87 resultados para Colaboração Intersetorial


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A pesquisa brasileira não havia desenvolvido, até o presente momento, um porta-enxerto clonal para a cultura do pessegueiro com características agronômicas desejáveis, especialmente com relação à resistência a nematóides-de-galha, facilidade de propagação por estacas herbáceas e indução à melhoria da qualidade dos frutos da cultivar-copa. O presente trabalho tem por objetivo apresentar a cultivar Rigitano de umezeiro, selecionada e aprovada para constituir um novo porta-enxerto para a cultura do pessegueiro. Identificada inicialmente como 'Clone 10', a cultivar Rigitano é resultante de um amplo projeto de pesquisa, realizado a partir de 1998 em colaboração com material procedente do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV/UNESP), Câmpus de Jaboticabal (SP). Os trabalhos de seleção e multiplicação para validação técnico-científica final iniciaram-se com experimentos de propagação por estacas herbáceas, cujos resultados indicaram viabilidade do método nas quatro estações do ano, nas condições climáticas de Jaboticabal (SP). A enxertia com o pessegueiro 'Aurora-1', borbulhia em escudo ou escudo modificado, demonstrou ser viável em porta-enxertos de maior diâmetro (± 10 mm). Em condições de campo, 'Rigitano' revelou-se o menos vigoroso dos clones de umezeiro testados. Além disso, 'Rigitano' é resistente a Meloidogyne javanica e M. incognita, entretanto é suscetível a Mesocriconema xenoplax. Os resultados de campo, como porta-enxerto da cv. Aurora-1 de pessegueiro, revelam boa produtividade e frutos com boas qualidades pomológicas e tecnológicas. Os resultados de pesquisa obtidos revelam amplas possibilidades de sucesso da cv. Rigitano em sua validação como novo porta-enxerto de pessegueiro, bem como seu uso visando à redução do espaçamento de plantio e à produção de frutos de melhor qualidade.

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Foi elaborado um modelo de gerenciamento da manutenção dos equipamentos convencionais de raios X no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. O modelo foi implementado em várias etapas, que incluíram visitas a centros hospitalares que gerenciam seus equipamentos, linha de colaboração com a Fundação Oswaldo Cruz para realização de cursos e treinamento de técnicos de eletrônica do hospital, montagem de uma esquemateca dos equipamentos em uso, criação de um programa de gerenciamento utilizando um banco de dados na plataforma Microsoft Windows 98-Access, levantamento operacional e condições de funcionamento dos equipamentos. A criação de uma nova rotina nas manutenções vai ao encontro das necessidades de reduzir o tempo de atendimento, custos, e de melhoria na qualidade da imagem em um serviço de radiodiagnóstico, atendendo também às exigências da Portaria 453/98 do Ministério da Saúde.

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OBJETIVO: Apresentar a experiência do serviço de radiologia do Hospital Santa Cecília, São Paulo, SP, no manejo das biópsias pulmonares por aspiração através de agulha fina e biópsias por fragmentos guiadas por tomografia computadorizada e a análise de sua importância e associação com suas complicações. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisadas 168 biópsias guiadas por tomografia, sendo 84 em homens e 84 em mulheres. Utilizou-se a técnica de biópsia por aspiração por agulha fina em 64 pacientes, a técnica de biópsia por fragmento em 68 pacientes e ambas as técnicas em 36 pacientes. RESULTADOS: Pneumotórax ocorreu em 38 pacientes e a hemorragia pulmonar, em dez pacientes. As dimensões das lesões biopsiadas variaram de 0,5 cm até 15 cm. O diagnóstico foi realizado na primeira tentativa em 132 casos e na segunda tentativa em dez casos. CONCLUSÃO: A acurácia das biópsias aspirativas por agulha fina e por fragmento de lesões pulmonares depende do tamanho da lesão e da colaboração do paciente. Essas técnicas são relativamente seguras e têm acurácia diagnóstica elevada quando feitas por um profissional experiente.

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OBJETIVO: Configurar equipamento que permita avaliação videofluoroscópica da deglutição e suas desordens sem a necessidade de colaboração dos indivíduos na obtenção das posições requeridas, com reprodutibilidade das incidências, posturas e manobras necessárias ao exame, independente das limitações impostas pelas doenças associadas. MATERIAIS E MÉTODOS: Utilizamos como base um arco em C Philips BV-22. Implementamos adaptações que permitem o registro simultâneo das imagens, em mídia analógica e digital. Cadeiras, principal e secundária, acopladas ao equipamento radiológico foram desenvolvidas. RESULTADOS: Foi possível acomodar adultos e crianças, obtendo-se todas as incidências radiológicas necessárias sem que os voluntários tivessem que se posicionar de modo ativo. Em adição, desenvolvemos sistema de calibração que permite a inserção de parâmetros dimensionais, tornando possível a quantificação dos fenômenos registrados. CONCLUSÃO: Pudemos ampliar o espectro de utilização da videofluoroscopia a indivíduos inquietos e de comportamento semelhante a lesionados neuromotores, com maior efetividade e consequente necessidade de menor tempo de exposição à radiação.

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OBJETIVO: Estudo comparativo da receptividade (colaboração) e sensibilidade da seriografia do esôfago, estômago e duodeno em relação à ultrassonografia do esôfago intra-abdominal em pacientes com suspeita de refluxo gastroesofágico. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 42 pacientes pediátricos (26 masculinos, com idade média de 33,64 ± 34,33 meses, e 16 femininos, com idade média de 31,02 ± 35,56 meses) com suspeita de refluxo gastroesofágico, os quais foram submetidos, inicialmente, a seriografia do esôfago, estômago e duodeno, e posteriormente, a ultrassonografia do esôfago intra-abdominal. RESUL-TADOS: A análise estatística comparativa entre os sexos e as idades sugere não haver evidência de associação com a colaboração, tanto para a seriografia do esôfago, estômago e duodeno como para a ultrassonografia do esôfago intra-abdominal. Entretanto, na classificação quanto ao tipo de colaboração, a técnica de seriografia do esôfago, estômago e duodeno apresentou menos de 50% de colaboração, enquanto 80,49% dos pacientes colaboraram com a ultrassonografia do esôfago intra-abdominal. Quanto à sensibilidade do diagnóstico de refluxo gastroesofágico, a técnica de ultrassonografia do esôfago intra-abdominal (85,7%) foi significativamente superior à de seriografia do esôfago, estômago e duodeno (47,6%). CONCLUSÃO: O presente estudo sugere que se proceda a ultrassonografia do esôfago intra-abdominal, mesmo na ausência de refluxo gastroesofágico na seriografia do esôfago, estômago e duodeno.

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OBJETIVO: Validar a proposta do desenvolvimento de um ambiente colaborativo virtual para formação de pessoal em medicina nuclear. MATERIAIS E MÉTODOS: No desenvolvimento inicial do ambiente foram levantadas as premissas, restrições e funcionalidades que deveriam ser oferecidas aos profissionais da área. O protótipo foi desenvolvido no ambiente Moodle, incluindo funcionalidades de armazenamento de dados e interação. Um estudo piloto de interação no ambiente foi realizado com uma amostra de profissionais especialistas em medicina nuclear. Análises quantitativas e de conteúdo foram realizadas a partir de um questionário semiestruturado de opinião dos usuários. RESULTADOS: A proposta do ambiente colaborativo foi validada por uma comunidade de profissionais que atuam nesta área e considerada relevante visando a auxiliar na formação de pessoal. Sugestões de melhorias e novas funcionalidades foram indicadas. Observou-se a necessidade de estabelecer um programa de formação dos moderadores no ambiente, visto que são necessárias características de interação distintas do ensino presencial. CONCLUSÃO: O ambiente colaborativo poderá permitir a troca de experiências e a discussão de casos entre profissionais localizados em instituições de diferentes regiões do País, possibilitando uma aproximação e colaboração entre esses profissionais. Assim, o ambiente pode contribuir para formação inicial e continuada de profissionais que atuam em medicina nuclear.

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Neste trabalho, trata o autor da fauna e da flora das orlas do Atlântico Sul em que se situam o Brasil e a África Ocidental. Sôbre ambas, com justa razão, se tem procurado evidenciar, frequentemente, a semelhança existente quanto ao aspecto geológico. Em relação à fauna e à flora terrestres e de água doce, recorda o autor que essa semelhança não ultrapassa o limite de famílias, nada de comum existindo, nos dois continentes, quanto a gêneros e espécies. Por outro lado, porém, a fauna e a flora das duas margens do Atlântico são muito parecidas, havendo mesmo, nesse "habitat", numerosos gêneros e espécies em comum, conforme se depreende da relação constante à pag. 30. Apezar disso, existem divergências bastante acentuadas, capazes de permitir, como de fato acontece, que se considere as duas regiões como biogeográficamente distintas. A fauna das costas brasileiras do Norte, até a latitude do Rio de Janeiro, é integrada pelos remanescentes de uma fauna tropical rica, proveniente do mar de "Tethis", do início do Terciário. Em altas latitudes, deu-se, no Quaternário médio, a invasão de águas austrais do "Nereis", que trouxeram consigo fôrmas de águas frias. De maneira diversa, a fauna da África ocidental perdeu o seu caráter tropical, tanto no Norte como no Sul, exibindo representantes faunísticos de zonas temperadas. A fauna da costa ocidental africana é muito pobre, fato esse que pode ser explicado à luz da história geológica da região e em íace da situação fisiográfica e hidrológica atual. Há numerosos exemplos da assimetria reinante nas duas margens do Atlântico, dentre os quais se podem citar os seguintes: a) precipitações muito mais abundantes no Atlântico ocidental, úmido, em confronto com o oriental seco; b) côr mais azulada do Atlântico ocidental, fato relacionado com a salinidade, com a riqueza do plancton e com a produtividade das águas: c) salinidade muito maior nas margens ocidentais; d) a zona quente (25ºC. em média) é muito mais extensa nas costas ocidentais; e) existência de numerosas anomalias térmicas superficiais no Atlântico ocidental; f) diferenças de correntes marítimas nas duas margens do Atlântico. Apezar das profundas divergências constatadas em ambas as margens, lembra o autor que desde o século XV , o Atlântico tornou-se um meio eficiente para se promover relações entre o Brasil e a África do Sul. Afirma, assim, que novas ligações devem unir, presentemente, os países limítrofes de um mesmo oceano. Os navios negreiros de outrora devem ser substituídos por barcos oceanográficos, visando o estabelecimento de relações amigáveis e de uma fecunda colaboração. Diz ainda o autor que, para serem eficientes, as pesquisas oceanográficas levadas a cabo nas duas orlas de um mesmo oceano, devem ser realizadas sincrónica e paralelamente. Os meios tendentes a alcançar tal objetivo já se esboçam desde que - diz o autor - "no Brasil inicia-se tal trabalho através do Instituto Paulista de Oceanografia, e, na África Ocidental funciona o Instituí; FrançaiS i'Afrique Noire que já possue uma secção de Oceanografia e de biologia marinha, com um laboratório instalado na ilha de Gorée perto de Dakar e outro nas cercanias de Abidjan (costa do Marfim) oara estudo das lagunas". Julga, portanto, o autor que se torna imperiosa a manutenção de relações cordiais e de intercambio entre os pesquisadores dos dois lados do Atlântico, afim de que chegue o dia em que se realizem cruzeiros oceanográficos em comum, com trocas de cientistas. Pensa o autor ser extremamente interessante desenvolver a oceanografia no Brasil, pois a sua região atlântica é uma das menos conhecidas, podendo-se, através da pesquisa, obter resultados importantíssimos, tanto sob o ponto de vista da ciência pura como no que respeita a exploração racional das riquezas marinhas. Recorda ainda o autor que existe uma descrição das embarcações dos Azenegues, da costa do Sahara, de autoria de um cronista do século XV I que lembra muito as jangadas brasileiras. Provavelmente, existe, cí um problema etnográfico, de palpitante interesse, mas que, na sua opinião, representa antes um símbolo da colaboração técnico-científica que, segundo o seu parecer, deve ser mantida entre as duas margens do Atlântico.

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Este trabalho foi realizado com o objetivo de oferecer aos estudantes de graduação em Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) a vivência de ações de saúde pública, segundo princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da elaboração de um projeto coletivo de promoção da saúde ocular de crianças de 0 a 7 anos. Para isto, foi aplicado um questionário para levantar as necessidades em relação à saúde ocular em uma amostra da população usuária do Centro de Saúde Jardim Santa Mônica em Campinas (SP), em 2003. Nele, percebeu-se a falta de informações sobre cuidados básicos com os olhos e de recursos e qualificação profissional para diagnóstico e tratamento, bem como o desconhecimento dos direitos à saúde e a ausência de medidas preventivas, principalmente para crianças. Foi desenvolvido, então, um projeto de ação e aprendizado com alunos, professores, agentes comunitários de saúde e auxiliares de uma creche do bairro, formando uma equipe de trabalho. Foram realizadas oficinas com essa equipe, na perspectiva da promoção e proteção da saúde ocular. Para a sustentabilidade do projeto, o planejamento previu a criação de um banco de óculos para a doação de armações e garantia da confecção para as pessoas com dificuldades financeiras. A experiência da construção e da aplicação do projeto permitiu o conhecimento, na prática, da organização dos serviços e a dinâmica do sistema de saúde, inclusive para compreender alguns limites e sugerir políticas públicas de saúde ocular que correspondam às necessidades da população, apontando-se o papel do médico no desencadeamento de um trabalho coletivo de compartilhamento de saberes e responsabilidades.

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Este artigo apresenta uma proposta de discussão e de construção teórico-metodológica sobre o complexo tema dos modelos de cuidados à saúde. Aponta a possibilidade de que esta se efetive na articulação ensino-serviços e a partir da colaboração interdisciplinar e multiprofissional. Desse modo, haveria a construção conjunta para abordagens dos modelos de cuidados. Esta construção seria um dos eixos estruturadores para concretizar as diretrizes curriculares que propõem mudanças na formação (e nas práticas) dos profissionais que atuam na área de saúde. Estas mudanças estariam confluentes às prerrogativas de reorientação do modelo assistencial brasileiro, o SUS, e pautadas na capacitação profissional dirigida às necessidades sociais de saúde do País e que buscam a construção da integralidade no cuidado e na atenção á saúde. Considera-se que um espaço privilegiado para essa discussão/construção é o Programa Docente-Assistencial (PDA) de Florianópolis - espaço de articulação ensino-serviços que possibilita a contínua reflexão sobre os microprocessos de trabalho de seus participantes.

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Buscando alcançar ações intersetoriais efetivas e inovadoras, o projeto Educando para a Saúde, vem envolvendo as escolas, academia e serviços de saúde locais no desafio de construir uma sólida relação entre saúde-escola. O presente relato de experiência socializa a trajetória do projeto Educando para a Saúde, uma parceria entre a Equipe de Saúde da Família (ESF) de um bairro de Pelotas - RS, a comunidade docente de duas escolas do território e acadêmicos do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde. O objetivo é refletir o papel da ESF e dos acadêmicos do Projeto PET-Saúde na integração saúde-educação. Os temas discutidos são relacionados à educação em sexualidade, direitos sexuais e reprodutivos com ênfase nas DSTs e métodos contraceptivos, prevenção, promoção e recuperação da saúde. A participação do acadêmico nas atividades de integração saúde-educação veio a acrescentar ideias, valores e conceitos, possibilitando a (re)construção das relações interpessoais, promovendo a reciclagem do processo de trabalho. Pelos laços multiprofissionais e interdisciplinares, essa parceria consiste em aprendizado mútuo, cujos frutos refletem diretamente na melhoria da assistência prestada à comunidade.

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O presente artigo relata reflexões sobre possibilidades e desafios de implantação da Estratégia Saúde da Família em um município do sul do Brasil, a partir da experiência de uma acadêmica da 2a fase do curso de Medicina da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó. A experiência se deu no contexto de um dos projetos aprovados no Pró-Saúde, Vivências Interdisciplinares e Multiprofissionais, que inclui tutorias e atividades de observação no âmbito da atenção básica do município, envolvendo estudantes e professores de dez cursos de graduação e profissionais da rede de serviços da Secretaria de Saúde de Chapecó. A partir dessa observação foram identificadas as seguintes dificuldades: equipe de saúde restrita em relação à diversidade de profissionais, que é necessária para as ações de promoção da saúde na comunidade; baixo comprometimento dos usuários; déficits na relação médico-paciente; e baixo nível de satisfação de alguns profissionais no trabalho. Como avanços foram percebidos o comprometimento da equipe e a aproximação da unidade de saúde com o setor da assistência social em prol do trabalho intersetorial.

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OBJETIVOS: comparar a evolução materna e perinatal após a utilização da analgesia peridural contínua versus analgesia combinada raqui-peridural em parturientes primigestas. MÉTODOS: foi realizado ensaio clínico aleatorizado com 128 gestantes primigestas em trabalho de parto, divididas em dois grupos: analgesia peridural (APC) com 65 mulheres e grupo analgesia combinada raqui-peridural (ACRP) com 63, admitidas no pré-parto de duas maternidades na cidade de Jundiaí - SP. Foram estudadas as variáveis: tempo de latência de instalação da analgesia, intensidade da dor e tempo total decorrido até a dilatação completa, índice de Apgar no primeiro e quinto minutos, tempo de resolução do parto, grau de bloqueio motor, efeitos adversos como náuseas, vômitos, prurido, hipotensão arterial, e grau de satisfação materna. Foram critérios de inclusão: primigestas, estado físico ASA 1 e 2, feto único, apresentação cefálica, de termo, dilatação cervical de 3 a 6 cm e solicitação de analgesia pelo obstetra. Foram excluídas mulheres com morbidades, ruptura de membranas, anormalidades fetais e uso de opioides até quatro horas antes. Para a análise estatística utilizou-se o teste de Mann-Whitney para as variáveis contínuas não paramétricas e os testes exato de Fisher e χ2 de Pearson, para variáveis categóricas. RESULTADOS: não houve diferença entre os grupos para velocidade de dilatação cervical, tempo para resolução do parto, parâmetros hemodinâmicos maternos, vitalidade do recém-nascido, complementações analgésicas durante o trabalho de parto e modo de parto. Houve maior rapidez de instalação da analgesia no grupo da ACRP e menor bloqueio motor no grupo de APC. Não foram observadas diferenças em relação aos efeitos adversos como náuseas, vômitos, prurido e hipotensão, sendo hipotensão mais frequente no grupo APC (16,9 versus 6,3%) e náusea no grupo ACRP (6,3 versus 3,1%). CONCLUSÕES: as duas técnicas mostraram-se seguras e eficientes, porém a ACRP ofereceu analgesia mais rápida, com alívio precoce da dor. O bloqueio motor menos intenso no grupo APC proporcionou movimentação mais ativa no leito e colaboração mais efetiva das gestantes durante o período expulsivo. A grande maioria das mulheres referiu satisfação com a analgesia recebida. As doses de anestésicos locais e opioides utilizadas em ambas as técnicas analgésicas e as doses complementares, iguais nos dois grupos, não produziram efeitos adversos maternos significativos ou alteraram a vitalidade dos recém-nascidos.