171 resultados para ba
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OBJETIVO: Analisar fatores associados à duração dos benefícios por incapacidade por doenças musculoesqueléticas na região cervical e/ou em membros superiores relacionadas ao trabalho. MÉTODOS: Estudo de coorte ambispectivo com 563 trabalhadores segurados do Regime Geral da Previdência Social que receberam benefício por incapacidade temporária por doenças musculoesqueléticas da região cervical e membros superiores relacionadas ao trabalho em Salvador, BA, em 2008. Os dados provieram de um inquérito conduzido pela Auditoria Regional do Instituto Nacional do Seguro Social e de registros administrativos. Foram analisadas variáveis sociodemográficas, relacionadas ao trabalho, características do agravo e aspectos relacionados ao seguro social. Os fatores associados ao tempo até a cessação do benefício foram identificados com técnicas de análise de sobrevida. RESULTADOS: Posição socioeconômica baixa (RR = 1,29; IC95% 1,02;1,64), idade abaixo de 39 anos (RR = 1,23; IC95% 1,03;1,47), reposição de renda pelo Instituto Nacional do Seguro Social < 100% (RR = 1,24; IC95% 1,04;1,47) e expectativa alta de retorno ao trabalho (RR = 1,20; IC95% 1,00;1,44) são as categorias relacionadas com maior taxa de cessação do benefício e sua menor duração. CONCLUSÕES: Fatores não estritamente médicos, como posição socioeconômica, idade, expectativa relativa ao retorno ao trabalho e nível de reposição de renda pelo Instituto Nacional do Seguro Social parecem influenciar a duração do benefício. Essas hipóteses deverão ser testadas posteriormente com estudos confirmatórios para aprimorar o entendimento do processo de determinação da incapacidade para o trabalho.
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OBJETIVO: Analisar a acessibilidade de famílias negras de bairro popular aos serviços de atenção básica à saúde. MÉTODOS: Estudo etnográfico, ancorado na antropologia de base interpretativa, realizado com 18 famílias selecionadas de um bairro popular de Salvador, BA, no período de dois anos. Os critérios de inclusão foram residência no bairro e autoclassificação como negros. A análise se baseou na antropologia interpretativa e considerou as categorias: autorreferência étnico-racial; experiências de discriminação nos serviços; percepção sobre acessibilidade na atenção básica; e barreiras de acessibilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Identificaram-se os seguintes aspectos: a) identidade étnico-racial e saúde: percepção dos usuários de que as barreiras organizacionais e de acesso se devem a um amplo contexto social que produz cidadãos "de primeira e de segunda categorias", mais do que a um racismo institucional; b) acessibilidade no Sistema Único de Saúde (SUS): acesso problemático, permeado pela demora no atendimento, falta de compromisso dos profissionais de saúde, omissão dos gestores no controle e correção dessas situações; c) acessibilidade na atenção básica: visão sobre o contexto mais geral do SUS e apoio na descrição dos entrevistados sobre o acesso aos serviços de atenção básica. CONCLUSÕES: Há barreiras de acessibilidade econômicas, organizacionais e culturais que se interpõem entre a oferta de serviços e o atendimento efetivo e oportuno das necessidades da população estudada.
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OBJETIVO: Analisar a relação entre interação medicamentosa potencial e reinternação hospitalar. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 1.487 pacientes maiores de 18 anos admitidos em um hospital geral em Vitória da Conquista, BA, de janeiro a dezembro de 2007. Os dados foram extraídos da Autorização de Internação Hospitalar do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde. O relacionamento probabilístico foi empregado para combinar múltiplas autorizações de uma mesma internação em um único registro e para identificar readmissões. Informações sobre prescrições foram agregadas manualmente aos registros do Sistema de Informação Hospitalar. Regressão logística foi utilizada para quantificar a influência de interação medicamentosa potencial e reinternação. Regressão de Cox foi empregada para testar a influência dessa variável no tempo até a primeira reinternação. RESULTADOS: Foram identificadas 99 readmissões (7% dos pacientes). Interação medicamentosa potencial foi encontrada em 35% das prescrições analisadas. Pacientes com potencial de interação medicamentosa na admissão prévia foram mais propensos à reinternação. A razão de chance ajustada indicou que esses pacientes tinham chance 2,4 vezes maior de readmissão; a taxa de risco ajustada mostrou que em pacientes com interação medicamentosa esse risco foi 79% maior (p < 0,01). CONCLUSÕES: Os resultados encontrados neste trabalho sugerem associação entre exposição à interação em internação prévia e risco aumentado de reinternação. Os profissionais de saúde devem atentar para os riscos potenciais de certas combinações medicamentosas e monitorar cuidadosamente pacientes em maior risco, como aqueles com insuficiência renal ou idosos.
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OBJETIVO: Analisar a prevalência da deficiência de vitamina A em crianças e os fatores associados. MÉTODOS: Estudo de corte transversal de base populacional realizado com 1.211 crianças de seis a 59 meses de idade, de ambos os sexos, procedentes da área urbana de nove cidades do estado da Paraíba, Brasil. O estado nutricional de vitamina A foi avaliado pelas concentrações séricas de retinol e presença de infecção subclínica avaliada pelas concentrações de proteína C-reativa. Foram investigadas as condições socioeconômicas, demográficas, de saneamento, além da suplementação prévia com vitamina A. Foram consideradas com deficiência de vitamina A as crianças com concentrações de retinol sérico < 0,70 µmol/L. Níveis séricos de vitamina A < 0,70 µmol/L com prevalência ≥ 20% foram considerados como grave problema de saúde pública. Análises uni e multivaridas foram conduzidas para testar associações estatísticas (p < 0,05). RESULTADOS: A prevalência de deficiência de vitamina A foi de 21,8% (IC95% 19,6;24,2), mostrando associação com a presença de infecção subclínica e ausência de água no domicílio. A prevalência de deficiência de vitamina A foi de 21,8% (IC95% 19,6;24,2). Após ajuste para confundimento, a deficiência de vitamina A mostrou-se associada com a presença de infecção subclínica e com a ausência de água no domicílio. A ocorrência da deficiência de vitamina A foi quatro vezes maior (IC95% 1,49;10,16) em crianças com infecção subclínica e sem água no domicilio, comparativamente às crianças sem infecção e com água no domicílio. CONCLUSÕES: Apesar das ações de prevenção e controle da deficiência de vitamina A, a hipovitaminose A ainda configura-se como um problema de saúde pública preocupante entre as crianças menores de cinco anos.
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OBJETIVO Analisar a evolução da mortalidade perinatal quanto à dimensão do problema e sua extensão. MÉTODOS Estudo descritivo de tendência temporal com 10.994 óbitos perinatais, de mães residentes em Salvador, BA, com idade gestacional ≥ 22 semanas, idade do recém-nascido até seis dias e 500 g ou mais de peso ao nascer, registrados de 2000 a 2009. Utilizaram-se dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos e do Sistema de Informações sobre Mortalidade do sitio eletrônico do Datasus/Ministério da Saúde. Calcularam-se taxas de mortalidade perinatal e fetal/1.000 nascimentos e neonatal precoce/1.000 nascidos vivos. Aplicaram-se: teste Qui-quadrado de Pearson para diferenças em proporções, teste de sequências ( runs ), cálculo de médias móveis e coeficiente de determinação linear (R 2 ) para análise de tendência. Utilizou-se a classificação de Wigglesworth para causas de morte. RESULTADOS A taxa de mortalidade perinatal mostrou tendência decrescente, sendo reduzida em 42,0% no período (de 33,1 (2000) para 19,2 (2009)), com maior contribuição da taxa neonatal precoce (-56,3%). A mortalidade fetal representou grande proporção (61,9%) da taxa de mortalidade perinatal em 2009. A classificação dos óbitos apontou como causas mais frequentes de óbito perinatal: asfixia intraparto (8,8/1.000), imaturidade (7,1/1.000) e malformações congênitas (1,3/1.000). CONCLUSÕES Mesmo em declínio, a taxa de mortalidade perinatal continua elevada e o predomínio recente da mortalidade fetal indica mudança no perfil de causas e impacto nas ações de prevenção. A consulta pré-natal de qualidade com controle de riscos e melhoria da assistência ao parto pode reduzir a ocorrência de causas evitáveis.
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OBJETIVO Analisar o uso de medicamentos pela população quilombola. MÉTODOS Estudo transversal de base populacional com 797 quilombolas adultos de Vitória da Conquista, BA, em 2011. Utilizou-se análise de variância para comparar as médias de medicamentos por indivíduo segundo variáveis demográficas, socioeconômicas e de comportamentos relacionados à saúde. Foram estimadas as prevalências, razões de prevalência e os respectivos intervalos de confiança de 95%. Análise múltipla foi conduzida por meio de regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS Os medicamentos mais consumidos pela população foram aqueles que atuam nos sistemas cardiovascular e nervoso. A prevalência de uso de medicamentos foi de 41,9%, significativamente maior nas mulheres (50,3%) do que nos homens (31,9%). Após análise ajustada, o uso de fármacos foi associado a sexo feminino, idade de 60 anos e mais, nível econômico mais alto, pior avaliação da saúde, maior número de morbidades autorreferidas e de consultas médicas. CONCLUSÕES Mulheres e idosos deverão ser os grupos de preferência para o desenvolvimento de estratégias específicas que garantam o uso racional dos medicamentos. É necessária a promoção de prescrição racional no cotidiano dos serviços de saúde.
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OBJETIVO: Estimar a prevalência e a extensão da cárie radicular na população adulta e idosa do Brasil. MÉTODOS: A partir dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SBBrasil 2010) foram examinados 9.564 adultos e 7.509 idosos em domicílios das 26 capitais e no Distrito Federal e de 150 municípios do interior de cada macrorregião. Adotaram-se os critérios de diagnóstico preconizados pela Organização Mundial da Saúde. Para estudo da prevalência e de extensão utilizou-se o índice de cárie radicular e o índice de raízes cariadas e obturadas. RESULTADOS: A prevalência de cárie radicular foi de 16,7% nos adultos e 13,6% nos idosos; o índice de raízes cariadas e obturadas foi de 0,42 e 0,32, respectivamente, a maior parte composta por cárie não tratada. Observaram-se diferenças na experiência de cárie radicular entre capitais e macrorregiões, com valores maiores em capitais do Norte e Nordeste. O índice de cárie radicular nos adultos variou de 1,4% em Aracaju (SE) a 15,1% em Salvador (BA) e nos idosos de 3,5% em Porto Velho (RO) a 29,9% em Palmas (TO). Verificou-se incremento da cárie radicular com a idade e maior expressividade da doença em homens de ambos os grupos etários. CONCLUSÕES: Identificou-se uma grande variação da prevalência e extensão da cárie radicular entre e dentro das regiões do Brasil, tanto em adultos quanto em idosos, e a maior parte da cárie radicular encontra-se não tratada. Recomenda-se a incorporação deste agravo ao sistema de vigilância em saúde bucal, devido à sua tendência crescente.
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OBJECTIVE To evaluate the resistance of Aedes aegypti to temephos Fersol 1G (temephos 1% w/w) associated with the adaptive disadvantage of insect populations in the absence of selection pressure. METHODS A diagnostic dose of 0.28 mg a.i./L and doses between 0.28 mg a.i./L and 1.40 mg a.i./L were used. Vector populations collected between 2007 and 2008 in the city of Campina Grande, state of Paraíba, were evaluated. To evaluate competition in the absence of selection pressure, insect populations with initial frequencies of 20.0%, 40.0%, 60.0%, and 80.0% resistant individuals were produced and subjected to the diagnostic dose for two months. Evaluation of the development of aquatic and adult stages allowed comparison of the life cycles in susceptible and resistant populations and construction of fertility life tables. RESULTS No mortality was observed in Ae. aegypti populations subjected to the diagnostic dose of 0.28 mg a.i./L. The decreased mortality observed in populations containing 20.0%, 40.0%, 60.0%, and 80.0% resistant insects indicates that temephos resistance is unstable in the absence of selection pressure. A comparison of the life cycles indicated differences in the duration and viability of the larval phase, but no differences were observed in embryo development, sex ratio, adult longevity, and number of eggs per female. CONCLUSIONS The fertility life table results indicated that some populations had reproductive disadvantages compared with the susceptible population in the absence of selection pressure, indicating the presence of a fitness cost in populations resistant to temephos.
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OBJECTIVE To compare the effectiveness of two speech therapy interventions, vocal warm-up and breathing training, focusing on teachers’ voice quality.METHODS A single-blind, randomized, parallel clinical trial was conducted. The research included 31 20 to 60-year old teachers from a public school in Salvador, BA, Northeasatern Brazil, with minimum workloads of 20 hours a week, who have or have not reported having vocal alterations. The exclusion criteria were the following: being a smoker, excessive alcohol consumption, receiving additional speech therapy assistance while taking part in the study, being affected by upper respiratory tract infections, professional use of the voice in another activity, neurological disorders, and history of cardiopulmonary pathologies. The subjects were distributed through simple randomization in groups vocal warm-up (n = 14) and breathing training (n = 17). The teachers’ voice quality was subjectively evaluated through the Voice Handicap Index (Índice de Desvantagem Vocal, in the Brazilian version) and computerized voice analysis (average fundamental frequency, jitter, shimmer, noise, and glottal-to-noise excitation ratio) by speech therapists.RESULTS Before the interventions, the groups were similar regarding sociodemographic characteristics, teaching activities, and vocal quality. The variations before and after the intervention in self-assessment and acoustic voice indicators have not significantly differed between the groups. In the comparison between groups before and after the six-week interventions, significant reductions in the Voice Handicap Index of subjects in both groups were observed, as wells as reduced average fundamental frequencies in the vocal warm-up group and increased shimmer in the breathing training group. Subjects from the vocal warm-up group reported speaking more easily and having their voices more improved in a general way as compared to the breathing training group.CONCLUSIONS Both interventions were similar regarding their effects on the teachers’ voice quality. However, each contribution has individually contributed to improve the teachers’ voice quality, especially the vocal warm-up.TRIAL RECORD NCT02102399, “Vocal Warm-up and Respiratory Muscle Training in Teachers”.
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OBJECTIVE To analyze whether sociodemographic, occupational, and health-related data are associated with the use of hearing protection devices at work, according to gender. METHODS A cross-sectional study was conducted in 2006, using a random sample of 2,429 workers, aged between 18 and 65 years old, from residential sub-areas in Salvador, BA, Northeastern Brazil. Questionnaires were used to obtain sociodemographic, occupational, and health-related data. Workers who reported that they worked in places where they needed to shout in order to be heard were considered to be exposed to noise. Exposed workers were asked whether they used hearing protection devices, and if so, how frequently. Analyses were conducted according to gender, with estimates made about prevalence of the use of hearing protection devices, prevalence ratios, and their respective 95% confidence intervals. RESULTS Twelve percent (12.3%) of study subjects reported that they were exposed to noise while working. Prevalence of the use of hearing protection devices was 59.3% for men and 21.4% for women. Men from higher socioeconomic levels (PR = 1.47; 95%CI 1.14;1.90) and who had previous audiometric tests (PR = 1.47; 95%CI 1.15;1.88) were more likely to use hearing protection devices. For women, greater perceived safety was associated with the use of protection devices (PR = 2.92; 95%CI 1.34;6.34). This perception was specifically related to the presence of supervisors committed to safety (PR = 2.09; 95%CI 1.04;4.21), the existence of clear rules to prevent workplace injuries (PR = 2.81; 95%CI 1.41;5.59), and whether they were informed about workplace safety (PR = 2.42; 95%CI 1.23;4.76). CONCLUSIONS There is a gender bias regarding the use of hearing protection devices that is less favorable to women. The use of such devices among women is positively influenced by their perception of a safe workplace, suggesting that gender should be considered as a factor in hearing conservation programs.
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The behavior of T. cruzi strains from S. Felipe - BA (19 SF, 21 SF and 22 SF) classified as Type II Zymodeme 2, was investigated after passage through the authoctonous (P. megistus) and foreign vectors (T. infestans and R. prolixus). For each strain Swiss mice were infected: I - with blood forms (control); II - with metacyclic forms (MF) from P. megistus; III - with MF from T. infestans; IV - with MF from R. prolixus. Inocula: MF from the three species of triatomine, 60 to 120 days after feeding in infected mice, adjusted to 10 4. Biological behavior in mice (parasitemia, morphology, mortality, virulence and pathogenicity) after passage through triatomine was compared with data from the same strain in control mice. Isoenzymic electrophoresis (ASAT, ALAT, PGM, GPI) were also performed after culture into Warren medium. The three strains maintained the isoenzyme profiles (zymodeme 2), in the control groups and after passages through different species of triatomine. Biological characterization disclosed Type II strains patterns for all groups. An increased virulence was observed with the 22 SF strain isolated from P. megistus and T. infestans and higher levels of parasitemia and predominance of slender forms in mice inoculated with the 19 SF and 21 SF from these same species. Results indicate that the passage through the two species T. infestans and P. megistus had a positive influence on the virulence of the regional strains of S. Felipe, regardless of being autocthonous (P. megistus) or foreign to the area (T. infestans).
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Among the determinant factors in the resistance and susceptibility of Biomphalaria to Schistosoma mansoni, hemocytes play an important role. Aiming at studying S. mansoni/Biomphalaria interactions related to hemocytes, the first step is certainly connected with the standardization of this cell population in uninfected Biomphalaria. In this way, quantification of this cell population in hemolymph, as well as its phagocitary capacity, have been determined for the first time. Furthermore, using susceptible and resistant strains of B. glabrata and B. tenagophila, the hemocytegram and phagocytary capacity of hemocytes after infection with S. mansoni were determined too. Resistant and susceptible strains of B.glabrata (BA and BH, respectively), as well as resistant and susceptible strains of B. tenagophila (Taim and CF, respectively) were infected with 10 miracidia of the LE and SJ strains of S. mansoni, respectively. These infected snails and respective uninfected controls were assessed in relation to the number of circulating hemocytes and alteration in the phagocytary capacity, by using Zymozan and MTT. Reading was taken by means of a spectrophotometer at 5 hours and 1,2,5,10,20 and 30 days after infection. The results showed a decrease in population of the circulating phagocytary cells, 5 hours after infection. One day post-infection, the circulating cells of the susceptible snails showed an increased metabolic activity, but the same event could not be observed in the resistant strains. In the subsequent observation periods, significant differences among the strains studied could not be observed until the end of the experiment
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There is a clear need to perform epidemiological studies to find the true prevalence of Entamoeba histolytica around the world. The evaluation of this prevalence has been hindered by the existence of two different species which are morphologically identical, but genetically different, namely E. histolytica, which causes amebiasis, and E. dispar, which is non-pathogenic. In Brazil, the E. dispar has been detected in communities in the Southeastern (SE) and Northeastern (NE) regions with poor sanitation. However, individuals infected with E. histolytica have been identified in other regions. There is an absence of reports on the prevalence of these parasites in the state of Paraíba, which also has areas with poor sanitary conditions where a high prevalence of the E. histolytica/E. dispar complex has been detected in children from urban slums. The present study evaluated the prevalence of E. histolytica and E. dispar in 1,195 asymptomatic children between two and 10 years of age, living in a sprawling urban slum in Campina Grande, in the state of Paraíba, in Northeastern Brazil. These children were examined and their feces samples were analyzed microscopically. A total of 553 children tested positive for the E. histolytica/E. dispar complex, and 456 of the positive samples were tested with the E. histolytica II® ELISA kit. All 456 samples were negative for the presence of the adhesin E. histolytica specific antigen. The evidence suggests that in this community E. histolytica is absent and E. dispar is the dominant species.
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Os autores apresentam sua experiência com três novos esquistossomicidas - Ciba 32 644-Ba, Hycanthone e A 16 612, um derivado da piperazina, tecendo considerações sobre sua eficácia e tolerabilidade.
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Fazendo determinações dos níveis de transamino.se sérica (T-GP e T-GO) em Cebus apella, antes e após inoculação de Schistosoma manroni e após terapêutica pelo aminonitrotiazol, os autores puderam observar, antes da inoculação, os seguinces valores: T-GP = 28.3, T-GO = 24,7. Os desvios padrões foram respectivamente de 11,2 e 11,3 e os valores extremos variaram para T-GO 10 e 60 µF e entre 15 e 57 µF para T-GP. Após inoculação, em apenas 1 caso puderam observar, 81 dias após, um valor para T-GP de 70 µF que pode ser considerado como discretamente aumentado. Não encontraram alterações após terapêutica pelo Cl 32.644 Ba (Aminonitrotiazol).