143 resultados para Ácaro - Filogenia


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Os autores capturaram ácaros de roedores silvestres na região de Caratinga, Minas Gerais, Brasil, entre abril de 1976 e março de 1977. Foram capturados 169 roedores de 10 espécies e coletados 2.444 ácaros de 11 espécies. Eubrachylaelaps rotundus foi o ácaro predominante, sendo capturado principalmente em roedores do gênero Akodon. Vinte e três registros novos de hospedeiros são apresentados com Atricholaelaps guimaraesi aparecendo pela primeira vem em seis espécies de roedores.

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Os índices de infestação proporcionados pelo ácaro Echinolaelaps echidninus e Laelaps nuttalli, pelo piolho Polyplax spinulosa e pela pulga Xenopsylla cheopis, obtidos mensalmente no período de junho de 1980 a setembro de 1982, em Rattus norvegicus da região urbana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, foram relacionados com períodos estacionais, sexo dos hospedeiros e áreas de captura. Acaros e insetos apresentaram comportamento diferente face a estas variáveis, já que apenas as pulgas e os piolhos exibiram associações significativas entre a infestação nos roedores e os períodos estacionais, ou entre a infestação e o sexo dos roedores, ou ainda uma variação da distribuição pelas áreas onde as capturas foram mais freqüentes. Enquanto as pulgas infestaram um maior número de roedores na estação chuvosa-quente (outubro a março), a infestação proporcionada pelo piolho foi mais intensa na estação seca-fria. Os fatores climáticos mais relacionados com a infestação nos hospedeiros foram, em ordem decrescente, a precipitação pluviométrica, a temperatura e a umidade relativa do ar. Tanto pulgas como piolhos apresentaram infestações preferenciais por roedores machos, sendo a proporcionada por X. cheopis, altamente significativa.

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Uma nova espécie de ácaro, Dermatophagoides deanei, foi encontrada em amostras de poeira omiciliar de várias capitais do Brasil.

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Os folículos testiculares nas ordens dos insetos, vêm demonstrando papel relevante sob o ponto de vista da Sistemática e Filogenia. Nos triatomíneos, os folículos testiculares são em número de sete, sendo que o comprimento e a espesura variam consideravelmente entre os gêneros, e pouco entre as espécies. Verificou-se que em Rhodnius spp existem dois folículos longos e grossos e cinco curtos e fuinnos; em Triatoma spp existem dois longos e finos, dois médios e grossos e três curtos e finos; e em Panstrongylus spp existem sete aproximadamente iguais. Através das medições do comprimento dessas estruturas, evidenciou-se que os valores das médias e desvios padrão das médias, foram muito próximos entre as espécies do mesmo gênero, tornando-se inviável estabelecer limites que pudessem caracterizá-las. Em busca de resultados mais precisos, fizeram-se comparações interespecíficas através da análise de variância: entre as diferentes espécies do mesmo gênro (comparação simultânea); entre cada duas espécies do mesmo gênro (comparação aos pares); e entre espécies iguais de procedência diferentes. Os resultados obtidos não demostraram possibilidades de utilização na Sistemática, contudo foram promissores no que concerne à Filogenia, desde que seja observado um número maior de espécies.

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We examined changes in the array of antennal sensilla of three species of Triatominae (Triatoma infestans, Rhodnius prolixus, and R. pallescens) following their establishment for different periods in laboratory culture. In each case, the laboratory colonies were compared with conspecific samples taken directly from the field, by quantitative analysis of the sensilla arrays on the three distal segments of the antenna in terms of the densities of three types of chemoreceptors (basiconics and thick and thin walled trichoids) and one type of mechanoreceptor (bristles). Sensilla densities were compared by ANOVA or non-parametric tests, and by multivariate discriminant analysis. Strains of the same species reared in different laboratories showed significant differences in their sensilla arrays, especially when compared to field-collected material from the same geographic origin. A Bolivian strain of T. infestans reared in the laboratory for 15 years and fed at monthly intervals, showed greatest differences from its conspecific wild forms, especially in terms of reductions in the number of chemoreceptors. By contrast, an Argentine strain of T. infestans reared for 25 years in the laboratory and fed weekly, showed a relative increase in the density of mechanoreceptors. A Colombian strain of R. prolixus reared for 20 years and fed weekly or fortnightly, showed only modest differences in the sensilla array when compared to its wild populations from the same area. However, a Colombian strain of R. pallescens reared for 12 years and fed fortnightly, did show highly significant reductions in one form of chemoreceptor compared to its conspecific wild populations. For all populations, multivariate analysis clearly discriminated between laboratory and field collected specimens, suggesting that artificial rearing can lead to modifications in the sensory array. This not only supports the idea of morphological plasticity in these species, but also suggests caution in the use of long-established laboratory material for experimental studies designed to extrapolate the natural behaviour and physiology of these species.

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The modern approach to the development of new chemical entities against complex diseases, especially the neglected endemic diseases such as tuberculosis and malaria, is based on the use of defined molecular targets. Among the advantages, this approach allows (i) the search and identification of lead compounds with defined molecular mechanisms against a defined target (e.g. enzymes from defined pathways), (ii) the analysis of a great number of compounds with a favorable cost/benefit ratio, (iii) the development even in the initial stages of compounds with selective toxicity (the fundamental principle of chemotherapy), (iv) the evaluation of plant extracts as well as of pure substances. The current use of such technology, unfortunately, is concentrated in developed countries, especially in the big pharma. This fact contributes in a significant way to hamper the development of innovative new compounds to treat neglected diseases. The large biodiversity within the territory of Brazil puts the country in a strategic position to develop the rational and sustained exploration of new metabolites of therapeutic value. The extension of the country covers a wide range of climates, soil types, and altitudes, providing a unique set of selective pressures for the adaptation of plant life in these scenarios. Chemical diversity is also driven by these forces, in an attempt to best fit the plant communities to the particular abiotic stresses, fauna, and microbes that co-exist with them. Certain areas of vegetation (Amazonian Forest, Atlantic Forest, Araucaria Forest, Cerrado-Brazilian Savanna, and Caatinga) are rich in species and types of environments to be used to search for natural compounds active against tuberculosis, malaria, and chronic-degenerative diseases. The present review describes some strategies to search for natural compounds, whose choice can be based on ethnobotanical and chemotaxonomical studies, and screen for their ability to bind to immobilized drug targets and to inhibit their activities. Molecular cloning, gene knockout, protein expression and purification, N-terminal sequencing, and mass spectrometry are the methods of choice to provide homogeneous drug targets for immobilization by optimized chemical reactions. Plant extract preparations, fractionation of promising plant extracts, propagation protocols and definition of in planta studies to maximize product yield of plant species producing active compounds have to be performed to provide a continuing supply of bioactive materials. Chemical characterization of natural compounds, determination of mode of action by kinetics and other spectroscopic methods (MS, X-ray, NMR), as well as in vitro and in vivo biological assays, chemical derivatization, and structure-activity relationships have to be carried out to provide a thorough knowledge on which to base the search for natural compounds or their derivatives with biological activity.

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A new trypanosomatid species, Blastocrithidia cyrtomeni, is herein described using morphological and molecular data. It was found parasitising the alimentary tract of the insect host Cyrtomenus bergi, a polyphagous pest. The morphology of B. cyrtomeni was investigated using light and transmission microscopy and molecular phylogeny was inferred from the sequences of spliced leader RNA (SL rRNA) - 5S rRNA gene repeats and the 18S small subunit (SSU) rRNA gene. Epimastigotes of variable size with straphanger cysts adhering to the middle of the flagellum were observed in the intestinal tract, hemolymph and Malpighian tubules. Kinetoplasts were always observed anterior to the nucleus. The ultrastructure of longitudinal sections of epimastigotes showed the flagellum arising laterally from a relatively shallow flagellar pocket near the kinetoplast. SL RNA and 5S rRNA gene repeats were positive in all cases, producing a 0.8-kb band. The amplicons were 797-803 bp long with > 98.5% identity, indicating that they originated from the same organism. According to the sequence analysis of the SL-5S rRNA gene repeats and the 18S SSU rRNA gene, B. cyrtomeni is different from all other known species or isolates of Trypanosomatidae. Both analyses indicate that among known species, it is most closely related to Blastocrithidia triatomae.

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Diagnóstico de situación con una metodología científica de carácter exploratorio y descriptivo (observación participante con tratamiento estadístico descriptivo) con el fin de identificar las prácticas de enfermería en el ámbito de la promoción de la salud durante la consulta de enfermería para la salud infantil. De las 31 consultas observadas (n = 31) se mostró que la mayoría de las observaciones se produjeron en niños menores de 2 años siendo que el tema más discutido és alimentación con el uso predominante de la metodología expositiva. Se verificó poca utilización de apoyo informativo y cuando se utilizan se refieren a temas de seguridad y nutrición. La mayoría de los proveedores ha hecho preguntas y se verifico reducido registro de la interacción proveedores/niños con un expendio promedio de 23 minutos por consulta. Teniendo en cuenta los resultados y reflectando en ellos se destaca como intervención la elaboración de un manual para la promoción de la salud con la integración de la teoría y la evidencia de las buenas prácticas en este ámbito.

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O gênero neotropical de abelhas sem ferrão, Ptilotrigona Moure, 1951, é revisado. Três espécies são reconhecidas: Ptilotrigona occidentalis (Schulz, 1904), endêmica do NW da América do Sul - do NW do Equador até o sul de Darién -, e com uma população isolada na Península de Osa - Costa Rica; P. pereneae (Schwarz, 1943), endêmica do oeste da Amazônia, e P. lurida (Smith, 1854), amplamente distribuída na Amazônia. Ptilotrigona lurida e P. pereneae são as únicas abelhas sem ferrão que estocam pólen em associação com leveduras (Candida sp.) e produzem pouco ou nenhum mel. Ninhos são descritos e ilustrados. Holótipos de Trigona suffragata Cockerell, 1922 (sin. de P. occidentalis) e Trigona manni Cockerell, 1912, e exemplares de Trigona heideri Friese, 1900 (sins. de P. lurida), identificados por Friese, e um parátipo de Trigona (Tetragona) heideri pereneae Schwarz, 1943, são estudados. Novo sinônimo: Ptilotrigona lurida (Smith, 1854) = Trigona mocsaryi lutea Friese, 1903 syn. nov. Na análise cladística, espécies de Camargoia Moure, 1989, e Tetragona Lepeletier & Serville, 1828, foram incluídas como grupos externos; a hipótese apresentada é a seguinte: ((((Ptilotrigona lurida, P. pereneae) P. occidentalis)((Camargoia nordestina, C. pilicornis) C. camargoi)) Tetragona goettei). Uma chave de identificação para as espécies e outros aspectos bionômicos também são apresentados.

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Os gêneros Tribotropis Jekel, 1855 e Hypselotropis Jekel, 1855 são revisados. Com base nos resultados da análise cladística que incluiu 41caracteres e 22 táxons, o gênero Tribotropis é parafilético com relação a Hypselotropis, desta forma apresenta-se a proposta de sinonímia de Tribotropis syn. nov., sinônimo júnior. O gênero Hypselotropis, sinônimo sênior, e 17 espécies são redescritos, incluindo as espécies anteriormente alocadas em Tribotropis: Hypselotropis apollinaris (Jordan, 1939) comb. nov.; H. colombiana (Mermudes, 2004) comb. nov.; H. compressicornis (Jordan, 1895) comb. nov.; H. conicollis (Jekel, 1855) comb. nov.; H. limodes (Jordan, 1939) com. nov.; H. prasinata (Fahraeus, 1839) comb. nov.; H. punctulata (Jekel, 1855) comb. nov.; H. pustulata (Fabricius, 1801) comb. nov; H. speciosa (Jekel, 1855) comb. nov.; H. subvittata (Jordan, 1937) comb. nov.; H. suffusa (Jordan, 1895) comb. nov.; e H. vittata (Kirsch, 1889) comb. nov. Chave para identificação das espécies, ilustrações e mapas de distribuição são fornecidos. A biogeografia baseada nos padrões de distribuição das espécies é discutida.

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Aglaenita e as quatro espécies conhecidas do gênero são redescritas. Nove espécies novas são descritas. Foi realizada uma análise cladística baseada em 22 caracteres morfológicos e 15 táxons terminais, utilizando duas espécies de Biza como grupo externo. A análise mostrou que Aglaenita é um gênero monofilético e o relacionamento entre as espécies foi: (A. spatulata sp. nov. ((A. dubia, A. elegans) ((A. bicornis sp. nov., A. spinipenis sp. nov.) (A. bifurcata sp. nov. (A. affinis sp. nov. ((A. bipunctata (A. similis, A. tridentata sp. nov.)) (A. longicornis sp. nov. (A. coariensis sp. nov., A. unciformis sp. nov.)))))))). As treze espécies são ilustradas, uma chave para identificação das mesmas e sua distribuição geográfica conhecida são fornecidas. A fêmea de A. elegans é descrita pela primeira vez.

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Estudio filogenético de los géneros de Lithinini de Sudamérica Austral (Lepidoptera, Geometridae): una nueva clasificación. Se evalúa la taxonomía de la tribu Lithinini de Sudamérica Austral sobre la base de un análisis filogenético. Para el análisis se utilizó a Catophoenissa como grupo externo. Se usaron dos aproximaciones filogenéticas para evaluar las relaciones de parentesco: 1) criterio de parsimonia; e 2) inferencia bayesiana. El análisis de parsimonia se realizó a través del programa PAUP y el análisis bayesiano con cadenas de Markov y Monte Carlo a través del programa BayesPhylogenies. Los resultados generados a partir de la hipótesis filogenética permiten proponer una nueva taxonomía para los Lithinini de Sudamérica Austral. Los géneros validos son: Asestra Warren, Acauro Rindge, Calta Rindge, Euclidiodes Warren, Franciscoia Orfila y Schajovskoy, Incalvertia Bartlett-Calvert, Lacaria Orfila y Schajovskoy, Laneco Rindge, Maeandrogonaria Butler, Martindoelloia Orfila y Schajovskoy, Nucara Rindge, Odontothera Butler, Proteopharmacis Warren, Psilaspilates Butler, Rhinoligia Warren, Tanagridia Butler. Los principales cambios respecto de ordenamientos taxonómicos previos son: 1) Yalpa Rindge, es tratado como sinónimo junior de Odontothera. 2) El género Rhinoligia Warren es incorporado a los Lithinini; 3) Se reafirma que Siopla Rindge es sinónimo junior de Asestra, Yapoma Rindge y Duraglia Rindge son sinónimos de Euclidiodes Warren, mientras que Callemo Rindge y Guara Rindge son sinónimos de Tanagridia; 4) Los géneros Calta Rindge, Incalvertia Rindge, Odontothera Butler y Proteopharmacis Warren, sinonimizados por Pitkin, son redefinidos, revalidados e incorporados a la tribu Lithinini. Se describe una nueva especie para el género Franciscoia, F. ediliae Parra. Se incluye un catálogo con los géneros y especies de la tribu de la región, más las figuras de los adultos y genitalias de las principales especies.

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O ácaro Brevipalpus phoenicis é encontrado nos cafezais do Brasil desde a década de 50. Responsável por perdas indiretas por ser o vetor de uma doença virótica requer constantes medidas de controle, sendo a mais utilizada baseada na pulverização de acaricidas. Avaliou-se a mortalidade do ácaro B. phoenicis em função da cobertura de calda aplicada em plantas de café, com dois tipos de ramais utilizados em pulverizadores de jato transportado e quatro volumes de aplicação. O produto utilizado para o trabalho foi o acaricida abamectina (Vertimec 18 CE® na dose de 0,4 L/ha). Os tratamentos utilizados foram a aplicação do acaricida abamectina, nos volumes de 250, 400, 550 e 700 L/ha, com dois tipos de ramais de bicos. Em cada tratamento foram avaliadas a eficiência de controle de B. phoenicis, a deposição e a cobertura da calda nas plantas de café. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com oito tratamentos mais uma testemunha e quatro repetições. A análise estatística foi realizada no esquema fatorial 2x4+1. Verificou-se que não houve diferenças significativas no número de ácaros encontrados entre os tratamentos. Para a deposição de calda, observou-se um aumento em função do volume de aplicação, sendo que a parte superior das plantas apresentou maior deposição de produto. A duplicação dos ramais resultou em um aumento significativo da eficiência de controle de B. phoenicis comparado ao ramal convencional e à testemunha, independe do volume de aplicação entre os limites avaliados.

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Os levantamentos de solos são na maioria antigos e pouco detalhados, geralmente nos níveis exploratório e de reconhecimento. Isso pode ser explicado pelo fato de que o método tradicional de levantamento de solos é lento e caro, requerendo grande número de observações de campo. Assim, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar unidades de mapeamento de solos das regiões de Ibaté e São Carlos, SP, desenvolvidos de materiais basálticos e areníticos em função da declividade e altitudes correspondentes, com base em modelo digital de elevação (MDE). Primeiramente, foi feito um mapa de solos semidetalhado pelo método tradicional. Posteriormente, utilizando-se curvas de nível da região, foi elaborado o MDE, do qual foram extraídos mapas com diferentes classes de declividade e elevação. Por meio da tabulação cruzada, foi determinada a incidência de cada solo nas respectivas classes de declives e altitudes. Cada solo apresentou comportamento diferenciado em relação às classes de declive. Contudo, nas faixas limítrofes de declividade pode ocorrer sobreposição de dois ou mais solos. Na referida região, o Latossolo Amarelo encontra-se predominantemente nas regiões mais altas e de relevo plano; entretanto, solos pouco intemperizados, como os Neossolos Litólicos, aparecem em diferentes faixas de declividade. Conclui-se que o conhecimento da distribuição dos solos no relevo é de grande importância, pois facilita a execução do levantamento de solos. O modelo de elevação apresenta semelhanças com o mapa de solos, podendo auxiliar na sua determinação. As variações de solo, no entanto, são mais complexas, não dispensando as observações de campo.

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A degradação das terras na região semi-árida resulta de processos naturais, que podem ser induzidos ou catalisados pelo homem por meio do uso inadequado dos recursos naturais, produzindo a deterioração da cobertura vegetal, do solo e dos recursos hídricos. Visando relacionar os processos de degradação da vegetação e dos solos na zona do agreste de Pernambuco, foram caracterizados os solos e o recobrimento vegetal em doze parcelas representativas de ambientes conservados, moderadamente degradados e degradados, no município de Jataúba. Para caracterizar a vegetação, os indivíduos foram classificados em três estratos verticais ou classes de altura: 3- indivíduos com altura superior a 3,0 m (lenhosas altas), amostrados em toda a área da parcela (200 m²); 2- indivíduos com altura variando de 0,51 a 3,0 m, amostrados em subárea de 100 m² (lenhosas baixas); 1- indivíduos com altura igual ou inferior a 0,5 m, amostrados em 18 miniparcelas de 25 x 50 cm (estrato da regeneração). Os solos de cada parcela foram caracterizados morfologicamente e as amostras coletadas por horizonte para realização das análises físicas, químicas e mineralógicas. A vegetação no segundo estrato vertical apresentou significativa diminuição da densidade absoluta de acordo com a intensidade de degradação dos solos. As espécies com maiores densidades relativas foram: Neoglaziovia variegata (caroá) e Cordia leucocephala (moleque duro), no ambiente conservado; Bromelia laciniosa (macambira), Aspidosperma pyryfolium (pereiro) e Caesalpinia pyramidalis (catingueira), no ambiente moderadamente degradado, e C. pyramidalis e Sida galheirensis (malva branca), no ambiente degradado. As características dos Planossolos mais bem relacionadas com a vegetação preservada foram: os maiores conteúdos de cascalho nos horizontes superficiais, a maior espessura dos horizontes A + E e os teores mais elevados de CO. A ocorrência de encrostamento superficial e erosão e os elevados teores de Na trocável foram observados mais intensamente nos ambientes degradados, sendo mais severos onde a vegetação se encontrava mais esparsa.