158 resultados para Adolescentes Uso de álcool Teses
Resumo:
OBJETIVO: Descrever a prevalncia de consumo de drogas ilcitas em adolescentes e os motivos que os levam a experiment-las. MTODOS: Estudo transversal com 2.499 adolescentes de 17 anos, com base numa coorte designada por EPITeen, iniciada em 2003/2004 com adolescentes nascidos em 1990 que estudavam nas escolas pblicas e privadas da cidade do Porto, Portugal. Foi realizada nova avaliao em 2007/2008, sendo recuperados 1.716 adolescentes (79,4%) e avaliados 783 novos participantes. Informaes sobre caractersticas sociais e demogrficas, histria familiar e pessoal de doena e comportamentos foram obtidas com questionrios estruturados autoadministrados. O teste de qui-quadrado foi utilizado para testar as associaes. A anlise estatstica foi realizada no programa informtico SPSS verso 17. RESULTADOS: Dos adolescentes, 14,6% referiram ter experimentado drogas alguma vez na vida. A droga ilcita mais experimentada foi a cannabis (12,5%), seguida pelo álcool em simultneo com cannabis (5,5%) e pelos tranquilizantes (1,7%). A razo mais referida para experimentar drogas foi a curiosidade (77,5%). Os amigos foram a forma mais frequentemente referida para obter a droga e a escola era vista por 24,2% dos adolescentes como um local em que se podia comprar cannabis. CONCLUSES: Os resultados fundamentam a necessidade de intervir em idades precoces e sugerem que essa interveno deve ser integrada com estratgias dirigidas a outros comportamentos de risco, nomeadamente em meio escolar.
Resumo:
Atualmente trs medicaes (dissulfiram, naltrexona e acamprosato) so aprovadas pela Food and Drug Administration (FDA) para tratar a dependncia de álcool. As drogas anticonvulsivantes clssicas so raramente empregadas como alternativa por causa dos seus efeitos colaterais, mas a sua ltima gerao pode ser til. Os anticonvulsivantes podem ser uma alternativa aos benzodiazepnicos (BZD) e a outros tratamentos farmacolgicos na preveno de complicaes na desintoxicao por apresentarem ausncia de propriedades aditivas e um melhor perfil de efeitos adversos do que os anticonvulsivantes clssicos. Anticonvulsivantes como carbamazepina, cido valprico, gabapentina e topiramato demonstraram-se excelentes tratamentos para sndrome de abstinncia do álcool e preveno de recadas. Embora nenhum desses agentes tenha sido aprovado pela FDA, existe uma crescente evidncia na literatura que apia o seu uso.
Resumo:
A entrevista motivacional e a preveno de recada so abordagens de tratamento para pessoas com problemas relativos ao uso indevido de álcool e drogas. Neste trabalho, apresentamos o caso de um paciente demonstrando a utilizao das duas abordagens associadas em tratamento em grupo e descrevemos o uso das tcnicas, as vrias etapas do tratamento e os resultados alcanados. So discutidos os resultados encontrados e as vantagens das tcnicas.
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OBJETIVO: Verificar a prevalncia de sintomatologia depressiva em adolescentes entre 11 e 15 anos em Pelotas, RS, e identificar seus fatores associados. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra representativa de adolescentes da zona urbana da cidade de Pelotas, RS. Dos 448 setores censitrios existentes no municpio, 79 foram aleatoriamente sorteados. Os jovens entre 11 e 15 anos localizados nestes setores foram convidados a responder o questionrio auto-aplicado que continha perguntas sobre: idade, sexo, vida escolar, religio, atividades fsicas, entretenimento, tabaco, consumo de álcool, uso de outras drogas, relacionamentos sexuais e conduta. Alm disso, a sintomatologia depressiva dos adolescentes foi avaliada por meio da escala Children's Depression Inventory (CDI), tambm presente no instrumento de pesquisa. Para a anlise dos dados foi utilizada a regresso logstica ajustada ao modelo hierrquico. RESULTADOS: A prevalncia de depresso foi de 2,1%. Aps a regresso logstica ajustada ao modelo hierrquico, estiveram significativamente associados depresso: baixa condio socioeconmica, histrico de fracasso acadmico, ausncia de prtica religiosa, abuso de álcool nos ltimos 30 dias e indicativo de transtorno de conduta. CONCLUSO: evidenciada a necessidade de programas preventivos e integrados de poltica na adolescncia para depresso e comportamentos de risco sade.
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OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar a fora de associao entre as variveis autorrelato de adeso medicao e uso problemtico de álcool em uma populao de indivduos com AIDS que fazem uso de HAART. MTODO: Foram entrevistados 103 pacientes com AIDS, em uso de HAART h pelo menos seis meses, que frequentavam o ambulatrio do Instituto de Doenas Tropicais Natan Portela (IDTNP), localizado na cidade de Teresina, PI. A varivel independente estudada foi o uso problemtico de álcool, alm de variveis sociodemogrficas. O questionrio utilizado para avaliar o uso problemtico de álcool foi o AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test). A varivel dependente avaliada neste estudo foi o autorrelato de adeso ao tratamento para o HIV. Para sua mensurao, optou-se por utilizar o QSAM (Questionrio Simplificado de Adeso Medicao), por tratar-se de um questionrio bastante simples e de fcil aplicao. RESULTADOS: A frequncia de AUDIT > 08 foi de 33%; j o autorrelato de adeso, avaliado pelo QSAM, foi positivo em 45% da amostra. Testada a associao entre a frequncia de QSAM positivo e o AUDIT positivo, encontrou-se forte associao entre essas variveis (p = 0,004). CONCLUSO: Conclui-se deste estudo que o autorrelato de falha na adeso ao HAART aferido por meio do QSAM um fator de risco para a presena de uso problemtico de álcool.
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OBJETIVO: Comparar o perfil clnico e sociodemogrfico dos adolescentes que permaneceram e que no permaneceram no tratamento no Centro de Ateno Psicossocial para lcool e outras Drogas (CAPSad). MTODO: Estudo transversal, baseado no registro de pronturios de 125 usurios que estiveram em tratamento no CAPSad Adolescer em Cuiab/MT, no perodo de junho de 2009 a junho de 2011. RESULTADOS: A permanncia no tratamento foi predominante no sexo masculino, entre usurios que fizeram uso pesado de substncias psicoativas, encaminhados ao servio pelos setores social e judicial, que possuam relao familiar conflituosa e que tinham a participao frequente da famlia no tratamento. A maior proporo dos que no permaneceram ocorreu na falta de integrao do servio com outros dispositivos da rede. CONCLUSO: Os achados deste estudo sobre as caractersticas dos adolescentes e os fatores intervenientes na permanncia reforam a responsabilidade do CAPS na efetivao da articulao da rede, alm de reafirmar que a famlia deve ser cada vez mais aproximada do tratamento, sendo parte fundamental no projeto de interveno.
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OBJETIVO: Avaliar o consumo de substncias psicoativas e o padro de comportamento sexual em alunos do ensino mdio, na cidade de Serafina Corra - RS, com uma populao aproximada de 15 mil habitantes. MTODO: Em estudo transversal, a amostra foi composta por todos os alunos, de ambos os sexos, que estavam cursando o ensino mdio nessa cidade. Foram aplicados: um questionrio para verificao das variveis sociodemogrficas, um sobre comportamento sexual e outro sobre o consumo de drogas. RESULTADOS: A amostra constituiu-se de 453 alunos, sendo 261 (57,62%) do sexo feminino. A droga mais usada durante a vida foi o álcool (82,34%), seguida por tabaco (12,58%), maconha (6,62%) e cocana (5,30%). Em relao ao comportamento sexual dos adolescentes, observou-se que 247 (54,5%) referiram j ter tido relao sexual. Foi encontrada uma associao entre o adolescente j ter utilizado drogas em geral (p < 0,001), álcool (p < 0,001) ou tabaco (p = 0,023) e j ter tido relao sexual. CONCLUSO: O estudo permitiu conhecer o uso de drogas e caractersticas do comportamento sexual dos adolescentes dessa cidade e poder ser til para a elaborao de um programa de interveno para diminuir os fatores de risco para drogadio, incluindo a educao para a promoo da sade.
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Objetivo O início do consumo de drogas ocorre, geralmente, na adolescência. Entre os fatores associados a esse comportamento, está o trabalho. Este artigo analisa a associação entre a inserção no mercado de trabalho e o uso no ano de álcool, tabaco, maconha e cocaína, em uma amostra de 1.961 escolares de dois municípios de médio porte do Rio Grande do Sul. Métodos Foram estimadas razões de prevalência brutas e ajustadas, primeiramente, para sexo e idade e, posteriormente, para sexo, idade e supervisão do uso de internet no domicílio. Resultados Na análise bruta, a associação com a inserção no mercado de trabalho foi significativa para uso no ano de álcool, tabaco, maconha e cocaína. Na estimativa de razões de prevalência ajustadas para sexo e idade, apenas a associação com uso no ano de tabaco se manteve e desapareceu ao ajustar também para a variável de supervisão parental do uso da internet. Conclusões O fato de a associação não se manter após a análise ajustada indica que, entre escolares, portanto, adolescentes ainda vinculados à escola, inserção no mercado de trabalho e uso no ano daquelas substâncias se expandem de modo semelhante, mas muito mais influenciados pelo avanço da idade, por especificidades de gênero e de acordo com modelos de cuidado no ambiente doméstico.
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Objetivo Analisar as caractersticas sociodemogrficas e o padro de uso de drogas em pacientes dos CAPS-AD de Curitiba, Paran. Mtodos Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo em uma amostra de 268 indivduos, 184 em incio e 84 no terceiro ms de tratamento. Os questionrios foram aplicados no perodo entre abril e setembro de 2012 e, alm das variveis sociodemogrficas pesquisadas, obtiveram-se informaes sobre quais substncias eram utilizadas, tempo e frequncia de uso. Para anlise dos dados, utilizaram-se os programas Excel e Epi-Info. Mdias e testes de qui-quadrado foram utilizados para a comparao dos grupos. Resultados Em ambos os grupos, predominaram sexo masculino, baixa escolaridade, baixa renda, ser da cor branca, residir com familiar ou amigo e possuir moradia prpria. As drogas lcitas foram as mais utilizadas, e a maconha foi a droga ilcita mais utilizada na vida. O crack foi a droga mais utilizada no ltimo ano e no ltimo ms. Inalantes e alucingenos foram os menos utilizados. Pacientes em terceiro ms de tratamento eram significativamente mais velhos, casados, tiveram menor uso na vida e no ltimo ms de maconha, cocana e crack, faziam uso mais frequente de álcool, e mais de um tero nunca tinha usado droga ilcita na vida. Concluso Os achados deste estudo podem subsidiar o desenvolvimento de estratgias que possibilitem que grupos vulnerveis possam acessar e se manter em tratamento nos CAPS-AD.
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OBJETIVO: Avaliar o monitor OMRON 705-CP de medida de presso arterial em adolescentes e adultos jovens. MTODOS: De acordo com o protocolo da British Hypertension Society e da Association for the Advancement of Medical Instrumentation, realizamos a validao do aparelho em 60 adolescentes. O monitor foi conectado em Y com a coluna de mercrio e foram realizadas 4 medidas consecutivas e simultneas, analisadas as independentes e calculadas as diferenas mdias entre as presses e o desvio padro dessas diferenas. Os resultados foram analisados de acordo com o sistema de grau do protocolo utilizado. RESULTADOS: Foram avaliadas 240 medidas. A idade mdia dos pacientes foi 16,3 anos. Quando comparada a medida realizada pela coluna de mercrio com o aparelho houve uma diferena < 15 mmHg em 97,9% das medidas sistlicas e 98,8% das diastlicas; uma diferena < 10 mmHg em 86,3% das medidas sistlicas e 90,4% das diastlicas, classificada como grau A; uma diferena < 5 mmHg em 59,1% das medidas sistlicas e 67% das medidas diastlicas, considerada pela classificao entre A/B. A diferena mdia e o desvio padro dessa diferena na presso sistlica foi de 2,916,42 mmHg e para a diastlica de 1,165,79 mmHg. CONCLUSO: O monitor OMRON 705-CP mostrou-se vlido para medidas de presso arterial de adolescentes segundo o protocolo empregado.
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Este artigo trata do uso problemtico de álcool e outras drogas na moradia estudantil da Universidade de So Paulo. Seus objetivos foram compreender como se d o processo sade-doena dos moradores referente ao uso problemtico de drogas, identificar as condies objetivas do uso de drogas e analisar as manifestaes subjacentes s questes de gnero relacionadas ao uso de drogas pelos estudantes. A anlise est apoiada na Teoria da Determinao Social. Os dados foram coletados em entrevistas semi-estruturadas que focalizaram a histria do processo sade-doena relacionado ao uso problemtico de álcool e de outras drogas antes e depois do ingresso no Conjunto Residencial da USP (Crusp). Nos resultados obtidos, a moradia estudantil apareceu como mais um elemento favorecedor ao uso problemtico de drogas, aliado depresso, ao desemprego e s caractersticas prprias desse espao acadmico. Estereotipias de gnero relacionadas ao uso de drogas, como subalternidade feminina, preconceito e culpabilizao, mostraram-se refletidas na moradia estudantil.
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O objetivo deste trabalho foi empregar a anlise exploratria de dados, no caso, a tcnica de anlise de componentes principais (PCA) como ferramenta na avaliao de modificadores qumicos na determinao direta e simultnea de Al, As, Cu, Fe, Mn e Ni em álcool etlico combustvel por espectrometria de absoro atmica em forno de grafite (GFAAS). Os modificadores qumicos avaliados foram: Pd(NO3)2 + Mg(NO3)2; W/Rh; W+ co-injeo de Pd(NO3)2 + Mg(NO3)2 e para cada modificador foram utilizadas trintas amostras de álcool etlico combustvel. Como dados experimentais foram utilizados os resultados dos testes de adio e recuperao dos analitos frente aos diferentes modificadores qumicos estudados. O emprego da tcnica de PCA possibilitou a separao dos tipos de modificadores em funo do intervalo de recuperao do analito. Dentre os modificadores avaliados, W+ co-injeo de Pd(NO3)2 + Mg(NO3)2 apresentou-se como a espcie de maior correlao positiva, pois apresenta os maiores teores de recuperao, e sendo assim, foi o escolhido para o desenvolvimento de metodologia para determinao direta e simultnea de Al, As, Cu, Fe, Mn e Ni em álcool etlico combustvel por GFAAS.
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A audio representa a principal fonte para aquisio das habilidades de linguagem e fala da criana. A criana portadora de deficincia auditiva nos primeiros meses de vida privada de estimulao sonora no perodo mais importante de seu desenvolvimento, e conseqentemente, poder apresentar alteraes emocionais, sociais, e lingsticas. Neste contexto de suma relevncia conhecer os principais fatores etiolgicos que ocasionam a leso auditiva para se traar um perfil nosolgico fidedigno, e serem tomadas as medidas cabveis de preveno e orientao as famlias sobre as repercusses da deficincia auditiva na infncia. OBJETIVOS: Caracterizar o perfil etiolgico da deficincia auditiva em um centro de referncia para atendimento a crianas e adolescentes deficientes auditivos. METODOLOGIA: Foram realizadas entrevistas, triagem fonoaudiolgica e avaliao de pronturios de 87 crianas deficientes auditivas cadastradas na Associao de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos do Estado da Bahia(APADA-BA), buscando-se determinar a etiologia, distribuio por sexo, idade do diagnstico, grau de deficincia, idade de protetizao e da reabilitao fonoaudiolgica. RESULTADOS: Dentre as 87 crianas e adolescentes que passaram pela triagem fonoaudiolgica, selecionamos uma amostra de 53 sujeitos, cujos pais compareceram as trs sesses de anamnese e avaliao. O principal fator etiolgico responsvel pela deficincia auditiva na populao avaliada foi a rubola materna responsvel por 32% dos casos de surdez, seguida pela meningite piognica com 20%, causa idioptica com 15%, prematuridade com 9%, hereditariedade (pai ou me surdo) e ictercia neonatal tambm apresentaram incidncia de 6%; otite mdia crnica representou 4%, uso de misoprostol na gestao, sarampo, ototoxicidade e caxumba apareceram na amostra, cada fator, com 2%. CONCLUSO: O presente estudo demonstrou a heterogeneidade de fatores que ocasionam o comprometimento auditivo, e como as duas principais causas (rubola e meningite piognica) ainda apresentam uma incidncia alta na populao em estudo. Acreditamos que medidas de preveno devem ser tomadas, principalmente na profilaxia da rubola materna e na vacinao ampliada de neonatos e lactentes contra a meningite bacteriana.
Resumo:
So analisados o conhecimento e a utilizao de mtodos anticoncepcionais por adolescentes. Foram levantados os dados a partir de pronturios mdicos e de entrevistas relativos a 78 adolescentes purperas (parto ou aborto), atendidas em um servio de obstetrcia do Municpio de Cotia, SP (Brasil), no perodo de 1/5/86 a 31/7/86. Do total de adolescentes estudadas, 61,5% tinham algum tipo de conhecimento sobre mtodos anticoncepcionais, conhecimento este influenciado por fatores tais como idade, escolaridade, paridade e estado marital. As fontes de informao mais procuradas foram os amigos, os parentes e os parceiros, nesta ordem; as menos procuradas foram os profissionais de sade. Somente uma em cada dez adolescentes usava algum tipo de anticoncepcional, sendo os mais prevalentes a plula, o mtodo Ogino-Knauss, preservativos e o coito interrompido. Em 100% dos casos de utilizao destes mtodos houve indicao por parte de pessoas do grupo social das adolescentes, sendo os anticoncepcionais adquiridos no comrcio, sem nenhum controle de sade.