402 resultados para Brasil. [Lei de proteção de cultivares (1997)]
Resumo:
Este artigo enfoca os possÃveis determinantes da concentração do direito de voto e do direito sobre o fluxo de caixa por parte dos acionistas controladores das companhias abertas brasileiras. A análise investiga se variáveis endógenas das ᤙ7;rmas e setoriais fazem com que algumas empresas tenham estrutura de propriedade mais concentrada do que outras submetidas ao mesmo ambiente contratual. Ao se aplicarem testes empÃricos a um painel com 161 empresas entre os anos de 1998 e 2002, as variáveis testadas como possÃveis determinantes não parecem infl uenciar a concentração acionária dos controladores das empresas analisadas. Os resultados oferecem evidência em favor da hipótese de influência da exogeneidade da estrutura de propriedade sobre o desempenho corporativo, adotada em trabalhos recentes.
Resumo:
Este artigo analisa comparativamente o padrão da estrutura de capitais de empresas em mercados emergentes por meio de uma discussão analÃtica da literatura que emprega amostras de empresas de vários paÃses e as analisam conjuntamente de forma seccional. A influência de fatores explicativos em relação ao paÃs é comparada ao poder explicativo do setor de atividades e de fatores da firma. O artigo oferece diversos fatos estilizados identificados a partir dessa revisão da literatura. De forma geral, os fatores da firma parecem dominar os fatores do paÃs, que, nem por isso, deixam de ter importância. Já os fatores do setor de atividade são pouco importantes. O endividamento dos mercados emergentes aumentou ao longo dos anos e a proteção ao credor e ao investidor tem um impacto favorável sobre ele. As hipóteses de M&M são apenas parcialmente sustentadas pela evidência empÃrica em mercados emergentes.
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Este trabalho analisa a evolução temporal da produção de pesquisa cientÃfica em Contabilidade no Brasil e a relação entre as abordagens normativa e positiva. Para isso, fundamenta-se em uma pesquisa descritiva documental com trabalhos apresentados nos Encontros Anuais da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Administração - ENANPADs, de 1996 a 2005. Para avaliar a produtividade dos autores dos trabalhos, utilizou-se a análise bibliométrica (Lei de Lotka). Os resultados alinham-se com os obtidos por Fülbier e Sellhorn (2006) no âmbito europeu, revelam uma predominância da abordagem positiva, indicam que poucos pesquisadores utilizam as duas abordagens e constatam uma produtividade mais baixa dos pesquisadores brasileiros, comparativamente aos que publicam em periódicos de lÃngua inglesa.
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A literatura atribui à descentraliza1;7;o da estrutura organizacional efeitos positivos sobre a orienta1;7;o empreendedora e o desempenho da firma; existem também evidências de efeito positivo da centraliza1;7;o dos procedimentos complexos em hospitais de grande porte sobre os resultados do tratamento do câncer. O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos da centraliza1;7;o dos laboratórios de anatomia patológica do Instituto Nacional do Câncer (INCA) brasileiro, em 2002, sobre o desempenho da atividade de diagnóstico e controle do câncer. A análise é desenvolvida com o cálculo de uma fronteira eficiente n7;o paramétrica de produ1;7;o no per7;odo 1997-2007, por meio da Análise Envoltória de Dados (DEA). O resultado é que a centraliza1;7;o reverteu a queda de eficiência técnica dos laboratórios no per7;odo 1997-2001. A conclus7;o do artigo é que o Modelo DEA traz um aporte ao conhecimento sobre a mudan1;a de estrutura organizacional nas organiza1;ões públicas de saúde e uma contribui1;7;o gerencial sobre a eficácia da centraliza1;7;o para melhorar o suporte laboratorial da patologia aos hospitais do INCA.
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A partir de um esforço de sistematização dos mecanismos de controle polÃtico previstos no modelo institucional originalmente concebido para as agências reguladoras, este artigo avalia os mecanismos de controle polÃtico presentes no arcabouço institucional das agências reguladoras independentes (ARIs) brasileiras e analisa as alterações relacionadas ao controle polÃtico introduzidas pelo projeto de lei encaminhado pelo governo ao Congresso em 12 de abril de 2004. Após contextualizar o debate sobre o controle polÃtico das ARIs no Brasil, o artigo discute as relações entre delegação e responsabilização. Em seguida, na busca de um parâmetro para avaliar o modelo brasileiro de agências reguladoras (ARs), identifica os instrumentos de controle polÃtico utilizados na experiência americana. Finalmente, avalia a realidade institucional atual das ARIs brasileiras e comenta as contribuições do recente projeto de lei em relação ao controle polÃtico das agências.
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Este artigo explora o tema da relação entre regulação e federalismo, a partir do estudo da descentralização das atividades de regulação e fiscalização na área de energia elétrica no Brasil. O artigo faz um balanço descritivo da criação das agências nos nÃveis estadual e municipal, destacando o grande número de agências criadas a partir de 1997, e analisa os principais estudos sobre a origem e as caracterÃsticas desse processo. A disputa entre União e estados sobre a criação da figura da descentralização das atividades de regulação e fiscalização foi aspecto central do processo de elaboração da lei de criação da Aneel. O artigo mostra o papel dessa disputa na formatação do desenho institucional da Aneel e afirma que ela se caracteriza como um dos fatores explicativos da gênese e da governança das agências reguladoras no Brasil, em especial na área de energia elétrica. A partir de um balanço das atividades descentralizadas de regulação e fiscalização na área de energia, foram levantadas questões referentes à gestão da descentralização, em relação tanto à s agências subnacionais, responsáveis pelas atividades regulatórias complementares, quanto à s agências nacionais, que coordenam essas atividades.
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Este artigo analisa os marcos regulatórios estaduais para o setor de saneamento básico. A pesquisa documental identificou a presença de leis estaduais em apenas cinco estados (São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Goiás). Os marcos legais estaduais são descritos quanto a um conjunto de atributos ou funções selecionadas: universalização, instrumentos financeiros, regulação e controle social. A principal conclusão é que o desenvolvimento dessas polÃticas, assim como sua regulamentação, encontra-se em estágio incipiente e poderá receber impulso com aprovação de nova lei federal de dezembro de 2006.
O governo e a mÃdia na configuração do macroambiente para os biocombustÃveis lÃquidos no Brasil
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Este artigo identifica as dimensões nas quais o governo e a mÃdia do Brasil têm configurado o macroambiente para os biocombustÃveis lÃquidos ao longo do tempo e testam a existência de similaridade entre esses meios de expressão da sociedade na configuração do macroambiente. Para atingir o objetivo, foi realizada uma pesquisa documental a partir das notÃcias sobre o tema "biocombustÃveis lÃquidos" veiculadas pela mÃdia escrita e de documentos oficiais do governo brasileiro tratando do mesmo tema. Foram coletados documentos textuais em formato eletrônico para um perÃodo de 10 anos (1997 a 2006). A extração do conhecimento dos textos em formato eletrônico foi realizada por meio de mineração em textos, aplicando-se uma estrutura de análise especÃfica contendo as dimensões macroambientais e suas respectivas "palavras-d", que foram definidas a partir das palavras mais frequentes nas áreas do conhecimento relacionadas a cada dimensão. Os resultados indicam que a configuração do macroambiente para os biocombustÃveis lÃquidos pela mÃdia e pelo governo difere quanto ao uso das dimensões macroambientais. A configuração do macroambiente também apresentou variações ao longo do perÃodo analisado, tanto na mÃdia quanto no governo. Testes de similaridade, aderência e homogeneidade confirmam a existência de diferenças entre a mÃdia e o governo. As implicações dos resultados encontrados para a atividade de escaneamento macroambiental destinado ao planejamento estratégico das organizações em geral e dos biocombustÃveis lÃquidos em particular são discutidas.
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Este artigo analisa as transformações das últimas décadas nos tribunais de contas no Brasil, à luz da discussão da temática do desenvolvimento institucional. Essa perspectiva analÃtica permite olhar os processos de mudanças nas arenas polÃticas, no longo prazo, enfatizando não só a resistência dos atores institucionais ou sociais com poder de veto e os mecanismos de path dependence, mas igualmente as conjunturas crÃticas que permitem levar adiante as transformações, mesmo que de forma incremental. No caso em estudo, a conjuntura crÃtica da democratização e da Constituição de 1988 trouxe mudanças, mas estas foram neutralizadas pela capacidade de veto da elite dirigente especialmente em alguns tribunais. Por outro lado, a nova conjuntura crÃtica representada pela Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, alterou a dinâmica polÃtica e institucional, permitindo que, até muito recentemente, as mudanças que permaneciam bloqueadas começassem, a partir de então, a ser efetivadas diante da menor capacidade de exercÃcio de tais vetos.
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A partir da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Lei no 9.394/96, a educação profissional tem passado por profundas mudanças no Brasil. Os cursos superiores de tecnologia (CSTs), que existem desde os anos 1970, foram reformulados a fim de atender à s demandas atuais do setor produtivo e ampliar o acesso ao ensino superior. As polÃticas públicas federais têm fomentado o crescimento da oferta da educação profissional tecnológica superior brasileira, em nÃvel de graduação e pós-graduação, o que pode ser observado nos dados censitários. Tal fato suscita a reflexão de algumas questões. O que a expansão desses cursos significa para a área de administração? Em que eles são diferentes dos tradicionais cursos de bacharelado? Qual a importância de analisar essa modalidade de ensino? De forma geral, o que representa para o cenário nacional essa mudança no ensino superior brasileiro? Mediante tais considerações e com base em pesquisa bibliográfica e documental em dados secundários, este artigo propõe um debate sobre os possÃveis impactos desse crescimento para a própria modalidade de ensino, para as instituições ofertantes e para o ensino em administração no Brasil. Por fim, a partir de tais questionamentos, busca-se oferecer elementos para a organização de uma agenda de pesquisas com vistas ao acompanhamento da expansão dos CSTs em administração.
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Este trabalho analisa o impacto da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), nas finanças e no crescimento econômico nos estados do Brasil, por meio de um banco de dados próprio, constituÃdo por informações obtidas na Secretaria do Tesouro Nacional, no perÃodo de 2000 a 2004. Para os testes econométricos foi utilizada a ferramenta Dados em Painel, o Teste de Mann-Whitney e a Técnica de Componentes Principais. Os resultados encontrados, de modo geral, demonstram que a LRF não apresentou efeitos sobre as finanças e o crescimento econômico dos estados brasileiros, mas causou impacto positivo aos estados de maior Produto Interno Bruto (PIB), do prisma da redução de despesa. Na receita agregada nacional houve impacto negativo, pois essa receita decresceu nos estados de maior PIB, não sendo compensada pelo aumento de receitas correntes lÃquidas pelos estados de menor PIB. Portanto, houve penalidades para os estados de maior capacidade fiscal, maior organização fazendária e maior crescimento econômico e benefÃcios para os estados em situação contrária, mas que, em nÃvel nacional, proporcionou resultados econômicos negativos.
Resumo:
Este artigo parte do entendimento de que as polÃticas públicas culturais do Estado brasileiro vêm ganhando destaque nos últimos anos. Nesse contexto, surgem questões como: o que o Estado legitima como "cultura nacional"? Como o patrimônio é entendido na perspectiva da polÃtica cultural? Elas têm sido necessárias para compreender a gestão de programas culturais voltados aos patrimônios. Assim, esta pesquisa busca realizar um levantamento histórico sobre as polÃticas públicas culturais voltadas para os patrimônios no Brasil, desde a criação do Iphan até a implantação do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI), em 2000, provocando uma mudança na compreensão dos patrimônios nacionais. A discussão se dá a partir da análise dos discursos de atores envolvidos na implementação da proteção dos bens imateriais, o que poderia ser ressaltado.
Resumo:
O crescimento sustentável dos munic7;pios brasileiros deixou de ser um aspecto desejável para se constituir em um requisito para o pa7;s, visto o surto de desenvolvimento que o Brasil vem atravessando nos últimos anos. N7;o obstante, a responsabilidade sobre a fiscaliza1;7;o e regula1;7;o ambiental do crescimento e da produ1;7;o tem se concentrado cada vez mais nos atores locais. Nesse contexto, o Imposto sobre Circula1;7;o de Mercadorias e Servi1;os (ICMS) Socioambiental se destaca como um dos principais mecanismos de regula1;7;o e ordenamento dos processos produtivos em n7;vel local. Este trabalho analisa os aspectos jur7;dico-institucionais dessa iniciativa, assim como tra1;a um quadro comparativo entre as distintas legisla1;ões estaduais. Também é feita uma análise de seu trajeto histórico e de sua evolu1;7;o jur7;dica. Buscou-se, particularmente, tra1;ar um panorama nacional de como as diferentes concep1;ões de sustentabilidade foram operacionalizadas pelas legisla1;ões estaduais, gerando diferentes estruturas de incentivos institucionais.
Resumo:
Resumo: O objetivo é analisar a relação entre a gestão fiscal e o instituto da reeleição de prefeitos no Brasil sob múltiplas dimensões e numa perspectiva temporal abrangente (1997 a 2012). A pesquisa testa duas hipóteses principais: i) o prefeito em primeiro mandato apresenta um melhor desempenho fiscal devido à possibilidade de reeleição; ii) o prefeito que apresenta um melhor desempenho fiscal tende a ser premiado com sua reeleição. Os resultados dos modelos de regressão multivariada refutam a hipótese de que a expectativa de reeleição geraria desempenhos fiscais distintos. Quanto à segunda, os esforços em elevar os tributos interferem negativamente nas chances de sucesso eleitoral, enquanto o eleitor premia aquele que mais investe.