416 resultados para Dengue, prevenção
Resumo:
OBJECTIVE: To estimate the basic reproduction number (R0) of dengue fever including both imported and autochthonous cases. METHODS: The study was conducted based on epidemiological data of the 2003 dengue epidemic in Braslia, Brazil. The basic reproduction number is estimated from the epidemic curve, fitting linearly the increase of initial cases. Aiming at simulating an epidemic with both autochthonous and imported cases, a "susceptible-infectious-resistant" compartmental model was designed, in which the imported cases were considered as an external forcing. The ratio between R0 of imported versus autochthonous cases was used as an estimator of real R0. RESULTS: The comparison of both reproduction numbers (only autochthonous versus all cases) showed that considering all cases as autochthonous yielded a R0 above one, although the real R0 was below one. The same results were seen when the method was applied on simulated epidemics with fixed R0. This method was also compared to some previous proposed methods by other authors and showed that the latter underestimated R0 values. CONCLUSIONS: It was shown that the inclusion of both imported and autochthonous cases is crucial for the modeling of the epidemic dynamics, and thus provides critical information for decision makers in charge of prevention and control of this disease.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a epidemia de dengue em relao ao contexto socioeconmico segundo reas geogrficas. MTODOS: Foi realizado estudo ecolgico no municpio do Rio de Janeiro (RJ), em reas delimitadas como bairros, a partir de informaes de casos de dengue notificados em residentes no municpio. Foi calculada a taxa de incidncia mdia de dengue entre as semanas epidemiolgicas: 48 de 2001 a 20 de 2002. A ocorrncia de dengue foi correlacionada com variveis socioeconmicas utilizando-se o coeficiente de correlao de Pearson. Utilizou-se o ndice de Moran global e local para avaliar a autocorrelao espacial da dengue e das variveis correlacionadas significativamente com a doena. O modelo de regresso linear mltipla e o modelo espacial condicional auto-regressivo foram usados para analisar a relao entre dengue e contexto socioeconmico. RESULTADOS: Os bairros da zona oeste do municpio apresentaram elevadas taxas de incidncia mdia de dengue. Apresentaram correlao significativa as variveis: percentual de domiclios ligados rede sanitria geral, domiclios com lavadora de roupas e densidade populacional por rea urbana. O ndice de autocorrelao espacial Moran revelou dependncia espacial entre a dengue e variveis selecionadas. Os modelos utilizados apontaram o percentual de domiclios ligados rede sanitria geral como nica varivel associada significativamente doena. Os resduos de ambos os modelos revelaram autocorrelao espacial significativa, com ndice de Moran positivo (p<0,001) para o de regresso e negativo (p=0,005) para o espacial condicional auto-regressivo. CONCLUSES: Problemas relacionados ao saneamento bsico contribuem decisivamente para o aumento do risco da doena.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar percepes e participao de usurias de unidade bsica de sade em relao prevenção e promoo de sade. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo no qual foram entrevistadas 20 usurias de uma unidade de sade da famlia de Belo Horizonte, MG, em 2007. O roteiro da entrevista englobou questes sobre o processo sade-doena e prevenção e promoo de sade. Foi utilizada a tcnica de anlise de contedo na anlise dos relatos. ANLISE DOS RESULTADOS: A percepo sobre prevenção apresentou influncia da teoria de Leavell & Clark, expressa por aes que evitam o aparecimento, progresso ou agravamento de alguma doena. A promoo de sade foi concebida como um nvel de prevenção e associada responsabilizao individual e ao conceito positivo de sade. As prticas de prevenção e promoo de sade estiveram orientadas pelo conceito positivo de sade, pela possibilidade de gerarem prazer/desprazer, pelas interferncias que poderiam ocasionar no cotidiano, pela concepo de fora de vontade e de valor conferido vida. CONCLUSES: O discurso sobre prevenção e promoo de sade marcado por concepes tradicionais. Contudo, houve a incorporao do conceito positivo de sade que, aliado ao fator prazer e fora de vontade, atuam como principais influenciadores do comportamento. So necessrias estratgias com abordagens mais amplas sobre o processo sade-doena, traduzindo os princpios modernos da promoo de sade.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a ocorrncia espacial e temporal da dengue e sua associao com a heterogeneidade de caractersticas do ambiente urbano. MTODOS: Foram georreferenciados 1.212 casos de dengue registrados no Sistema de Informao de Agravos de Notificao entre 1998 e 2006, no municpio de Niteri, RJ, segundo setores censitrios. Os setores foram classificados em reas homogneas para a ocorrncia da doena: favela, estaleiro e urbano. Os casos foram agrupados em cinco perodos: dois interepidmicos 1998-2000 e 2003-2005; trs epidmicos 2001, 2002 e 2006 e analisados por meio de operaes entre camadas em ambiente sistema de informao geogrfica. Para identificao de conglomerados com maior intensidade de casos, utilizou-se o mtodo de kernel. O mtodo de varredura espacial de Kulldorff foi usado para confirmao estatstica desses clusters. RESULTADOS: Do total de casos, 57% eram do sexo feminino. As faixas etrias com maior concentrao de casos foram de 20-29 anos (20,5%) e de 30-39 anos (17,7%). O setor favela morro apresentou somente 11% dos domiclios atendidos por servio de coleta de lixo, o maior percentual de no alfabetizados (8,7%) e de chefes de famlia com rendimentos menores de 1 salrio mnimo (29,5%). Os casos permaneceram nos setores denominados favelas. No primeiro ano epidmico e nos perodos interepidmicos o maior nmero de casos estava situado nos setores favelas morro e favela plana; no segundo e terceiro ano de epidemia, situavam-se no setor favela plana. CONCLUSES: A parcela economicamente ativa foi a mais atingida na rea de estudo. Os setores censitrios mostram heterogeneidade espacial em relao s condies de vida e dentro de alguns setores, h diferenciais na distribuio espacial e temporal do risco de ocorrncia da dengue.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a efetividade da implementao de estratgias de triagem associadas s intervenes breves para prevenção do uso abusivo de lcool na ateno primria sade. MTODOS: Estudo avaliativo com 113 profissionais e gestores da ateno primria em trs municpios da Zona da Mata de Minas Gerais em 2007. Os profissionais de sade participaram de uma capacitao para a prtica de triagem associada s intervenes breves para prevenção do uso de lcool. Seis meses aps esta capacitao procedeu-se a avaliao de seguimento. A avaliao qualitativa envolveu observao participante, entrevistas com gestores na pr-capacitao e no seguimento, e grupos focais com profissionais de sade no seguimento. Foi aplicada a tcnica de anlise de contedo. Para avaliao quantitativa foram utilizados os instrumentos: Questionrio de Conhecimento Objetivo, Escala de Moralizao do Uso de lcool, Questionrio de Modelo de Percepo do Uso de lcool e Questionrio de Prticas de Prevenção do Uso de lcool. Foi realizada uma comparao entre municpios na pr-capacitao e no seguimento e uma avaliao longitudinal em cada municpio, por meio de estatsticas descritivas e inferenciais. RESULTADOS: A participao dos gestores e a integrao entre os profissionais de sade para a prtica da triagem e interveno breve estiveram associadas maior efetividade da implementao. Tais fatores ocorreram em um dos municpios, no qual houve diminuio significativa do grau de moralizao do uso de lcool pelos profissionais de sade em comparao aos outros municpios. Nos outros municpios, os efeitos do processo de implementao do projeto indicaram aumento na freqncia da realizao das prticas de prevenção ao uso de lcool e no conhecimento dos profissionais de sade em relao a tais prticas, embora no o suficiente para indicar uma implementao efetiva. CONCLUSES: A efetividade da implementao das estratgias de prevenção ao uso de lcool em servios de ateno primria sade est associada ao engajamento dos gestores no processo de implementao de tais estratgias.
Resumo:
OBJETIVO: Identificar reas de risco de transmisso da dengue por meio da anlise de cluster. MTODOS: Foi realizado um estudo de agregados, tendo como unidades primrias de anlise os 48 bairros do municpio de Niteri, RJ. Os bairros foram agrupados segundo condies sociodemogrficas em seis estratos, segundo a tcnica de anlise de cluster por meio do mtodo k-mdias. Aps a definio dos estratos foi realizado o clculo da incidncia da dengue por estrato para quatro perodos distintos: 1998 - 2000; 2001; 2002; 2003 - 2006. RESULTADOS: A anlise da incidncia mostrou que as taxas para os trs ltimos perodos do estudo foram maiores no estrato 2.1, de piores condies de infraestrutura de servios de saneamento e alto incremento populacional, e no estrato 3.1, onde h maior percentual de favelas. O estrato 1.2 apresentou a menor incidncia e os melhores indicadores de saneamento e renda, alm de um pequeno incremento populacional e menor proporo de favelas. As taxas de incidncia em 2001 e 2002 foram elevadas na maioria dos estratos, exceto no estrato 1.2, cujos bairros apresentaram a menor heterogeneidade em relao aos indicadores utilizados. Em 2001, os estratos apresentaram altas taxas de incidncia quando supostamente a imunidade de grupo havia se estabelecido para o sorotipo I, expressando a fora de transmisso desse agente. CONCLUSES: A tcnica de anlise de cluster possibilita o reconhecimento de reas prioritrias, indicando aquelas onde aes de controle e vigilncia da dengue devem ser aprimoradas, bem como melhorias estruturais que interfiram nas condies de vida e sade da populao do municpio.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar uma interveno educacional de prevenção de acidentes de trnsito com trabalhadores que utilizam a bicicleta como modo de transporte. MTODOS: Estudo de interveno, longitudinal, com implementao escalonada, realizado em cinco bairros com caractersticas geogrficas distintas na cidade de Pelotas, RS, de janeiro de 2006 a maio de 2007. Foram sorteados 42 setores censitrios desses bairros. Todos os domiclios foram visitados em busca de trabalhadores do sexo masculino que utilizassem a bicicleta como modo de transporte, resultando em uma amostra de 1.133 indivduos. Foram analisados como desfechos "acidentes de trnsito" e de "quase-acidentes". Mensalmente, via telefone, os ciclistas eram questionados a respeito da ocorrncia de acidentes de trnsito e de "quase-acidentes". Quinzenalmente, a partir do segundo ms de acompanhamento, um grupo de aproximadamente 60 ciclistas era convidado a participar da interveno, que inclua um componente educativo (palestra e apresentao de vdeo educativo), distribuio de um kit de segurana (colete noturno refletivo, cartilha educativa e fitas refletivas) e reviso dos freios da bicicleta (manuteno realizada se necessrio). Regresso de Poisson, com ajuste para o efeito do tempo, foi utilizada para medir o efeito da interveno. RESULTADOS: Aproximadamente 45% dos ciclistas no compareceram interveno. Durante o perodo do estudo, 9% dos indivduos informaram um acidente de trnsito e 88%, um quase-acidente. No total, ocorreram 106 acidentes e 1.091 quase-acidentes. No foi observado efeito da interveno em ambos os desfechos. CONCLUSES: A interveno proposta no foi capaz de reduzir acidentes entre trabalhadores ciclistas. Falta de interesse em segurana por parte dos ciclistas e fatores externos, tais como infra-estrutura das vias e comportamento dos motoristas, podem ter colaborado para esse resultado.
Resumo:
OBJETIVO: Analizar medidas municipales implementadas para el control de la epidemia del dengue, sobretodo las de coordinacin sectorial, gobernanza y participacin de grupos sociales. MTODOS: Estudio de observacin, realizado en Morelos, Mxico, 2007. Los datos colectados en entrevistas y observaciones directas fueron sometidos a anlisis de contenido y mapeo poltico. El software Policy Marker fue utilizado para evaluar los pesos atribuidos a los datos de desempeo (e.g. criterios alto, medio y bajo) y el papel de actores (acciones realizadas sean ellas de vigilancia, control o administrativas). Se realiz anlisis estratgico de las oportunidades y desafos en el cumplimiento de las polticas pblicas y control del dengue. RESULTADOS: Las bases jurdicas indican que la respuesta a la epidemia es una tarea multisectorial. Sin embargo, la respuesta est centrada en actividades de los servicios de la salud, que estn forzados a dar mayor apoyo financiero y derivar los recursos humanos necesarios, en contraste con la contribucin de otros sectores (e.g. agua y saneamiento bsico), que desconocen sus responsabilidades. El sector de la salud presenta alto nivel de factibilidad para la vinculacin intra?institucional, en trminos de optimizacin de recursos y cumplimiento de objetivos, particularmente entre autoridades de salud en los niveles estatal, jurisdiccional, municipal y local. CONCLUSIONES: El abordaje multidisciplinario y el fortalecimiento de las responsabilidades polticas permitirn la respuesta eficaz ante la epidemia del dengue, sustentada en la coordinacin sectorial e involucramiento activo de la poblacin afectada.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar os efeitos de um programa de prevenção de obesidade sobre prticas alimentares de adolescentes de escolas pblicas. MTODOS: Interveno com 331 estudantes de 11 a 17 anos de 5 e 6 anos de duas escolas pblicas estaduais de Niteri, RJ, em 2005. As escolas foram classificadas em escola de interveno (EI) e escola de controle (EC) para comparao. Prticas alimentares foram abordadas em questionrios auto-respondidos antes e aps o perodo de interveno: consumo de fast food, consumo de refrigerantes, substituio de refeies por lanches, consumo de frutas, verduras e legumes e tipo de alimentao consumida nos intervalos das aulas. Testes qui-quadrado e McNemar foram aplicados para comparar propores, considerando valor de p < 0,05. RESULTADOS: Na linha de base participaram 185 estudantes da EI (82,2% dos elegveis) e 146 estudantes da EC (70,5% dos elegveis). Na fase ps-interveno houve perda de 10,3% dos adolescentes da EI e 27,4% da EC. No se observaram mudanas significativas nas prticas alimentares na EC. Na EI aumentou a proporo de estudantes que relataram no consumir lanches vendidos por ambulantes (de 36,7% para 50,6%; p = 0,02) e dos jovens que relataram no substituir almoo (de 44,5% para 65,2%; p < 0,01) e jantar (de 38,4% para 54,3%; p < 0,01) por lanches. A principal mudana favorvel foi a reduo na freqncia de consumo de lanches fast food na EI comparada EC (72,7% vs 54,4%; p = 0,001). CONCLUSES: Mudanas favorveis nas prticas alimentares dos adolescentes foram encontradas e estimulam a implantao de programas dessa natureza; contudo, intervenes de maior durao precisam ser implementadas e avaliadas quanto a sua efetividade.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar programa de prevenção do tabagismo para adolescentes. MTODOS: O programa foi realizado entre 1999 e 2002 em escolas do Distrito de Lisboa, Portugal e integrou atividades na escola, na famlia e na comunidade. Estudo quasi-experimental, longitudinal, baseado em ensaio de interveno comunitria, com condio de controlo (CC) e de interveno (CI) definidas aleatoriamente. Foram aplicados quatro questionrios, no incio do 7(T1), 8(T2) e 9(T3) e no fim do 9(T4) anos de escolaridade a 1.205 adolescentes, com idade mdia de 13 anos, dos quais 57% eram meninas e 55% pertenciam condio de interveno. A exposio s atividades de prevenção, os determinantes psicossociais do comportamento e o comportamento tabgico foram as variveis consideradas na avaliao do programa. Utilizou-se anlise de varincia e regresso logstica para testar as diferenas nas duas condies do estudo. RESULTADOS: A CI obteve melhores resultados nos determinantes psicossociais do tabagismo e no comportamento. Ao final do projeto, 41,8% dos participantes da CI e 53,3% da CC iniciaram o consumo de tabaco (OR = 0,62; IC95% 0,49;0,80), e passaram a ser fumantes regulares 8,0% e 12,4%, respectivamente (OR = 0,59; IC95% 0,40;0,87). CONCLUSES: O programa diminuiu a iniciao e o tabagismo regular. Os resultados surgiram no segundo ano e melhoraram no terceiro. A efetividade de programas de prevenção do tabagismo depende de implementao continuada ao longo da adolescncia e de integrao de medidas dirigidas directamente aos adolescentes e indirectamente, por via do seu contexto social (escola, famlia e comunidade).
Resumo:
Este articulo es una reflexin acerca del impacto de la epidemia 2009 en Argentina, con 26.000 afectados y seis muertes, y como las consecuencias pudieron haber sido mucho menores si hubiese existido dialogo y entendimiento entre epidemiologa y poltica sanitaria. La falta de preparacin, la descoordinacin en la respuesta y el impacto sobre la poblacin, confirman la brecha existente entre la evidencia cientfica y la toma de decisin poltica. La epidemiologia y la poltica sanitaria tienen distintas prioridades, distintos tiempos y distinta escala de valores. Las lecciones de la epidemia de 2009 deberan servir para acercar estos dos pilares de la salud publica de cara al beneficio de la comunidad, que al fin, es el objetivo comn.
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalncia de aes de promoo, prevenção e cuidado da hipertenso arterial em adultos e identificar sua associao com estado descompensado de hipertenso. MTODOS: Estudo epidemiolgico transversal de base populacional realizado por meio de entrevista com 12.324 adultos, de 20 a 59 anos, em 100 municpios brasileiros. As variveis independentes, consideradas como promoo, prevenção e cuidado, foram: ter recebido orientaes sobre a manuteno do peso ideal e sobre atividade fsica; ter consultado um mdico e ter realizado eletrocardiograma no ltimo ano. Presso arterial acima de 140/90 mmHg foi considerada estado descompensado, sendo a varivel dependente para a avaliao da qualidade do cuidado. RESULTADOS: Do total, 16,3% (n = 2.004) referiram diagnstico mdico de hipertenso. As maiores prevalncias de hipertenso foram observadas na categoria de idade de 50 a 59 anos, concentradas nas regies Sudeste e Centro-Oeste. Mais da metade (66,1%) esteve em consulta mdica por hipertenso no ltimo ano, da qual metade (52,4%) realizou eletrocardiograma. Dos hipertensos que tiveram sua presso arterial aferida na entrevista (74,6%), menos da metade (42,4%) apresentava cifras tensionais descompensadas. CONCLUSES: No houve associao entre haver consultado mdico no ltimo ano e cifras tensionais descompensadas. A proporo de hipertensos descompensados foi significativamente menor entre os que foram orientados para manter o peso ideal, realizar atividade fsica e os que fizeram eletrocardiograma. Ser do sexo masculino, ter idade acima de 40 anos e habitar na regio Sul mostraram-se associados a estado descompensado da hipertenso.