100 resultados para 158-957K
Resumo:
OBJETIVO: comparar, macro e microscopicamente, cicatrizes uterinas pós-cesáreas, nas quais foram feitas suturas com pontos separados, contínuos e contínuos ancorados. MÉTODOS: utilizamos três coelhas prenhes, realizando parto cesáreo no 26º dia de prenhez, com três incisões em cada corno uterino. As histerorrafias foram realizadas com fio Vicryl® 00, com suturas distintas (pontos separados, sutura contínua e contínua ancorada). No 60º dia pós-parto, realizamos histerectomia total abdominal e anexectomia bilateral, para avaliação das cicatrizes cirúrgicas. Na macroscopia, avaliamos o grau de retração cicatricial (longitudinal e transversal), o depósito de fibrina, presença de aderências e integridade dos fios de sutura. Na microscopia, utilizamos coloração de hematoxilina-eosina, para contagem de vasos sangüíneos e fibroblastos, e a coloração do tricômio de Masson, para quantificação do colágeno. Para a análise comparativa das cicatrizes, utilizamos os testes de Friedman e exato de Fisher, adotando nível de significância de 5%. RESULTADOS: foram obtidas 18 cicatrizes, seis para cada tipo de sutura. Obtivemos as seguintes médias 0,5/0,4/0,5 (p=0,069) para os graus de retração longitudinal e 0,3/0,4/0,3 (p=0,143) para os graus de retração transversal, respectivamente para as suturas com pontos separados, contínuo e contínuo ancorado. Todas as suturas apresentaram depósito de fibrina regular, ausência de aderência e reabsorção integral dos fios. Na microscopia, apuramos a média de vasos sangüíneos (158,5/139,3/172,1; p=0,293), de fibroblastos (351,6/345,8/354,3; p=0,311) e da porcentagem de tecido colágeno (44,0/45,5/48,5; p=0,422), respectivamente para as suturas com pontos separados, contínuo e contínuo ancorado. CONCLUSÕES: a técnica de histerorrafia na cesárea de coelhas (pontos simples, sutura contínua e contínua ancorada) não determinou diferenças estatísticas significantes em relação aos parâmetros macroscópicos e microscópicos avaliados.
Resumo:
OBJETIVO: verificar a acuidade do exame citológico do colo uterino para o diagnóstico do HPV, comparado à reação em cadeia da polimerase (PCR), em amostras de mulheres portadoras do HIV. MÉTODOS: foram incluídas 158 pacientes, sendo realizada uma primeira coleta de material da cérvice uterina com a espátula de Ayre para a PCR. A seguir, foi realizada outra coleta com espátula de Ayre e escova para a citologia oncótica. Foram revisadas 109 lâminas, tendo em vista que 49 foram destruídas, por terem ultrapassado dois anos de arquivo. RESULTADOS: a prevalência de HPV foi de 11% no estudo citológico e 69,7% na PCR. A idade do grupo variou de 20 a 61 anos, com mediana de 35 anos. A forma de contágio pelo HIV foi a heterossexual em 91,8% dos casos e 79,1% dos pacientes tiveram um a cinco parceiros sexuais em toda a vida. A queixa mais freqüente foi massa pélvica (5,1%) e 75,3% procuraram o serviço para consulta de rotina. A comparação de variáveis categóricas foi realizada através de tabelas de contingência sendo utilizado o teste do χ2 com correção de Yates para comparação de proporções. Quando uma das freqüências esperadas foi menor que cinco, foi utilizado o teste de Fisher. Na comparação de testes diagnósticos foram calculados: a sensibilidade, a especificidade e razões de verossimilhança. Das 76 pacientes com HPV detectado pela PCR, somente 12 foram confirmadas pela citologia (sensibilidade=15,8%) que, por outro lado, não apresentou resultados falsos-positivos (especificidade=100%). Comparando-se os dois resultados, encontraram-se valor preditivo positivo de 100% e negativo de 33,3% para a citologia, na predição da presença do HPV. Entre as 12 pacientes com citologia positiva para HPV, quatro (33,3%) apresentaram neoplasias intra-epiteliais cervicais (OR=5,6; razão de verossimilhança positiva=infinidade positiva; razão de verossimilhança negativa=0,83). CONCLUSÕES: como a especificidade da citologia é bem alta, pode-se confiar no resultado positivo, ou seja, quando a citologia for positiva para o HPV, ele certamente estará presente. A baixa sensibilidade da citologia não a qualifica como exame de rastreamento para a detecção do HPV, nesse grupo de mulheres.
Resumo:
OBJETIVOS: Identificar e analisar as causas da mortalidade materna, segundo os níveis de complexidade hospitalar. MÉTODOS: Estudo quantitativo, descritivo e de corte transversal das mortes maternas hospitalares ocorridas no Paraná, Brasil, nos triênios de 2005 - 2007 e 2008 - 2010. Foram utilizados dados dos estudos de casos de óbitos maternos, que foram elaborados pelo Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna. As variáveis estudadas foram o local e as causas dos óbitos, a transferência hospitalar e a evitabilidade. Foram calculadas a razão de mortalidade materna, a proporção e a taxa de letalidade hospitalar, segundo os subgrupos hospitais de referência para gestações de alto e baixo risco. RESULTADOS: A razão de mortalidade materna, incluindo os óbitos maternos tardios, foi 65,9/100.000 nascidos vivos (de 2008 a 2010). O local do óbito foi o hospital em cerca de 90% dos casos, em ambos os períodos. No primeiro triênio, nos hospitais de referência para gestação de alto risco, a taxa de letalidade hospitalar foi de 158,4/100.000 partos e, no segundo, 132,5/100.000 e as principais causas foram: pré-eclampsia/eclampsia, infecção urinária, infecção puerperal e causas indiretas. Nos hospitais de referência para gestação de baixo risco, as taxas de letalidade hospitalar foram: 76,2/100.000 e 80,0/100.000, e como principais causas: hemorragias, embolias e complicações anestésicas. Em 64 (2005 - 2007) e 71% (2008 - 2010) dos casos, o óbito ocorreu no hospital do internamento inicial. Foram considerados evitáveis 90% dos óbitos no segundo triênio. CONCLUSÕES: Há dificuldades no atendimento das complicações obstétricas em ambos os níveis de atenção de baixa e alta complexidade. A capacitação dos profissionais para o atendimento às emergências obstétricas e o monitoramento do uso dos protocolos em todos os níveis hospitalares deve ser priorizada para a redução das mortes maternas evitáveis.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a ocorrência de síndrome metabólica (SM) em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama. MÉTODOS: Estudo clínico, transversal, com 158 mulheres na pós-menopausa (amenorreia >12 meses e idade ≥45 anos) tratadas de câncer de mama e livres de doença há pelo menos cinco anos. Por meio de entrevista foram coletados dados clínicos e avaliados o índice de massa corpórea (IMC) e a circunferência da cintura (CC). Na análise bioquímica foram solicitadas dosagens de colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicerídeos (TG), glicemia, insulina e proteína C-reativa (PCR). Foram consideradas com SM as mulheres que apresentaram três ou mais critérios diagnósticos: CC>88 cm; TG≥150 mg/dL; HDL colesterol <50 mg/dL; pressão arterial≥130/85 mmHg; glicemia de jejum≥100 mg/dL. Para análise estatística foram empregados o teste t de Student e o teste do χ2. RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi de 63,1±8,6 anos, com tempo médio de seguimento de 9,1±4,0 anos. A SM foi diagnosticada em 48,1% (76/158) e entre os critérios diagnósticos, o mais prevalente foi obesidade abdominal (CC>88 cm) afetando 54,4% (86/158) das mulheres. As pacientes sem SM tiveram maior tempo de seguimento quando comparadas àquelas com SM (p<0,05). Em relação ao IMC atual, aquelas sem SM eram em média sobrepeso e aquelas com SM eram obesas (p<0,05). Entre estas, na comparação entre o IMC no momento do diagnóstico do câncer e o atual foi observado ganho significativo de peso (27,8±5,4 versus 33,4±5,4 kg/m²) (p<0,05). O valor médio de PCR foi superior nas mulheres com SM (p<0.05). Na comparação das características tumorais e tratamentos oncológicos não houve diferença significativa entre as mulheres com e sem SM. CONCLUSÃO: Mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama têm elevado risco de desenvolver síndrome metabólica e obesidade central.
Resumo:
Objetivo Avaliar se há correlação das dosagens de frutosamina e de hemoglobina glicosilada (HbA1c) com as frequências de desvios de glicemia capilar em gestantes com diabetes mellitus. Métodos estudo observacional, retrospectivo, de corte transversal, incluindo todas as gestantes comdiabetes que iniciaram o pré-natal emhospital terciário de ensino durante o ano de 2014 e que apresentavam pelo menos 20 dias de auto monitoramento glicêmico previamente às dosagens séricas de frutosamina e de HbA1c. Os desvios de glicemia capilar foram considerados "hipoglicemias" quando menores que 70mg/dL ou "hiperglicemias" quando acima do alvo glicêmico terapêutico para o horário. Foram testadas as correlações lineares par a par das dosagens de frutosamina e de HbA1c com as frequências de hipoglicemias e de hiperglicemias capilares pelo teste Tau-b de Kendall. Na sequência, foi avaliada a regressão linear entre as dosagens de HbA1c e de frutosamina e as frequências de hipoglicemias e de hiperglicemias. Resultados Foram incluídas 158 gestantes que contribuíram com 266 amostras para dosagem sérica de frutosamina e HbA1c. As dosagens de frutosamina e de HbA1c apresentaram, respectivamente, coeficientes τ de Kendall de 0,29 (p < 0,001) e 0,5 (p < 0,001) com a frequência de hiperglicemias, e de 0,09 (p = 0,04) e 0,25 (p < 0,001) com a frequência de hipoglicemias capilares. No modelo de regressão linear, as dosagens de frutosamina e de HbA1c apresentaram, respectivamente, coeficientes de determinação R2 = 0,26 (p < 0,001) e R2 = 0,51 (p < 0,001) para a predição de hiperglicemias, e R2 = 0,03 (p = 0,003) e R2 = 0,059 (p < 0,001) para a predição de hipoglicemias. Conclusão As dosagens de frutosamina e de HbA1c apresentam correlação fraca a moderada com as frequências de hiperglicemias e hipoglicemias capilares no auto monitoramento glicêmico e não são capazes de traduzir com precisão os desvios da meta glicêmica no tratamento de gestantes com diabetes.
Resumo:
In the state Mato Grosso do Sul, Brazil, outbreaks of meningoencephalitis by BoHV-5 and polioencephalomalacia (PEM) display similar epidemiological features, suggesting that meningoencephalitis may be associated with reactivation of a latent BoHV-5 infection, during the development of PEM. To test this hypothesis, four 7-8 months old steers negative for BoHV-5 antibodies were inoculated intranasally with BoHV-5 and received amprolium from day 35 to day 105 after inoculation. Because PEM was not produced during this period, ammonium sulphate was given from day 114 to day 180 after inoculation. Two uninfected control steers received amprolium and ammonium sulphate for the same periods. All inoculated cattle developed antibodies against BoHV-5 after inoculation and the virus was isolated from nasal swabs, indicating that they were infected. Two inoculated steers had clinical signs of PEM after 118 and 146 days after virus inoculation. One was euthanized after a clinical manifestation period of seven days and had severe lesions of PEM and meningoencephalitis. BoHV-5 was isolated from the central nervous system of this animal. The other animal recovered but continued to manifest chronic signs of PEM and was euthanatized. On histological examination, the cerebral cortex, caudate nucleus and thalamus had multifocal areas of malacia and mild meningoencephalitis of the cortex. BoHV-5 was not isolated from the brain. One uninfected control steer had signs of neurological disease on day 158 and had lesions of PEM without meningoencephalitis at necropsy. The simultaneous production of PEM and diffuse meningoencephalitis, with isolation of BoHV-5, in one steer treated with ammonium sulphate, 118 days after BoHV-5 inoculation, suggests that latent BoHV-5 was reactivated in this animal submitted to experimental induction of PEM.
Resumo:
Este estudo objetivou estimar a prevalência de anticorpos contra os herpesvírus bovinos tipos 1 e 5 (BoHV-1 e BoHV-5) no Estado do Rio Grande do Sul (RS), Brasil, frente a diferentes cepas de BoHV-1 e BoHV-5. As amostras de soro utilizadas foram extraídas de uma amostragem mais ampla, desenhada para estimar a prevalência de brucelose bovina no Estado. Todos os soros foram coletados de vacas com idade igual ou superior a 24 meses de idade, não vacinadas contra herpesvírus bovinos, de rebanhos de corte e leite. O cálculo amostral foi baseado em uma expectativa de prevalência média de infecção de 33%, considerando-se um erro padrão não superior a 1% e um intervalo de confiança de 95%. Com base nesse cálculo foram examinados 2.200 soros, provenientes de 390 propriedades e 158 municípios. Os soros foram analisados na busca de anticorpos contra BoHV-1 e BoHV-5 pela técnica de soroneutralização (SN), executada frente a quatro cepas de vírus distintas: EVI123/98 e Los Angeles (BoHV-1.1); EVI88/95 (BoHV-5a) e A663 (BoHV-5b). A prevalência média de anticorpos contra o BoHV-1 e BoHV-5 nos animais amostrados foi de 29,2% (642/2200); animais soropositivos foram identificados em 57,7% (225/390) dos rebanhos. As estimativas de prevalência variaram de acordo com a cepa e/ou vírus utilizado para o desafio nos testes de SN. A prevalência e a sensibilidade mais altas foram obtidas quando os resultados positivos à SN frente aos quatro vírus distintos foram somados. O uso de somente um vírus de desafio na SN levaria a redução de sensibilidade de 20,4% a 34,6% quando comparada com os resultados positivos combinados. Estes achados evidenciam que anticorpos contra BoHV-1 e BoHV-5 estão amplamente difundidos nos rebanhos do RS, embora a prevalência em distintas regiões geográficas seja bastante variada. Os resultados obtidos nas estimativas de prevalência foram fortemente afetados pelas diferentes amostras de vírus usadas nos testes de SN. Esse fato deve ser levado em consideração quando estudos sorológicos para BoHV-1 e BoHV-5 forem realizados. Como a SN não é capaz de discriminar as respostas de anticorpos para BoHV-1 e BoHV-5, a prevalência tipo-específica permanece desconhecida.
Resumo:
O trabalho objetivou conhecer os teores de Cu, Mo, Fe e Zn em soro e fígado de ovinos e caprinos criados na região semiárida do estado de Pernambuco e abatidos nas épocas da chuva e seca, e estabelecer se a carência de Cu é causada por deficiência primária de Cu ou secundária à ingestão de quantidades excessivas de Fe ou Mo. Amostras de soro e fígado de 141 ovinos e 141 caprinos foram submetidas à digestão úmida em ácido nítrico-perclórico e, posteriormente, analisados em espectrofotômetro de absorção atômica indutivamente acoplado (ICPOES). A concentração sérica de Cu em caprinos teve uma média de 9,85±2,71µmol/L e em caprinos de 11,37±2,57µmol/L, enquanto que a concentração hepática média foi de 158,45±83,05mg/kg para ovinos e 152,46±79,58mg/kg para caprinos. Os teores séricos de Fe foram de 35,58± 14,89µmol/L em ovinos e de 25,06±8,10µmol/L em caprinos e as concentrações no fígado foram de 156,10±55,99mg/ kg em ovinos e 210,53±121,99mg/kg em caprinos. As concentrações médias séricas de Mo foram de 0,28±0,11µmol/ L em caprinos e 0,31±0,16µmol/L em ovinos, enquanto que no fígado sua concentração foi de 6,53±4,13mg/kg e 8,10± 4,01mg/kg, respectivamente. A concentração sérica de Zn foi de 11,9±6,07µmol/L em ovinos e 11,79±7,42µmol/ L em caprinos e a concentração no fígado foi de 126,43 ±51,50mg/kg e 132,91±55,28mg/kg em ovinos e caprinos, respectivamente. Verificou-se variação na concentração destes minerais considerando os fatores de variação, como o período sazonal, espécie e sexo. Baseado nos valores observados, considerados marginais, e na ocorrência de surtos de ataxia enzoótica em caprinos e ovinos na região, recomenda-se a suplementação com Cu em animais a campo, tanto na seca quanto na chuva. Considerando as concentrações séricas e hepáticas de Fe e Mo, sugerese que as concentrações marginais de Cu não estejam diretamente relacionadas com o excesso destes minerais. Não foram encontradas diferenças significantes nas concentrações séricas e hepáticas de Cu e Mo e nas concentrações séricas de Fe entre as amostras coletadas na época da chuva a as coletadas na época seca. As concentrações hepáticas de Fe e as concentrações séricas e hepáticas de Zn foram significativamente maiores na época da chuva. Considerando que os teores de Zn sérico encontram-se abaixo dos valores considerados como marginais e os hepáticos dentro do limite de normalidade, embora próximos ao limite inferior da referência, recomenda-se a suplementação com Zn, principalmente durante o período da seca.
Resumo:
No Estado de Minas Gerais já foram feitas várias listagens de espécies de plantas daninhas que ocorrem em áreas restritas e diversificadas, sendo que até o presente momento não foi realizado um levantamento das mesmas que ocorram em áreas cultivadas. Foram identificadas cerca de 295 espécies, pertencentes a 29 famílias, representando 158 gêneros; sendo as famílias mais representantes: Composi tae, Gramineae e Leguminosae com 61,43 e 32 espécies, respectivamente.
Resumo:
Osteoporosis is a major health problem. Little is known about the risk factors in premenopause. Sixty 40-50-year old patients with regular menses were studied cross-sectionally. None of the patients were on drugs known to interfere with bone mass. Patients answered a dietary inquiry and had their bone mineral density (BMD) measured. The Z scores were used for the comparisons. A blood sample was taken for the determination of FSH, SHBG, estradiol, testosterone, calcium and alkaline phosphatase. Calcium and creatinine were measured in 24-h urine. A Z score less than -1 was observed for the lumbar spine of 14 patients (23.3%), and for the femur of 24 patients (40%). Patients with a Z score less than -1 for the lumbar spine were older than patients with a Z score ³-1 (45.7 vs 43.8 years) and presented higher values of alkaline phosphatase (71.1 ± 18.2 vs 57.1 ± 14.3 IU/l). Multiple regression analysis showed that a lower lumbar spine BMD was associated with higher values of alkaline phosphatase, lower calcium ingestion, a smaller body mass index (BMI), less frequent exercising, and older age. The patients with a Z score less than -1 for the femur were shorter than patients with a Z score ³-1 (158.2 vs 161.3 cm). Multiple regression analysis showed that a lower femoral BMD was associated with lower BMI, higher alkaline phosphatase and caffeine intake, and less frequent exercising. A lower than expected BMD was observed in a significant proportion of premenopausal women and was associated with lower calcium intake, relatively lower physical activity and lower BMI. We conclude that the classical risk factors for osteoporosis may be present before ovarian failure, and their effect may be partly independent of estrogen levels.
Resumo:
Neonatal handling has long-lasting effects on behavior and stress reactivity. The purpose of the present study was to investigate the effect of neonatal handling on the number of dopaminergic neurons in the hypothalamic nuclei of adult male rats as part of a series of studies that could explain the long-lasting effects of neonatal stimulation. Two groups of Wistar rats were studied: nonhandled (pups were left undisturbed, control) and handled (pups were handled for 1 min once a day during the first 10 days of life). At 75-80 days, the males were anesthetized and the brains were processed for immunohistochemistry. An anti-tyrosine hydroxylase antibody and the avidin-biotin-peroxidase method were used. Tyrosine hydroxylase-immunoreactive (TH-IR) neurons were counted bilaterally in the arcuate, paraventricular and periventricular nuclei of the hypothalamus in 30-µm sections at 120-µm intervals. Neonatal handling did not change the number of TH-IR neurons in the arcuate (1021 ± 206, N = 6; 1020 ± 150, N = 6; nonhandled and handled, respectively), paraventricular (584 ± 85, N = 8; 682 ± 62, N = 9) or periventricular (743 ± 118, N = 7; 990 ± 158, N = 7) nuclei of the hypothalamus. The absence of an effect on the number of dopaminergic cells in the hypothalamus indicates that the reduction in the amount of neurons induced by neonatal handling, as shown by other studies, is not a general phenomenon in the brain.
Resumo:
Ventricular late potentials are low-amplitude signals originating from damaged myocardium and detected on the body surface by ECG filtering and averaging. Digital filters present in commercial equipment may interfere with the ability of arrhythmia stratification. We compared 40-Hz BiSpec (BI) and classical 40- to 250-Hz band-pass Butterworth bidirectional (BD) filters in terms of impact on time domain variables and diagnostic properties. In a transverse retrospective age-adjusted case-control study, 221 subjects with sinus rhythm without bundle branch block were divided into three groups after signal-averaged ECG acquisition: GI (N = 40), clinically normal controls, GII (N = 158), subjects with coronary heart disease without sustained monomorphic ventricular tachycardia (SMVT), and GIII (N = 23), subjects with heart disease and documented SMVT. Conventional variables analyzed from vector magnitude data after averaging to 0.3 µV final noise were obtained by application of each filter to the averaged signal, and evaluated in pairs by numerical comparison and by diagnostic agreement assessment, using conventional and optimized thresholds of normality. Significant differences were found between BI and BD variables in all groups, with diagnostic results showing significant disagreement between both filters [kappa value of 0.61 (P<0.05) for GII and 0.31 for GIII (P = NS)]. Sensitivity for SMVT was lower with BI than with BD (65.2 vs 91.3%, respectively, P<0.05). Filters provided significantly different numerical and diagnostic results and the BI filter showed only limited clinical application to risk stratification of ventricular arrhythmia.
Resumo:
The effect of swimming training (ST) on vagal and sympathetic cardiac effects was investigated in sedentary (S, N = 12) and trained (T, N = 12) male Wistar rats (200-220 g). ST consisted of 60-min swimming sessions 5 days/week for 8 weeks, with a 5% body weight load attached to the tail. The effect of the autonomic nervous system in generating training-induced resting bradycardia (RB) was examined indirectly after cardiac muscarinic and adrenergic receptor blockade. Cardiac hypertrophy was evaluated by cardiac weight and myocyte morphometry. Plasma catecholamine concentrations and citrate synthase activity in soleus muscle were also determined in both groups. Resting heart rate was significantly reduced in T rats (355 ± 16 vs 330 ± 20 bpm). RB was associated with a significantly increased cardiac vagal effect in T rats (103 ± 25 vs 158 ± 40 bpm), since the sympathetic cardiac effect and intrinsic heart rate were similar for the two groups. Likewise, no significant difference was observed for plasma catecholamine concentrations between S and T rats. In T rats, left ventricle weight (13%) and myocyte dimension (21%) were significantly increased, suggesting cardiac hypertrophy. Skeletal muscle citrate synthase activity was significantly increased by 52% in T rats, indicating endurance conditioning. These data suggest that RB induced by ST is mainly mediated parasympathetically and differs from other training modes, like running, that seems to mainly decrease intrinsic heart rate in rats. The increased cardiac vagal activity associated with ST is of clinical relevance, since both are related to increased life expectancy and prevention of cardiac events.
Resumo:
Diets rich in saturated fatty acids are one of the most important causes of atherosclerosis in men, and have been replaced with diets rich in unsaturated fatty acids (UFA) for the prevention of this disorder. However, the effect of UFA on myocardial performance, metabolism and morphology has not been completely characterized. The objective of the present investigation was to evaluate the effects of a UFA-rich diet on cardiac muscle function, oxidative stress, and morphology. Sixty-day-old male Wistar rats were fed a control (N = 8) or a UFA-rich diet (N = 8) for 60 days. Myocardial performance was studied in isolated papillary muscle by isometric and isotonic contractions under basal conditions after calcium chloride (5.2 mM) and ß-adrenergic stimulation with 1.0 µM isoproterenol. Fragments of the left ventricle free wall were used to study oxidative stress and were analyzed by light microscopy, and the myocardial ultrastructure was examined in left ventricle papillary muscle. After 60 days the UFA-rich diet did not change myocardial function. However, it caused high lipid hydroperoxide (176 ± 5 vs 158 ± 5, P < 0.0005) and low catalase (7 ± 1 vs 9 ± 1, P < 0.005) and superoxide-dismutase (18 ± 2 vs 27 ± 5, P < 0.005) levels, and discrete morphological changes in UFA-rich diet hearts such as lipid deposits and mitochondrial membrane alterations compared to control rats. These data show that a UFA-rich diet caused myocardial oxidative stress and mild structural alterations, but did not change mechanical function.
Resumo:
Apolipoprotein E (apoE - e2, e3, e4 alleles) plays a role in the regulation of lipid metabolism, with the e4 considered to be a risk factor for coronary artery disease (CAD). We aimed to evaluate the apoE polymorphisms in Brazilians with CAD and their influence on the lipid profile and other risk factors (hypertension, diabetes mellitus, smoking). Two hundred individuals were examined: 100 patients with atherosclerosis confirmed by coronary angiography and 100 controls. Blood samples were drawn to determine apoE polymorphisms and lipid profile. As expected, the e3 allele was prevalent in the CAD (0.87) and non-CAD groups (0.81; P = 0.099), followed by the e4 allele (0.09 and 0.14, respectively; P = 0.158). The e3/3 (76 and 78%) and e3/4 (16 and 23%) were the most common genotypes for patients and controls, respectively. The lipid profile was altered in patients compared to controls (P < 0.05), independently of the e4 allele. However, in the controls this allele was prevalent in individuals with elevated LDL-cholesterol levels only (odds ratio = 2.531; 95% CI = 1.028-6.232). The frequency of risk factors was higher in the CAD group (P < 0.05), but their association with the lipid profile was not demonstrable in e4 carriers. In conclusion, the e4 allele is not associated with CAD or lipid profile in patients with atherosclerosis. However, its frequency in the non-CAD group is associated with increased levels of LDL-cholesterol, suggesting an independent effect of the e4 allele on lipid profile when the low frequency of other risk factors in this group is taken into account.