154 resultados para desmame de bezerros


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Foram utilizados 17 bezerros, recém nascidos, da raça Holandesa, com o objetivo de avaliar a influência do volume de sucedâneo nos principais patógenos causadores de diarreia neonatal. Os animais foram distribuídos em dois grupos, 8 bezerros do grupo 1 e 9 bezerros do grupo 2. Os animais foram alimentados duas vezes ao dia totalizando 4 litros de sucedâneo diários para o grupo 1 e 6 litros para o grupo 2. A partir do 1° dia de chegada dos bezerros foram avaliadas as fezes diariamente após o aleitamento da manhã para a classificação das fezes em diarreicas ou não diarreicas. Do primeiro dia de diarreia até o sétimo dia, as fezes foram coletadas em dias alternados (1º, 3º, 5º e 7° dia) diretamente da ampola retal para avaliação dos enteropatógenos. Foram coletadas amostras de sangue dos bezerros com cinco dias de idade para dosagem da proteína total. A média da proteína total foi 6,33 e 6,21g/dL nos grupos 1 e 2 respectivamente. O grupo 2 apresentou tendência (p<0,1) de maior consumo de sucedâneo no período avaliado. A quantidade de sucedâneo oferecida aos animais não influenciou a incidência de diarreia e sua etiologia, ou seja, não foi observada diferença (p>0,05) na frequência das amostras positivas para cada agente entre os grupos. A frequência dos enteropatógenos nas amostras foi de 100 e 75% para Cryptosporidium spp.; 28,5 e 43,7% para Salmonella spp.; 28,5 e 15,6% para patotipos de E. coli; 3,5 e 6,2% para Rotavírus e 10,7 e 9,4% para Giardia sp. nos grupos 1 e 2 respectivamente. Foram encontrados os sorotipos de Salmonella infantis e muenster. Os patotipos de E. coli isolados foram classificados como E. coli enterohemorrágica, enteropatogênica, enterotoxigênica e produtoras de toxinas Shiga 1 e 2. Foi observada associação entre o Cryptosporidium spp. e os patotipos de E. coli em 30% das amostras do grupo 1 e Cryptosporidium spp. e Salmonella spp. em 45,5% no grupo 2. Os resultados do presente trabalho demonstraram que o fornecimento de diferentes volumes de sucedâneo não apresentou influência sobre a incidência e etiologia da diarreia neonatal. A avaliação longitudinal dos enteropatógenos durante o período de patência da diarreia demonstrou que a associação entre eles ocorre a partir do primeiro dia da doença e destacou a importância da infecção pelo Cryptosporidium spp. agente encontrado em todos os momentos e animais.

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Descrevem-se os aspectos epidemiológicos, sinais clínicos e a patologia de um surto de criptosporidiose em bezerros na região Sul do Rio Grande do Sul. De um lote de 400 bezerros de 30-45 dias de idade, 35 adoeceram e 16 morreram. Os bezerros nasciam fracos e logo após o nascimento apresentavam diarreia amarela, emagrecimento progressivo, desidratação, depressão e morte entre 10 e 15 dias após o início dos sinais clínicos. Na necropsia havia congestão dos vasos sanguíneos intestinais e mesentéricos. Havia distensão intestinal por gás e dilatação de vasos linfáticos. Microscopicamente havia achatamento das vilosidades intestinais, com necrose e atrofia. Aderidas à superfície das células epiteliais das vilosidades, havia estruturas puntiformes basofílicas de 2-5µm de diâmetro compatíveis com Cryptosporidium spp. A microscopia eletrônica revelou a presença de diferentes estágios do agente aderidos às microvilosidades de enterócitos. Alerta-se para a importância da criptosporidiose como agente primário de diarreia em bezerros. São necessárias medidas preventivas no que se refere ao manejo para diminuir as perdas econômicas e a contaminação ambiental, e, ainda, diminuir o risco para a saúde pública.

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Objetivou-se avaliar o perfil sanguíneo e o tamanho absoluto e relativo dos órgãos internos de bezerros em sistema de aleitamento convencional ou fracionado. Foram utilizadas 10 fêmeas, com peso corporal inicial médio de 37,53 kg (±2,36) e 12 machos com peso corporal médio de 81,6 kg (±8,6), ambos da raça Holandesa. O aleitamento convencional constituiu-se de quatro litros de leite fornecidos diariamente durante 54 dias de avaliação e o fracionado, de seis litros do 6º ao 25º dias de idade, quatro litros do 26º ao 45º dias de idade e dois litros do 46º ao 59º dias de idade, além de concentrado, feno de Cynodon sp., água e suplemento mineral fornecidos ad libitum. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com cinco repetições para os parâmetros sanguíneos e seis repetições para o desenvolvimento dos órgãos internos. As coletas de sangue foram realizadas nas fêmeas nos dias sete, 21, 28, 42, 49 e 56 de idade. Para a avaliação dos órgãos internos os machos foram abatidos aos dois meses de idade, após jejum de 16 horas. Não foram observadas diferenças para os valores de proteínas totais, albumina, globulina, creatinina, ureia, colesterol e β-hidroxibutirato nas idades avaliadas (p>0,05). Entretanto, para a concentração de glicose houve interação entre os sistemas de aleitamento e os períodos avaliados, podendo ser observado que com 21 dias de idade a concentração foi maior nas bezerras mantidas em sistema fracionado, quando comparadas aos animais do grupo convencional. O sistema de aleitamento não alterou o peso corporal final, peso corporal final vazio e o peso dos órgãos internos, exceto para o coração, demonstrando que o sistema de aleitamento fracionado não altera as avaliações dos órgãos internos.

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A diarreia é uma das doenças mais frequentes de bezerros com até 30 dias de idade e é uma importante causa de perdas econômicas. Sua etiologia é complexa e envolve a interação de diversos fatores infecciosos, nutricionais, imunológicos, gerenciais e ambientais. Os principais sinais clínicos são a diarreia, desidratação progressiva, acidose metabólica, desequilíbrio de eletrólitos e balanço energético negativo com ou sem hipoglicemia, que se não tratados, levam à morte do animal. Escherichia coli se destaca como um importante enteropatógeno envolvido na síndrome diarreica. Cepas de E. coli patogênicas são classificadas em grupos ou patotipos, de acordo com a produção de fatores de virulência e mecanismos pelos quais causam doença. Já foram identificados cinco patotipos de E. coli associados à diarreia em bezerros: E. coli enterotoxigênica (ETEC), E. coli enteropatogênica (EPEC), E. coli enterohemorrágica (EHEC), E. coli produtora de toxina Shiga (STEC) e E. coli necrotoxigênica (NTEC). Nesse artigo apresentamos as principais características e os atuais conhecimentos sobre os patotipos de E. coli causadores de diarreia em bezerros.

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Para a avaliação da transferência de citocinas para o sangue de bezerros neonatos via ingestão de colostro de fêmeas bovinas holandesas, foram utilizados 15 bezerros nascidos de parto eutócico, distribuídos igualmente por três grupos experimentais (n=5): G1- receberam dois litros de colostro fresco provenientes de suas próprias mães; G2- receberam dois litros de colostro provenientes de "pool" de colostro congelado e o G3- foram alimentados apenas com leite. Nestes grupos foram coletadas amostras de sangue em cinco tempos durante os primeiros quinze dias de vida e mensuradas as concentrações das citocinas Interleucina-1 β (IL-1b), Interleucina-6 (IL-6), Fator de necrose tumoral- α (TNF-a) e Interferon-γ (IFN-γ). Também se mensurou tais citocinas (IL-1 β, IL-6 e TNF-α) nos sobrenadantes do colostro de do "pool" de colostro fornecidos aos bezerros dos grupos G1 e G2 respectivamente. Verificou-se a transferência das citocinas IL-1b, IL-6, TNF-a e IFN-γ pela presença no soro dos bezerros do grupo G1, enquanto que nos demais grupos (G2 e G3) não foram detectadas.

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Bovinos jovens são frequentemente acometidos por hérnias umbilicais. Neste trabalho, avaliou-se a ocorrência e estabeleceu-se o tratamento cirúrgico para hérnias umbilicais em bovinos jovens, empregando 78 bezerros distribuídos em seis grupos. Em GI e GIV, na laparorrafia, utilizou-se sutura jaquetão; em GII e GV, jaquetão modificado e, em GIII e GVI, sutura separada simples com pontos de relaxamento. Em GI, GII e GIII utilizou-se fio de algodão e, em GIV, GV e GVI, de náilon. Dados não paramétricos, envolvendo a recuperação dos animais e sua independência ou associações com o padrão de sutura foram analisados pelo teste do Qui-quadrado e Exato de Fisher, fazendo-se uso do programa computacional Statistical Analysis System, a 5% (p < 0,05). Os demais resultados foram analisados descritivamente. A ocorrência de hérnia umbilical em bovinos foi expressiva e a herniorrafia, empregando-se fio de algodão, apresentou maiores complicações pós-operatórias; porém a maioria dos animais recuperou-se. O fio e o padrão de sutura, manejo pós-operatório, resposta individual e o tamanho do anel herniário influenciam na reabilitação dos animais e na redução das complicações pós-operatórias.

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Em 1977 foi realizado um inquérito no município de Paulínia, Estado de São Paulo (Brasil), com a finalidade de se estudar o aleitamento materno das crianças de até dois anos de idade. O inquérito forneceria dados a serem utilizados para avaliar um programa de estímulo ao aleitamento materno, a ser desenvolvido mais tarde. A idade média das crianças no desmame foi 3.3 meses, e 2.2 meses ao começar a tomar leite em mamadeira. No final do primeiro mês, 74% das crianças estavam sendo amamentadas e 57% estavam com aleitamento exclusivo. As crianças de mães com 28 anos ou mais tiveram uma amamentação exclusiva significativamente mais longa que as crianças de mães mais jovens. A residência, urbano/rural, e o sexo das crianças não influíram na duração da amamentação.

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Estudou-se o estado nutricional de 190 mães de baixa renda, primíparas ou não, residentes no município de São Paulo (Brasil), e sua relação com a duração do aleitamento natural. Na avaliação do estado nutricional empregou-se o critério de adequação de peso para a estatura. Investigou-se a participação do setor Saúde no processo de desmame. Descreveu-se também a prevalência de desnutrição no período pré-gestacional, no pós-parto e no pós-desmame, verificando-se o comportamento do estado nutricional nos três períodos. Observou-se que apenas entre as mulheres não-primíparas houve diferença estatisticamente significante do estado de nutrição nos períodos analisados. Quanto ao estudo da duração do aleitamento natural com o estado nutricional materno, não se encontrou associação significante entre estes eventos. Na tentativa de explorar outras variáveis, que estariam associadas com a ocorrência de desmame precoce na amostra estudada, enfocou-se a influência do setor Saúde, percebendo-se a falha qualitativa do mesmo quanto a orientação sobre aleitamento natural.

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Como parte de amplo estudo epidemiológico sobre condições de saúde na infância, uma amostra probabilística de menores de cinco anos residentes no Município de São Paulo (n = 305) foi estudada com relação à adequação nutricional de suas dietas. Através do inquérito recordatorio do consumo alimentar nas últimas 24 horas evidenciou-se que: a) a partir de um ano de idade, as dietas tornam-se insuficientes para cobrir as necessidades energéticas de grande parte da população; b) em todas as idades, mas particularmente nos primeiros dois anos de vida, o aporte dietético de ferro está muito abaixo das quantidades recomendadas para o consumo do nutriente; c) em todas as idades, o aporte de proteína e de vitamina A alcança valores satisfatórios. Tais achados mostraram-se compatíveis com a avaliação clínico-laboratorial do estado nutricional realizada simultaneamente ao inquérito alimentar. A estratificação social da amostra revelou que o nível sócio-econômico familiar influencia fortemente o consumo energético e, de forma menos intensa, o consumo de ferro. Na discussão dos prováveis fatores responsáveis pelos déficits dietéticos encontrados, hipóteses distintas são aventadas para o déficit energético e para o déficit de ferro. No caso do déficit energético, a origem básica do problema pareceria residir no baixo poder aquisitivo da população que condiciona insuficiente disponibilidade de alimentos e ingestão quantitativamente deficiente. No caso do déficit de ferro, a mesma hipótese valeria inteiramente apenas a partir da idade de dois anos. Antes desta idade, fatores relacionados ao desmame precoce e ao atraso na introdução de alimentos ricos em ferro aparentemente seriam mais importantes.

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Estudou-se de forma longitudinal e prospectiva a duração do aleitamento materno no primeira ano de vida de 222 crianças nascidas com peso menor ou igual a 2.500 gramas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (Brasil), no período de outubro de 1985 a setembro de 1986. A incidência do aleitamento materno foi de 86,5%. A prevalência encontrada para as crianças que foram amamentadas foi de 62,5% aos 3 meses, 38,5% aos 6 meses, 28,7% aos 9 meses e 25,0% aos 12 meses de vida. A mediana da duração do aleitamento materno foi de 4 meses. O peso ao nascer mostrou associação positiva com a incidência e duração do aleitamento materno, O nível de escolaridade materno associou-se positivamente com sua duração. A idade materna, situação conjugal e o número de consultas pré-natais não apresentaram associação com o aleitamento materno. Estes dados mostram índices menores em relação aos de populações de países desenvolvidos, em especial os pré-termos finlandeses nascidos com peso menor do que 1.500 gramas. Programas de ações envolvendo a comunidade e/ou instituições devem resultar em melhoria de nossos índices, se bem implementados.

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Através de um estudo tipo caso-controle, foi comparada uma amostra de óbitos pós-neonatais por pneumonia ocorridos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil (1986-1987) e controles sadios, moradores na vizinhança. Os fatores de risco investigados foram variáveis relacionadas à história gestacional da mãe e ao nascimento da criança, às condições sociais da família e à utilização de serviços de saúde. Na primeira etapa de análise, através de um modelo de regressão logística univariada, foram estimados os coeficientes de cada variável independente, o risco relativo e seus limites de confiança. O peso ao nascer e a idade do desmame mostraram-se das mais fortemente associadas com a variável dependente. Na segunda etapa, foi feito o ajuste pelo modelo de regressão logística múltipla e somente 4 variáveis permaneceram estatisticamente associadas com a mortalidade: idade do desmame, peso ao nascer, número de moradores da casa e aplicação da vacina BCG. Conclui-se que a mortalidade por pneumonia em menores de um ano está fortemente associada às condições sociais da família, em particular da mãe.

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Foi realizado em Pelotas, RS, Brasil, estudo de intervenção randomizado, para a promoção do aleitamento materno. Grupo de 450 mães e lactentes foram visitados em casa aos 5, 10 e 20 dias após o nascimento, e comparados com um grupo-controle do mesmo número. Noventa e dois por cento das famílias no grupo de intervenção receberam as três visitas planejadas. A avaliação do padrão de aleitamento materno e causas de desmame aconteceu seis meses depois do nascimento para ambos os grupos. Noventa e quatro por cento do grupo de intervenção e noventa e dois por cento do grupo-controle foram encontrados na visita de avaliação. A intervenção aumentou a duração do aleitamento (mediana de 120 dias no grupo de intervenção, contra 105 dias no grupo-controle; p=0,03) e retardou a introdução do leite artificial (mediana de idade de 90 dias no grupo de intervenção e 60 dias no grupo-controle; p=0,01). As causas de desmame foram classificadas como subjacentes, intermediárias, e imediatas. A causa subjacente mais comum foi "o bebê chora muito", sugerindo que as mães devem ser instruídas a respeito dos padrões normais de comportamento do lactente nas primeiras semanas de vida, em particular da necessidade que a criança tem de chorar e o fato de que isto, não necessariamente, significa fome.

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INTRODUÇÃO: Resultados de vários estudos permitem levantar a hipótese de que a existência de anemia no primeiro ano de vida tenha como causa, entre outras, o desmame precoce. O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência da anemia e sua relação com o tempo de aleitamento materno, em crianças de até um ano de idade. MATERIAL E MÉTODO: Estudou-se uma amostra de 317 crianças a partir da demanda de quatro Centros de Saúde Escola do Município de São Paulo, SP, Brasil. As informações sobre alimentação foram obtidas em entrevista com as mães. A presença de anemia foi verificada pela concentração de hemoglobina, usando-se o método da cianometa-hemoglobina e o critério recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para seu diagnóstico. Para determinar a duração do aleitamento materno exclusivo utilizou-se a técnica da tábua de vida para dados censurados. RESULTADOS: Verificou-se a prevalência de anemia de 14,5% entre toda a população e 22,6% entre as crianças maiores de 180 dias. Não foi encontrada associação entre anemia e duração do aleitamento materno exclusivo, cujo tempo mediano foi o mesmo para anêmicos e não anêmicos. COMENTÁRIOS: O resultado verificado deve-se, provavelmente, às características da população estudada e não invalida a importância do aleitamento materno exclusivo na prevenção da anemia.

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OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional de crianças residentes em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, de base domiciliar, através de um inquérito antropométrico-social, com amostra de 652 crianças de 0 a 59 meses de idade. RESULTADOS: Foram encontradas baixas prevalências de déficts nutricionais, com exceção para déficits de altura/idade, tendo início ainda no primeiro ano de vida. O estado nutricional mostrou-se influenciado pelas condições socioeconômicas, especialmente a renda per capita familiar. Quase a totalidade das crianças iniciaram a amamentação, mas o desmame teve início ainda no primeiro mês. O aleitamento materno exclusivo é de curta duração, com oferta precoce de substitutos do leite materno. A análise da assistência materno-infantil apresentou boa cobertura de pré-natal, mas deficiente no acompanhamento da saúde infantil em todas as faixas de renda. CONCLUSÕES: Identificou-se a necessidade de realizar alterações na abordagem das ações preventivas de vigilância da situação nutricional das crianças, para que haja condições de desenvolver ações diferenciadas no campo nutricional.

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OBJETIVO: Acompanhar a evolução da prática do aleitamento materno na clientela de maternidade e avaliar as ações para sua promoção. MÉTODOS: Foram comparadas duas coortes de crianças nascidas em épocas diferentes em hospital de Porto Alegre, RS, quanto às prevalências do aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida das crianças bem como as taxas de interrupção precoce da amamentação. Os dois estudos foram prospectivos, envolvendo 202 crianças na coorte de 1987 e 187 na de 1994, todas saudáveis, com peso de nascimento igual ou superior a 2.500 g, tendo iniciado o aleitamento materno e cujos pais morassem juntos. O acompanhamento foi realizado através de correspondência, no estudo de 1987, e de visitas domiciliares, no estudo de 1994. RESULTADOS: As curvas de sobrevida do aleitamento materno revelaram que o percentual de crianças amamentadas ao longo dos primeiros seis meses foi semelhante nas duas coortes. A prevalência do aleitamento materno exclusivo, apesar de baixa nos dois grupos, foi superior na população de 1994, especialmente entre as crianças cujas mães tinham maior escolaridade. Não houve diferença no índice de interrupção precoce entre as duas coortes (36% na coorte de 1987 e 39% na de 1994). CONCLUSÕES: Os resultados apontam para uma apatia do serviço com relação à promoção do aleitamento materno no período estudado, justificando plenamente o investimento na promoção da amamentação, especialmente nas famílias menos privilegiadas.