457 resultados para práticas de manejo


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A relação entre a aplicação do thiamethoxam para o controle do tripes e a severidade da verrugose foi verificada em experimentos instalados em Campinas e Pindorama, em 2001/2002, no esquema de parcelas subdivididas. As parcelas corresponderam aos tratamentos, com e sem controle do tripes com thiamethoxam e as subparcelas aos seis cultivares de amendoim, IAC-Tatu-ST, IAC-5, IAC-22 (eretos, de ciclo curto), Runner IAC-886, Tégua e IAC-Caiapó (rasteiros, de ciclo longo). Foram utilizadas as avaliações de número de tripes por folíolo e nota de sintomas obtidos aos 56 e 57 dias do plantio, em Campinas e Pindorama, quando foram registradas as maiores populações do inseto nesses locais. A severidade da verrugose foi avaliada aos 79 e 91 dias após o plantio, em Campinas e Pindorama, respectivamente, através de escala de notas baseada nos sintomas exibidos nas hastes e pecíolos. Os resultados mostraram a eficiência do inseticida thiamethoxam no controle do tripes em todos os cultivares. Nos dois locais observou-se a redução na severidade da verrugose, quando foi aplicado o thiamethoxam. A severidade da verrugose foi maior nos cultivares de porte ereto, com o IAC-Caiapó apresentando os menores índices de severidade. A produção foi maior nas parcelas tratadas com o inseticida, nos dois locais, tendo o IAC-Caiapó apresentado produções superiores aos demais cultivares. A ação do thiamethoxam controlando o tripes e reduzindo a severidade da verrugose deve ser melhor explorada nas práticas de manejo integrado.

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Esta revisão aborda a importância da escolha e da adoção de práticas culturais e seus reflexos na intensidade de doenças de plantas. São apresentados conceitos básicos referente ao tema e os de rotação e monocultura. Discutem-se os princípios ou fundamentos e potencialidade do uso da rotação e do manejo integrado de doenças, as consequências da nutrição de fitopatógenos, dos eventos biológicos ocorrentes nos restos culturais, as características dos fitopatógenos potencialmente controláveis e dos não controláveis pela rotação.

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O objetivo deste trabalho foi verificar as diferenças nas proporções das síndromes de dispersão de propágulos de espécies arbóreas entre florestas ombrófilas submontanas secundárias e preservadas no Estado do Rio de Janeiro. Foram utilizadas listas de espécies de sete florestas secundárias e cinco preservadas. Partiu-se da hipótese de que as florestas secundárias apresentariam menor riqueza e densidade de espécies arbóreas com síndrome de dispersão biótica (zoocoria). As médias das proporções de árvores com síndrome de dispersão biótica entre florestas secundárias e preservadas foram comparadas pelo teste U. Apesar de preponderarem em ambas, florestas secundárias e preservadas diferiram significativamente em riqueza e densidade de espécies com dispersão biótica (P < 0,01). Essas proporções foram menores nas florestas secundárias, corroborando essa hipótese. As florestas secundárias também apresentaram menor densidade de espécies zoocóricas pertencentes a famílias dispersadas por grandes vertebrados frugívoros (Lauraceae, Myrtaceae e Sapotaceae). Futuras práticas de manejo e conservação nessas florestas secundárias devem incorporar as interações plantas-dispersores, devido aos riscos nos processos de regeneração sem a presença da fauna dispersora adequada.

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Observam-se no Brasil extensos plantios de eucalipto, sobretudo no Estado de Minas Gerais, que possui essa cultura como atividade rentável em áreas marginais. Visando reduzir os efeitos da colheita florestal sobre a vegetação nativa e seleção de algumas espécies como o angiquinho (Mimosa gemmulata Barneby), objetivouse com este trabalho avaliar a sucessão secundária em povoamentos de eucalipto de diferentes idades e manejo após a exploração, comparando-a por meio da composição florística e estrutura horizontal e vertical da vegetação arbustivo-arbórea, com fragmentos de Cerrado. O trabalho foi realizado em área representativa do referido bioma no Vale do Jequitinhonha. Foram calculados os parâmetros fitossociológicos e os índices de diversidade e da similaridade em ambientes com recuperação inicial e avançada, com e sem eucalipto. O controle foi o Cerrado sentido restrito. Foram amostrados 42 famílias, 99 gêneros, 150 espécies e 1268 indivíduos. O estudo da composição florística e dos parâmetros fitossociológicos indicou a existência de famílias, gêneros e espécies de grande relevância na área que são típicos do bioma Cerrado. A remoção do eucalipto na regeneração inicial não afetou a diversidade nesses ambientes. Contudo, a remoção do eucalipto no estádio avançado promoveu redução da diversidade, permitindo a colonização pela espécie pioneira Mimosa gemmulata Barneby. No entanto, a manutenção do eucalipto na recuperação avançada resultou em maiores valores de diversidade e demais atributos estruturais. Os resultados deste estudo subsidiarão as práticas de manejo a serem adotadas em áreas similares, visando à manutenção da diversidade biológica nos locais de reestabelecimento de corredores de biodiversidade entre áreas cultivadas.

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A produção da alface tipo americana em ambiente protegido, aliada ao emprego de práticas de manejo de irrigação e adubação, pode contribuir para o aumento da produtividade e expansão da cultura na região de Lavras - MG. Em uma estufa modelo capela, foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar o efeito de freqüências de irrigação e de doses de potássio sobre a produtividade da alface-americana e a eficiência do uso da água. O experimento foi composto pelos seguintes tratamentos de turnos de rega: (P1) - irrigação diária; (P2) - irrigação de dois em dois dias; (P3) - irrigação de três em três dias, e (P4) - irrigação de quatro em quatro dias. Nas parcelas subdivididas, foram aplicadas quatro doses de cloreto de potássio, via fertirrigação: (D1) - 100 kg de KCl ha-1; (D2) - 150 kg de KCl ha-1; (D3) - 200 kg de KCl ha-1, e (D4) - 250 kg de KCl ha-1. As variáveis avaliadas foram a produtividade de alface e a eficiência do uso da água, ou seja, a produtividade por milímetro de água aplicado. Concluiu-se que a maior produtividade (44,06 t ha-1) foi obtida com 119,36 kg ha-1 de K2O; o manejo de irrigação para a cultura da alface-americana em ambiente protegido poderá ser realizado com intervalo entre irrigações de quatro dias, e com o aumento dos intervalos houve aumento da eficiência de uso da água de irrigação.

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O estudo da dependência espacial de atributos do solo é importante para aprimorar as práticas de manejo e de amostragem. Este trabalho teve o objetivo de estudar a variabilidade espacial da umidade de um Latossolo Vermelho-Amarelo sob plantio direto, cultivado com milho, e sua relação com o carbono orgânico total do solo, macroporosidade e microporosidade. A pesquisa foi conduzida em uma área localizada no município de Lavras - MG. Na avaliação dos atributos do solo, foi delineada uma malha experimental com dimensões iguais a 90 x 90 m (0,81 ha de área), com espaçamento entre os pontos de amostragem de 15 x 15 m. Para obter maior detalhamento da dependência espacial dos dados, realizou-se a implantação de mais duas malhas (zoom) dentro de um quadrante da grande malha, totalizando 73 pontos de leitura. A umidade do solo em base volume (cm³ cm-3) foi determinada in situ em duas datas, utilizando-se de um equipamento de TDR. Por meio da análise dos dados das duas datas pela Estatística Clássica, observaram-se coeficientes de variação médios para a umidade do solo. Obteve-se um semivariograma com efeito pepita puro quando o solo se apresentou mais úmido, indicando a ausência total de estruturação nestas condições. Já para o solo mais seco, ajustou-se o modelo exponencial ao semivariograma, o qual mostrou moderada dependência espacial e alcance de 75 m. Verificou-se que a associação entre a umidade do solo e o carbono orgânico aumentou na condição de solo mais seco.

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RESUMO A irrigação suplementar e a cobertura do solo ("mulching") são práticas de manejo comumente usadas na agricultura. O objetivo deste trabalho foi quantificar a temperatura do solo desnudo com e sem irrigação, e sob diferentes coberturas do solo. Um ensaio de campo foi conduzido em Santa Maria-RS (29o 43' S latitude, 53º 42' W longitude e 95 m de altitude), com seis diferentes áreas: solo desnudo sem e com irrigação, solo com "mulching" de plástico transparente (espessura 100 µm), "mulching" de plástico opaco preto (espessura 110 µm), "mulching" de plástico opaco branco (espessura 150 µm) e cobertura vegetal com palha na dose de 5 t ha-1. A temperatura do solo foi medida a 0,05 m de profundidade, diariamente, às 15h (18 UTC), no período de 10-10-2011 a 31-05-2012. Foram também realizadas medidas horárias de temperatura do solo em quatro dias sem nebulosidade, em outubro e novembro de 2011, e janeiro e março de 2012. A temperatura do solo diurna seguiu a sequência: plástico transparente (42,4 oC) > plástico opaco preto (37,8 oC) > solo desnudo sem irrigação (33,4 oC) > solo desnudo com irrigação (29,2oC) > palha (27,0 oC) > plástico opaco branco (24,6 oC). A região de Santa Maria-RS, tem potencial físico de aquecimento do solo com a técnica da solarização.

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Os lentivírus de pequenos ruminantes (SRLV), cujos protótipos são os vírus da Artrite-Encefalite Caprina (CAEV) e Maedi-Visna, são patógenos amplamente distribuidos, os quais causam doenças degenerativas progressivas lentas em caprinos e ovinos, determinando importantes perdas econômicas. Estes vírus causam infecções persistentes com período de incubação longo e causam inflamatórias e degenerativas. As lesões são induzidas em tecidos específicos do hospedeiro como articulações, pulmões, CNS e glandulas mamárias devido à replicação viral em células da linhagem monocítico-fagocitária que são as principais células-alvo. A infecção ocorre principalmente durante os primeiros meses de vida, através da ingestão de vírus no leite ou colostro de cabras ou ovelhas infectadas. A indução da resposta imunológica é variável e não protege contra a infecção. O diagnóstico é baseado primariamente na detecção de anticorpos para SRLV, geralmente por imunodifusão em gel de agar (AGID) e enzyme linked immunosorbent assay (ELISA). O diagnóstico e separação ou descarte dos animais soropositivos associado ao uso de certas práticas de manejo, especialmente das crias, são os principais meios implementados para prevenir a disseminação de SRLV, uma vez que ainda não existe vacina contra o vírus. As estratégias adotadas pelos SRLV para enfrentar o sistema imune dificultam o diagnóstico da infecção, controle ou prevenção da disseminação de SRLV. Esta revisão apresenta alguns aspectos das lentivíroses de pequenos ruminantes baseadas em estudos filogenéticos de amostras isoladas, aspectos clínicos e imunopatológicos.

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O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da brucelose bovina nos 22 municípios que compõem a região denominada Estrato 1 do Estado de Mato Grosso do Sul, e identificar os fatores de risco associados à infecção. A região amostrada constitui uma área de 70.214,1 km², que representa 19,7% do Estado. O rebanho de região estudada é de, aproximadamente, 5,7 milhões de cabeças, correspondente a 23% do efetivo de 24,9 milhões de bovinos de Mato Grosso do Sul. Nas 210 propriedades amostradas, no período de dezembro de 2003 a março de 2004, foram colhidas 2.376 amostras de sangue de fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses, submetidas a testes diagnósticos em série. A triagem, realizada por meio do teste do antígeno acidificado tamponado, foi seguida pelo teste confirmatório 2-mercaptoetanol. Na mesma ocasião da colheita das amostras, foi preenchido um questionário com informações de identificação, tipo de criação e práticas de manejo. Em animais, a prevalência real foi estimada em 5,6%, e em rebanhos, 37,3%. As variáveis que apresentaram associação, por meio da análise univariada odds ratio (OR) e intervalo de confiança (IC) de 95%, com a soropositividade à brucelose foram: o tipo de exploração corte (OR = 2,82, IC 95% = 1,49-5,34), a raça Zebu (OR = 2,62, IC 95% = 1,40-4,88) e o aborto (OR= 1,83, IC 95% = 1,01-3,33). Os resultados demonstram que, além da brucelose ser prevalente no estrato estudado em Mato Grosso do Sul, o controle da doença pode consistir na adoção de programa com especial atenção à exploração do tipo corte, à raça Zebu e à presença do aborto.

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O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de rebanhos positivos (focos) e identificar os fatores de risco que possam estar associados com a infecção pelo herpesvírus bovino 1 (BoHV-1) em rebanhos bovinos com atividade reprodutiva, na região Oeste do Estado do Paraná. O delineamento estatístico, amostras de soro e informações referentes às propriedades foram as empregadas para o estudo da brucelose bovina no Estado do Paraná dentro do contexto do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose. Foram avaliadas 1930 fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses, provenientes de 295 rebanhos não vacinados contra o BoHV-1. Para o diagnóstico sorológico da infecção pelo BoHV-1, foi utilizado um ensaio imunoenzimático (ELISA) indireto. Em cada propriedade foi aplicado um questionário epidemiológico, afim de obter informações epidemiológicas e práticas de manejo empregadas. Dos 295 rebanhos analisados, 190 foram considerados positivos para o BoHV-1, com a prevalência de rebanhos de 64,41% (I.C.95% = 58,65-69,87%). As variáveis consideradas fatores de risco para a infecção pelo BoHV-1 na análise de regressão logística multivariada foram: i) número (>23) fêmeas com idade >24 meses (OR=2,22; IC: 1,09-4,51); ii) compra de reprodutores (OR=2,68; IC: 1,48-4,82); iii) uso de pastagens comuns (OR=5,93; IC: 1,31-26,82); iv) histórico de abortamento nos últimos 12 meses (OR=2,37; IC: 1,09-5,16); v) presença de animais silvestres (OR=8,86; IC: 1,11-70,73). Estes resultados indicam que a infecção pelo BoHV-1 está amplamente distribuída na região estudada e que fatores relacionados às características das propriedades e ao manejo estão associados à infecção.

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A síndrome do abscesso pituitário é uma doença neurológica responsável por casos esporádicos e surtos, principalmente em bezerros, ocasionando alto índice de mortalidade. Descreve-se a ocorrência e os achados clínicos, laboratoriais e anátomo-patológicos em três bezerros com síndrome do abscesso pituitário no Centro-Oeste do Brasil. Os animais tinham 8-11 meses de idade e os sinais clínicos mais marcantes relacionaram-se aos sinais nervosos de origem cerebral e do tronco encefálico com evolução clínica de 7-20 dias. A hematologia revelou leucocitose por neutrofilia e hiperfibrinogenemia. A análise do líquido céfalo-raquidiano apresentou pleocitose neutrofílica. Arcanobacterium pyogenes foi isolado do líquido céfalo-raquidiano. Um dos bezerros apresentou recuperação após antibioticoterapia. A mortalidade foi de 66,6% (2/3). Os achados de necropsia consistiram em um único abscesso de localização parapituitária ou situado no parênquima da glândula; um dos bezerros apresentou rinite necrosante e outro, broncopneumonia abscedativa. O exame histológico do sistema nervoso central revelou ausência quase completa do tecido hipofisário normal, devido à necrose extensa e infiltrado inflamatório neutrofílico difuso concomitante. Reitera-se a importância da realização de práticas de manejo adequadas a fim de reduzir a incidência de inúmeras enfermidades, principalmente em bezerros, dentre elas a síndrome do abscesso pituitário.

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Este estudo observacional do tipo transversal foi realizado com o objetivo avaliar os fatores de risco associados à infecção por Cryptosporidium spp. e Giardia duodenalis em bezerras provenientes de 20 propriedades leiteiras, localizadas na mesorregião do Campo das Vertentes de Minas Gerais. As propriedades foram divididas igualmente em dois grupos de acordo com o tipo de leite produzido: Grupo I = Leite B e Grupo II = Leite cru refrigerado. Amostras fecais de 356 bezerras foram coletadas no período de setembro de 2008 a agosto de 2009 e analisadas utilizando-se os métodos de Ziehl-Neelsen e flutuação em sulfato zinco a 33% para detecção, respectivamente, dos oocistos de Cryptosporidium spp. e cistos de G. duodenalis. Dados sobre práticas de manejo e condições sanitárias de criação dos bovinos foram obtidos por meio de entrevistas durante a visita a cada propriedade, no momento em que foi coletada uma única amostra de fezes de bezerras de 1 dia a 12 meses de idade. A frequência média global de bezerras infectadas por Cryptosporidium spp. foi de 21,62%, sendo a faixa etária de 7- 21 dias de idade a que apresentou o maior número de animais eliminando oocistos. Para G. duodenalis, a frequência média global foi de 25,56% e a faixa etária de 60-90 dias de idade foi a com maior número de animais com cistos nas fezes. Os resultados deste estudo indicam que infecções por Cryptosporidium spp. e G. duodenalis estão amplamente distribuídas entre fêmeas bovinas na fase de cria e recria provenientes de rebanhos leiteiros na mesorregião do Campo das Vertentes de Minas Gerais. Dentre os fatores associados a um maior risco de infecção por Cryptosporidium spp. e G. duodenalis em bezerras, discutidos neste estudo, se destacam os seguintes: a permanência no piquete maternidade por mais de 12h após o nascimento; o fornecimento de colostro a partir de 7h de vida; o primeiro fornecimento de água e concentrado entre 1 e 7 dias de idade; e a manutenção em instalação coletiva e/ou localizada próxima ao curral.

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Foram investigados a prevalência e os fatores de risco da leptospirose bovina no Estado do Maranhão. O Estado foi dividido em quatro circuitos amostrais com base em parâmetros de produção distintos que variam conforme os diferentes sistemas de produção, as práticas de manejo, a finalidade de exploração, o tamanho médio dos rebanhos e os sistemas de comercialização. Objetivou-se estudar as características epidemiológicas da leptospirose bovina no Estado do Maranhão, de modo a determinar a prevalência em bovinos e em rebanhos, detectar as sorovariedades de Leptospira spp. presentes, identificar os fatores de risco eventualmente associados à leptospirose em bovinos e diferenciar os circuitos pecuários entre si no que se refere à prevalência de leptospirose. A pesquisa foi realizada em 136 propriedades rurais pertencentes ao circuito I, no qual 841 fêmeas bovinas com idade igual ou superior a 24 meses foram analisadas; 238 do circuito II, com 2.582 fêmeas analisadas; 122 do circuito III, com 869 fêmeas analisadas; e 77 do circuito IV, com 540 fêmeas analisadas; no total, 573 propriedades e 4.832 fêmeas foram estudadas. A presença de anticorpos contra Leptospira spp. foi verificada pela técnica de soroaglutinação microscópica (SAM). Das 4.832 fêmeas bovinas analisadas, 1.904 (35,94%; IC 95% = 33,01% - 38,98%) foram reagentes. Das 573 propriedades analisadas, 380 (64,81%; IC 95% = 61,10% - 68,35%) foram consideradas positivas. As sorovariedades Hardjo e Wolffi foram as mais frequentes em todo o Estado. O circuito III foi o que apresentou menor prevalência de leptospirose em todas as comparações. As variáveis identificadas como fatores de risco de leptospirose foram: presença de equinos (p = 0,000), presença de capivaras (p = 0,034) e rebanhos bovinos com 32 ou mais fêmeas adultas (p = 0,002).

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Oito propriedades de leite caprino do semiárido paraibano foram acompanhadas, multidisciplinarmente, durante dois anos, com os objetivos de identificar os principais fatores limitantes da produção, assim como propor e avaliar estratégias de intervenção. Utilizou-se um questionário para obtenção de informações sobre as propriedades e práticas de manejo. Avaliou-se o balanço forrageiro de cada propriedade e foram feitas propostas para correção. Os animais foram identificados para que se viabilizasse a escrituração zootécnica e o controle da produção individual de leite. O diagnóstico das principais enfermidades foi estabelecido. Para análise dos dados, utilizou-se análise de variância, regressão linear múltipla e o teste t. O número médio de animais nos rebanhos era 53 cabeças (início do estudo), 62 (final do primeiro ano) e 49 (último ano). Nenhum rebanho tinha padrão racial definido. Na análise do balanço anual de forragem do primeiro ano, sete propriedades tiveram déficit forrageiro na seca, enquanto apenas duas apresentaram déficit durante o período chuvoso. No segundo ano, após as intervenções, seis das oito propriedades apresentaram déficit durante a seca e duas durante a chuva. Entretanto, em seis propriedades, se fossem armazenadas forragens no período da chuva, a quantidade de alimento produzida durante a chuva seria suficiente para manter os animais durante a estação seca. A média da produção de leite diária nas propriedades foi 1,19 litros por cabra. Os problemas mais graves de instalações foram identificados nos cabriteiros. No início do estudo, nenhum produtor realizava escrituração zootécnica, a qual foi gradativa e parcialmente implantada. As principais enfermidades diagnosticadas foram parasitoses gastrintestinais, linfadenite caseosa, mastite subclínica, ectima contagioso e ceratoconjuntivite. A prevalência de linfadenite, mastite e parasitoses gastrintestinais foram reduzidas, após a adoção de práticas adequadas. Problemas reprodutivos foram relatados por 75% dos proprietários. Em quatro propriedades, as taxas de mortalidade de animais jovens foram maiores do que as aceitáveis (8%). Após análise dos dados, observou-se que a assistência técnica permanente e multidisciplinar pode minimizar os fatores limitantes à caprinocultura leiteira. O estudo demonstrou que os produtores aceitam a implantação de novas tecnologias, desde que estas sejam gradativamente implantadas e adequadas aos sistemas de produção.

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Sementes de Rumex cripus L. foram enterradas às profundidades de 1 e 10 cm no solo e coletadas a intervalos regulares durante dois anos. As sementes coletadas foram testadas a 10 e 20oC no escuro; a 5/25oC (16/8 horas) com 10mM de nitrato de potássio e luz; e num regime de temperatura alternadas correspondendo às mínimas e máximas médias do solo (MMTS), a profundidade de 1 cm durante 6 dias anteriores a cada coleta. Os tratamentos MMTS foram executados no escuro com 1 mM de nitrato de potássio ou uma mistura de estimulantes de germinação consistindo de nitrato de potássio, tiuréia, etefon, azida de sódio e peróxido de hidrogênio. A perda de viabilidade das sementes no solo durante o período estudado foi praticamente desprezível. As sementes mostraram ciclos de dormência ao longo do ano, quando as baixas temperaturas do solo superaram a dormência primária e paralelamente induziram dormência secundária, a qual por sua vez era superada pela elevação da temperatura. A dormência decresceu no segundo ano. O ambiente a 10 cm favoreceu a perda de dormência, entretanto o decréscimo de sementes devido à germinação in situ foi mais acentuado a 1cm de profundidade. A mistura química foi mais eficiente quando a dormência era mínima e as temperaturas do solo eram mais promotivas, o que correspondeu ao período quente do ano (da primavera ao outono). Discutem-se as implicações destes resultados na interpretação do comportamento ecológico da espécie e na adoção de práticas de manejo de bancos de sementes da invasora no solo.