249 resultados para ecologia da paisagem


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Algumas observações de campo sobre o pilídeo Pomacea haustrum (Reeve, 1856), predador-competidor de planorbíneos hospedeiros intermediários da esquistossomose mansoni mostraram que: Cópula e oviposição são realizadas, preferencialmente, à noite e de madrugada. As desovas - cujas dimensões e formas dependem do número de ovos e tipos dos suportes - sao ovipostas, na maioria das vezes, de 6 a 10 cm acima do nível da água eclodindo após 9 a 30 dias de incubação; o número médio de ovos por desova foi de 236. A alimentação habitual deste molusco consiste de algas confervóides, além de vegetais aquáticos natantes e submersos; entretanto, e comum a utilização de outros materiais como alimento.Tem como habitat a zona marginal mais rasa das coleções hídricas onde e encontrado, predominando, aparentemente, nos ambientes lênticos. A distribuição espacial esta condicionada por determinadas características dos biótopos. Algumas aves aquáticas - anatídeos, ralídeos, etc.- revelaram-se importantes inimigos naturais, atacando além das desovas exemplares jovens e adultos; em determinadas condições podem constituir fator impeditivo da implantação e colonização de novos biótopos.

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Durante dois anos completos - outubro de 1980 a setembro de 1982 - capturamos flebótomos no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. As coletas em isca humana foram realizadas semanalmente com duração de duas horas e em três diferentes horários.Em todas, anotavamos as fases da lua e, a cada hora, a temperatura, umidade relativa ventos e chuvas. Foram gastas 586 horas e capturados 4.824 flebotomos de dez espécies, todas pertencentes ao genero Lutzomyia França, 1924. Dessas espécies, L. ayrozai e L. hirsuta representaram 92% do total. As duas, no entanto, dominam a fauna em épocas diferentes: a primeira e mais frequente nos meses quentes e umidos, declinando consideravelmente nos meses frios e secos, ocasião em que a segunda comeca a predominar. As espécies L. fischeri e L. shannoni foram as mais resistentes as condições climáticas desfavoráveis. Na ocorrência de chuvas e ventos, geralmente eram as únicas a serem coletadas. Com relação as fases lunares, observamos que a lua nova foi a mais favorável a coleta de flebotomíneos e a lua cheia a de menor rendimento, excetuando-se L. shannoni que ocorreu com maior densidade nesse período.

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Para estudar a ecologia dos mosquitos de planície litorânea do Rio de janeiro efetuamos, de agosto de 1981 a julho de 1983, uma série de coletas de adultos e formas imaturas numa fazenda, Granjas Calábria, em Jacarepaguá. Encontramos 50 espécies, inclusive nove que assinalamos pela primeira vez no Estado do Rio de Janeiro e várias transmissoras potenciais de doenças humanas. Neste primeiro artigo de uma série, apresentamos os resultados referentes á frequência comparativa dos adultos em diferentes ambientes e métodos de caputra. De 20.472 mosquitos adultos capturados, Mansonia titillans foi a espécie mais frequente, seguida de Aedes scapularis, phoniomyia deanei, Phoniomyia davisi e Culex saltanensis. Em isca humana a sequência foi a mesma. A fauna em armadilha luminosa não coincidiu com a de mosquitos capturados picando homem e animais, sendo Uranotaenia lowi a espécie mais assídua. As capturas em mata residual secundaria foram mais rendosas do que as realizadas em charco e ambientes descampados por ação antrópica, com exceção de Mansonia titillans, Coquillettidia venezuelensis, Culex amazonensis e Wyeomyia leucostigama em que essa diferença não se constatou ou se inverteu.

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Neste artigo publicamos os resultados de coletas semanais de mosquitos adultos em isca humana, realizadas no extradomicílio, em uma área de planície litorânea (Granjas Calábria), em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, de agosto de 1981 a julho de 1982, com o intuito de conhecer sua freqüència mensal e no ciclo lunar. Das 32 espécies obtidas, Aedes scapularis, Culex crybda, Culex declarator, Culex nigripalpus, Culex saltanensis, Mansonia titilans, Phoniomya davisi, Phonyomyia deanei e Phoniomyia theobaldi estiveram presentes em todos os meses do ano. Conforme a variação estacional reunimos as espécies nos seguintes grupos: espécies cuja densidade foi diretamente proporcional à quantidade de chuvas e à temperatura, desenvolvendo-se em criadouros temporários e semipermanentes, como Aedes scapularis, Aedes taeniorhynchus e Culex nigripalpus; espécies ecléticas, cuja freqüência não acompanhou a das chuvas e temperatura, criando-se em coleções aquáticas permanentes, como Culex amazonensis, Culex declarator e Coquillettidia venezuelensis; e espécies com densidade inversamente proporcional à pluviosidade e à temperatura, evoluindo em águas perenes, como Mansoni titillans e Wyeomyia leucostigma. As coletas feitas durante a lua minguante foram as mais produtivas, porém pelos resultados obtidos não pudemos concluir que haja um nítido controle da lua sobre a densidade dos mosquitos.

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Durante um ano completo efetuamos capturas de flebótomos em isca humana, simultaneamente no solo e na copa da floresta em plataforma a dez metros de altura. Lutzomyia fischeri foi a espécie mais numerosa na copa. L.sp. 1 (espécie ainda não descrita) também foi mais freqüente neste nivel; L.shannoni, apesar de ser mais ativa ao nivel do solo, compareceu várias vezes na copa; L.pessoai, L.ayrozai, L.davisi. L.sp.2 (espécie também não identificada), L.microps e L.monticola só picaram iscas situadas no solo; L.hirsuta esteve pouco representada na copa, porém sua maior densidade foi no solo, onde figura como espécie dominante nos meses mais frios e secos do ano. Dois aspectos devem ser enfatizados com relação à distribuição vertical: a acrodendrofilia de L. fischeri e, ao contrário, o fato de L.ayrozai alimentar-se exclusivamente ao nível do solo. Este comportamento de L.ayrozai e sua preferência em sugar nas partes mais baixas do corpo fazem supor que seus abrigos naturais sejam as folhas caídas no solo florestal. Dentre os fatores mesológicos que influenciam na estratificação dos flebótomos consideramos que a luminosidade seja preponderante, pois em noites mais claras (lua crescente ou cheia) a atividade foi nula, todos os flebotomíneos capturados na copa das árvores foram obtidos em noites mais escuras (lua nova ou minguante).

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Apresentamos os resultados de observação sobre o ciclo circadiano de atividade hematofágica dos mosquitos, em Granja Calábria, Jacarepaguá, na planície litorânea do Rio de Janeiro, onde realizamos, em isca humana, ao ar livre, capturas semanais, de 8 às 10, de 13 às 15 e 18 às 20 horas, de agosto de 1981 a julho de 1982, além de três capturas horárias de 24 horas seguidas. A maioria das espécies locais revelou caráter crepuscular vespertino e noturno. Contudo Limatus durhami, Phoniomyia davisi, Wyeomyia leucostigma e Wyeomyia (Dendromyia) sp. foram essencialmente diurnas, enquanto Anopheles albitarsis, Culex chidesteri e Culex quinquefasciatus foram obtidas somente no crepúsculo vespertino e à noite. Embora Anopheles aquasalis, Culex coronator, Culex saltanensis, Culex crybda e Coquillettidia venezuelensis fossem preponderantemente noturnas e Phoniomyia deanei e Phoniomyia theobaldi principalmente diurnas, obtivemô-las algumas vezes, fora do horário preferencial, sendo que Phoniomyia deanei teve nítido incremento pré-crepuscular vespertino. Aedes scapularis, Aedes taeniorhynchus e Mansonia titillans, espécies mais ecléticas, picaram durante todo o nictêmero, mas com flagrante acentuação crepuscular vespertina.

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Os resultados obtidos de outubro de 1980 a setembro de 1982, confirmaram a preferência dos flebótomos pelos horários crepuscular e noturno para hematofagia. Somente foram capturados durante o dia quando o tempo estava encoberto ou nos meses de verão com escurecimento repentino, ocasionado por prenúncios de grandes precipitações, muito comuns nessa época do ano. Nos três períodos por nós estudados - matutino, vespertino e noturno - observamos um equilíbrio entre L. ayrozai e L. hirsuta e um certo ecletismo, quanto à hora de sugar, de L. shannoni e L. fischeri, especialmente a primeira. Com as capturas de 24 horas consecutivas constatamos a predileção de L. ayrozai pela hematofagia nas horas mais avançadas da noite, entre 23h e 2h, enquanto L. hirsuta foi mais freqüente entre 18h e 23h. Ambas, contudo, podem picar durante todo o período desde que as condições de temperatura e umidade sejam favoráveis.

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Durante dois anos completos - outubro de 1981 a setembro de 1983 - capturamos flebótomos em armadilhas luminosas no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. As armadilhas eram colocadas, semanalmente, em pontos estratégicos na floresta, sempre no mesmo local e hora, ficando expostas por 12 horas. Foram gastas 732 horas e obtidos 2.730 flebótomos pertencentes a 17 espécies, quatro do gênero Brumptomyia França & Parrot, 1921 e 13 do gênero Lutzomyia França, 1924. a proporção de machos em relação ao número total foi de 76,3%. As espécies L. barrettoi, L. ayrozai e L. hirsuta corresponderam a 95% do total, sendo que a primeria somou quase o dobro de exemplares das outras duas juntas. L. ayrozai foi a mais numerosa na época quente e úmida e L. hirsuta na masi fria e seca, do mesmo modo que L. barrettoi, sendo que esta só ocorreu nesta época do ano. O número de espécies e espécimens foi bem maior na área B, onde as armadilhas foram colocadas perto do solo, próximas a tocas de animais silvestres, do que na área A, onde foram instaladas afastadas do solo, em local de vegetação mais fechada e perto de árvores com raízes tabulares. Após o repouso pós-alimentar, na procura de locais adequados para a postura, acreditamos que as fêmeas tenham maior atração pela fonte luminosa, pois verificamos um número considerável de fêmeas grávidas. Também em armadilhas luminosas constatamos que a lua nova foi mais favorável à coleta de flebótomos e a lua cheia a de menor rendimento.

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Apresentamos os resultados de capturas de mosquitos, realizadas entre janeiro de 1982 e março de 1983, em Granjas Calábria, com a finalidade de avaliar suas preferências alimentares. Usamos seis iscas: homem, cavalo, vaca, carneiro, galo e sapo. O cavalo atraiu o maior número de exemplares, seguindo-se a vaca, o homem, o galo e o carneiro, sendo que o sapo não foi atacado. A isca humana foi a que atraiu mais espécies. Observamos uma tendência zoófila para as espécies locais - An. albitarsis, An. aquasalis, Ae. scapularis, Ae. taeniorhynchus, Cq. venezuelensis, Ma. titillans, Ps. ciliata, Ph. davisi e Ph. deanei sugaram principalemte cavalo e vaca, enquanto os Culex do subgênero Culex pareceram-nos mais ornitófilos e os do subgênero Microculex preferiram animais pecilotérmicos em experimentos que realizamos no laboratório. Ma. titillans foi a espécie preponderante em todas as iscas, demonstrado elevado ecletismo. Para estudar a freqüência domiciliar e peridomiciliar fizemos, mensalmente, de agosto de 1981 a julho de 1982, capturas dentro e fora de uma casa. Excetuando algumas espécies com maior propensão à endofilia principalmente An. aquasalis e Cx. quinquefasciatus, os mosquitos locais mostram-se mais exófilos. Foram visitantes ocasionais do domicílo: Ma. titillans, Ae. scapularis, Ae. taeniorhynchus e Cx. saltanensis.

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Apresentamos os resultados de observações sobre os criadouros dos mosquitos, que realizamos numa fazenda - Granjas Calábria, da Baixada de Jacarepaguá, Rio de Janeiro, no período de agosto de 1981 a julho de 1983. A maioria das espécies locais preferiu coleções líquidas no solo, particularmente as de caráter natural, não deixando, entretanto, de procurar aquelas propiciadas pelas atividades humanas. Os criadouros transitórios foram mais freqüentados por Culex saltanensis e pelas espécies da tribo Aedini, como Aedes scapularis, Aedes taeniorhynchus, Psorophora ciliata e Psorophora confinnis, enquanto os de caráter permanente foram mananciais de formas imaturas de Mansonia titillans, Culex amazonensis, Culex chidesteri, Culex bidens, Culex declarator, Culex nigripalpus e Culex plectoporpe. Algumas espécies foram coletadas em recipientes naturais: Culex ocellatus, os Culex (Microculex), Phoniomyia davisi, Phoniomyia deanei e Wyeomyia forcipenis, em bromélias; Aedes terrens, Culex gairus e Culex imitador, em buraco em árvore; e Wyeomyia leucostigma, em axilas submersas das folhas de taboas (Thypha dominguensis). Culex gairus foi encontrado pela primeira vez criando em recipientes artificiais, locais também preferidos por Culex corniger, Culex quinquefasciatus e Limatus durhami.

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Realizamos capturas simultâneas de flebótomos, no Parque Nacional da Serra dos Orgãos, Estado do Rio de Janeiro, utilizando três iscas: homem, gambá e galo. Em 298h capturamos 1.155 fêmeas de seis espécies do gênero Lutzomya. L. ayrozai e L. hirsuta foram as espécies mais numerosas; ambas sugaram somente próximo ao solo, sendo decididamente antropofílicas e mais ativas entre 17 e 24h. L. fischeri foi a espécie mais freqüente na copa e a que demonstrou maior ecletismo quanto ao hospedeiro, hora e local; na copa sugou mais o galo, especialmente entre 0 e 5h e, no solo, picou com maior intensidade o homem, principalmente entre 20 e 24h.

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Basándose en el estudio de los helmintos larvales parásitos del cangrejo Cyrtograpsus angulatus Dana, 1851 (Microphallus szidati Martorelli, 1986 (Digenea; Microphallidae) y Falsifilicollis chasmagnathi Holcman-Spector et al., 1977 (Acathocephala; Fillicollidae) conjuntamente con el análisis de sus ciclos biológicos y el estudio de la prevalencia, intensidad y de los índices de asociación (comparados entre los hospedadores intermediarios y definitivos) se pudo concluir que: a) C. angulatus parece ser un excelente hospedador intermediario en los ciclos de vida de los helmintos estudiados; b) el tamaño de los cangrejos y la ocurrencia de amputaciones naturales en las hembras de mayor tamaño Spivak & Politis (en prensa) aparecen correlacionadas con la prevalencia; c) en los cangrejos estudiados la prevalencia para F. chasmagnathi fue mayor en los machos que en las hembras; d) la intensidad no apareció correlacionada con el tamño y el sexo de los hospedadores intermediarios; e) M. szidati y F. chasmagnathi estan fuertemente asociados en el hospedador intermediario; f) C. angulatus e Himantopus melanurus Vieilot, 1817 (Aves; Recurvirostridae) son citados como nuevos hospedadores, intermediario y denitivo respectivamente, para F. chasmagnathi; g) Chasmagnathus granulata Dana, 1851 es citado como un nuevo hospedador intermediario para M. szidati.

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Como parte do Projeto PROVIVE, foram analisadas a riqueza de espécies, a composição taxonômica, a proporção de espécies raras e a constância taxonômica ao nível de família relacionada à riqueza de espécies, em comunidades de Coleoptera, em Vila Velha, Ponta Grossa, Paraná. Os dados foram obtidos a partir de coletas através de armadilha malaise no estrato do sub-bosque de cinco áreas com diferentes graus de intervenção antrópica, de setembro de 1999 a agosto de 2000. As 52 semanas de amostragem nas cinco áreas resultaram na coleta de 10.822 indivíduos de 1659 espécies. Todas as áreas apresentaram alta riqueza de espécies e diversidade, como indicado por vários índices. A área em estágio mais avançado de sucessão vegetal foi menos rica do que aquelas em estágio inicial/intermediária. De acordo com diferentes estimadores de riqueza de espécies, o número de espécies coletadas poderia aumentar de 22-123% com o aumento do esforço de coleta. As áreas menos conservadas foram mais ricas em espécies raras ("singletons", "doubletons" e únicas) do que as mais conservadas. Nas cinco áreas houve uma constância taxonômica entre as famílias mais ricas (Curculionidae, Chrysomelidae, Cerambycidae, Staphylinidae, Mordelidae, Elateridae, Scarabaeidae, Coccinellidae e Tenebrionidae) envolvendo 60% do total de espécies, como observado para a abundância de indivíduos. A existência de um padrão de constância taxonômica de famílias, quando considerados 60% da riqueza de espécies e/ou de abundância de indivíduos por local, poderá tornar mais fácil e rápido o estudo de comunidades de Coleoptera, habilitando a ordem a ser um táxon indicador de condições ambientais de áreas florestadas.

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Este trabalho dá continuidade aos estudos sobre a fauna de Coleoptera do Parque Estadual de Vila Velha, Ponta Grossa, Paraná (PROVIVE). Teve como objeto conhecer a diversidade diferencial, ou seja, avaliar as mudanças que ocorrem na composição de espécies em áreas que sofreram ação antrópica. Os dados foram obtidos a partir de coletas através de armadilha malaise, de setembro de 1999 a agosto de 2000 (52 semanas), em cinco áreas reconhecidas como sendo diferentes habitats num capão de araucária (Floresta Ombrófila Mista), em diferentes níveis de conservação e de manejo:1) uma área de borda de mata (campo - floresta); 2) uma área com povoamento de Araucaria angustifolia, sem manejo; 3) uma área em estágio inicial a intermediário de sucessão vegetal; 4) uma área em estágio intermediário a avançado de sucessão vegetal e 5) uma área em estágio avançado de sucessão vegetal. Foram coletados 10.822 indivíduos de 1.659 espécies. A aplicação de diferentes índices de diversidade beta (b), baseados em medidas de continuidade de espécies e de ganho e perda de espécies, resultaram em altas taxas de mudança, indicando alta diversidade diferencial entre as áreas, onde já havia sido constatada a existência de alta diversidade inventarial (a). A área que mais se diferenciou na composição de espécies foi a borda de mata. As áreas em sucessão vegetal foram as mais assemelhadas entre si, em níveis crescentes da menos para a mais conservada. A alta riqueza de espécies e alta diversidade na composição de espécies de Coleoptera observadas no capão de araucária de Vila Velha, Ponta Grossa, corroboram outros estudos que indicaram ser possível envolver uma grande quantidade da riqueza regional de espécies se for mantido um mosaico de habitats em uma paisagem, envolvendo diferentes níveis de conservação e encraves com plantio de árvores nativas. A fauna de Coleoptera apresentou uma diversidade de composição de espécies que mostram ser um táxon sensível às alterações ambientais em pequena escala espacial, característica importante para ser um indicador de condições ambientais em áreas florestadas.