;5,83]) ou mamadeira (OR =14,47 [IC95% 1,85;113,24]. CONCLUSES: As mes que participaram do grupo de incentivo amamentao, no ofereceram chupeta e mamadeira aos filhos e tinham intervalo durante o trabalho pararam a amamentao aps o quarto ms. Apoio, informaes sobre o manejo da lactao e sobre seus direitos garantidos por lei, em conjunto com a ampliao do tempo de licena maternidade, podero ter um importante papel na manuteno da prtica do aleitamento materno.

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OBJETIVO: Descrever as formas de enfrentamento violncia fsica adotadas por mulheres agredidas por parceiro ntimo. MTODOS: Estudo transversal realizado na linha de base de estudo de coorte, com gestantes cadastradas no Programa Sade da Famlia, entre julho de 2005 e maro de 2006, em Recife, PE. Foram selecionadas 283 gestantes de 18 a 49 anos com histrico de violncia fsica pelo parceiro de ento ou mais recente antes e/ou durante a gestao. As entrevistas foram realizadas face a face, com questionrio estruturado e pr-codificado, e realizou-se anlise descritiva. Foi coletada informao sobre caractersticas sociodemogrficas das mulheres, tipos e gravidade da violncia fsica cometida pelo parceiro, formas de enfrentamento da violncia, pessoas e servios de apoio procurados pelas mulheres, motivos para a mulher ter alguma vez abandonado e retornado a casa em razo da violncia. RESULTADOS: Das mulheres que sofreram violncia fsica pelo parceiro ntimo, 57,6% conversaram com algum, 3,5% procuraram ajuda institucionalizada, 17,3% conversaram e procuraram ajuda institucionalizada e 21,6% no procuraram nenhuma forma de ajuda. As pessoas mais procuradas foram os pais (42,0%), amigo/amiga (31,6%) e irmo/irm (21,2%). Os servios mais procurados pelas mulheres foram: polcia/delegacia (57,6%), servios de sade (27,1%) e instituies religiosas (25,4%). Relataram no ter obtido qualquer tipo de ajuda 44,8% das mulheres; 32,1% disseram ter sado de casa alguma vez na vida, pelo menos por uma noite, das quais 5,9% no retornaram a casa. Foram motivos para deixar a casa: a exacerbao da violncia e o medo de ser morta; para o retorno: a esperana de mudana do parceiro e o desejo de preservar a famlia. CONCLUSES: Grande parte das mulheres que sofriam violncia por parceiro ntimo buscou alguma forma de ajuda. A rede social primria (familiares e amigos) foi a mais procurada pelas mulheres para romper o ciclo violento. Os resultados apontam a necessidade de maior divulgao dos servios de apoio e a importncia da ampliao e qualificao da rede de servios (polcia, justia, sade, assistncia psicossocial) para que estes possam acolher e apoiar as mulheres, dando-lhes suporte efetivo para romper com a situao de VPI.

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OBJETIVO Avaliar a distribui&#231;&#227;o da ingest&#227;o de &#225;cido f&#243;lico e a seguran&#231;a de diferentes doses de suplementos em mulheres em idade reprodutiva. M&#201;TODOS Foram utilizados dados de consumo a partir de dois dias n&#227;o consecutivos de registro alimentar de 6.837 mulheres em idade reprodutiva (19 a 40 anos) participantes do Inqu&#233;rito Nacional de Alimenta&#231;&#227;o, m&#243;dulo da Pesquisa de Or&#231;amentos Familiares 2008-2009. M&#233;dias e percentis de consumo habitual de folato natural e &#225;cido f&#243;lico foram estimados utilizando o m&#233;todo do National Cancer Institute . Cinco cen&#225;rios foram simulados somando-se diferentes doses di&#225;rias de fortifica&#231;&#227;o (400 mcg, 500 mcg, 600 mcg, 700 mcg e 800 mcg) ao &#225;cido f&#243;lico oriundo dos alimentos consumidos pelas mulheres. Comparou-se o total de &#225;cido f&#243;lico (dieta + suplemento) com o n&#237;vel m&#225;ximo de ingest&#227;o toler&#225;vel (UL = 1.000 mcg) para definir a dose segura de suplementa&#231;&#227;o. RESULTADOS Mulheres com ingest&#227;o habitual de &#225;cido f&#243;lico acima do n&#237;vel m&#225;ximo de ingest&#227;o toler&#225;vel foram observadas para doses de suplemento de 800 mcg (7,0% das mulheres). Abaixo desse valor, qualquer dose de suplementa&#231;&#227;o mostrou-se segura. CONCLUS&#213;ES O uso de suplementos de at&#233; 700 mcg de &#225;cido f&#243;lico mostrou-se seguro.

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OBJETIVO Comparar dois m&#233;todos de avalia&#231;&#227;o de atividade f&#237;sica entre mulheres na pr&#233;, transi&#231;&#227;o e p&#243;s-menopausa. M&#201;TODOS Estudo transversal aninhado &#224; coorte de mulheres na pr&#233;, peri e p&#243;s-menopausa em uma cidade do sul do Brasil. As participantes responderam a um question&#225;rio com dados sociodemogr&#225;ficos e cl&#237;nicos. A atividade f&#237;sica foi avaliada utilizando-se o Question&#225;rio Internacional de Atividade F&#237;sica &#8211; vers&#227;o curta e a contagem do n&#250;mero de passos com o uso de ped&#244;metro. As participantes foram classificadas em estratos de atividade f&#237;sica de acordo com o instrumento utilizado. Para an&#225;lise estat&#237;stica foram realizados os testes de correla&#231;&#227;o de Spearman, &#237;ndice de Kappa, coeficiente de concord&#226;ncia e an&#225;lise das medidas cont&#237;nuas de Bland-Altman. RESULTADOS A concord&#226;ncia (k = 0,110; p = 0,007) e a correla&#231;&#227;o (rho = 0,136; p = 0,02) entre o Question&#225;rio Internacional de Atividade F&#237;sica &#8211; vers&#227;o curta e o ped&#244;metro foram fracas. No gr&#225;fico de Bland-Altman, observou-se que as diferen&#231;as se afastam do valor zero tanto quanto a atividade f&#237;sica &#233; m&#237;nima ou mais intensa. Comparando-se os dois m&#233;todos, a frequ&#234;ncia de mulheres inativas &#233; maior quando avaliadas pelo ped&#244;metro do que pelo Question&#225;rio Internacional de Atividade F&#237;sica. O oposto ocorre entre as ativas. CONCLUS&#213;ES A concord&#226;ncia entre os m&#233;todos foi fraca. Embora de f&#225;cil aplica&#231;&#227;o, o Question&#225;rio Internacional de Atividade F&#237;sica superestima a atividade f&#237;sica em rela&#231;&#227;o &#224; avalia&#231;&#227;o por ped&#244;metro.

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OBJETIVO Analisar os fatores associados &#224; persist&#234;ncia &#224; hormonioterapia para&#160;c&#226;ncer de mama visando &#224; melhoria da qualidade do cuidado prestado. M&#201;TODOS Estudo longitudinal a partir de dados secund&#225;rios. Foi analisada uma coorte de 5.861 mulheres com c&#226;ncer de mama registradas em diferentes bancos de dados do Instituto Nacional de C&#226;ncer e do Sistema &#218;nico de Sa&#250;de. Todas as pacientes foram tratadas nesse hospital, que dispensa a medica&#231;&#227;o gratuitamente, e o per&#237;odo de seguimento foi de janeiro de 2004 a outubro de 2010. Vari&#225;veis sociodemogr&#225;ficas, comportamentais, cl&#237;nicas, de estilos de vida e de aspectos do servi&#231;o de sa&#250;de integraram-se &#224; an&#225;lise para testar associa&#231;&#227;o com a persist&#234;ncia ao tratamento hormonal, pelo m&#233;todo de Kaplan-Meier e Riscos Proporcionais de Cox. RESULTADOS A persist&#234;ncia geral &#224; hormonioterapia foi de 79,0% ao final do primeiro ano e 31,0% em cinco anos de tratamento. O risco de descontinuidade &#224; hormonioterapia mostrou-se maior entre mulheres com idade inferior a 35 anos, com estadiamento mais grave (III e IV), usu&#225;rias de &#225;lcool, que realizaram quimioterapia, e para cada hospitaliza&#231;&#227;o, cada exame e cada m&#234;s, entre o diagn&#243;stico e o in&#237;cio do tratamento adicional. Na dire&#231;&#227;o oposta, o risco de descontinuidade mostrou-se menor entre as mulheres com n&#237;vel m&#233;dio e superior de escolaridade, com companheiro, com hist&#243;ria familiar de c&#226;ncer, submetidas &#224; cirurgia e que tiveram consultas com mastologista e com oncologista cl&#237;nico. CONCLUS&#213;ES Das mulheres com c&#226;ncer de mama, 69,0% n&#227;o persistiram ao t&#233;rmino de cinco anos do tratamento hormonal, aumentando o risco de uma resposta cl&#237;nica inadequada. Os resultados mostram aspectos do cuidado que podem conduzir a melhores respostas ao tratamento.

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Avaliou-se o perfil parasitmico de 119 chagsicas crnicas, atravs de 828 xenodiagnsticos, realizados durante (465 xenos) e aps a gravidez (363 xenos) visando rastrear umapossvel variao da parasitemia nesses perodos. Afreqncia de xenos positivos foi maior durante a gestao. Por outro ldo, a freqncia de triatomneos infectados foi, tambm, maior durante a gravidez, indicando nveis parasitmicos mais elevados neste perodo. Apenas 17% das mes estudadas tiveram dois ou mais xenos positivos durante a gravidez. Nestas mulheres, a diferena entre a freqncia de xenos positivos durante e aps a gravidez foi elevada, sugerindo ter havido exacerbao da infeco chagsica, pelo menos em algumas delas.