134 resultados para Diametro mesio-distal


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This study compared the arm regeneration frequencies in two different populations of Ophionereis reticulata (Say, 1825) in São Sebastião, Southeast Brazil and observed arm regeneration between age classes (juvenile and adults) and sexes (male and female). From the 1,170 individuals sampled, 1,089 (92.2%) showed signs of arm regeneration. The relative frequencies of regenerating arms in the two areas were not different (Baleeiro Isthmus: 91.3% and Grande Beach: 99.5%). Both areas also presented similar values for the number of arms regenerating/individual and in the frequency of regenerating individuals. The major part of the regenerating scars was concentrated in the distal portion of the arm. Sub-lethal predation is most likely the cause to the high rates of arm regeneration in O. reticulata. There was no significant differences in the regeneration rates between females (3.57 ± 1.36 arms regenerating/individual) and males (3.47 ± 1.42).

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A new genus of Parastenocarididae is described from the Neotropical region. Iticocaris gen. nov. is established to include Parastenocaris itica Noodt, 1962. Iticocaris gen. nov. is defined by the following characters: 1) male leg 3 with 2-segmented exopod; 2) first exopodal segment short and rectangular; 3) thumb hypertrophic, longer than the second exopodal segment and inserted on the distal edge of exopod segment 1, occupying the whole distal margin; 4) exopod 2 or apophysis strongly sclerotized, articulated with the exopod segment 1 on its inner margin and curved against the thumb, forming a strong forceps; 5) leg 4 endopod without dimorphism in shape and size vs. minor dimorphism in ornamentation; 6) leg 5 with three setae and 7) lack of the anterolateral furcal seta II. The new genus is monotypic, represented by Iticocaris itica (Noodt, 1962) comb. nov., from El Salvador, Central America. A close relationship is hypothesized between I. itica and the genus Brasilibathynellocaris Jakobi, 1972, the males of which both share the forceps-like elongated apophysis.

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Os AA. chamam a attenção para a raridade deste typo histologico de tumor do estomago e descrevem um caso verificado pela autopsia, em individuo branco, brasileiro, de 67 annos de edade. O tumor localiza-se na pequena curvatura do estomago, sob o aspecto de uma formação crateriforme de 3,5 cms. de diametro e com adherencias ao pancreas. O esophago e o cardia não são de modo algum comprometidos pelo processo. Foram encontradas metastases no coração, no figado, na capsula do pancrea, no pulmão e glandulas suprarenaes. O exame histologico mostra tratar-se de um carcinoma epidermoide, não só no tumor primitivo, como tambem nos fócos metastaticos. As AA. são inclinados a acreditar que o tumor tenha se originado por intermedio de um processo d metaplasia epidermoide da mucosa gastrica.

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No presente trabalho estudamos o comportamento de alguns ciliados do genero Balantidium nas culturas em meios artificiaes. Utilisamos de preferencia nesses estudos o meio para ameba de Dobell e Laidlaw, enriquecidos com amido de arroz. As especies com que trabalhamos foram: B. coli isolado do homem; Balantidium sp. do porco e B. simile do Macaca mulatta. A especie originaria do homem, foi por nós cultivada com grande facilidade durante um tempo bastante longo, fazendo-se os repiques com o espaço de 24 e 48 horas. Observamos com grande constancia nessa especie o apparecimento do phenomeno de conjugação nas culturas de 24 horas (cultura original ou repiques). Os pares eram constituidos por fórmas pequenas medindo em média 38,6 X 32,1 micra ao contrario das fórmas neutras que mediam em média 75,5 X 57,8 micra, sendo de notar que fórmas pequenas eram tambem encontradas em grande numero isoladas (preconjugantes). Essas fórmas se caracterisavam nos preparados corados, não só pelo seu tamanho como tambem pela grande dimensão do micronucleo que tinha em média 6 micra de diametro. Pelo estudo do material corado verificamos que os elementos depois de se reunirem pela região do peristoma dando origem aos pares, soffrem 2 divisões successivas (mitoses) do micronucleo e dos 4 elementos assim formados, 3 soffrem degeneração, vindo o restante novamente a se dividir para formar os pronucleos em torno dos quaes se processa uma condensação do plasma. Depois da troca dos pronucleos migradores que se vão collocar em cada um dos elementos em conjugação ao lado dos pronucleos estacionarios, dá-se a formação de 2 fuzos de divisão, parallelos (gonomeria) só então processando a fuzão dos 2 pronucleos (estacionario e migrador). Dos 2 novos elementos originados dessa divisão, um vae constituir o novo micronucleo e o outro depois de soffrer nova mitose, vae dar origem a duas placentas que crescendo pouco a pouco vão se fundir mais tarde para dar origem ao novo macronucleo. Os macronucleos dos elementos que entraram em conjugação, permanecem durante quasi todo o phenomeno embora em via de degeneração por picnose, fragmentando-se mais tarde para serem reabsorvidos na pahse em que se processa a fusão dos pronucleos. O Balantidium sp. existente nas fézes do porco, foi tambem por nós cultivado com grande facilidade, occorrendo o phenomeno de conjugação constantemente nas culturas de 24 horas. Com o B. simile parasita do M. mulatta o resultado foi completamente differente. Essa especie é dificil de cultivar e só se obtem resultados usando certos artificios de technica taes como juncção de uma substancia tampão ao meio de cultura conseguindo-se então uma intensa proliferação do ciliado 24 horas depois da sementeira, quer nos tubos iniciaes como nos repiques (4ª a 5ª passagem). Essa especie ao contrario da do homem e da do porco absolutamente não conjunga nas culturas e isso podemos affirmar baseados em longa observação. Nas culturas se passa identico facto ao que já foi por nós observado e descripto em material de fézes de M. mulatta, isto é, a « Endomixia ». Nos preparados corados feitos com o material das primeiras culturas como dos repiques, pudemos observar toda a evolução do phenomeno, isto é, desde as fórmas iniciaes (mitose do micronucleo e inicio de degeneração do macronucleo) até as phases finaes do processo. Nesse material verificamos mais uma vez, de maneira clara que a formação do micronucleo se faz a custa de uma das placentas como já tivemos occasião de assignalar em nosso trabalho acima referido. Nelson em recente trabalho (Observations and Experiments on Conjugation of the Balantidium from the Chimpanzee - Amer, Jour. of Hyg., Vol. 20, nº 1, 1934), põe em duvida o phenomeno de endomixia estudado por nós nessa especie de Balantidium. A affirmação desse autor não merece ser discutida por não ter elle apresentado a unica prova que poderia invalidar a nossa observação e que seria, a demonstração da existencia de pares de conjugantes, facto esse que o proprio autor declara nunca ter observado em material que teve occasião de estudar. Quanto ao nosso material que Nelson diz ter examinado temos a declarar se tratar apenas de algumas laminas nas quaes podiam ser vistas algumas das phases do phenomeno e que foram cedidas por nós ao Professor Hegner quando de passagem pelo Brasil. Baseados em longas pesquisas, concluimos que o Ealantidium simile representa uma especie de ciliado em que a conjugação parece tersido substituida de maneira permanente, pelo phenomeno de endomixia. Facto identico occorre, segundo estudos nossos ainda ineditos, em um grupo de ciliados, ito é, na familia Cyathodiniidae. Para esses ciliados propomos aqui a denominação de ciliados azygoticos ou parthenogeneticos.

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Os autores referem os resultados dos estudos sobre esquistosomose realisados, em Pernambuco, de Novembro de 1938 a Dezembro de 1939. Não se extendem em discussão, nem comentarios, tampouco, relacionam suas verificações com o que já foi relatado sobre o assunto em trabalhos nacionais e estrangeiros, pelo fato de que, não se trata de um resultado definitivo e sim de atividades que irão proseguir. Os estudos sistematicos em torno da endemia esquistosomica foram executados em duas localidades diversas pela população e pela situação geografica e ecologica. Pontezinha é uma povoação de 1200 habitantes localizada proximo a um conjunto de charcos e lagõas de agua dôce onde pululam caramujos do tipo olivaceus de Spix, e apresenta uma taxa de infestação de 21,4% para individuos do sexo masculino, e de 14,7% para os do sexo feminino. A distribuição por grupos de idade mostra que a incidencia cresce até o grupo de 16 a 20 anos de idade, quando atinge a percentagem de 37,8%, para decrescer em seguida. Em Vitoria a incidencia foi maior nos indivíduos do sexo feminino, atingindo a taxa de 41,4%, dando o sexo masculino a taxa de 36,9%. Por idade a percentagem maxima é atingida pelo grupo de 11 a 15 anos. Vitoria é uma cidade de 1500 habitantes, construida á margem do rio Tapacurá, onde se encontram numerosos caramujos do tipo centimetralis Lutz. A divergencia de incidencia corre por conta dos habitos da população e pela utilização que ela faz do rio, sendo maior em Vitoria porque a proximidade do rio facilita o uso de suas aguas para banho e serviços domesticos, condicionando este ultimo fato, a maior infestação das mulheres. O estudo da frequencia da infestação dos caramujos por cercarias de diversos trematodios, permite suspeitar uma relação inversa entre a taxa de infestação e o diametro maximo atingido pelos caramujos, parecendo este fato confirmar os trabalhos de Vianna Martins sobre a identidade dos hospedeiros intermediarios do Sch. mansoni no BRasil com o Australorbis glabratus (Say, 1818). Os ovos de Sch. mansoni depositados nos tecidos, provocam lesões inflamatorias nodulares que podem pela sua evolução obedecer ás seguintes fases: a) reação inicial sub-aguda ou mais raramente, aguda; b) reação cronica com predominancia de elementos infiltrativos; c) reação cronica com predominancia de histiocitos, formação de célula gigante e proliferação fibro-colagena encistante; d) reação caracterizada pelo englobamento do ovo pelo gigantocito e predominancia de tecido fibro-colageno; e) nodulo caracterizado pelo aspéto encistante do tecido fibro-colageno com célula gigante ou vestigios de casca quitinosa na parte central (ninho encistante); f) cicatriz fibro-colagena. Em todos os orgãos examinados, esses aspétos eram presentes, sendo que variações aparecem: 1º No pulmão o processo inicial surge sob a forma de alveolite aguda mais ou menos difusa. Posteriormente essa lesão toma um aspéto bronco-pneumonico. 2º Na mucosa intestinal a lesão inicial é aguda e difusa. no estadio de cronicidade, ha ulceração, proliferação do tecido de granulação, podendo formar polipos, ou hiperplasia glandular, constituindo algumas vêses, polipo-adenoma. 3º Nos ganglios linfaticos o aspéto reacional é caracterizado por uma disposição epitelioide, muito evidente dos histiocitos que são abundantes. 4º No pancreas, as lesões são as mais pobres em aspétos reacionais. Os AA. mostraram um conjunto de 9 observações de infestação antiga de esquistosomose onde se encontrava um disturbio da formula sanguinea expressivo da frenação medular. Nestes 9 casos, 7 deles apresentavam esplenomegalias de intensidades varias. Oito deles eram portadores de outras infestações verminoticas. Em quatro, realisou-se a ablação esplenica. Em outros quatro, aplicou-se o tratamento anti-esquistosomoso pelos sais de Antimonio. Os sinais sanguineos de hipomielia, manifestaram-se irredutiveis apesar da desinfestação dos outros parasitas intestinais, do tratamento corretivo das sindromes anemicas e da terapeutica anti-esquistosomotica. Somente a esplenectomia conseguiu apagar aquela disfunção hemo-reguladora. Os AA. acreditam que alguns dos casos apresentados sejam de esplenopatias cronicas de origem esquistosomotica. Como tal procuram realçar uma das variedades do acometimento esquistosomoso esplenico moldado na sindrome de hiperesplenia cronica hipomielica. Os requisitos exigidos para esta catalogação estiveram presentes, tal como em verdadeiras esplenopatias cronicas palustres, leishmanioticas ou de outra etiologia semelhante em atuação.

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The A. and his co-workers captured in trips in the hinterland of Brazil more tham 17.000 flebotomi from which 35 are new ones, 11 discribed by, him in previous papers. The A. found these insects in groups of species living in different habitats, some ones of them not yet known: ondoors, or outdoors attracted by light or animal baits, without Shannon’s trap, in great or small caves, in the jungle in tree’s holes, holes in stones, holes in the soil habited by animals like armadillos, pacas (Aguti paca), wild rats, cururú toad (Bufo sp.). He observed the life history of 13 species: Flebotomus longipalpis Lutz& Neiva, 1912, Flebotomus intermedius Lutz & Neiva, 1912, Flebotomus avellari Costa Lima, 1932, Flebotomus aragãoi costa Lima, 1932, Flebotomus lutzianus Costa Lima, 1932, Flebotomus limai fonseca, 1935, Flebotomus rickardi Costa Lima, 1936, Flebotomus dasipodogeton Castro, 1939, Flebotomus oswaldoi n. sp., Flebotomus villelai n. sp., Flebotomus triacanthus n. sp., Flebotomus longispinus n. sp. And flebotomus travassosi n. sp. He describes the male of 24 n. sp., explaining the differential diagnose of group or nearly allied species. He inclued F. rooti n. sp. And F. hirsutus n. sp. In the sub-genus Shannonomyia. The first one, very allied to F. davisi Root is different from it, for presenting in the dorsal side of the abdomen bristles and not scales and to have the median claspers longer than his inner appendage and F. hirsutus quite different from the others which show 3 spines on distal segment of the upper clasper and for being the only one who presents the bristles of inner appendage of median clasper longer than it. Only the females of F. amazonensis Root and f. chagasi Costa Lima, are known and then it is possible that they belong to one of the species of this sub-genus from whom only the male have been described. F. choti Floch & Abonnenc, captured also at Pará, F. triacanthus n. sp. F. trispinosus n. sp. And F. equatorialis n. sp. Are very related and to this group the A. proposes the same of Pressatia as sub-genus in honor to whom demonstrated the medical importance of the flebotomi, considering F. triacanthus as the type specie of this sub-genus. In this sub-genus the V papal joint is very long, longer than III + IV, the antennae with geniculated spines without posterior outgrowth. At the genitalia the basal segment of the upper clasper presents two types of bristles ou the inner face, arranged in tuft; the distal segment with 3 spines and 2 thin bristles something difficult to see one of them situated near the apical spine and the other on the base of tubercle where the median spine is articulated; the median clasper is unarmed and compressed; the inferior clasper is also unarmed and longer than de basal segment of the upper clasper; the pompeta is longer than the basal segment of the upper clasper. Following it is presented a key for the determination of the males of the four species of this sub-genus. F. micropygus n. sp., F. minasensis n. sp. e F. dandrophylus n. sp., f. shannoni, F. monticolus, F. pestanai, F. lanei and F. cayenensis constitute a group with many similars characters. F. micropygus is the only American species who present α smaller than β and for that reason and others is allied to. F. minuts and others related species, but presents two terminal spines on the distal segment of the upper clasper. F. micropygus and f. minasensis are quite different because they have very small genitalia, smaller than their heads. F. dendrophylus presents on the median clasper a naked area near the apex and for this and others characters is different from the others of the group. F. flaviscutellatus n. sp., F. oliverioi, F. intermedius and whithmani, are very allied but the first one can be very easily distinguished because it’s scutellum is light. Flebotomus barrettoi n. sp., F. coutinhoi n. sp., F. aragãoi, F. brasiliensis, F. lutzianus, F. texanus, F. pascalei, F. atroclavatus and F. tejeraae are very allied forming a natural group. The two last ones are not well known but the A. A. who have studied them described very long clipeus so long as the head and for that reason can be distinguished from all the others included the two new ones. F. coutinhoi is the only one who presents the apecis of the penis filaments twisted. F. barrettoi n. sp., can be distinguished from aragãoi, texamus and coutinhoi by the length of the penis filaments and from atrocavatus, tejeraae, lutzianus and brasiliensis by the arrangement of the spines of distal segment of the upper clasper. Flebotomus ubiquitalis n. sp., F. auraensis n. sp., F. affinis and F. microps e F. antunesi have many common characters. F. microps n. sp., can be distinguished from any one by the size of the eyes and the presence od well developed genae. This species and other new species are different from F. antunesi by the arrangement of the spines of the distal segment of the upper clasper of the latter. F. ubiquitalis n. sp. can be distinguished from others by the figure of the median clasper. F. auraensis n. sp. Can be distinguished from F. affinis n. sp. By the tuft hairs on the inner face of the basal segment and by arrangement of the spines of the sital segment of the upper clasper. Flebotomus brachipygus n. sp. Seemed to be F. rostrans, specie not well known, by the characters of the genitalia but can not be identified to her by the clypeus size and the palpi’s characters. Flebotomus costalimai, n. sp., f. tupynambai n. sp., and f. castroi Barreto & Coutinho, 1941, are very allied species and the A. proposes to included them the new sub-genus Castromyia, in honor to Dr. G. M. de Oliveira Castro, appointing like typespecies F. castroi with the V joint longer than III + IV; antennae with geniculated spines without posterior prolongation. Genitalia: the basal segment of the upper clasper with a tuft of hairs and the distal segment with 4 spines, one of them at the apex and near it a thin and straight bristle difficult to see; the median clasper with one spinous hair isolated...

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Três espécies novas de Flebotomus da Região Amazônica são descritas sob os nomes de F. dunhami, F. melloi e F. wagleyi. Tôdas apresentam quatro espinhos no segmento distal da gonapófise superior e gonapófise mediana não bifurcada mas provida de um apêndice na face superior que dá ao conjunto a aparência de uma bifurcação.

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Duas espécies novas de flebotomus da Região Amazônica são descritas sob os nomes de F. servulolimai e F. wilsoni. Ambas apresentam fêmures posteriores inermes, tufo proximal de cerdas no segmento basal da gonapófise superior, segmento distal da mesma gonapófise com quatro espinhos e gonapófise mediana inerme com dilatação na face superior.

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Neste trabalho descreve-se o aparelho condutor, do testículo até o ductus ejaculatorius, incluindo as glândulas anexas, do macho de Triatoma infestans. O vas deferens compõem-se de três regiões: a) parte proximal do vas deferens; b) vesícula seminalis; c) parte distal do vas deferens com uma região glândular no ponto de saída da vesícula seminalis. As partes finais do vas deferens desembocam nos lados internos de dois ramos terminais do ductus ejaculatorius. O sistema das glândulas anexas consta de 4 mesadênias. Estas são glândulas vesiculares das quais duas são ragiócrinas e duas lipócrinas. A terceira e a quarta glândula possuem a mesma formação e função, enquanto que a primeira se difere profundamente da segunda. As secreções das glândulas misturam-se num hilo de onde o líquido passa ao ductus glandularum que o conduz ao ductus ejeculatorius. Êste possui nos seus ramos terminais uma glândula mesodérmica de natureza ragiócrina (mesadênia modificada em posição extremamente distal) e uma origem ectedérmica (ectadênia modificada em posição extremamente proximal). As secreções são expulsas das vesículas glandulares por contração da musculatura das suas paredes. O transporte dos líquidos misturados, através do ductus glandularum, verifica-se por ondas peristálticas da musculatura da membrana peritoneal do próprio ducto. As glândulas não possuem válvulas. Um refluxo das secreções é evitado pelo turgor das células epiteliais dos canais condutores. O esperma, ao entrar no ductus ejaculatorius, recebe uma mistura de 5 diferentes secreções, na qual o mesmo diluido, formando, finalmente, uma suspensão. Os aspectos histológicos estão apresentados nas figuras.

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No trabalho apresentado, descrevemos a evolução do espérmio maduro de triatoma infestans, iniciando-se a observação das transformações a partir dos espermídeos. Destacamos, em seguida, os principais resultados: 1. A histogênese dos espérmios é subdividida em 6 fases que se superpõem, parcialmente, a respeito do cronismo dos acontecimentos celulares: a) fase de translações (translações dos centríolos, mitocôndrios e do aparelho de GoLGI do pólo apical o pòlo basal da célula). b) Alongamento dos centríolos (formação do filamento axial). c) Alongamento da massa mitocondrial (formação dos fios periféricos). d) Formação do acrosoma (divisão do aparelho de GOLGI em acrosoma e corpo restante, que é eliminado da célula; além disto, translação do acrosoma para o pólo apical). e) Primeira fase de alongamento do núcleo (alongamento do núcleo e condensação da cromatina). f) Segunda fase de alongamento do núcleo (alongamento definitivo do núcleo para formar a cabeça do espérmio). 2. Os centríolos, em Triatoma infestans, podem ser observados, contînuamente, dos estádios da profase (estádio dos cromosomas difusos) até o fim da formação do espérmio. Para esta observação precisamos de cortes finos com, aproximadamente, um micron de espessura. 3. Os centríolos, depois da última divisão de maturação, ficam escondidos no interior do corpo dos restos dos fusos. 4. Não se pode distinguir o centríolo distal do proximal. os dois justapõem-se, um ao lado do outro, sôbre a parede do núcleo. 5. O fio axial tem origem dos dois centríolos, sendo êste um fio duplo. 6. Observamos a transformação dos mitocôndrios em microfibrilas da cauda bem como a de uma parte do aparelho de GOLGI em acrosoma. 7. Depois da condensação da cromatina sôbre a parede do núcleo, formam-se duas saliências longitudinais cromáticas, que são orientadas em espiral com torsão em sentido inverso do relógio. Por isso, o corte transversal do núcleo, fortemente alongado, tem o aspecto de ferradura. 8. O espérmio maduro é composto pelos seguintes elementos, cuja existência é provada, no microscópio eletrônico, por intermédio de cortes e dilacerações: a) Acrosoma (em forma de um cone, ligeiramente curvado). b) Núcleo, formado a "cabeça" do espérmio, sem qualquer estrutura vísivel no seu interior. c) Cone basal do núcleo, formado pelos centríolos. d) Fio axial, composto de duas microfibrilas dos centríolos. e) Oito fios longitudinais mitocondriais, unidos em dois grupos (corpos em forma de vírgula), e incluídos em uma massa homogênea. Cada um dos corpos em forma de vírgula...

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Descreve-se um órgão glandular, encontrado na fêmea de Arilus carinatus, de um tipo ainda desocnhecido em insetos. Localiza-se, em forma de um saco membranoso, nos dois lados da linha ventral, entre os 8º e 9º segmentos abdominais. O órgão é expulso por um aumento da pressão interna da cavidade abdominal e volta ao estado de repouso, no interior do corpo, por meio de contração muscular. A vesícula retal volumosa forma, em direção distal, um amplo divertículo, do qual partem dois "tubos retais" que penetram nas vesículas membranosas, tendo na superfície destas uma abertura em forma de fenda. A hipoderme do divertículo, bem como a de uma região da vesícula retal e da parte basal dos tubos retais é glandular. A secreção possui um cheiro intenso e ardido que lembra o gás de acetileno. Trata-se, provàvelmente, de uma glândula repugnatória. Não se sabe nada sôbra a ocorrência do aparelho no macho e em outras espécies de Reduviídeos.

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The first case of Kala-azar in Colombia was discovered in Soledad, S. Vicente do Chucuri, Dept. Santander, by Gast-Galvis who viscerotomized a three year old girl deceased in December, 1943. In 1944, fifty-three Phlebotominae were collected in the chicken pen of the girl's house, two new species included. Mangabeira helped by A. Gast Galvis, Juan Antonio Montoya and E. Osorno Mesa, collected some Phlebotomus in that country. The geographical distribution of the species of Phlebotomus collected in Colombia (P. abonnenci, P. camposi, P. columbianus, P. dubitans, P. gasti, P. montoyai, P. saulensis, P. serranus, P. triramulus) and two species of Brumptomyia (B. beaupertuyi and b mesari), are included. our description of the male P. columbianus is based on some specimens found in association with females. However, doubts exist about such association of sexes. There is no correspondence between the length of the spicules and the ducts of spermathecae. Besides, the specimens were not obtained by raising. The following new species are described and compared with previously known ones: a) Phlebotomus gasti sp. n. differs from the other species by a protruding tubercle in the gubernaculum. It has also fewer setae in the tuft of the basistyle, a different length of the inferior gonapophyses, and a differently shaped clasper. b) Phlebotomus dubitans sp. n. differs from P. walkeri and P. deanei (according to personal information from O. Theodor, who examined the types, they are identical to P. williamsi and P. sericeus respectively), mainly because these species have the inferior gonapophyses larger than the basistyle and fewer setae in the basistyle. P. evandroi is separated by the shape of the claspers and by the tuft of setae of the basistyle. P. marajoensis is the closest relative to P. dubitans. There is a possibility of their being synonymous. On the other hand, they can be differentiated by the existence of three extra distal spines in P. marajoensis. There is also a difference in their palpal indexes: for marajoensis I - II - IV - III - V, and for dubitans I - IV (III - II) - V. We notice, too, that the inferior gonapophyses in P. marajoensis is a little shorter. P. marajoensis has a long seta in the basistyle (clearly shown in the original drawing), not found in the new species. c) Phlebotomus montoyai sp. n.: The closest relatives are P. noguchii, P. peruensis, P. pescei, P. quinquifer and P. rickardi. They differ from the new species by the number and length of the setae of the basistyle tuft which are more numerous and longer in the new species. The shapes of their claspers are also different. Other differences are: the basal portion of the basistyle in P. noguchii is very wide (in montoyai it is narrower); the intermediate spine of the dististyle is located on a protruding tubercle ( in the new species there is hardly a tubercle); the spicules are long, and the inferior gonapophyses is longer than the basistyle. P. quinquifer and P. rickardi have a shorter dististyle and narrower wings, with different venation. The main difference, however lies, in the M4, which ends almost at the level of the junction of M1 with M2 (in P. montoyai the M4 ends far behind). In P. peruensis and P. pescei the intermediary spine of the dististyle is closer to the distal spine than to the basal one, whereas in the new species it is situated between the two pairs. Their inferior gonapophyses is longer than the basistyle. d) Brumptomyia mesai sp. n. - Closest relatives are: B. hamatus, B. pentacanthus, B. beaupertuyi which are easily separated from the new species because the tufts of their basistyle have thin and differently shaped hairs. Also their claspers are shaped differently. B. avellari is also easily recognized on account of the twisted aspect of its clasper and because the basal tuft of the basistyle has few setae, B. brumpti tuft of setae arise directly from the basistyle; these setae are stronger than those of the new species. It has 8 blade-like setae located on the inner surface of the distal half, whereas the new species has only six setae. In B. brumpti, there are three median and two terminal spines in the dististyle; in the new species, there are two median and two terminal spines and one between them, which is closer to the two median spines. The comparison with B. galindoi is based in a specimen determined by Fairchild and deposited in the entomological collection of the "Faculdade de Higiene e Saúde Pública da Universidade de S. Paulo". The genitalia of the new species is much shorter, in galindoi the inferior gonapophyses is 0,8 mm long whereas in B. mesai it hardly reaches 0,6 mm. The shape of the clasper and the distribution of its setae are different. The sub-median lamellae, besides being longer in B. galindoi are also longer in comparison with the other parts of the genitalia. The gubernaculum of the new species is longer, thinner, and more pointed; in B. galindoi it is shorter and triangular. In the drawing published by Fairchild and Hertig 91947), the basistyle shows 8 blade-like setae on the distal half, whereas in the new species only six are found.

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Neste trabalho é feita a descrição anatômica e histológica do aparelho genital de Succiena meridionalis Orbigy, 1846, considerando-se também a concha, mandíbula, rádula e câmara paleal. As variações da concha, rádula e "talon", bem como a intensidade de pigmentação de diversas estruturas também são discutidas. Além dêstes aspectos, são relatados alguns dados biológicos da espécie e disposição anatômica do aparelho copulador por ocasião do ato sexual. Como caracteres importantes para diagnose desta espécie, dentro do gênero, consideramos: 1 - Conchas geralmente translúcidas e frágeis, como comprimento, nos adultos, variando de 6,0 a 13,1 mm e número de espiras compreendida entre 2 1/6 e 3 1/6. 2 - Ovotestis constituído por numerosos folículo reunidos num só grupo. 3 - Canal coletor do ovotestis unido à vesícula seminal subterminalmente. 4 - Vagina curta e mais dilatada na porção proximal, podendo formar um ângulo reto ou agudo com o oviduto. 5 - Bainha muscular do pênis envolvendo a porção distal do falus e sendo atravessada subrterminalmente pelo canal deferente. 6 - Porção proximal do falus bem dilatada, tendo dobrada contra si o epifalus. 7 - Presença de uma papila na comunicação do epifalus com a porção proximal do falus e que se projeta para a luz dêste último. 8 - Inserção terminal do músculo retrtor no epifalus.

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Nessa primeira parte do trabalho referente ao estudo dos Procamallanus brasileiros, os autores propoêm que Spirocamallanus Olsen, 1952, seja aceito apenas como um bom subgênero, baseando-se exclusivamente no aspecto de cápsula bucal. Assi, Spirocamallanus identifica os camalanídeos de cápsula bucal com lâminas espiraladas ou outras estruturas semelhantes, enquanto que Procamallanus se aplicaria aos de cápsula bucal lisa. Quanto às demais subdivisões existentes para o gênero, apoiadas em aspecto e quantidade de espículos, são consideradas resultado de um critério bastante arbitrário para conservarem-se válidas, visto serem os espículos caracteres sujeitos a diversas interpretações por parte dos especialistas, devido à fragilidade que os toma tão sujeitos a modificações no grupo dos camalanídeos. Três espécies são aqui tratadas: Procamallanus (Spirocamallanus) rarus Travassos, Artigas & Pereira, 1928, Procamallanus (Spirocamallanus) pimelodus, e Procamallanus (Spirocamallanus) intermedius. As duas últimas são propostas como novas. Procamallanus (S.) pimelodus é comparada a Procamallanus (Spirocamallanus) olseni Campana-Rouget & Razahihelissoa, 1965, dela se distinguindo, principalmente, por apresentar o rebordo da asa caudal franjado e fortemente musculoso. Procamallanus (S.) intermedius aproxima-se unicamente de Procamallanus (S.) rarus, por apresentar o espículo maior com bifurcação distal e dela se afasta pelo maior número e menor espessura das lâminas espiraladas na cápsula bucal. Para Procamallanus (S.) rarus é apresentada a descrição da fêmea, a redescrição do macho, salientando-se pela primeira vez no gênero, o aspecto singular do espículo maior, aspecto esse também observado ao se lidar com Procamallanus (S.) intermedius, depois de se ter tido acesso ao exemplar tipo e único de Procamallanus (S.) rarus. Foram examinadas 31 amostras de material que faz parte da Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz.

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Como já descrevemos em publicação anterior (Conceição, 1985), foram isoladas 20 amostras de S. mansoni de pacientes do sexo masculino com idades entre 13 e 30 anos, autóctones do distrito de Capitão Andrade, município de Itanhomi, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Das amostras, seis eram portadores de esquistossomose-infecção (tipo I), seis da forma hepatointestinal (tipo II) e oito da forma hepatoesplênica (tipo III), adaptadas inicialmente, à B. glabrata da mesma área. Cada uma das amostras foi inoculada em 48 camundongos em lotes de 16, respectivamente com 25,50 e 100 cercárias, mantendo-se 12 animais não infectados, com controles. Após 90 dias perfundiu-se o sistema porta de 12 animais (quatro de cada lote). Os animais mortos naturalmente em diversos períodos e a metade de cada lote sacrificada aos 90 e 180 dias foram estudados através dos seguintes parâmetros: 1§) determinação dos pesos de fígado, baço, pulmão e intestino; 2§) contagem de ovos em intestinos (proximal e mediano) e grosso (distal). O número de vermes obtidos pela perfusão nos três grupos em média de 21,9%, 22% e 17,8%% para os tipos I, II e III. A mortalidde natural média dos camundongos submetidos à infecção com 25, 50 e 100 cercárias, foi respectivamente, 12,4%, 23,2% para o grupo I; de 4,7% 19,3% e 22,2% para o grupo II e 11,4%, 29,5% e 41,6% para o grupo III, apresentando-se, portanto, proporcional aos inóculos. O peso dos órgãos dos animais infectados bem como o número de ovos de S. mansoni foi sempre proporcional ao inóculo e a contagem mais elevada nas partes mediana e proximal do intestino nos três grupos. Concluiu-se que não houve correlação entre as formas clínicas da esquistossomose e o comportamento das amostras de S. mansoni em camundongo, ressaltando-se que as alterações parasitológicas encontradas foram proporcionais ao inóculo empregado e ao tempo de infecção, evidenciando os aspectos quantitativos na determinação da doença.