795 resultados para Espécies Marinhas Invasoras


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Foram conduzidos dois experimentos de campo em área experimental do Departamento de Nutrição Animal e Pastagens da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (UNESP), Campus de Jaboticabal, com o objetivo de observar resíduos do herbicida imazethapyr na forragem da alfafa e analisar a interferência de plantas daninhas monocotiledôneas e dicotiledôneas. No primeiro experimento, o herbicida foi aplicado nas doses de 0,5 e 1,0 l do p.c./ha, nos estádios de desenvolvimento: início de brotação das gemas basais, estádio vegetativo, ou seja, antes da cobertura total do solo e início do florescimento da alfafa. Foi observado que o herbicida não deixou resíduo nas plantas da alfafa, podendo estas serem consumidas pelos animais, logo após seu tratamento. No segundo experimento, foi estabelecido com base no manejo de cortes da área experimental e na presença de plantas daninhas, quatro tratamentos: 1)corte no verão de 1996, sem a presença de invasoras, 2)corte no inverno de 1996, sem a presença de invasoras, 3)corte no verão de 1997, com predominância de espécies monocotiledôneas, 4)corte no verão de 1997, com predominância de espécies dicotiledôneas. A presença de plantas daninhas reduziu a produção de matéria seca da alfafa. Quanto aos valores de parede celular, observou menores de Hem (5,7) e Lig (5,1) e maior de PB (26,1%) nas plantas colhidas no inverno, devido à maior proporção de folhas.

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Foram avaliados os efeitos da cobertura do solo com 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 15 t/ha de palha de cana-de-açúcar da variedade RB 82 5336 sobre a emergência em campo de plântulas de Sida rhombifolia, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa e Ipomoea grandifolia, introduzidas na área mediante semeadura de 500 sementes viáveis por espécie. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições e as unidades experimentais apresentaram dimensões de 2x3 m. Contabilizou-se as plântulas emersas antes e após a remoção da cobertura com palha. A etapa com cobertura de palha do ensaio foi encerrada aos 64 dias após a semeadura, devido à estabilização da emergência em condições, visualmente, inalteradas quanto à quantidade de cobertura de palha e a etapa sem cobertura foi encerrada 119 dias após a remoção da palha. As sementes das espécies de plantas daninhas estudadas apresentam comportamentos germinativos distintos e a cobertura do solo com quantidades crescentes de palha de cana-de-açúcar resultou em padrões de emergência espécie-dependentes. Em condições de cobertura do solo com palha de cana, provável no sistema de colheita da cana crua, as espécies invasoras Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla e Ipomoea grandifolia tendem a manter-se como plantas problemas e Sida rhombifolia deverá diminuir sua agressividade, principalmente quando quantidades de palha iguais ou superiores a 6 t/ha foram utilizadas.

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O objetivo do presente trabalho foi determinar os teores de nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Zn, Fe e Mn) e a relação C/N, presentes na matéria seca da parte aérea das seguintes espécies de plantas daninhas: Ageratum conyzoides L., Amaranthus lividus L., Bidens pilosa L., Brachiaria decumbens Stapf., Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc., Senna occidentalis (L.) Link., Commelina benghalensis L., Cyperus rotundus L., Digitaria horizontalis Willd., Euphorbia heterophylla L., Indigofera truxillensis H.B.K., Ipomoea acuminata Roem. et Schult, Panicum maximum Jacq., Raphanus raphanistrum L., Rhynchelytrum repens (Willd.) C.E. Hubb., Richardia brasiliensis Gomez e Sida cordifolia L. Os teores de macronutrientes obtidos da matéria seca das plantas daninhas, foram maiores em geral nas dicotiledôneas. Em relação às monocotiledôneas não houve um padrão de comportamento para os micronutrientes. Entretanto, o teores de carbono foram, em média, superiores para todas as monocotiledôneas, sendo que as dicotiledôneas apresentaram relações C/N menores do que as monocotiledôneas.

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Lotes de sementes de braquiária comercializados no Brasil vem apresentando contaminações com sementes de outras espécies pertencentes ao mesmo gênero. Deste modo, uma das espécies de braquiária atuaria como planta infestante da outra no agroecossistema e a erradicação da espécie infestante seria dificultada pela agressividade característica do gênero e pela falta de seletividade dos herbicidas disponíveis no mercado. Esses fatores ressaltam a importância da comercialização e utilização de lotes de sementes isento de sementes de outras espécies e a utilização de metodologias precisas de identificação das principais espécies de braquiária no controle de qualidade das empresas produtoras de sementes. Neste trabalho, buscou-se avaliar o potencial discriminante da técnica de eletroforese, utilizando quatro sistemas enzimáticos presentes em plântulas de quatro espécies do gênero Brachiaria, quer sejam B. brizantha cv. Marandu, B. decumbens cv. Basilisk, B. humidicola cv. comercial e B. plantaginea. Foram realizadas análises de eletroforese de isoenzimas testando-se 50 indivíduos de cada espécie por tratamento, utilizando-se coleóptilos de plântulas obtidas a partir de sementes germinadas a 30°C, no escuro. Para a eletroforese foi utilizado como meio suporte géis de poliacrilamida, nas concentrações de 7,0 e 7,5%. As isoenzimas Glutamato desidrogenase e Glucose-6-fosfato desidrogenase, embora eficientes na diferenciação entre B. plantaginea e B. humidicola e entre as sementes dessas espécies e as de B. brizantha ou B. decumbens, não se mostraram capazes de diferenciar as sementes destas duas últimas espécies. Entretanto, as izoenzimas α- e β-esterase possibilitaram uma nítida diferenciação das quatro espécies de Brachiaria estudadas.

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O gênero Commelina engloba espécies de plantas daninhas de difícil controle em diversas culturas, principalmente onde o herbicida glyphosate tem sido utilizado com elevada freqüência. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar diferenças entre caracteres anatômicos de Commelina benghalensis e Commelina diffusa, submetidas a crescimento sob condições de sol e sombra, que pudessem influenciar a absorção e translocação deste herbicida. O complexo estomático das duas espécies é semelhante e a folha é anfiestomática. O número de estômatos na epiderme foliar foi maior em C. diffusa (38/mm²) em relação a C. benghalensis (33,66/mm²), na epiderme abaxial (54,86/mm²) em relação à adaxial (16,80/mm²) e sob sol (37,89/mm²) em relação a sombra (33,77/mm²). A epiderme abaxial apresentou maior número de estômatos sob sol. Pêlos secretores, do mesmo tipo, estão presentes nas duas espécies, mas em maior número em C. diffusa. Somente C. benghalensis apresentou pêlos tectores, que são de dois tipos: longos com extremidade afilada e curtos com extremidade curva; os pêlos longos concentram-se na epiderme abaxial e os pêlos curtos, na epiderme adaxial. Apesar de a presença de pêlos na epiderme foliar ser freqüentemente associada à maior absorção de herbicidas, acredita-se que o fator determinante da maior suscetibilidade de C. benghalensis ao glyphosate, em relação a C. diffusa, esteja relacionado à reserva de amido no caule. Enquanto C. benghalensis apresenta poucos e pequenos grãos de amido no parênquima medular, C. diffusa apresenta grandes e numerosos grãos de amido, o que, possivelmente, torna mais lenta a translocação simplástica de herbicidas, reduzindo a quantidade de herbicida acumulada nos pontos de crescimento e permitindo que ela rebrote mesmo após a perda total das folhas.

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Um experimento para avaliação da competição relativa de espécies de plantas daninhas, em relação a cultivares de soja de ciclos vegetativo precoce (Embrapa-48) e médio (Embrapa-62), foi instalado em Londrina-PR, em 1998/99. Foram comparadas quatro espécies daninhas: amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) e fedegoso (Senna obtusifolia), ajustadas às densidades de 0, 15 e 30 plantas m-2. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, com parcelas subdivididas, fatorial 4x3x2 e quatro repetições. A emergência da soja e a das plantas daninhas foram quase simultâneas. Ambos os cultivares responderam de modo similar à competição. A produtividade do cv. Embrapa-48 foi de 2.819 kg ha-1, e a do cv. Embrapa-62, de 2.565 kg ha-1, na ausência de plantas daninhas. As intensidades relativas médias de competição foram: B. plantaginea (0,35) < I. grandifolia (0,59) < E. heterophylla (0,61) < S. obtusifolia (1,00). As estimativas de redução de produtividade de soja, feitas por meio de equações de regressão linear/cultivar, indicaram os seguintes coeficientes de redução (%) por unidade de planta daninha m-2: B. plantaginea (Y E48 = -1,47; Y E62 = -1,58); I. grandifolia (Y E48 = -2,51; Y E62 = -2,67), E. heterophylla (Y E48= -2,47; Y E62 = -2,83); e S. obtusifolia (Y E48 = 4,52; Y E62 = -4,21). Equações de ajuste de reduções de produção de soja às infestações de plantas daninhas são discutidas.

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Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia do herbicida carfentrazone-ethyl, isolado ou associado ao glyphosate e ao glyphosate potássico, no controle de duas espécies de plantas daninhas conhecidas como trapoeraba: Commelina diffusa e Commelina benghalensis. Para isso, segmentos de caule dessas plantas foram transplantados e submetidos a crescimento em vasos que continham 12 L de substrato, durante 120 dias. Os experimentos (um por espécie de trapoeraba) foram conduzidos no delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo constituídos de carfentrazone-ethyl nas doses de 0, 10, 20, 30, 40 e 50 g ha¹, isoladas ou aplicadas em mistura com o glyphosate e o glyphosate potássico, ambos na dose de 720 g ha-1. Foram feitas avaliações de controle e da biomassa fresca da parte aérea (BFPA). C. diffusa foi mais tolerante ao carfentrazone-ethyl e à sua mistura ao glyphosate e ao glyphosate potássico do que C. benghalensis. Tanto o glyphosate quanto o glyphosate potássico, isolados, promoveram controle considerado ruim (inferior a 30%) de ambas as espécies de trapoeraba, na dose de 720 g ha-1. A eficiência de controle pelas misturas de herbicidas foi superior à das suas aplicações isoladas, com exceção do carfentrazone-ethyl em doses acima de 30 g ha-1, as quais proporcionaram controles de C. benghalensis semelhantes às misturas. Apesar do razoável controle (de 71 a 80%) para C. diffusa e do bom a excelente controle (acima de 81%) para C. benghalensis, proporcionados pelas misturas de carfentrazone-ethyl com glyphosate e/ou glyphosate potássico, apenas uma aplicação não foi suficiente para o controle definitivo da Commelina spp., pois verificou-se para ambas as espécies, por meio da avaliação da BFPA, a reinfestação da área devido à recuperação das plantas, ou mesmo, no caso de C. benghalensis, a reinfestação a partir de sementes subterrâneas, que se tornaram viáveis após a morte da parte aérea provocada pelos herbicidas.

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Este trabalho foi conduzido na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal-UNESP, com o objetivo de estudar o efeito de diferentes quantidades de palha de cana-de-açúcar deixadas na superfície do solo sobre a emergência de algumas espécies de plantas daninhas pertencentes à família Convolvulaceae. Os tratamentos foram distribuídos no esquema de parcelas subsubdivididas, com a quantidade de palha nas parcelas de 0, 5, 10, 15 e 20 t ha-1, as variedades SP 79 2233 e RB 83 5486 nas subparcelas e as espécies de plantas daninhas nas subsubparcelas. Aos 45 dias após semeadura (DAS), a presença de 15 t ha-1 de palha reduziu em 46 e 62% o número de plantas de I. quamoclit e M. cissoides, respectivamente. Entretanto, a presença de 20 t ha-1 reduziu em 82, 65, 62, 70, 60 e 88% o número de plantas de I. quamoclit, I. purpurea, I. grandifolia, I. hederifolia, I. nil e M. cissoides, respectivamente, quando comparadas à ausência de palha.

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O objetivo deste trabalho foi de estudar a anatomia das folhas das espécies de plantas daninhas de grande ocorrência no Brasil: Bidens pilosa, Emilia sonchifolia, Ageratum conyzoides e Sonchus asper, visando aprofundar o conhecimento sobre as barreiras que cada espécie impõe à penetração dos herbicidas e, assim, fornecer subsídios para a busca de estratégias para superar esses obstáculos. As folhas completamente expandidas do terceiro ao quinto nó foram coletadas de plantas de ocorrência espontânea no campo. Das folhas de cada espécie foram obtidas três amostras da região central mediana, com aproximadamente 1 cm². Foram realizados estudos de estrutura e clarificação e observações em microscópio eletrônico de varredura (MEV). Todas as espécies avaliadas são anfiestomáticas. As principais barreiras potenciais foliares à penetração de herbicidas constatadas na planta daninha B. pilosa foram a alta densidade tricomática, a baixa densidade estomática na face adaxial e o alto teor de cera epicuticular, principalmente na face adaxial. Alto teor de cera epicuticular, grande espessura da cutícula da face adaxial e baixa densidade estomática nas duas faces foram os obstáculos constatados nas folhas de E. sonchifolia. Já em relação a A. conizoides, a baixa densidade estomática na face adaxial foi o principal obstáculo detectado. S. asper apresentou como principais barreiras foliares à penetração de herbicidas a baixa densidade estomática na face adaxial e a grande espessura da epiderme da face adaxial.

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A eficácia dos herbicidas aplicados à folha é influenciada pela morfologia da superfície foliar que recebe a calda. A topografia da superfície foliar, o grau e o tipo da formação da cera epicuticular e a presença, tipo e distribuição de tricomas são características que influenciam a distribuição da calda pulverizada sobre a superfície foliar e, conseqüentemente, a eficácia do controle da planta daninha. Diante desses fatos, o presente trabalho teve como objetivo conhecer morfologicamente a superfície foliar de três espécies de guanxuma (Sida rhombifolia , Sida glaziovii e Sida cordifolia ). A pesquisa foi desenvolvida no Núcleo de Apoio à Pesquisa em Microscopia Eletrônica Aplicada à Pesquisa Agropecuária (NAP/MEPA), instalada na ESALQ/USP-Piracicaba/SP. As amostras biológicas foram fixadas, posteriormente desidratadas, secas ao ponto crítico e recobertas com ouro. Após a evaporação com metal, as amostras das folhas foram observadas em microscópio eletrônico de varredura Zeiss, operando entre 5 e 15 kV. Verificou-se que a superfície adaxial das espécies S. rhombifolia e S. glaziovii apresentou tricomas estelares e simples (não-ramificados), tanto curtos como longos, e também glandulares simples, tanto curtos como longos; S. glaziovii apresentou a maior quantidade destes. A espécie que apresentou maior presença de ceras epicuticulares foi S. rhombifolia, cuja aparência é estriada e a orientação aleatória. Das três espécies, S. cordifolia foi a que mostrou menor quantidade de tricomas, possuindo na superfície adaxial predominantemente tricomas simples e/ou com duas ramificações e também tricomas glandulares simples e curtos. A cutícula apresentou superfície plana e lisa, sem o aspecto estriado das outras duas espécies analisadas. Todas as espécies são anfiestomáticas, com predominância do tipo anomocítico, que é característico da família Malvaceae.

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O objetivo deste trabalho foi estudar a anatomia das folhas das espécies de plantas daninhas de grande ocorrência no Brasil: Galinsoga parviflora, Crotalaria incana, Conyza bonariensis e Ipomoea cairica, visando melhor entendimento sobre as barreiras que cada espécie impõe à penetração dos herbicidas e, assim, fornecer subsídios à busca de estratégias para superar esses obstáculos. As folhas completamente expandidas do terceiro ao quinto nó foram coletadas de plantas de ocorrência espontânea no campo. Das folhas de cada espécie foram obtidas três amostras da região central, com aproximadamente 1 cm², as quais foram utilizadas em estudos da estrutura e clarificação e em observações em microscópio eletrônico de varredura (MEV). Todas as espécies avaliadas são anfiestomáticas. A principal barreira foliar potencial à penetração de herbicidas observada na planta daninha G. parviflora foi a baixa densidade estomática na face adaxial. C. incana apresentou como possível principal obstáculo foliar à penetração de herbicidas o alto teor de cera epicuticular. Já em relação a C. bonariensis, alta densidade tricomática, grande espessura da cutícula da face adaxial e baixa densidade estomática na face adaxial foram as principais barreiras detectadas. Grande espessura da cutícula da face adaxial e baixa densidade estomática na face adaxial foram os possíveis obstáculos constatados nas folhas de I. cairica.

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O controle das plantas daninhas pode onerar os custos da produção agropecuária e causar danos ao meio ambiente. Com o objetivo de conhecer a flora infestante que ocorre em pastagens formadas nas várzeas que margeiam o Rio São Francisco, foi realizado um estudo, no período de maio de 1997 a abril de 1999, nos municípios de Iguatama, Bom Despacho, Luz, Martinho Campos, Pompéu e Abaeté, localizados no Estado de Minas Gerais, Brasil. Cem amostras de 0,50 x 0,50 cm foram coletadas em cada local, a partir das quais foram calculados os parâmetros freqüência, densidade, abundância, índice de valor de importância de cada espécie e índice de similaridade entre as áreas. Ao todo foram identificadas 110 espécies de plantas daninhas invasoras, pertencentes a 29 famílias, sendo Asteraceae a que apresentou maior número de espécies em todos os locais. As espécies mais importantes foram: Vernonia polyanthes, em Iguatama (IVI = 69,32); Corchorus hirtus, em Bom Despacho (IVI = 54,87); Echinochloa cruz-galli, em Pompéu (IVI = 42,27); Ipomoea grandifolia, em Martinho Campos (IVI = 39,13); Hypenia densiflora, em Abaeté (IVI = 33,46); e Sida rhombifolia, em Luz (IVI = 28,41). O índice de similaridade calculado entre as áreas foi baixo.

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Experimentos foram conduzidos em laboratório com o objetivo de determinar relações entre germinação de sementes de plantas daninhas e condutividade elétrica (CE). Foram usadas sementes de amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum), corda-de-viola (Ipomoea grandifolia), guanxuma (Sida rhombifolia), picão-preto (Bidens pilosa) e trapoeraba (Commelina benghalensis) recentemente colhidas. As sementes foram embebidas em água por períodos de 6 até 48 horas, na temperatura de 20 ºC, determinando-se a CE das sementes e os níveis de absorção de água. Depois disso, as sementes foram colocadas para germinar. Os maiores níveis de germinação, para sementes embebidas em água por 24 horas, foram obtidos para picão-preto (88%), amendoim-bravo (31%) e guanxuma (30%); e os menores, para corda-de-viola (5%), carrapicho-de-carneiro (4%) e trapoeraba (3%). As sementes das plantas daninhas avaliadas tendem a germinar totalmente com períodos de embebição a partir de seis horas, ao passo que a sua absorção tende a aumentar e a CE das sementes, a não acompanhar os níveis de absorção ao final de maiores períodos. O uso da condutividade elétrica merece maiores estudos, uma vez que pode contribuir para uma eficiente e mais rápida avaliação da dinâmica de bancos de sementes de plantas daninhas em lavouras.

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A interferência das plantas daninhas nos sistemas agroflorestais varia com a espécie e a densidade de infestação da planta daninha. Este trabalho foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Amazonas, em monocultivo de cupuaçuzeiro e pupunheira e em sistema agroflorestal (SAF) com estas duas espécies. Havia seis espécies de monocotiledôneas e 15 de dicotiledôneas, e as cinco famílias com maior número de espécies, em ordem decrescente, foram Poaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Cyperaceae e Verbenaceae. As espécies Desmodium incanun, Cyperus rotundus, Clidemia sp. e Spermacoce verticillata ocorreram nos três cultivos. O maior coeficiente de similaridade de plantas daninhas ocorreu entre os cultivos de cupuaçuzeiro e pupunheira (54,5%) e o menor entre o sistema agroflorestal e a pupunha (32,0%). Quanto à freqüência, Stachytarpheta cayennensis apresentou 33% de freqüência na área de SAF; Eclipta alba, 44% de freqüência na área de cultivo de cupuaçuzeiro e na área de cultivo de pupunheira; e D. incanun, C. rotundus e Clidemia sp. apresentaram 44% de freqüência.

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Neste trabalho é apresentado um estudo da anatomia das folhas de espécies de plantas daninhas de grande ocorrência no Brasil: Amaranthus deflexus, Amaranthus spinosus, Alternanthera tenella e Euphorbia heterophylla, visando melhor compreensão das barreiras que cada espécie impõe à penetração dos herbicidas e outros compostos utilizados em aplicações foliares. As folhas completamente expandidas do terceiro ao quinto nó foram coletadas de plantas de ocorrência espontânea no campo. Das folhas de cada espécie foram obtidas três amostras da região mediana, com aproximadamente 1 cm², as quais foram utilizadas em estudos da estrutura, clarificação e em observações em microscópio eletrônico de varredura. Todas as espécies avaliadas são anfiestomáticas. As principais barreiras foliares potenciais à penetração de herbicidas observadas nas plantas daninhas A. deflexus e A. spinosus foram, respectivamente, grande espessura da cutícula da face adaxial e da cutícula das duas faces. Já em relação a A. tenella, grande espessura da cutícula das duas faces, elevado teor de cera epicuticular e alta densidade tricomática foram os principais obstáculos potenciais detectados. E. heterophylla apresentou como possíveis principais barreiras foliares à penetração de agroquímicos o alto teor de cera epicuticular, a elevada densidade de laticíferos e a grande espessura da cutícula da face adaxial.