819 resultados para Plantas e saberes


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O estudo da composição da flora de plantas daninhas de uma área ou de uma região agrícola é importante, por identificar a diversidade de espécies e contribuir para recomendação de estratégias de manejo a serem empregadas nos sistemas agrícolas. Este trabalho teve o objetivo de identificar a composição florística de plantas daninhas em plantios de guaraná em cinco municípios (Coari, Iranduba, Maués, Presidente Figueiredo e Urucará) do Estado do Amazonas. As plantas daninhas foram amostradas em áreas de produtores desses municípios e identificadas por classe, família e espécie. Foram coletados 14.707 indivíduos, distribuídos em 40 famílias e 87 espécies, das quais 70 eram Dicotiledôneas, 13 Monocotiledôneas e quatro Pteridófitas. As Dicotiledôneas apresentaram maior número de família e as Monocotiledôneas de indivíduos. As Pteridófitas ocorreram de forma inexpressiva em todos os municípios. As famílias Poaceae e Asteraceae apresentaram maior número de espécies. Panicum pilosum foi a espécie com maior número de indivíduos, freqüência, densidade e índice de valor de importância. Panicum laxum sobressaiu em Urucará e Iranduba; Scleria malaleuca, em Coari; e Chamaesyce hirta, em Maués. Homolepis aturensis, Paspalum conjugatum e Spermacoce capitata ocorreram nos cinco municípios. Em Maués foi encontrada a maior diversidade de espécies, e em Coari, o maior número de indivíduos. O maior índice de similaridade foi entre Iranduba e Presidente Figueiredo (45%), e o menor, entre Iranduba e Coari (21,43%).

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência na absorção e utilização do nitrogênio (N) pelas culturas da soja e do feijão e por plantas daninhas freqüentemente encontradas nas áreas agrícolas do Brasil. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições, em esquema fatorial 6 x 4, sendo seis espécies vegetais: soja (Glycine max), feijão (Phaseolus vulgaris), dois biótipos de Euphorbia heterophylla (suscetível e resistente aos herbicidas inibidores da ALS), Bidens pilosa e Desmodium tortuosum; e quatro doses de N (0, 20, 40 e 80 mg dm-3) avaliado em casa de vegetação. A aplicação do N foi realizada adicionando-se 60% do fertilizante sulfato de amônio (20% de N) na semeadura e o restante em cobertura, dividida em duas aplicações: 20 e 30 dias após plantio (DAP). A espécie vegetal que mais respondeu em aumento de área foliar, com a adição de doses crescentes de N, foi B. pilosa; todavia, nos tratamentos sem aplicação ou com a aplicação das menores doses desse nutriente, a soja apresentou a maior área foliar. Também a soja acumulou a maior biomassa em seu sistema radicular, tendendo, porém, a diminuir com a adição de N. B. pilosa e os biótipos de E. heterophylla aumentaram seu acúmulo de biomassa com o incremento do fornecimento de N. Nenhuma espécie respondeu à adubação com N em relação ao aumento no teor desse nutriente em seus tecidos; entretanto, observou-se que as leguminosas apresentaram maior teor do que as espécies pertencentes às demais famílias. O conteúdo total de N nos tecidos da cultura da soja diminuiu com o aumento da dose aplicada; já para todas as espécies de plantas daninhas, o conteúdo acumulado de N aumentou com o incremento das doses. A maior eficiência das raízes na absorção de N foi constatada para as plantas de feijão. B. pilosa e os biótipos de E. heterophylla foram as espécies que demonstraram maior eficiência na utilização do N absorvido. O fornecimento de N favoreceu mais as espécies de plantas daninhas não pertencentes à família das leguminosas do que as culturas da soja e do feijão; por essa razão, um manejo inadequado desse nutriente nessas culturas pode agravar o problema da matocompetição.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da palha de cana-de-açúcar resultante da colheita sem queima e da mistura comercial dos herbicidas trifloxysulfuron sodium + ametrina, na emergência e no acúmulo de biomassa seca de nove espécies de plantas daninhas. Os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 3 x 3, sendo três quantidades de palha resultantes da colheita da cana-de-açúcar sem queima (0, 10 e 15 t ha-1), e três doses da mistura formulada dos herbicidas trifloxysulfuron sodium + ametrina (0, 1,75 e 2,00 kg ha-1), aplicados em condições de pós-emergência das plantas daninhas. As densidades das plantas daninhas foram avaliadas aos 15, 60 e 90 dias após a aplicação (DAA) da mistura dos herbicidas, e a biomassa seca das plantas daninhas, aos 90 DAA. A presença de palha sobre o solo suprimiu as densidades das populações de Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Panicum maximum, Sida glaziovii e Amaranthus hybridus a níveis de infestação considerados satisfatórios de controle. A palhada também reduziu as populações de Senna obtusifolia, Ipomoea hederifolia, I. grandifolia e I. nil, porém em níveis insatisfatórios de controle. A mistura de herbicidas nas doses estudadas controlou todas as espécies de plantas daninhas avaliadas. Na presença da palha, o controle das plantas de S. obtusifolia, I. nil, I. hederifolia e I. grandifolia somente foi satisfatório quando foi aplicada a mistura de herbicidas. Para o controle de P. maximum, houve vantagem na integração dos dois métodos de controle, em relação à aplicação isolada da menor quantidade de palha estudada ou à aplicação da mistura de herbicidas.

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O objetivo deste trabalho foi caracterizar a absorção foliar, a translocação e o metabolismo do 14C-glyphosate pelas plantas daninhas Commelina benghalensis, Ipomoea grandifolia e Amaranthus hybridus. O glyphosate foi aplicado através de quatro gotas de 0,5 µL de uma solução contendo o produto comercial, na dose de campo de 720 g e.a. ha-1 em mistura com 14C-glyphosate, na face adaxial da segunda folha verdadeira das plantas estudadas. As avaliações foram feitas a 2, 4, 8, 12, 24, 48 e 72 horas após o tratamento com o herbicida (HAT) para os estudos de absorção e translocação e 72 HAT para os estudos de metabolismo. Os resultados de absorção e translocação demonstraram que mais de 90% do glyphosate aplicado foi absorvido por A. hybridus até 72 HAT. A maior parte do herbicida permaneceu na folha tratada, com uma taxa de translocação em torno de 25% do glyphosate aplicado. Em I. grandifolia, 80% do herbicida foi absorvido até 72 HAT, porém houve menor translocação-somente 2,2; 3,5; e 4,6% de 14C glyphosate absorvido estava presente na parte aérea, no caule e na raiz. C. benghalensis apresentou uma taxa de absorção de 66% até 72 HAT, sendo, portanto, a penetração diferencial do herbicida glyphosate um provável mecanismo de tolerância desta planta daninha. Nessa avaliação, 39% do glyphosate estava presente na folha tratada e 15,2 e 11,6% na parte aérea e raiz, respectivamente. Nos estudos de metabolismo foi detectado o metabólito ácido aminometilfosfônico (AMPA) apenas em C. benghalensis, sendo, portanto, o metabolismo diferencial um possível mecanismo de tolerância desta planta daninha. Os resultados obtidos nesta pesquisa permitem concluir que os mecanismos de tolerância de C. benghalensis ao glyphosate são a absorção diferencial e o metabolismo do herbicida pela planta daninha. Em I. grandifolia a tolerância ocorre devido a uma menor translocação do herbicida, não havendo evidências de metabolismo diferencial do herbicida por esta planta daninha.

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As perdas de produtividade das culturas em decorrência da competição de plantas concorrentes geralmente aumentam quanto mais semelhantes forem suas características morfofisiológicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da competição de cultivares de soja, simulando espécies daninhas dicotiledôneas, sobre cultivares de soja portadores de características diferenciais de planta. Para isso, conduziu-se um experimento em campo, em Eldorado do Sul-RS. Os fatores e tratamentos comparados foram: três condições de competição (ausência de plantas de soja concorrentes e presença de plantas concorrentes do cultivar de soja BRS 205 ou Cobb); e quatro cultivares reagentes de soja à competição (IAS 5, BR-16, CD 205 e Fepagro RS-10). Avaliaram-se variáveis relacionadas à produtividade dos cultivares e outras correlatas. Características dissimilares em plantas de cultivares de soja, como estatura e ciclo, resultaram em habilidade competitiva diferenciada com plantas concorrentes. O cultivar de soja CD 205, de estatura elevada e ciclo tardio, mostrou alta habilidade competitiva; IAS 5, de baixa estatura e ciclo precoce, apresentou baixa tolerância à competição, enquanto BR-16 e Fepagro RS-10 são intermediários. Cultivares com elevada habilidade competitiva, além de tolerarem a competição, preservando o potencial de produtividade, também suprimem a produção de grãos das plantas concorrentes.

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A mandioquinha-salsa é normalmente cultivada em espaçamentos largos e a emergência das plantas e o crescimento inicial são lentos, favorecendo o surgimento de plantas daninhas e onerando o custo de produção. Este trabalho teve como objetivo determinar os períodos de interferência de plantas daninhas - período crítico de prevenção da interferência (PCPI), período anterior à interferência (PAI) e período total de prevenção da interferência (PTPI) - na cultura da mandioquinha-salsa, clone 'Amarelo de Carandaí', cultivada no espaçamento de 1,0 x 0,4 m, no período de maio de 2001 a abril de 2002. Os tratamentos foram constituídos por dois grupos de controle: em um manteve-se a cultura na ausência das plantas daninhas em períodos iniciais após o plantio das mudas e, em outro, a cultura foi mantida na presença das plantas daninhas em períodos iniciais após o plantio. Os períodos estudados foram: 0, 21, 42, 63, 84, 105, 126, 147, 168, 189, 210 e 315 dias após o plantio (DAP), totalizando 24 tratamentos, que foram dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições. O PCPI de plantas daninhas na cultura da mandioquinha-salsa, considerando as perdas de raízes comerciais de 5% como aceitáveis, localizou-se entre o 58º e o 120º DAP. A interferência das plantas daninhas reduziu em 98% a produtividade de raízes comerciais quando a cultura conviveu com as plantas daninhas por todo o ciclo. O PAI foi de 58 dias; o PTPI, de 120 dias; e o PCPI, de 58 a 120 dias.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos do consórcio alho e cenoura em quatro épocas de semeadura de cenoura e em três manejos de plantas daninhas, visando determinar os benefícios do consórcio em relação ao controle destas plantas, à produtividade, à rentabilidade e à sua qualidade comercial. Testaram-se quatro épocas de semeadura da cenoura (0, 15, 30 e 45 dias após o plantio do alho), combinadas a três manejos de plantas daninhas (com herbicida, sem controle e com capinas freqüentes). Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados dispostos em parcelas subdivididas, com a época de semeadura da cenoura sendo parcela e o sistema de manejo, a sub-parcela, em quatro repetições. O oxadiazon a 750 g ha-1 não foi tóxico às plantas de alho nem às de cenoura. A rentabilidade do consórcio alho e cenoura foi vantajosa em relação ao monocultivo de alho, principalmente dentro do manejo com capinas freqüentes.

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Foi realizado um experimento em Monte Alto-SP, visando estudar os efeitos de diferentes períodos de controle das plantas daninhas sobre a produção de bulbos da cultura da cebola (Allium cepa), cultivar 'Mercedes', no sistema de transplantio. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Parte dos tratamentos experimentais foi disposta num esquema fatorial 4 x 6, em que constituíram variáveis quatro períodos em que se fez o controle (0-0, 0-7, 0-14 e 0-21 DAT) e seis períodos em que se reiniciou o controle das plantas daninhas prolongando até a colheita: 28, 42, 56, 70, 84 e 98 DAT). Duas testemunhas foram adotadas: uma com controle e outra sem controle das plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura. Lycopersicon esculentum, Portulaca oleracea, Eragrostis pilosa e Galinsoga parviflora foram as plantas daninhas mais importantes na área. Não houve interação entre os diferentes períodos de controle das plantas daninhas. O controle inicial destas plantas deve se prolongar até 14 DAT e ser reiniciado aos 28 DAT, a fim de prevenir reduções significativas na produtividade em relação à testemunha no limpo A convivência com as plantas daninhas durante todo o ciclo da cebola reduziu a produtividade em 94,5%.

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Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos do nicosulfuron em mistura com atrazine sobre espécies daninhas e produção de milho e de Brachiaria decumbens cultivados em consórcio, nos sistemas de plantios direto e convencional. Foram avaliadas seis doses de nicosulfuron (0, 2, 4, 8, 16 e 24 g ha-1) em mistura com atrazine na dose de 1.500 g ha-1, mais duas testemunhas capinadas, representadas por ambas as espécies em monocultivo. As espécies daninhas anuais de propagação seminífera foram controladas com eficiência pelo nicosulfuron a partir de 8 g ha-1 em mistura com atrazine, independentemente do sistema de plantio. Ao contrário, as espécies perenes (Artemisia verlotorum e Cyperus rotundus) de propagação vegetativa não foram controladas pela mistura de herbicidas, independentemente da dose aplicada. As maiores infestações destas espécies foram observadas no sistema convencional de plantio. Quanto a B. decumbens, esta teve sua biomassa reduzida no consórcio com o milho, quando comparado com sua testemunha em monocultivo, sendo maior a redução quando submetida às maiores doses do nicosulfuron, em ambos os sistemas de plantio. Não se observou diferença quanto à produção de grãos e de palhada de milho, em função dos tratamentos estudados, tanto para o plantio direto quanto para o convencional.