837 resultados para Feijão irrigado - Adubação
Resumo:
O nível de dano econômico (NDE) para monitoramento das infestações de capim-arroz em lavouras de arroz irrigado permite adotar medidas de manejo na cultura e usar herbicidas de maneira racional. Objetivou-se com o trabalho determinar NDE para capim-arroz, presente em lavouras de arroz irrigado, calculado na base de um único ano, em função de populações de capim-arroz, de cultivares de arroz e de épocas de entrada de água na lavoura. Para isso, foram conduzidos dois experimentos em delineamento experimental completamente casualizado, sem repetição. No primeiro experimento, os tratamentos foram constituídos de seis cultivares de arroz: BRS-Atalanta e IRGA 421 (ciclo muito curto), IRGA 416, IRGA 417 e Avaxi (ciclo curto) e BRS-Fronteira (ciclo médio); e dez populações de capim-arroz. No segundo experimento usaram-se como tratamentos épocas de início da irrigação: 1, 10 e 20 dias após aplicação dos tratamentos herbicidas (DAT); e populações de capim-arroz. Os NDEs estimados para o capim-arroz variaram em função das práticas de manejo adotadas na cultura do arroz irrigado. Os NDEs estimados para os cultivares de arroz IRGA 416 e 417 foram superiores aos dos demais cultivares quando em competição com capim-arroz. O atraso da entrada de água diminui os NDEs para o cultivar de arroz BRS-Pelota. Aumentos nas perdas de produtividade por unidade de planta daninha, no potencial de produtividade da cultura, no valor do produto colhido e na eficiência do herbicida e diminuição do custo de controle reduziram os NDEs, tornando econômica a adoção de práticas de manejo sob baixas populações de capim-arroz em competição com arroz irrigado.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a tolerância de cultivares de arroz irrigado ao herbicida nicosulfuron e à mistura formulada de imazethapyr + imazapic. Para isso, foram conduzidos experimentos em casa de vegetação da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (UFPel), no município de Capão do Leão (RS). Os tratamentos constaram de dois cultivares de arroz irrigado (IRGA 417 e IRGA 422CL) e de sete doses dos herbicidas imazethapyr + imazapic e nicosulfuron, aplicados em arroz (estádios de desenvolvimento V2 ou V4). As variáveis analisadas foram fitotoxicidade dos herbicidas, estatura de planta, massa seca da parte aérea e área foliar. Houve interações significativas entre os fatores estudados para as variáveis-respostas avaliadas. Incrementos nas doses dos herbicidas resultaram em respostas crescentes de fitotoxicidade ao arroz, resultando em redução no crescimento das plantas. O cultivar IRGA 417 foi suscetível à ação dos herbicidas. Por sua vez, a tolerância do cultivar IRGA 422CL não é restrita à mistura formulada de imazethapyr + imazapic, ocorrendo também para o herbicida nicosulfuron.
Resumo:
Objetivou-se, neste trabalho, avaliar diferentes formas de manejo de plantas daninhas na cultura do maracujazeiro, cultivado com adubação química e orgânica. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 15 tratamentos, arranjados em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições e 10 plantas úteis por parcela. Os tratamentos foram constituídos por três tipos de adubações na parcela (orgânica, química e química + orgânica) e cinco manejos de plantas daninhas na subparcela (com capina, sem capina, diuron (pré) + glyphosate (pós), diuron (pré) + MSMA (pós) e diuron (pré) + (diuron + paraquat) (pós). O diuron foi aplicado aos cinco dias antes do plantio das mudas, em todos os tratamentos com herbicida, variando apenas os herbicidas em pós-emergência; para cada um dos herbicidas das misturas avaliadas, foram feitas três aplicações, aos 45, 96 e 159 dias. O diuron em pré-emergência provocou sintomas de clorose nas folhas entre 20 e 26 dias após o plantio (DAP), sendo mais evidente no maracujazeiro cultivado com adubação química. Os tratamentos com diuron (pré) e glyphosate (pós) apresentaram melhor controle das plantas daninhas. Os tratamentos com adubação química + orgânica associados aos manejos com capina, diuron (pré) + glyphosate (pós) e diuron (pré) + (diuron + paraquat) (pós) foram os que proporcionaram maior produtividade de frutos. No cultivo com adubação orgânica, o tratamento capinado foi o que proporcionou maior produtividade. No cultivo com adubação química, a produtividade foi maior no tratamento com diuron (pré) + glyphosate (pós).
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi comparar as habilidades competitivas relativas entre dois cultivares de arroz e um biótipo de arroz-vermelho. Para isso, foram realizados experimentos em casa de vegetação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na estação de crescimento 2001/02. O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em série de substituição e constituíram-se de cinco proporções de plantas de arroz e do biótipo competidor: 100:0, 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100. O arroz foi representado pelos cultivares IRGA 417 e EEA 406, e os competidores, pelo arroz-vermelho e pelo cultivar EEA 406, usado como simulador daquele. A análise da competitividade foi efetuada por meio de diagramas aplicados a experimentos substitutivos e uso de índices de competitividade relativa. As variáveis estudadas foram afilhamento, estatura, área foliar e massa seca da parte aérea das plantas. O arroz-vermelho modificou negativamente o número de afilhos, a estatura e a massa seca da parte aérea das plantas dos cultivares IRGA 417 e EEA 406, demonstrando habilidade competitiva superior. Os cultivares de arroz IRGA 417 e EEA 406 não modificaram suas características morfofisiológicas quando em competição, independentemente da proporção de plantas entre ambos, demonstrando habilidades competitivas equivalentes.
Resumo:
Foram conduzidos dois experimentos em Coimbra-MG no período de março a julho, em anos consecutivos, com o objetivo de avaliar possível interação proporcionada pela mistura de adubo molíbdico com herbicidas em relação à produtividade e ao controle de plantas daninhas na cultura do feijão, cv. Meia Noite. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, tendo as parcelas subdivididas. As parcelas foram representadas pela ausência e presença de capina, e as subparcelas, pelos tratamentos com os herbicidas metolachlor, fomesafen, bentazon, imazamox e fluazifop-p-butil + fomesafen e pela testemunha com capina, associados ou não ao molibdênio. Este micronutriente foi aplicado na dosagem de 80 g ha-1, aos 23 dias após a emergência da cultura, em mistura no tanque com os herbicidas aplicados em pós-emergência e isoladamente, quando o herbicida foi aplicado apenas em pré-emergência e nas testemunhas. Utilizou-se como fonte de molibdênio o molibdato de amônio. O molibdênio pode ser misturado aos herbicidas estudados e, mesmo assim, proporcionar aumento na produtividade; os herbicidas metolachlor + fomesafen, metolachlor + bentazon, fluazifop-p-butil + fomesafen e imazamox apresentaram de muito bom a ótimo controle de Ipomoea grandifolia, Brachiaria plantaginea e Acanthospermum hispidum. Não houve redução no controle das espécies daninhas presentes em ambos os experimentos quando o molibdênio foi misturado à calda.
Resumo:
Objetivou-se neste estudo a caracterização fenotípica de 16 ecótipos de arroz daninho provenientes de lavouras comerciais dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, quando comparados aos cultivares BR-IRGA 409, BR-IRGA 410, IRGA 417 e El Paso L 144, em casa de vegetação. Foram semeados 16 ecótipos de arroz daninho e os quatro cultivares de arroz irrigado. O cultivo foi realizado em vasos plásticos com capacidade para 9 litros, contendo solo, utilizando-se cinco repetições por genótipo. Foram avaliadas as seguintes variáveis: coloração das folhas, pilosidade, afilhamento efetivo, graus-dia biológico para completar o florescimento, degrane, número de afilhos férteis, área foliar da folha-bandeira, altura de planta, número de sementes por panícula e produção por planta. Os resultados obtidos evidenciam grande variabilidade morfológica entre os ecótipos estudados.
Resumo:
A resistência de plantas daninhas a herbicidas tornou-se preocupação mundial nas últimas décadas. Esse fenômeno caracteriza-se pela capacidade de um biótipo de sobreviver a um tratamento com herbicida que controla os demais indivíduos da mesma população em condições normais de campo e na dose recomendada pelo fabricante na bula. Objetivou-se com este trabalho determinar o nível de resistência de biótipos de Cyperus difformis a herbicidas inibidores da enzima ALS e do fotossistema II. Os tratamentos foram constituídos pelos herbicidas bispyribac-sodium e pyrazosulfuron-ethyl (inibidores da ALS) e bentazon (inibidor do fotossistema II), aplicados em sete doses múltiplas da dose comercial (0,0x, 0,5x, 1x, 2x, 4x, 8x e 16x), sobre duas populações de plantas de C. difformis, quando estas apresentavam de quatro a seis folhas. O biótipo de C. difformis (CYPDI-10) apresentou resistência cruzada aos inibidores da ALS pyrazosulfuron-ethyl e bispyribac-sodium, enquanto o bentazon proporcionou controle eficiente das populações resistente e suscetível. Conclui-se que para manejo das populações de C. difformis resistentes aos inibidores da ALS, em áreas de arroz irrigado de Santa Catarina, devem-se utilizar herbicidas com diferentes mecanismos de ação, associado a outras práticas de manejo, para restringir a expansão das populações resistentes de C. difformis.
Resumo:
As espécies pertencentes ao gênero Echinochloa se destacam como principais infestantes das lavouras de arroz irrigado do Rio Grande do Sul, causando dano econômico à cultura devido à elevada competitividade pelos recursos do ambiente. O trabalho teve por objetivo comparar as habilidades competitivas relativas entre dois cultivares de arroz e um biótipo de capim-arroz. Para isso, foram realizados experimentos em casa de vegetação na estação de crescimento 2006/07, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em série substitutiva, com cinco proporções de plantas de arroz e do competidor (100:0; 75:25; 50:50; 25:75; e 0:100), mantendo a população constante de 24 plantas vaso-1 das espécies associadas. O arroz foi representado pelos cultivares IRGA 417 ou BR-IRGA 410, e o competidor, pelo biótipo de capim-arroz. A análise da competitividade foi efetuada por meio de diagramas aplicados a experimentos substitutivos e através de índices de competitividade relativa. As variáveis estudadas foram área foliar e massa seca aérea das plantas. Os resultados mostram que houve competição entre os cultivares de arroz IRGA 417 ou BR-IRGA 410 com o capim-arroz, independentemente da proporção de plantas na associação, com redução na área foliar e massa seca da parte aérea dos competidores. O capim-arroz apresenta menor perda de produtividade relativa, reduz as variáveis morfológicas do arroz e demonstra possuir superioridade competitiva, comparativamente aos cultivares de arroz.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficácia do herbicida penoxsulam em função do início da irrigação permanente e da época de sua aplicação e dose no controle de capim-arroz (Echinochloa crusgalli e E. colona), bem como sua seletividade à cultura do arroz irrigado, cultivar Qualimax-1. O experimento foi conduzido a campo em delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições, no esquema fatorial 2 x 3 x 4, representando épocas de início da irrigação por inundação (21 e 30 dias após a emergência - DAE), épocas de aplicação (pré-emergência e pós-emergência inicial e tardia) e doses do herbicida penoxsulam (0, 18, 36 e 72 g ha-1), respectivamente. As variáveis avaliadas foram o controle de capim-arroz, a fitotoxicidade do herbicida à cultura e a produtividade de grãos do arroz. A antecipação do início da irrigação permanente na lavoura aumentou a eficiência do penoxsulam para controle de capim-arroz, porém o atraso na entrada de água foi parcialmente compensado pelo aumento na dose do herbicida. Ao atrasar o início da irrigação na lavoura, ocorreu diminuição na produtividade de grãos, independentemente da época de aplicação e da dose de penoxsulam.
Resumo:
Os herbicidas podem persistir no solo ou ser carreados para fora da área, contaminando mananciais hídricos a jusante da lavoura. Em vista disso, o presente trabalho objetivou estimar a persistência dos herbicidas imazethapyr e clomazone na lâmina de água de arroz irrigado. Para isso, foi realizado um ensaio com diferentes doses e épocas de aplicação da mistura formulada (75 g i.a. ha-1 de imazethapyr + 25 g i.a. ha-1 de imazapic) e clomazone (1.500 g i.a. ha-1). Para determinação dos produtos na água de irrigação, foram coletadas amostras de água a partir do primeiro dia até 62 dias após a inundação. Os resultados demonstraram que o período de detecção dos herbicidas na água de irrigação foi mais longo para o imazethapyr que para o clomazone. A meia-vida do imazethapyr na lâmina da água variou conforme o tratamento, com valores entre 1,6 e 6,2 dias, e a do clomazone foi de cinco dias.
Resumo:
As espécies da família Cyperaceae incluem-se entre as principais plantas daninhas que infestam as lavouras de arroz irrigado no Rio Grande do Sul. Objetivou-se com este trabalho avaliar o controle de Cyperus esculentus, a seletividade e a produtividade de grãos de arroz, cultivar Qualimax 1, em função de épocas de início da irrigação por inundação, épocas de aplicação e doses do herbicida penoxsulam. O experimento foi instalado em campo, no ano agrícola 2005/06. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos constaram de duas épocas de aplicação (precoce e tardia) do penoxsulam, três épocas de início da irrigação (1, 15 e 30 dias após a aplicação dos tratamentos - DAT) e doses do herbicida (0, 24, 36, 48 e 60 g ha-1). Observou-se que o penoxsulam apresentou seletividade à cultura do arroz irrigado, independentemente da associação dos tratamentos testados. A aplicação do penoxsulam, associado à entrada de água até 15 dias após a aplicação dos tratamentos, mostrou eficiente controle de C. esculentus. A maior produtividade foi obtida pela aplicação do penoxsulam em doses iguais ou superiores a 36 g ha-1, independentemente da época de aplicação e quando a irrigação foi realizada nas épocas iniciais.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho determinar os períodos de interferência das plantas daninhas na cultura do feijão-caupi (Vigna unguiculata). A semeadura do feijão-caupi cultivar BR 16 foi realizada em julho de 2007, no sistema de plantio convencional. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com os tratamentos constituídos de períodos de controle ou convivência das plantas daninhas com a cultura. No primeiro grupo, a cultura permaneceu livre da interferência das plantas daninhas, por meio de capinas, nos períodos de: 0-09, 0-18, 0-27, 0-36, 0-45 e 0-60 (colheita). No segundo grupo, a cultura permaneceu sob a interferência desde a emergência até os mesmos períodos descritos anteriormente. O período crítico de prevenção à interferência (PCPI) foi de 11 a 35 dias após a emergência da cultura. A interferência das plantas daninhas reduziu o estande final, o número de vagens por planta e o rendimento de grãos do feijão-caupi em até 90%.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade dos herbicidas chlorimuron-ethyl, imazethapyr e cloransulam-methyl, aplicados em associação com o herbicida fomesafen, a dez cultivares de feijão. O experimento foi conduzido no município de Rio Verde-GO, no plantio das águas, na safra de 2005/2006. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com três repetições, sendo o fator da parcela principal os tratamentos com herbicidas [fomesafen (225 g ha-1 ); fomesafen (225 g ha-1 ) + chlorimuron-ethyl (7,5 g ha-1 ); fomesafen (225 g ha-1 ) + imazethapyr (50 g ha-1); fomesafen (225 g ha-1) + cloransulam-methyl (30,24 g ha-1); e testemunha sem herbicida]; e o da subparcela, os cultivares (BRS Grafite, BRS Horizonte, Pérola, BRS Pitanga, BRS Pontal, BRS Requinte, BRS Supremo, BRS Timbó, BRS Valente e BRS Vereda). As parcelas foram mantidas capinadas, para que não houvesse interferência das plantas daninhas. Os tratamentos com herbicidas foram fitotóxicos; todavia, de forma geral, os sintomas mais severos foram verificados no tratamento que continha chlorimuron-ethyl. A associação de fomesafen com chlorimuron-ethyl provocou as maiores reduções na altura das plantas e no acúmulo de massa da parte aérea das plantas secas, além de prolongar o ciclo de maturação de todos os cultivares. A aplicação isolada de fomesafen reduziu a produtividade de grãos dos cultivares BRS Timbó e BRS Vereda. Quando se adicionou o imazethapyr ao fomesafen, observou-se redução na produtividade dos cultivares BRS Supremo, BRS Timbó e BRS Vereda. A adição de cloransulam-methyl, além de reduzir a produtividade desses três cultivares, também diminuiu a produtividade do cultivar BRS Requinte. Os cultivares Pérola, BRS Pitanga, BRS Pontal e BRS Valente não tiveram suas produtividades reduzidas pela mistura chlorimuron-ethyl + fomesafen. O imazethapyr mostrou potencial para ser utilizado na cultura do feijão.
Resumo:
Objetivou-se com este trabalho avaliar as características associadas à eficiência do uso da água em plantas de arroz irrigado, híbridas ou convencionais. O experimento foi instalado em casa de vegetação, em delineamento experimental de blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 6, com quatro repetições. Os tratamentos constaram de uma planta de arroz da variedade BRS Pelota (convencional) ou Inov (híbrida) no centro da unidade experimental, que competia com 0, 1, 2, 3, 4 ou 5 plantas da variedade BRS Pelota na periferia da unidade experimental, de acordo com o tratamento. Aos 50 DAE, foram realizadas as avaliações de massa seca da parte aérea, condutância estomática de vapores de água, temperatura da folha e taxa de transpiração, sendo calculada ainda a eficiência do uso da água pela relação entre quantidade de CO2 fixado pela fotossíntese e quantidade de água transpirada. Plantas da variedade híbrida foram superiores ou não diferiram das convencionais quanto à eficiência do uso da água.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar a atividade residual da mistura comercial (imazethapyr+imazapic) sobre azevém semeado em sucessão em áreas antes cultivadas com arroz Clearfield® (CL) por um, dois ou três anos consecutivos. Os experimentos foram conduzidos em campo, no município de Capão do Leão, RS. O arroz cv. IRGA 422 CL foi considerado cultura principal, e o azevém, variedade indefinida, cultura sucessora. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial, em que o fator A, dentro da mesma safra, comparou resíduos de (imazethapyr+imazapic) em um, dois e três anos de cultivo de arroz CL, e o fator B avaliou o efeito de dose sobre a atividade residual do herbicida. Os blocos foram constituídos por quatro unidades experimentais, que haviam recebido a mistura (imazethapyr+imazapic) nas doses de 0; 25+75; 37,5+112,5; e 50+150 g ha-1, acrescidos de Dash a 0,5% v/v. A análise conjunta dos dados, gerados nos três ambientes (A1, A2 e A3), acusou interação entre dose herbicida (imazethapyr+imazapic) e ambientes para as variáveis-resposta estatura de plantas e rendimento biológico. Para as variáveis peso de grãos e poder germinativo, as diferenças ocorreram somente entre as doses do herbicida. Os resultados demonstram que todas as variáveis-resposta avaliadas foram alteradas negativamente pela presença de resíduos da mistura (imazethapyr+imazapic) no solo, sendo maiores as injúrias com o incremento da dose. Foi observado que o cultivo de arroz irrigado no sistema CL deixa resíduos dos herbicidas (imazethapyr+imazapic) no solo, capazes de causar danos ao azevém cultivado em sucessão. Além disso, o sistema de sucessão envolvendo o arroz CL e azevém requer intervalos superiores a 180 dias entre a aplicação inicial do herbicida na primeira cultura e a semeadura do cultivo sucessor.