626 resultados para Cana-de-açucar - cultivo


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O objetivo deste trabalho foi avaliar a variação diurna da transpiração e da temperatura foliar da cana-de-açúcar, cv. RB867515, sob diferentes potenciais matriciais de água no substrato de cultivo e as condições meteorológicas em ambiente protegido. O efeito do estresse hídrico na transpiração e temperatura foliar foi determinado a partir da suspensão da irrigação, quando foram realizadas três campanhas de medições, iniciadas aos 122; 150 e 185 dias após o plantio (DAP) até que o potencial matricial de água no substrato (Ψ) alcançasse -1.500 kPa, aproximadamente. Sob ausência de estresse hídrico (Ψ>-50 kPa), a transpiração das plantas atingiu o valor máximo entre 10 e 13 h, próximo de 60; 70 e 100 g planta-1 h-1 para 122; 150 e 185 DAP, respectivamente. Sob condições de estresse hídrico severo (Ψ<-1.100 kPa), houve redução na transpiração diária de aproximadamente 73%, comparativamente às medições realizadas sem estresse e sob condições meteorológicas similares. Em condições de ausência de estresse hídrico e de céu nublado, o valor médio da diferença entre a temperatura foliar e a temperatura do ar foi de -2,9 ºC. Em contraste, sob condições de estresse hídrico severo e valores elevados de radiação solar global, a temperatura foliar chegou a ser 6,6 ºC superior à temperatura do ar.

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O Estado de Goiás é o segundo maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil. Entretanto, ainda apresenta baixa produtividade, devido principalmente à falta de variedades adaptadas a esta região e ao déficit hídrico típico. Assim, objetivou-se avaliar o desempenho de dezesseis variedades de cana-de-açúcar submetidas à irrigação suplementar no Cerrado. O experimento foi conduzido em Goianésia-GO, em um Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico, de textura argilosa de abril de 2011 a maio de 2012. O delineamento foi em blocos casualizados (Bifatorial 16x5), com 16 tratamentos (variedades): CTC2, CTC4, CTC9, CTC11, CTC15, CTC18, IAC87-3396, IAC91-1099, IACSP94-3046, IACSP94-2094, IACSP94-2101, IACSP95-5000, RB857515, RB92579, RB966928 e SP86-0042; e cinco tempos de avaliação: 113; 145; 174; 203 e 285 dias após o plantio (DAP), com quatro repetições. A irrigação suplementar, por aspersão, correspondeu a uma reposição de 50% da ETc. Os resultados, de cana- planta, apresentaram diferenças significativas entre as variedades avaliadas, destacando-se as variedades CTC9, CTC11, IAC87-3396, IAC91-1099 e SP86-0042, em termos de produtividade e de rendimento industrial. Assim, estas variedades podem ser recomendadas para o cultivo no Cerrado, em regime de irrigação suplementar.

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RESUMO O bagaço de cana-de-açúcar pode ser utilizado como suporte sólido para cultivo de microrganismos, e apesar de fundamental, o monitoramento da umidade em tempo real nesses processos ainda é pouco pesquisado. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo propor e validar a TDR para estimar a umidade em bagaço de cana-de-açúcar, visando a seu uso como suporte para cultivo em estado sólido, considerando a produção de ácido cítrico. A sonda de TDR proposta foi analisada fisicamente, e, posteriormente, para a validação dos resultados, realizou-se uma calibração com leituras da constante dielétrica do bagaço de cana-de-açúcar até à saturação do material, os quais foram comparados com o método-padrão e equação universal de Topp. Também, foram conduzidas em colunas de leito fixo preenchidas com bagaço a 80% de umidade, com monitoramento da umidade através de sonda de TDR para validar a técnica. Pôde-se verificar que existe viabilidade no uso da técnica da TDR para estimar a umidade volumétrica, e com o auxílio de ferramentas gráficas e regressão linear, foi proposta a equação de calibração: (θ= 0,0253*Ka - 0,0025). Com isso, pode-se controlar e monitorar in situ a umidade do bagaço de cana-de-açúcar, através da técnica da TDR.

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O estudo trata da análise fitossociológica de plantas daninhas em áreas cultivadas com cana-de-açúcar em três usinas de açúcar e álcool no município de Campos dos Goytacazes, na região Norte Fluminense do Estado do Rio de Janeiro, considerando-se três relevos: baixada (relevo plano com altitude de no máximo 30 m), tabuleiro (relevo plano com altitude variando de 30 a 50 m) e morro (relevo ondulado, com altitude superior a 50 m), dois tipos de cultivo (cana-planta e cana-soca) e dois períodos (primavera-verão e outono-inverno). O levantamento em cana-planta foi realizado até 30 dias após o plantio e, em cana-soca, no período de 30 a 45 dias após a colheita. Avaliaram-se as freqüências, densidades e dominâncias, absolutas e relativas, e o índice de valor de importância (IVI), o qual expressa, numericamente, a importância de uma determinada espécie em uma comunidade, sendo determinado por meio da soma de seus valores de densidade, freqüência e dominância, expressos em porcentagem. Foram identificadas 95 espécies de plantas daninhas, distribuídas em 74 gêneros e em 30 famílias. A família mais representativa foi a Poaceae, seguida por Asteraceae, Euphorbiaceae, Malvaceae, Papilionoideae e Amaranthaceae. A espécie Cyperus rotundus apresentou o maior índice de valor de importância, seguida por Rottboellia exaltata. No período primavera-verão, em cana-soca, relevo de baixada e tabuleiro, C. rotundus foi a espécie com maior IVI. Por outro lado, em cana-planta e durante o período outono-inverno, a espécie R. exaltata apresentou-se com maior IVI. Considerando o relevo de morro, observou-se que Penisetum purpureum teve maior IVI. A baixa similaridade (grau de semelhança na composição de espécies) entre as áreas e épocas foi relacionada a solos diferentes, distância entre áreas, altitude e, principalmente, às formas de manejo empregadas.

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Levantamentos recentes da flora de plantas daninhas associada à cultura da cana-de-açúcar apontaram Ipomoea hederifolia como uma das espécies mais importantes. Em virtude disso, objetivou-se determinar o potencial de redução da produtividade da cana-de-açúcar e da qualidade do caldo em resposta à interferência de uma comunidade de plantas daninhas com predomínio de I. hederifolia, bem como o período anterior à interferência (PAI). Foi instalado um experimento em Pitangueiras, SP, em que constituíram tratamentos nove períodos crescentes de convivência das plantas daninhas com a cultura (0, 16, 30, 44, 69, 97, 135, 160, 188 e 229 dias após o cultivo e adubação e início da brotação - DAB). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cada tratamento em quatro repetições. Concluiu-se que o potencial de redução do número final de colmos e de produtividade foi de 34% e 46%, respectivamente. O PAI foi do início da brotação e se estendeu por 33 dias. Com o aumento do período de convivência com a comunidade infestante, houve antecipação do processo de maturação dos colmos, cujo caldo tendeu a apresentar maior valor de açúcar total recuperável (ATR). Com a redução de produtividade devido à interferência, o valor de ATR ha-1 tendeu a ser negativamente afetado.

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As famílias Convolvulaceae e Euphorbiaceae possuem diferentes espécies que infestam os canaviais de forma rápida e agressiva, especialmente em áreas cobertas pela palha remanescente da colheita que não foram queimadas. Essa infestação, associada às extensas áreas de cultivo, tem dificultado a operacionalidade do manejo químico exclusivamente durante a estação chuvosa do ano, levando aos produtores a necessidade de aplicar os herbicidas também no período de estiagem. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou estudar a persistência dos herbicidas aplicados durante o período de estiagem em resistir às intempéries climáticas até o início da estação chuvosa, avaliando-se o controle sobre as espécies dos gêneros de Ipomoea, Merremia e Euphorbia. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 42 tratamentos, distribuídos em esquema de parcelas subdivididas com seis repetições. Os herbicidas amicarbazone (1.050 g ha-1), imazapic (1.22,5 g ha-1), sulfentrazone (600 g ha-1) e as associações clomazone (1.000 g ha-1) + hexazinone (250 g ha-1), sulfentrazone (600 g ha-1) + diurom (936 g ha-1) + hexazinone (264 g ha-1), sulfentrazone (500 g ha-1) + amicarbazone (700 g ha-1) e testemunha foram alocados nas parcelas. As espécies Ipomoea nil, I. hederifolia, I. quamoclit, I. grandifolia, Merremia aegyptia e Euphorbia heterophylla foram semeadas diretamente no solo, cobertas com o equivalente a 15 t ha-1 de palha de cana-de-açúcar e alocadas nas subparcelas. Após a aplicação dos herbicidas, registraram-se 70 dias de ausência de chuvas e o estresse hídrico impossibilitou a avaliação de controle, devido à não emergência das plantas daninhas em todos os tratamentos. Entretanto, com o início da estação chuvosa aos 90 dias após o tratamento, iniciaram-se as avaliações de eficácia devido à emergência das plantas daninhas. Aos 150 DAT (dias após os tratamentos) os herbicidas sulfentrazone e sulfentrazone associado a amicarbazone foram os mais persistentes e apresentaram média de eficácia de controle superior a 85%, considerando todas as espécies, quando comparada à da testemunha.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar o impacto de herbicidas na colonização micorrízica e na atividade de fosfatases ácidas na rizosfera dos cultivares de cana-de-açúcar RB867515 e SP80-1816. O experimento foi conduzido em campo, em sistema de cultivo convencional, com espaçamento de 1,4 m e 18 gemas m-1. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, com quatro repetições, sendo o primeiro fator constituído por dois cultivares de cana-de-açúcar (RB867515 e SP80-1816) e o segundo por quatro herbicidas (ametryn, 2.000 g ha-1; trifloxysulfuron-sodium, 22,5 g ha-1; ametryn + trifloxysulfuron-sodium, 1.463 + 37,5 g ha-1, e sulfentrazone, 750 g ha-1), mais uma testemunha sem aplicação de herbicida. A aplicação dos herbicidas foi realizada quando a cultura encontrava-se com três a quatro folhas. O sistema radicular e o solo rizosférico de cana-deaçúcar foram coletados para avaliação da colonização micorrízica e atividade de fosfatases aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação dos herbicidas (DAH). Os herbicidas não interferiram na atividade das fosomonoesterases ácidas nas épocas avaliadas. O cultivar RB867515 apresentou maior colonização micorrízica (22,5 e 27,0%), em comparação à testemunha, sem aplicação de herbicidas, aos 7 e 14 DAH, respectivamente. Aos 7 DAH, constatou-se menor valor de colonização (11,50%) para o cultivar RB86-7515 tratado com trifloxysulfuron-sodium + ametryn. O herbicida trifloxysulfuron-sodium estimulou a colonização micorrízica no cultivar SP80-1816 aos 14 DAH (46,3%). Ambos os cultivares avaliados apresentaram maiores valores de colonização quando tratados com ametryn, aos 28 DAH. De modo geral, constatou-se incremento da colonização micorrízica do sistema radicular em função do tempo. A colonização micorrízica foi distinta entre os cultivares e os herbicidas usados.

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A cobertura do solo é prática importante na produção de hortaliças que também auxilia no controle de plantas daninhas. Praticamente, não existem pesquisas para o controle alternativo de plantas daninhas em beterraba, e são poucos os herbicidas indicados para a cultura. Neste trabalho, objetivou-se avaliar o efeito da cobertura do solo com palha de café ou bagaço de cana-de-açúcar e de doses de lodo de lagoa de decantação de águas residuárias de suinocultura na incidência de plantas daninhas e na produtividade de beterraba, cultivar Early Wonder. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Oratórios-MG. Utilizou-se o esquema de parcelas subdivididas no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Nas parcelas foram dispostos três tipos de cobertura do solo: bagaço de cana-de-açúcar, palha de café e ausência de cobertura, e nas subparcelas utilizaram-se cinco doses de lodo de lagoa de decantação de águas residuárias de suinocultura (0, 10, 20, 40 e 60 t ha-1). Aos 45 dias após o transplantio (DAT) das mudas foi avaliada a população de plantas daninhas, e aos 70 DAT realizou-se a colheita. A palha de café e o bagaço de cana-de-açúcar foram eficazes na redução da massa fresca total das plantas daninhas, devido ao efeito supressor da cobertura morta sobre as dicotiledôneas. Todavia, a massa seca de tiririca aumentou com o uso de palha de café, enquanto a massa seca das outras monocotiledôneas não apresentou diferença entre os três tratamentos. O aumento das doses de lodo promoveu redução linear da massa seca de monocotiledôneas, exceto de tiririca. A cobertura com palha de café proporcionou maior massa unitária de raiz e maior produtividade de raízes comerciais, independentemente das doses de lodo.

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Nos últimos anos, o processo de colheita da cana-de-açúcar vem sendo modificado, passando da tradicional queima do canavial para a colheita da cana-crua, seja por imposições da legislação ou conscientização ambiental e também por pressões da sociedade. A adoção desse novo sistema de colheita da cana-de-açúcar tem resultado em importantes modificações nas técnicas de cultivo, como o uso de maiores espaçamentos entre as linhas e a deposição de palha à superfície do solo, as quais influenciam diretamente a ocorrência e o manejo de plantas daninhas e a fertilidade dos solos. Mudanças da flora têm sido observadas em áreas cultivadas com a cana-crua em consequência do favorecimento de espécies com maior capacidade de germinação sob espessa cobertura de palha, em comparação com outras que têm a germinação impedida por ação física ou alelopática da palhada. Além disso, herbicidas utilizados em pré-emergência nessa cultura têm apresentado reduções na sua eficácia, pelo fato de que grande parte deles fica retida na palha e não atinge o solo na concentração necessária para o controle das plantas daninhas. Nesta revisão foram descritos os principais resultados envolvendo a pesquisa relacionada ao manejo de plantas daninhas em áreas com cana-crua, com o objetivo de disponibilizar informações aos pesquisadores para implementar técnicas e pesquisas no desenvolvimento do manejo integrado de comunidades infestantes na cultura da cana-de-açúcar. Os resultados mostram que há possibilidade de redução da dependência do uso de herbicidas e melhoria real da qualidade dos solos como consequência do maior acúmulo da palha oriunda da colheita da cana-de-açúcar.

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Goma xantana é um heteroexopolissacarídeo sintetizado por Xanthomonas utilizando glicose ou sacarose como fontes de carbono, além de outros micronutrientes. É de grande aplicação industrial, devido às suas propriedades reológicas. O caldo de cana é rico em nutrientes, podendo ser utilizado como substrato para obtenção de xantana, viabilizando a produção no País pela redução dos custos. O objetivo deste estudo foi testar a produção da xantana obtida com diferentes cepas nativas de Xanthomonas em meio de cultivo composto de caldo de cana (XCC) e compará-la com os valores obtidos com a sacarose (XS). Foram preparados meios com o mínimo dos requerimentos nutricionais, contendo sacarose ou caldo de cana, suplementados apenas com uréia (0,01%) e fosfato (0,1%), fermentados em shaker (28 °C, 250 rpm, 120 horas). A maior produção de xantana foi obtida com a Xanthomonas campestris manihotis e caldo de cana (33,54 g.L-1), valor aproximadamente dez vezes maior que o obtido com a sacarose (3,45 g.L-1). A viscosidade aparente a 25 s-1, 2,0% de goma e 25 °C foi de 99,36 mPa.s para XCC e de 500,43 mPa.s para XS. A biossíntese da xantana a partir do caldo de cana merece peculiar atenção, constituindo-se numa possibilidade promissora para sua produção em larga escala.

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Com o objetivo de avaliar o efeito do veranico ocorrido na estação úmida sobre o metabolismo de nitrogênio em cafeeiros em sistema a pleno sol e associados com abacateiro (Persea americana Mill.) e ingazeiro (Inga edulis Mart.), foi realizado este experimento. O estudo foi conduzido em propriedade situada no município de Barra do Choça, BA, composto por plantas de café (Coffea arabica L.), variedade Catuaí, sendo caracterizados dois campos experimentais (sistema sombreado x sistema a pleno sol). As avaliações foram realizadas em janeiro (período de veranico) e março (final da estação úmida), em cinco repetições por campo experimental. Os dados foram submetidos ao teste t por meio do programa SAEG, versão 9.1. Maior teor de NO3 - foi verificado no sistema a pleno sol, tanto no período de veranico como no final da estação úmida. Em março foi observado maior acúmulo de N-orgânico no terço superior do cafeeiro a pleno sol e no terço médio do cafeeiro sombreado. Maiores teores de nitrogênio total e a tendência de maior atividade enzimática da redutase do nitrato foram verificados nos sistemas arborizados, quando avaliados dentro do mesmo terço do cafeeiro nas duas estações.

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Na avaliação da qualidade de solo têm-se buscado diferentes parâmetros químicos e biológicos que possam ser utilizados como indicadores. Nesse sentido, este trabalho avaliou e correlacionou parâmetros biológicos e de fertilida­de em solos provenientes de dois sistemas de cultivo empregados na região Oeste de São Paulo, buscando selecionar indicadores químicos e biológicos de qualidade. Amostras de solos (latossolos e argissolos) de áreas sob cultivo de pastagens (braquiárias) e de cultivo de soja foram coletadas em sete municípios da região, em 2006, sendo avaliadas quanto à fertilidade, nodulação de soja, atividade das enzimas desidrogenase e fosfatase e densidade populacional de bactérias termorresistentes. A maioria dos solos avaliados apresentou baixa fertilidade. Os resultados encontrados demonstraram que a nodulação ocorreu em todos os solos avaliados, porém foi maior nos locais com predominância de Argissolos. O crescimento de soja foi satisfatório em todos os locais. O manejo do solo sob soja não teve efeito significativo sobre os indicadores biológicos avaliados, mas em alguns locais houve melhoria do padrão de fertilidade. A atividade da enzima desidrogenase apresentou correlação positiva com a maioria dos indicadores de fertilidade avaliados, demonstrando que essa enzima é um bom indicador de qualidade para a avaliação desses solos.

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A eficiência da adubação nitrogenada do tomateiro, na presença da adubação orgânica, foi avaliada em dois experimentos de campo conduzidos em duas épocas: primavera/verão (nov./98 a fev./99) e outono/primavera (maio/99 a out/99). Os dois experimentos foram instalados na horta da Universidade Federal de Viçosa, em solo da classe Argissolo Vermelho-Amarelo Câmbico. Em ambos, as doses de N aplicadas, na forma de nitrocálcio, foram 0,0; 93,3; 187,0; 374,0; e 748,0 kg/ha, e as doses de adubação orgânica, na forma de esterco bovino curtido, foram 0 e 8 t/ha de matéria seca. Os experimentos seguiram o delineamento em blocos ao acaso, no arranjo fatorial 5 x 2, com quatro repetições. O peso e o número de frutos comercializáveis de tomate, por planta, são aumentados com o aumento do nível de N no solo. A percentagem de frutos comercialmente desclassificáveis é maior na primavera/verão do que no outono/primavera. A eficiência da adubação nitrogenada pelo tomateiro é maior no outono/primavera do que na primavera/verão. Na primavera/verão ela foi maior quando não houve adição de matéria orgânica ao solo, o contrário ocorrendo no outono/primavera.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da concentração de nitrogênio na produção e na qualidade de mudas de raízes nuas e pontas de estolões de morangueiro no cultivo sem solo. O plantio das matrizes foi realizado em 13 de setembro de 2007, e a colheita das mudas em 18 de fevereiro de 2008. Os tratamentos foram quatro concentrações de N na solução nutritiva de 8, 11, 14 e 17 mmol L-1. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições de 3,6 m². No momento da colheita foram determinados o número e o diâmetro da coroa das mudas de raízes nuas e o número de pontas de estolões. As diferentes concentrações de N não afetaram o número de mudas e de pontas de estolões, cujas médias foram de 339 e 836, respectivamente. O diâmetro da coroa das mudas de raízes nuas diminuiu linearmente com o aumento da concentração de N na solução nutritiva. Concluiu-se que o aumento da concentração de N na solução nutritiva, no sistema de cultivo sem solo com substrato de areia, não afeta o número de mudas de raízes nuas e nem de pontas de estolões, mas reduz o diâmetro da coroa das mudas de raízes nuas de morangueiro.

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Este trabalho teve por objetivo avaliar a fertlidade de um Latossolo Vermelho-Amarelo húmico, sob cultivo de café arábica, por meio de técnicas de geoestatística uni e multivariada. O estudo foi realizado em uma área cultivada com Coffea arabica L. variedade catuaí, em uma malha, totalizando 50 pontos. A amostragem de solo foi realizada na profundidade de 0 - 0,2 m, para determinar os atributos P, K, Ca, Mg, argila, areia e silte. Os valores encontrados foram analisados por meio da estatística descritiva e exploratória, seguida de análise geoestatística. Os atributos foram interpolados por krigagem ordinária e cokrigagem. O solo apresentou, de modo geral, baixa fertilidade. A utilização da areia na estimativa dos valores de K acarretou a superestimativa dos valores deste nutriente, na região mais alta da área, e subestimativa, nas regiões mais baixas. A estimativa de Mg em função do silte possibilitou obter um mapa representativo da sua distribuição com menor erro.