78 resultados para Comunidades perifíticas
Resumo:
O Mobon é um movimento católico, formado sob a influência do Concílio Vaticano II (1962-1965), que teve atuação destacada em comunidades rurais da Zona da Zona da Mata Mineira. O ideal de maior corresponsabilidade entre o clero e os leigos ocupou lugar de relevo no movimento, que promoveu cursos para a organização de comunidades e lideranças leigas, com o objetivo de que essas se tornassem menos dependentes da atuação dos párocos locais. Nos cursos eram utilizadas metáforas e representações simbólicas do mundo rural com propósitos de promover uma maior compreensão, visando a maior participação leiga. O texto tem como propósito apresentar uma análise desse processo de atuação comunitária da Igreja Católico e do papel relevante adquirido pela práxis comunicativa no processo relacional entre missionários e grupos católicos leigos.
Resumo:
Resumo Concepções e rituais associados à morte ocupam uma importante dimensão nas diferentes construções da tradição islâmica, criando não apenas sentido/orientação a respeito do fim inevitável da vida física, mas também canais para afirmação pública de crenças e pertencimentos religiosos para muçulmanos em diferentes contextos históricos e culturais. Seguindo nesta direção, o artigo pretende abordar concepções e práticas associadas à morte no islã, tendo como foco os rituais de preparação e o destino final do corpo do morto. O universo etnográfico em que esta pesquisa se baseia compreende as comunidades muçulmanas do Rio de Janeiro e Paraná, em diferentes momentos de trabalho de campo (2012 a 2014). Com isso, espera-se explorar como objetos e espaços funerários fazem o “morto muçulmano” em contextos nos quais o islã ocupa uma posição de minoria religiosa, como no Brasil.
Resumo:
Resumen Este artículo aborda los modos de organización de movimiento Islámico transnacional Jama’at at-Tabligh ad-Da’wa en el área de Barcelona –España- desde los años setenta. Su labor proselitista se extiende en la actualidad a diversas zonas de la ciudad y hacia el resto de la Península Ibérica. Ello contribuye a un aumento de la influencia de este movimiento entre musulmanes de diverso origen. La Jama’at at-Tabligh promueve una experiencia piadosa del Islam que hace de su práctica en tal contexto un hecho familiar más que excepcional. Así, este movimiento pone en suspenso visiones hegemónicas sobre el Islam como religión foránea ajena a la democratización del espacio público. Sin embargo, las ciencias sociales no han sido capaces de explicar el alcance del Tabligh, que aparece infrarrepresentado en los discursos públicos. Aquí sugiero en para comprender el rol que juega entre musulmanes que viven en este contexto es necesario reconsiderar nociones de tiempo (histórico y cotidiano) y espacio (histórico y urbano) en relación a la experiencia del Islam en España. Concluyo estas páginas proponiendo el cuerpo como un puente entre la religión y la ciudad y como el necesario foco de atención en futuras etnografías, tanto para el análisis de la Jama’at at-Tabligh como para el debate sobre la presencia del Islam en la España contemporánea.