99 resultados para bagaço de malte


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Objetivando a determinação do período de produção de laranjas no município de Eldorado do Sul, Depressão Central do Rio Grande do Sul, foram avaliados parâmetros de maturação de seis cultivares de laranjeiras-doces. O estudo foi realizado durante 6 anos, de 1992 a 1997, com as cultivares, Rubi, Hamlin, Tobias e Pêra-Rio, durante 4 anos com 'Valência' e 3 anos com 'Folha-Murcha', na coleção de citros da Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), situada em Eldorado do Sul-RS, à latitude 30°39'S e longitude 51°06'W, em solo Podzólico Vermelho Amarelo. Quinzenalmente, com início em abril e término em março, foram colhidas amostras de 20 frutos de 5 plantas de cada cultivar; a coleta de amostras começou no início da mudança de coloração da casca do fruto de verde para amarelo. Após a amostragem, os frutos foram acondicionados em sacos de polietileno e armazenados durante 1 a 5 dias a temperaturas entre 4 e 7ºC, até serem analisados, para determinação dos teores percentuais da relação suco/bagaço, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT) e relação SST/ATT. A colheita pode ser iniciada na 2ª quinzena de abril, com laranjas-'Hamlin' e prolongar-se até a 2ª quinzena de fevereiro, com laranjas-'Folha-Murcha'. As laranjas-'Hamlin' podem ser colhidas desde a 2ª quinzena de abril até a 1ª quinzena de outubro; as laranjas-'Rubi' desde a 1ª quinzena de maio até a 2ª quinzena de setembro; as laranjas-'Tobias', desde a 1ª quinzena de julho até a 1ª quinzena de novembro; as laranjas-'Pêra-Rio' desde a 2ª quinzena de agosto até a 1ª quinzena de fevereiro; as laranjas-'Valência' desde a 2ª quinzena de agosto até a 1ª quinzena de janeiro e as laranjas-'Folha-Murcha' desde a 1ª quinzena de setembro até a 2ª quinzena de fevereiro.

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Conduziu-se um experimento em casa de vegetação, com o objetivo de avaliar o crescimento de mudas de goiabeira (Psidium guajava L.), produzidas em blocos prensados, confeccionados com resíduos agro-industriais, e inoculadas com o fungo micorrízico arbuscular (FMA) Glomus clarum Nicolson & Schenck. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2, sendo 2 tratamentos microbiológicos: controle e FMA; e 2 sistemas de produção de mudas: blocos prensados (nova metodologia) e tubetes plásticos (tradicional), com 5 repetições. O substrato utilizado para a confecção dos blocos prensados e enchimento dos tubetes foi constituído por uma mistura de bagaço de cana-de-açúcar e torta de filtro (3:1 v/v). O FMA proporcionou aumentos significativos na produção de matéria seca, conteúdo de N e P da parte aérea da goiabeira, apenas no sistema de produção das mudas em blocos prensados. Mudas produzidas e inoculadas em blocos prensados mostraram um aumento de 88% na matéria seca da parte aérea, 82% e 89% para os conteúdos de nitrogênio e fósforo da parte aérea, respectivamente, em relação ao tratamento-controle.

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O sistema de produção do porta-enxerto, antes da repicagem, pode modificar o sistema radicular das plântulas e a resposta destas à adubação. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos de três sistemas de produção do limoeiro 'Cravo' e de cinco doses de um adubo de liberação lenta, aplicados após a repicagem, sobre o estado nutricional do limoeiro 'Cravo' no ponto de enxertia. O experimento foi conduzido, sob viveiro telado, em esquema fatorial 3 x 5, com sete repetições e uma planta por parcela. Os sistemas de produção do porta-enxerto foram: 1- produção em tubetes e citrovasos preenchidos com substrato comercial composto por casca de pínus; 2- produção em tubetes e citrovasos preenchidos com substrato composto por bagaço de cana-de-açúcar + torta de filtro (3:2; v:v), e 3- produção em blocos prensados e citrovasos constituídos pela prensagem do substrato utilizado no sistema 2. As doses de adubo de liberação lenta, fórmula NPK 14-14-14, foram: 5; 10; 15; 20 e 25 g/planta. O sistema de produção do porta-enxerto, antes da repicagem, influenciou na resposta do limoeiro 'Cravo' à adubação após a repicagem. No ponto de enxertia, as plantas cultivadas no sistema de blocos prensados apresentaram menores teores foliares de P, K e Fe em relação às plantas provenientes de tubetes, mas apresentaram maiores médias de crescimento (peso seco do sistema radicular, peso seco de folhas, peso seco de caules e diâmetro do caule). Plantas cultivadas no sistema 1 apresentaram sintomas foliares de deficiência de Fe, enquanto as plantas dos outros dois sistemas apresentaram sintomas foliares de deficiência de Mg.

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Realizou-se um experimento em casa de vegetação, com o objetivo de avaliar a utilização de diferentes recipientes e a eficiência da inoculação com fungo micorrízico arbuscular (FMA), Glomus clarum, no crescimento de mudas micropropagadas de bananeira. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, no esquema fatorial 2x2, sendo 2 tratamentos microbiológicos: Glomus clarum e controle; e 2 recipientes: blocos prensados e tubetes, com 6 repetições. O substrato utilizado para a confecção dos blocos e para o enchimento dos tubetes foi constituído por uma mistura de materiais orgânicos (bagaço de cana + torta de filtro de usina açucareira) e vermiculita. Mudas de bananeira produzidas em blocos prensados e inoculadas com o FMA apresentaram melhores resultados quando comparadas com as produzidas nos tubetes, com incrementos na altura, na produção de matéria seca da parte aérea e no acúmulo de N, P e K de 90%, 829%, 2774%, 249% e 403%, respectivamente.

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Um substrato composto por resíduos da agroindústria canavieira vem sendo utilizado com êxito para a produção de mudas de algumas espécies frutíferas e florestais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso deste substrato comparando-o com outros recomendados para a produção de mudas de maracujazeiro-amarelo. Foram avaliados sete substratos: 1- Bagaço de cana + torta de filtro (3:2; v:v); 2- Bagaço de cana + torta de filtro (3:2; v:v) + pulverização foliar semanal com NPK; 3- Bagaço de cana + torta de filtro (3:2; v:v) + 7,3 kg m-3 de Osmocote® (14-14-14); 4- Plantmax®; 5- Plantmax® + pulverização foliar semanal com NPK; 6- Plantmax® + 7,3 kg m-3 Osmocote® (14-14-14), e 7- Areia + esterco bovino + vermiculita (1:1:1; v:v:v) + NPK. De modo geral, as mudas cultivadas no substrato composto por resíduos da agroindústria canavieira e no substrato comercial, ambos fertilizados com adubo de liberação lenta, foram as que apresentaram melhor estado nutricional, comprovado pelos teores de nutrientes associados ao ótimo crescimento. Portanto, o substrato composto pela mistura bagaço de cana e torta de filtro (3:2; v:v) fertilizado com 7,3 kg m-3 de Osmocote® (14-14-14) pode ser utilizado para a produção de mudas de maracujazeiro-amarelo.

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De forma geral a aplicação de resíduos vegetais ao solo tem efeitos benéficos sobre os nutrientes do solo, sob as suas condições físicas, sob a atividade biológica e sobre a performance das culturas. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar, durante um ciclo produtivo, o efeito da cobertura de bagaço de cana, casca de café e palha de Buffel (Cenchrus ciliaris, L.), quanto ao seu efeito sobre características físicas e químicas do fruto da pinheira (Annona squamosa L.). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, constando de cinco repetições, contendo duas plantas por parcela. Foram analisados: massa do fruto, massa da casca, massa das sementes e o número de sementes por fruto, o teor de sólidos solúveis e o pH da polpa. De modo geral, a presença da cobertura morta proporcionou incremento de massa aos frutos, o que promove aumento de receita, uma vez que, quanto maior for o fruto, melhor será seu preço. Não ocorreu aumento do pH da polpa, e o tratamento com casca de café proporcionou o maior teor de sólidos solúveis totais. Quanto às demais características, não foram encontradas diferenças.

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O principal entrave da abacaxicultura brasileira é a ausência de mudas com qualidade e em quantidade. A obtenção de mudas livres de pragas e doenças é possível por meio da cultura de tecidos, no entanto essas mudas necessitam de um período de aclimatação. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes substratos e doses de adubo de liberação lenta no desenvolvimento e nutrição de mudas micropropagadas de abacaxi durante a aclimatação. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três substratos (1- solo de superfície; 2- compostagem de bagaço de cana-de-açúcar e torta de filtro, e 3- um substrato composto (solo + areia + Plantmax®)) e 5 doses de Osmocote®: 0;10; 20; 25 e 30 g planta-1, com quatro blocos. O substrato que proporcionou maiores teores de N, P e K nas plantas foi o composto de bagaço de cana mais torta de filtro. O Osmocote® proporcionou incremento no comprimento da planta, no número de folhas e no peso da matéria seca da parte aérea. Dosagens elevadas de Osmocote® proporcionaram a redução do pH dos substratos e acúmulo de nutrientes, tornando-se tóxicos às mudas.

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O presente trabalho testou quatro métodos de isolamento de Streptomyces spp. em tubérculos de batata (Solanum tuberosum) com sarna comum, superficial e profunda, caracterizando os isolados quanto a morfologia, serologia e patogenicidade. Para o isolamento foram testados: meio de cultura ágar-água a pH 10; meio contendo antibióticos; meio de asparagina e meio de quitina. O meio ágar-água pH 10 foi o mais eficaz no isolamento de Streptomyces spp. com média de 129 colônias/placa, além de ser de fácil preparo, menor custo e proporcionar melhor visualização das colônias. No meio de antibiótico verificou-se média de 54% dos fragmentos de tubérculos plaqueados com crescimento de Streptomyces spp. Já nos meios de asparagina e quitina a média foi de 36,3 e 2,5 colônias/placa, respectivamente. Para caracterização dos isolados obtidos utilizou-se o meio de extrato de levedura e malte. As colônias originadas apresentaram coloração que variou de cinza a marrom e de branco a creme, com ou sem produção de pigmento, com cadeias de esporos flexuosas ou espiraladas, de tamanho variável e produzindo ou não micélio aéreo em colônias com cadeias espiraladas. Dezenove isolados, representando esses diferentes tipos, foram inoculados na batata cv. Monalisa por infestação de solo autoclavado, antes da semeadura dos tubérculos-sementes. Sintomas típicos da doença foram verificados 14 semanas após a inoculação, para oito isolados. Anti-soros produzidos em coelhos contra três isolados fitopatogênicos apresentaram reação serológica (dupla difusão em gel-ágar de Ouchterlony) para os antígenos homólogos e para poucos antígenos heterólogos, porém os isolados de Streptomyces com patogenicidade confirmada não apresentaram antígenos em comum.

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A produção de massa micelial é o primeiro passo para obter amostras de DNA de qualidade e quantidade suficiente para análises moleculares. Neste trabalho, objetivou-se analisar a quantidade e a qualidade do DNA de Crinipellis perniciosa extraído a partir de massa micelial obtida em quatro meios de cultura. Foi avaliado o peso de micélio liofilizado produzido nos seguintes meios de cultura: 1. extrato de levedura (2,5%); 2. extrato de malte (2,5%); 3. BD (batata 20% e dextrose 2%) e 4. extrato de malte + BD (50% de cada meio). O crescimento micelial foi iniciado a partir de um disco de micélio colocado no centro de placas de Petri de 90 mm contendo o meio testado e mantidas a 25 ºC e fotoperíodo de 12 h, por dez dias. Foi utilizado o DIC com dez repetições. O micélio produzido foi liofilizado e o DNA extraído utilizando-se o método do SDS com a desproteinização feita com ou sem fenol. A pureza do DNA baseada na relação A260/A280 e a integridade em gel de agarose 0,8% foram analisadas. A quantidade de micélio produzida nos meios de cultura 1 e 4 foi maior do que nos meios 2 e 3. O DNA extraído a partir de micélio produzido nos meios 2 e 3 apresentou maior integridade, obtendo-se produtos de amplificação mais nítidos. A desproteinização com fenol possibilitou a extração de DNA mais puro. Porém, DNA de ótima qualidade e em quantidade suficiente pode ser extraído a partir de micélio produzido em meios baratos como o BD, sem a necessidade da desproteinização com fenol.

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Este experimento objetivou a obtenção de sementes de milho (Zea mays) portadoras de Acremonium strictum, utilizando-se técnica de restrição hídrica e visando sua utilização posterior em estudos sobre a interação patógeno - hospedeiro. O trabalho constou de avaliações de efeitos da adição de manitol, NaCl e KCl nos potenciais de -0,48; -0,6; -0,8; -1,0; -1,2 e -1,4 MPa ao meio extrato de malte-ágar (MEA) sobre o crescimento micelial, textura de micélio, forma marginal da colônia, pigmentação e esporulação in vitro de colônias de A. strictum, bem como sobre o percentual de protrusão de radículas de sementes de milho. Foi avaliada também a correlação entre diferentes períodos de exposição das sementes à colônia do fungo e sua incidência em sementes desinfestadas ou não com NaClO 1% por 2 min. A taxa de crescimento micelial de A. strictum foi estimulada em meio MEA + manitol (-0,6 a -1,4 MPa) e a morfologia típica de colônias do patógeno em meio MEA acrescido com manitol, NaCl e KCl diferiu dos padrões apresentados no controle (-0,48 MPa). A esporulação do fungo foi estimulada pelo manitol nos potenciais -0,8 a -1,4 MPa, aplicados ao meio de cultivo padrão. As menores percentagens de protrusão radicular em sementes de milho incubadas por até cinco dias foram observadas em MEA + manitol (-1,4 MPa) e MEA + NaCl (-1,2 e -1,4 MPa). No entanto, verificou-se efeito fitotóxico do NaCl sobre a germinação das sementes. Por meio da técnica de restrição hídrica foi possível obter até 36% de sementes de milho infetadas por A. strictum.

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Este trabalho visou caracterizar quanto a critérios morfológicos e fisiológicos isolados de Streptomyces causadores de sarna comum profunda em batata; avaliar o comportamento de cultivares em relação à doença e a variação na agressividade entre os isolados da bactéria. Os isolados de Streptomyces apresentaram coloração cinza em meio extrato de levedura e malte e cadeias de esporos espiraladas, produzidas sobre um micélio aéreo. Ocorreu produção de melanina em meio de tirosina-ágar e a utilização de oito fontes de carbono recomendadas, propriedades estas que correspondem às descritas para S. scabies. Batatas-semente sadias de seis cultivares foram plantadas em substrato infestado com seis isolados de S. scabies separadamente e as plantas cultivadas em vasos e ambiente aberto. A severidade da doença foi estimada com auxílio de uma escala diagramática e avaliou-se o rendimento de tubérculos (g/planta). As cvs. Mondial e Jaete Bintje foram as mais resistentes à sarna comum com severidade média nos dois experimentos de 10,5% e 14,0%, respectivamente, seguidas por Asterix (17,4%), Ágata (21,8%), Monalisa (23,0%) e Cupido (23,3%). A agressividade dos isolados variou quantitativamente, com severidade maior para o isolado M4 (34,7%) e menor para o isolado M1 (6,2%). Redução da produção de tubérculos foi verificada na cv. Jaete Bintje, no primeiro experimento, e quando as cultivares foram infectadas pelos isolados A1, M2 e M3, no primeiro experimento, e pelo isolado M4, no segundo experimento.

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O experimento foi realizado no Laboratório de Fitopatologia - Micologia, na Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo, com a finalidade de avaliar a esporulação de Corynespora cassiicola em diferentes substratos. Para isso foram usadas placas de petri com seis diferentes meio de cultura - Batata Dextrose Ágar (BDA), Solução Czapek Ágar, Alimento infantil, Malte Ágar, Farinha de aveia e suco V8 Ágar e quatro combinações (com luz alternada e sobreposição de papel filtro, com luz alternada e sem sobreposição de papel filtro, sem luz com sobreposição de papel filtro e sem luz e sem sobreposição de papel filtro). O delineamento experimental usado foi fatorial triplo (substrato, luz/escuro, com ou sem sobreposição de papel filtro). Na avaliação de esporulação do fungo, foram cortados dois discos de 0,241cm² em cada placa dos diferentes substratos e colocados em tubos de ensaio contendo 10mL de água destilada. Esses tubos foram agitados e de cada um foram retiradas três alíquotas de 10mL para contagem de conídios no microscópio óptico. Os dados foram transformados em número de esporos.cm². A maior esporulação do fungo foi obtida com o substrato Solução Czapek-Ágar, com fotoperíodo de 12 horas e sobreposição de papel filtro.

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Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes fontes e doses de N e da inoculação com rizóbio na produção de mudas de Sesbania virgata (sesbânia), conduziu-se um experimento no qual se utilizou como substrato composto de bagaço de cana-de-açúcar + torta de filtro de usina peneirados (3:2, v:v) e decompostos. Foram testados os seguintes tratamentos em esquema fatorial: 3 doses de N (100, 200 e 300 mg/dm³) x 3 doses de N (uréia, sulfato de amônio e nitrato de amônio) + 2 tratamentos adicionais (inoculado e não-inoculado com rizóbio). As três adubações foram realizadas a cada 15 dias, sendo a primeira 30 dias após a semeadura. O experimento foi conduzido sob delineamento inteiramente casualizado, com três repetições compostas por 80 mudas. As mudas foram avaliadas em altura, diâmetro, massas de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, área foliar e potencial de regeneração de raízes. Conclui-se que para este substrato a inoculação das sementes foi suficiente para atender à demanda de N das mudas de sesbânia.

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A mineração das dunas litorâneas em Mataraca, Paraíba, Brasil, para obtenção de minérios titaníferos, demanda a retirada da vegetação original e resulta na posterior formação de grandes massas de areias quartzosas estéreis. Estas dunas ficam sujeitas à forte ação dos ventos, podendo se deslocar e ocasionar impactos ambientais de alta magnitude. A mineradora Millennium Inorganic Chemicals do Brasil S.A. desenvolve, desde 1987, um Programa de Reabilitação Ambiental, com o objetivo de fixar essas dunas e reabilitar o ecossistema. Neste estudo objetivou-se identificar o nível de influência dos fatores irrigação, tempo de recuperação, cobertura com bagaço de cana e adição de solo de mata (proveniente do decapeamento pré-exploratório) na revegetação dessas áreas. A vegetação foi levantada pelo método de pontos em 1.094 amostras, sistematicamente distribuídas em 13 estratos, que foram definidos pelas diferentes combinações dos fatores citados. Foram amostrados 3.153 indivíduos, pertencentes a 24 famílias e 84 espécies, que a partir de seus valores de cobertura foram submetidas, com os quatro fatores, a uma análise de correspondência canônica. Observou-se a idade como o fator que mais influiu nas relações de abundância, seguido do uso de solo de mata, enquanto a irrigação e a adição de bagaço de cana quase não influenciaram o desenvolvimento da vegetação.

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O trabalho teve como objetivo verificar o desempenho, em sacolas, de clones de eucalipto, produzidos em diferentes recipientes e substratos, com ênfase na persistência das deformações radiculares originadas no viveiro e na produção de raízes. As mudas foram produzidas em tubetes (50 cm³) e em blocos prensados (40 x 60 x 7 cm - 16.800 cm³), sendo utilizados como substratos: casca de arroz carbonizada com casca de eucalipto, bagaço de cana com torta de filtro; e turfa. As mudas, com 90 dias, foram transplantadas para sacos plásticos (20 L), com solo da área de plantio. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 7, constituído por dois clones (híbridos naturais de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden e E. saligna Smith) e sete tratamentos, com variação de recipientes e substrato, com quatro repetições, constituídas por quatro plantas. Dois meses após o transplantio, as plantas foram avaliadas quanto ao crescimento em diâmetro ao nível do solo, altura da parte aérea, número de raízes emitidas, comprimento, área superficial e deformação do sistema radicular. As plantas originadas de mudas produzidas em blocos prensados apresentaram melhor desempenho nas avaliações realizadas em relação às dos tubetes. As deformações radiculares causadas por recipientes de paredes rígidas tendem a persistir após a fase de viveiro.