687 resultados para coloração da gema
Resumo:
As moscas-das-frutas são as principais pragas da fruticultura mundial. Consideradas chaves para a produção de citros, torna-se necessário o seu monitoramento, visando a evitar os danos diretos. O experimento teve como objetivos conhecer a variação populacional de Anastrepha fraterculus e a relação de sua população com danos em pomares orgânicos de Citrus sinensis, cultivar Céu e de C. sinensis x Citrus reticulata tangor 'Murcott'. Os dados foram coletados em 2003 e 2004 durante o período de maturação dos frutos, na região do vale do Caí, RS, Brasil. O número de moscas-das-frutas foi registrado, semanalmente, por meio de armadilhas McPhail, contendo suco de uva, a 25%. Danos aos frutos foram determinados pela razão entre frutos sadios e frutos danificados pela mosca. Registros meteorológicos de temperatura, umidade relativa e precipitação pluviométrica foram obtidos, em estação meteorológica distante 30 km das áreas experimentais. Verificou-se que, em condições ideais de precipitação pluvial, maiores foram as populações de A. fraterculus, espécie predominante na região. A população estimada capaz de causar danos aos frutos variou de acordo com o cultivar, sendo a laranjeira 'Céu' a mais susceptível. Os maiores picos populacionais ocorrem na fase de mudança de coloração dos frutos. Porém, na fase de maturação, as moscas causaram os maiores danos, dada a intolerância dos frutos ao ataque. Conclui-se que a infestação dos frutos de citros por A. fraterculus está relacionada com espécie e cultivar e com fatores climáticos, principalmente com a precipitação pluvial. O monitoramento constante da população de mosca-das-frutas é importante na determinação da infestação na colheita.
Resumo:
Um nôvo meio é proposto para o isolamento de enterobacteriáceas. Baseia-se na propriedade de desanimar a fenil-alanina que possuem tôdas as bactérias dos grupos Proteus e Providencia. As colônias dêstes microrganismos apresentam no meio descrito coloração marrom característica. As colônias das outras enterobacteriáceas, fermentadoras rápidas ou lentas e não fermentadoras da lactose, apresentam aspecto diferente.
Resumo:
Comprovada a presença de tripanossomatídeos, não pertencentes ao gênero Trypanosoma, no tubo intestinal dos triatomíneos, o serviço especializado no combate desses insetos hematófagos vetores (SUCEN) da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo (Brasil), passou a adotar como rotina em seus laboratórios, a coloração do material fecal dos exemplares infetados por flagelados. Relata-se os resultados alcançados com a introdução dessa medida, destacando-se os primeiros achados em nosso meio, no campo, do P. megistus e T. sordida, encontrados infetados por flagelados do gênero Blastocrithidia.
Resumo:
Foi realizado estudo morfológico do exocório de ovos de dez espécies de Rhodnius (Hemiptera-Reduviidae) através de microscopia eletrônica de varredura e microscopia óptica, com vistas à classificação taxionômica: Rhodnius domesticus Neiva & Pinto, 1923; R. ecuadoriensis Lent & León, 1958; R. nasutus Stal, 1859; R. neglectus Lent, 1954; R. neivai Lent, 1953; R. pallescens Barber, 1932; R. paraensis Sherlock, Guitton & Miles, 1977; R. pictipes Stal, 1972; R. prolixus Stal, 1859; e R. robustus, 1927. São apresentados dados sobre aspectos gerais das cascas e dos ovos quanto à forma, coloração e tamanho, bem como as modificações que poderão ocorrer quanto à coloração durante o desenvolvimento embrionário pós-oviposição. São elaboradas chaves dicotômicas para a classificação destas espécies, baseadas na utilização de caracteres visíveis pela microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura.
Resumo:
Foi feita revisão histórica sobre os corantes utilizados na identificação do Mycobacterium leprae. Foram analisadas para cada corante, sua composição química, propriedades tintoriais e a capacidade de assimilação pelo bacilo nas diversas técnicas de coloração.
Resumo:
Foi feita revisão histórica sobre métodos tintoriais utilizados na identificação baciloscópica do Mycobacterium leprae. Ao lado da descrição de cada método, e suas variantes, é feita extensa revisão bibliográfica.
Resumo:
Sobre Alberprosenia malheiroi n. sp. deu-se a conhecer uma diagnose resumida em 1980, porém sem valor bibliográfico. Em 1987 publicou-se a mesma diagnose anexando uma foto e alguns comentários, porém sem realizar uma descrição formal. Descreve-se para esta espécie, os adultos, os estádios imaturos, determina-se a série sintípica e apresenta-se dados bionômicos e de criação em insetário. As diferenças mais evidentes com A. goyovargasi, a única espécie que se conhecia do gênero até então, são a coloração geral negra, o espaço interocular maior que o tamanho de um olho visto dorsalmente, os tubérculos do colar com o ápice agudo e o tamanho maior, na nova espécie, quase o dobro do da primeira espécie. Os ovos são pequenos, fixados ao substrato em grupos de 3 ou 4, elipsóides, não achatados lateralmente, com o opérculo proeminente, convexo, sem estruturas evidentes. As ninfas apresentam em todos os estádios caracteres típicos do gênero e da tribo, com região anteocular menos longa que a post-ocular e característica pilosidade do tegumento que vai se acentuando a cada estádio. A. malheiroi n. sp. foi capturado em ecótopos silvestres em palmeiras em floresta no Estado do Pará, associados com morcegos ou aves. Nenhum dos exemplares estava infectado com Trypanosoma cruzi. Esses triatomíneos foram mantidos em insetários a ± 25°C e ± 60% UR, são insetos ágeis e voam com relativa facilidade. Alimentaram-se bem em pombos e morcegos e não aceitaram alimentação em ratos, camundongos ou hamsters. O período de incubação dos ovos foi em média treze dias e o tempo de evolução do período ninfal foi em média cento e trinta e dois dias.
Resumo:
OBJETIVO: Estudar a população de Aedes aegypti em área de transmissão de dengue sob o ponto de vista de freqüência, distribuição espacial, paridade, desenvolvimento ovariano e conteúdo do intestino médio. MÉTODOS: O estudo foi realizado na cidade de São José do Rio Preto, SP. Foram selecionados dois setores, um com nível socioeconômico baixo e outro com nível médio. As observações foram realizadas entre 1996 e 1997. Foram feitas capturas no intra e peridomicílios com capturadores elétricos manuais. São dados detalhes das dissecções para estudo do estado fisiológico das fêmeas e da classificação utilizada. RESULTADOS: Capturaram-se 188 machos e 189 fêmeas. Obteve-se um índice de 0,46 fêmeas por casa. Dos machos e das fêmeas capturados, estavam no intradomicílio, respectivamente, 82,4% e 87,3%. Encontrou-se maior proporção de fêmeas no setor de nível socioeconômico mais baixo e com maior concentração populacional. Foram analisadas 148 fêmeas, sendo 27,0% nulíparas e 10,1% oníparas. As demais foram classificadas nas fases III a V de Christophers e Mer (C & M) com 28,0% destas contendo sangue de coloração vermelha no intestino médio. Das fêmeas, 87,9% já haviam praticado a hematofagia. CONCLUSÕES: A espécie revelou grande tendência à endofilia. A proporção de nulíparas foi superior a de oníparas, apesar da maioria das fêmeas ser classificada nas fases III a V de C & M. Chama atenção o elevado percentual das fêmeas que praticaram a hematofagia e a ocorrência de não concordância gonotrófica.
Infecção experimental pelo Encephalitozoon cuniculi em camundongos imunossuprimidos com dexametasona
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OBJETIVO: O microsporídio Encephalitozoon cuniculi tem sido reconhecido como um patógeno oportunista em indivíduos imunossuprimidos, tais como pacientes com Aids. O objetivo do trabalho foi desenvolver animais farmacologicamente imunossuprimidos como modelo da infecção natural pelo E. cuniculi. MÉTODOS: Foram usados grupos distintos de camundongos Balb-C adultos, imunossuprimidos com diferentes doses de dexametasona (Dx, 3 ou 5 mg/kg/dia por via intraperitoneal ¾ IP) e inoculados com esporos de E. cuniculi por via IP. Também foram usados grupos controle (animais inoculados, mas nãoimunossuprimidos, e animais imunossuprimidos, mas não inoculados). Os esporos de E. cuniculi foram previamente cultivados em células MDCK. Os animais foram sacrificados e submetidos à necropsia aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias pós-inoculação. Fragmentos teciduais foram coletados e processados para análise por microscopia de luz, utilizando-se as técnicas de coloração de Gram -chromotrope e de hematoxilina-eosina. RESULTADOS: Em todos os animais imunossuprimidos e inoculados, porém especialmente naqueles que receberam 5 mg/kg/dia de Dx, os achados de necropsia mais proeminentes foram hepato e esplenomegalia. A inoculação experimental resultou em uma infecção disseminada e não-letal, caracterizada por lesões granulomatosas em diversos órgãos (fígado, pulmões, rins, intestino, encéfalo), porém mais notadamente no tecido hepático. Esporos de E. cuniculi foram observados em poucos animais tratados com 5 mg/kg/dia de Dx aos 35 dias pós-infecção. CONCLUSÕES: Microsporidiose em camundongos imunossuprimidos com Dx fornece um modelo útil para estudos da infecção por microsporídios, assemelhando-se àquela naturalmente observada em indivíduos imunodeficientes com Aids.
Resumo:
OBJETIVO: Os cães são importante fonte de infecção da criptosporidiose para o homem. O objetivo do estudo foi avaliar a ocorrência de Cryptosporidium sp. em cães e, adicionalmente, comparar duas técnicas de análise fecal. MÉTODOS: Foram analisadas 450 amostras fecais de cães na cidade de São Paulo entre 2003 e 2004. Os espécimes fecais foram randomicamente selecionados: 200 amostras de cães provenientes de um hospital veterinário universitário público (grupo 1) e 250 amostras de canis particulares (grupo 2). A pesquisa de Cryptosporidium sp. foi realizada empregando-se a coloração de Ziehl-Neelsen modificada e a técnica de PCR. Foi empregado o teste de duas proporções com intervalo de confiança de 0,05 (z crítico=±1,645). RESULTADOS: Foram encontrados somente oocistos de Cryptosporidium parvum. A prevalência observada pela microscopia de luz foi de 8,8% e com a técnica de PCR foi de 9,5%. Os animais jovens apresentaram menor freqüência (5,5%) em relação aos adultos (10,1%) e não se observou diferença estatisticamente significante na prevalência entre machos e fêmeas. CONCLUSÕES: A prevalência de C. parvum na população canina estudada foi semelhante às observadas em outros estudos e acometendo em igual proporção machos e fêmeas. A técnica de PCR permitiu a detecção de um número maior de casos positivos que a microscopia de luz.
Resumo:
A técnica da peroxidase antiperoxidase foi aplicada para a identificação de amastigotas do T. cruzi em cortes histológicos de rotina. Os tecidos foram obtidos de pacientes chagásicos crônicos e de animais na fase aguda da infecção chagásica. Anti-soros específicos produzidos em coelho contra as cepas CL, Y e Emane do T. cruzi foram utilizados como reagentes primários na técnica imunocitoquímica. Soro de coelho normal foi utilizado como controle negativo e culturas de macrófagos peritoniais de camundongos infectados com tripomastigotas e apresentando abundantes amastigotas intracelulares foram utilizadas como controles positivos. Coloração positiva ocorreu especificamente nos amastigotas intra e extra-celulares em todos os tecidos testados com os anti-soros contra as três diferentes cepas do T. cruzi. Os amastigotas isolados ou formando ninhos intracelulares tornaram-se facilmente identificáveis nas preparações histológicas utilizando-se o pequeno ou médio aumento do microscópio. O presente método aumenta a probabilidade do diagnóstico do parasitismo na doença de Chagas, e evita confundir-se amastigotas com outros microrganismos morfologicamente semelhantes.
Resumo:
No período de abril de 1979 a julho de 1980 foram estudadas 45 crianças, de ambos os sexos, na faixa etária de 2 meses a 5 anos de idade, selecionadas entre as atendidas no Instituto da Criança "Pedro Alcântara" do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e acometidas de pneumopatias agudas. Dos 45 pacientes estudados, a maioria (46,7%) encontrava se na faixa de 2-12 meses de idade e, quanto ao estado nutricional, 42,2% eutróficos e 57,8% desnutridos, variando essa desnutrição do grau I ao grau III. Empregando amostras obtidas por aspiração pulmonar e examinando-as pelo método de coloração de Gram e cultura, foi possível identificar o agente etiológico de 26 (57,7%) pneumonias bacterianas nos 45 casos estudados. A identificação direta pelo método de Gram mostrou-se útil como orientação inicial para antibioticoterapia em 44,4% dos casos. Houve nítida predominância do Streptococcus pneumoniae como agente etiológico bacteriano nas pneumopatias agudas da criança nas várias faixas etárias estudadas seguido do Haemophilus influenzae e o Staphylococcus aureus. O estudo comparativo da cultura do aspirado pulmonar e da hemocultura permitiu maior precisão diagnostica (56,7%), revelando-se a hemocultura positiva em apenas 30,0% dos casos. Não foi constatada nenhuma participação de germes anaeróbios nas pneumopatias da amostragem estudada.
Resumo:
Padronizou-se método de fluorescência (solução de diacetato de fluoresceína DF e brometo de etídio BE) para análise de viabilidade de células fúngicas, em 40 amostras de liquor, provenientes de casos comprovados de neurocriptococose. A utilização de solução aquosa de saponina a 0,3% eliminou fluorescências interferentes emitidas por hemácias e leucócitos. Após o processamento dos materiais biológicos, foram retiradas alíquotas de 0,1 ml das supensões obtidas e misturadas a volumes iguais da solução DF-BE preparada pouco antes do uso. O tempo de coloração ideal foi de 30 minutos, resultando perfeita diferenciação entre microrganismos viáveis (fluorescência verde) e não viáveis (fluorescência vermelha).
Resumo:
No período de agosto de 1987 a julho de 1990, examinaram-se, na Seção de Enteroparasitoses do Instituto Adolfo Lutz, 241 amostras de fezes de crianças, com idade variável entre 1 e 48 meses, que apresentavam episódio agudo de diarréia e foram atendidas no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Quarenta e duas (17,43%) amostras revelaram a presença de Cryptosporidium sp. após coloração por fucsina-carbólica. O achado de oocistos de Cryptosporidium sp. foi mais freqüente no período compreendido pelos meses de março a maio. Os autores discutem as associações entre Cryptosporidium sp. e outros agentes diarréicos.
Resumo:
Vinte casos de leptospisoses, (15 por Leptospira ictohemorragiae, 1 por Leptosplra canícola e 4 não determinadas) foram estudados minuciosamente do ponto de vista clínico, laboratorial e anátomo-patológico (5 necrópsias e lObiópsias musculares). Chamou atenção o início súbito, a febre alta, as dores musculares intensas, a congestão e hemorragia conjuntivais, além da icterícia de coloração rubínica, como elementos clínicos importantes para o diagnóstico diferencial com icterícias de outras etiologias. Em contraste, as "provas de função hepática" e as transaminases mostram-se pouco alteradas. As lesões hepáticas mais freqüentes foram a desorganização trabecular e a atrofia de hepatócitos isolados, mais evidentes em lôrno da veia centro-lobular. O rim tem o aspecto da nefrose colêmica; mostra impregnação biliar nas células, cilindros biliares nos túbulos e necrose tubular predominantemente proximal. Nos músculos esqueléticos observam-se intensa infiltração linfocitária intersticial, binucleação e às vêzes infiltração hemorrágica e grave processo degenerativo das fibras musculares. No trato gastro intestinal predominam a congestão e as hemorragias punctiformes e no pulmão hemorragias petequiais de pleura, edema e hemorragias alveolares. No coração foi constante a observação de edema e infiltração intersticial e fragmentação de fibras miocárdicas.