133 resultados para eutireoidiano doente


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Com o fim de produzir o fenômeno de KOCH, os A. A. inocularam em 30 leprosos da Colônia Mirueira (Recife), de várias idades e formas clínicas, emulsões vivas de três culturas de bacilos ácido-álcool resistentes isolados de leprosos pro um dêles (S.A.). As doses inoculadas foram de 0,2 cc., por via intradérmica, em cada doente, das amostras "CII", "E" e "H" e mais da Leprolina S.A. (antígeno morto). No 10º dia da inoculação verificou-se que 24 dos 30 pacientes tiveram reação geral intensa; 2, reação moderada e 4, nenhuma reação geral. 16 dos 30 tiveram reação leprótica, sendo 10 em casos ativos (lepromatosos) e 6 em inativos, e 17 dos 30 tiveram adenopatias inguinais. O inóculo "CII" produziu escaras de 1 x 1 e 2 x 2 cm. de diâmetro, com destruição total da pele, nos 30 pacientes (o total dêles); o inóculo "E" produziu escaras de igual intensidade em 29, o inóculo "H", escaras muitos mais benignas em 23, e a Leprolina em 10, naturalmente por ação concomitante de um dos outros três inóculos. No 10º dia foram semeadas em meio de LOEWENSTEIN secreções das escaras de sete dos 30 doentes, num total de 20 tubos, dos quais 19 produziram retroculuras, a amioria contaminada por fungos ou por bactérias cianófilas. De um doente foi obtido retrocultura cromogênica da escara produzida na intradérmoreação pela "Leprolina S. A.", macro e microscòpricamente indiferencável das amostras "CII" e "E". Aliás, pela extensiva experimentação feita com estas duas amostras, estamos nos inclinando por considerá-las como idênticas. No 18º dia da inoculação foram feitos 30 esfregaços de secreções de lesões experimentais de 13 doentes, com 15 resultados positivos (50%), apesar do exame tardio. As morfologias macro e microscópica das retroculturas obtidas em Recife confirmam os caracteres descritos nas culturas originais. Dêste rápido ensaio se conclui que a maioria dos pacientes apresentou o fenômeno de KOCH parcial ou integral, com as clássicas reações gerais, focais e locais. A falta de recursos de laboratório na Colônia não permitiu melhor aproveitamento de tão precioso material experimental, e por isso êste trabalho apresenta várias lacunas.

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O autor diz ter tentado a terapêutica do Tifo exantemático neotrópico entre nós, por várias maneiras, durante cêrca de 18 anos, sem que tivesse obtido resultado apreciável. Agora, porém, pensa que a questão está resolvida com o emprego apropriado da Terramicina. Antes dêsse antibiótico aparecer, aconselhára a Aureomycina e a Cloromicetina. Prefere, porém, agora a Terramycina, via oral e sub-cutânea ou intra muscular. Diz o autor que com ou sem terapêutica, as formas graves do Tifo exantemático neotrópico no Brasil deixavam escapar 16 a 18 % dos doentes. Foi por isso que agora, reunindo cerca de 34 casos das formas graves da doença, resolveu publicar o quadro que se segue. Nele vemos que dos doentes tratados com a Aureomicina, morreram 31,25% e os tratados com Terramicina, apenas 6,6%. Deve assinalar que o doente tratado com Terramicina que faleceu, esteve apenas no Hospital Cícero Ferreira, 7 horas antes da morte. Descreve 4 observações clínicas da doença.

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Este trabalho tem como objetivo analisar o papel do enfermeiro psiquiatra na assistência ao doente mental internado, entendendo esta prática não isoladamente mas enquanto prática social e histórica. A pesquisa empírica foi realizada em dois hospitais psiquiátricos, em duas etapas: observação de campo e entrevistas com os enfermeiros. Verificamos que a ênfase do papel do enfermeiro não está no relacionamento terapêutico mas em atividades administrativas e que a relação que os componentes da equipe de enfermagem mantêm com o paciente é autoritária e reproduz o autoritarismo das instituições. Portanto, o discurso da escola que define o papel do enfermeiro como terapêutico, exercido por meio do relacionamento terapêutico é de caráter ideológico, levando-nos a sugerir que as relações ensino/aprendizagem devam ser estabelecidas a partir da práxis.

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Os objetivos deste estudo foram descrever um programa extracurricular de educação em dor, organizado na forma de Liga, e identificar a opinião dos alunos sobre esse modelo de ensino. O Estatuto e o Regimento Interno da Liga de Dor foram as fontes e dados para a descrição da sua organização e funcionamento. Todos os alunos que frequentaram a Liga de Dor nos anos de 1995 e 1996 foram solicitados a responder um questionário sobre suas experiências na Liga. A Liga de Dor foi organizada sob o patrocínio do Centro Acadêmico Osvaldo Cruz, da Faculdade de Medicina da USP, e Centro Acadêmico XXXI de Outubro, da Escola de Enfermagem da USP, em 1995. É composta por alunos dessas duas faculdades e profissionais enfermeiros e médicos, de várias especialidades. Todas as atividades são voluntárias, desenvolvidas em período extracurricular e os estudantes dirigem a Liga. Os objetivos da Liga são: melhorar a qualidade do ensino sobre dor nas escolas médica e de enfermagem, desenvolver pesquisas relativas à epidemiologia, clínica e controle da dor e promover modelo de assistência multidisciplinar e multiprofissional. A maioria dos alunos expressou ter alcançado seus objetivos, total ou parcialmente; ter aumentado seu conhecimento sobre as síndromes álgicas e sobre o manejo do doente com dor; sentir-se gratificado com sua atividade; que o tema dor deveria ser incluído no currículo de modo mais específico e que recomendaria a outros colegas a participação na Liga de Dor. As opiniões dos estudantes mostraram que a Liga de Dor pode ser um modelo útil para a introdução do ensino da dor nos cursos de graduação e enfermagem e de medicina.

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A proposta deste artigo é refletir sobre algumas dimensões da assistência aos pacientes internados em centro de terapia intensiva (CTI), buscando alguns subsídios teóricos na bioética, a partir dos princípios de justiça, autonomia e beneficência dos direitos do doente crítico e da humanização do atendimento É oportuno discutir as perspectivas que vem assumindo o cuidar em terapia intensiva, na busca de ultrapassar a visão que reduz os pacientes aos padrões biológicos, incorporando a vida em sua complexidade e plenitude.

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RESUMO O presente estudo teve como objetivo desvelar a percepção do aluno de enfermagem sobre o cuidado realizado no contexto de família. Para tal utilizou-se entrevistas analisadas com a perspectiva fenomenológica, que permitiram identificar 4 temas nos discursos, os quais revelaram existir uma dimensão relacional entre a situação motivadora, o sentimento emergido, a ação desencadeada e a reflexão elaborada sobre o processo. FAZENDO ALGO A MAIS configurou-se como o fenômeno deste estudo e consolidou-se assim, porque o aluno frente a situação motivadora é tocado por ela, se permitindo ver para e além do "ser-doente", sendo motivado a acolher o paciente e sua família. O aluno entende que ao assistir nesse contexto está fazendo algo além do habitual, compreendendo o "ser-doente" como um ser saudável, membro de uma família que no momento encontra-se doente. O aluno termina por refletir a demanda do papel profissional, principalmente a dimensão emocional do "ser-enfermeiro" e repensa toda a interação existente no cuidar em enfermagem.

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Com o objetivo descrever as perspectivas dos familiares frente à alta hospitalar, foram entrevistados 14 familiares de pacientes com doença arterial coronariana internados para tratamento clínico (10 pacientes) ou cirúrgico (4). A metodologia foi a de estudo de caso e o processo de análise resultou nas categorias: a doença como um problema, o coração significando tudo e a volta para casa após a alta hospitalar. As conclusões foram que o coração é o centro das emoções para os familiares e que na volta do doente para casa, a preocupação é poupá-lo de emoções fortes que possam desencadear novo evento isquêmico.

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No cotidiano de um hospital, em meu sendo-enfermeira, cuidando de pacientes com dor, essa mostrou-se a mim para além de uma esfera biológica, inserindo-se em uma dimensão existencial. Deste conviver, algo me inquietou e senti necessidade de compreender essas pessoas em situação de dor passando a questionar: como a pessoa compreende a sua dor? Qual o significado de vivenciar situações dolorosas em sua cronicidade? . Na tentativa de encontrar um caminho para tal compreensão, busquei por algumas idéias da fenomenologia. Foram realizadas entrevistas individuais, fundamentada na questão norteadora: "Como vem sendo para o (a) senhor (a) o convívio com a dor? Conte-me sobre isto". Após análise, pude compreender que a dor é uma forma de estreitamento do horizonte de possibilidades, de transformações na existência. Não é somente o corpo físico que se encontra doente, mas a vida em suas várias dimensões ficam afetadas, fundamentalmente no que se refere ao mundo familiar, do trabalho e da auto-relação.

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Este artigo é uma reflexão teórica acerca de como os familiares estiveram incluídos na assistência ao portador de sofrimento psíquico. Iniciamos a partir da constituição da psiquiatria enquanto ciência médica e buscamos chegar até os nossos dias. Percebemos que a família foi excluída do cuidado ao doente mental e que só veio receber a atenção e ser investigada a partir da Segunda Guerra Mundial quando começou o processo de desospitalização. No Brasil as estratégias visando auxiliar a família no enfrentamento do sofrimento psíquico ainda se encontram incipientes.

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A experiência descrita no presente texto refere-se a um projeto efetivo de educação em saúde num ambulatório de Saúde Mental em São Paulo, realizado por discentes de Enfermagem. A crença na conquista da cidadania pelo doente mental e a compreensão de que a educação pode tornar-se um dos instrumentos de emancipação dos sujeitos, foram os pressupostos do projeto. Houve uma fase curta e outra prolongada, ocorrendo no formato de grupo semanal aberto a usuários e familiares, com caráter participativo onde todos tinham liberdade, pois o espaço era aberto a discussões com trocas de opinião e experiências. As temáticas abordadas foram referentes às doenças crônicas, destacando dentre estas os transtornos mentais, transmissíveis e crônico-degenerativas.

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Objetivando estudar a compreensão sobre doença mental de pacientes e familiares, realizamos um estudo bibliográfico de publicações em periódicos nacionais, dissertações e teses, no período de 1993 a 2003. A identificação das fontes foi realizada por meio dos sistemas informatizados de busca Literatura Latino Americano de Ciências da Saúde (LILACS) e o Banco de Dados Bibliográficos da USP Catálogo on-line Global (DEDALUS). Foram selecionados 19 trabalhos e identificados quatro categorias: dificuldade de relacionamento familiar com o doente; preconceito e estigma; explicação orgânica/biológica para a doença; o medo e a dor da loucura. A maioria dos trabalhos nos mostra que, em relação à assistência, há necessidade de apoio e expansão da rede de saúde para atender essa demanda. Acredita-se que o número de publicações seja pequeno diante da importância do problema, mostrando a necessidade de novas pesquisas.

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Buscando compreender o significado e o impacto da doença de Chron na vida de seu portador, desenvolvemos este estudo, de natureza qualitativa, optando pela História Oral de Vida como referencial metodológico, tendo como base filosófica a corrente monista, advinda de Hipócrates, em que a prática médica tem por objeto a pessoa doente em sua totalidade, levando em conta seu temperamento e a sua história. A terapêutica deve restabelecer a harmonia da pessoa com seu ambiente e consigo mesma , trata-se de uma medicina integradora e dinâmica, que corresponde aos primórdios da medicina psicossomática. O estudo da doença de Chron, por meio da compreensão psicossomática, permitiu que analisássemos os sintomas, não como corpos estranhos a serem erradicados, mas como mensageiros de um apelo a ser compreendido. Por intermédio deles, pode ser resgatada a história de um indivíduo que, se conscientemente vivida e analisada, permite o desenvolvimento até níveis mais evoluídos de entendimento.

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Este trabalho é recorte de uma investigação que buscou identificar o cotidiano de pessoas com transtornos mentais, que sofrem reinternações psiquiátricas. Nesse percurso foi possível evidenciar que esses sujeitos expressam diversas concepções do processo saúde/doença mental e que caracterizam as formas de tratamento que se utilizam. Utilizou-se como metodologia a abordagem qualitativa fundamentada no conceito de cotidiano da autora Agnes Heller. As entrevistas de pacientes e familiares foram submetidas à análise de discurso que, entre outros resultados, revelou que essa população passou a ter novas ferramentas e possibilidades para compreender a loucura e a assistência ao doente mental.

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Este estudo objetivou conhecer as expectativas de pacientes em cuidados paliativos em relação à comunicação com as pessoas da equipe de enfermagem. Os dados foram coletados no primeiro semestre de 2005, por meio de entrevistas semi-estruturadas, junto a 39 pacientes oncológicos sem prognóstico de cura, submetidos à quimioterapia paliativa em uma instituição hospitalar privada da cidade de São Paulo, Brasil. Após transcrição das falas, os dados foram analisados segundo a metodologia de análise do conteúdo. Dos discursos dos entrevistados emergiram quatro categorias. A comunicação interpessoal comprovou ser importante atributo do cuidado paliativo, evidenciando a atenção dada aos sinais não-verbais do profissional para o estabelecimento do vínculo de confiança, a necessidade da presença compassiva, o desejo de não focar a interação e o relacionamento apenas na doença e morte e a valorização da comunicação verbal alegre, que privilegia o otimismo e o bom humor.

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A Reforma Psiquiátrica discute questões relacionadas à inclusão dos loucos no mundo, tomando como projeto principal a construção da cidadania, ante a reconstrução dos Direitos, reconhecendo que os doentes mentais se encontram em condição de exclusão, pela própria condição, pelo trabalho e fragilidade social. O Centro de Atenção Psicossocial Professor Luiz da Rocha Cerqueira pretende interferir na condição de excluído do doente mental, por meio de projetos, entre eles o Escritório, que é um dispositivo de agenciamento social, promotor de alianças, que proporciona a possibilidade de os indivíduos atingirem patamares cada vez mais elevados de gerenciamento de suas vidas. Este estudo teve como objetivos principais caracterizar o usuário do Escritório e verificar a importância dessa intervenção para eles. Foram realizadas entrevistas com quatro usuários, os quais avaliaram o serviço, compreendendo que ele facilita a inserção no mundo dos direitos e, portanto, pode ser considerado como importante tecnologia em saúde mental.