755 resultados para aplicador de herbicida
Resumo:
Com o objetivo de determinar o período adequado de semeadura da cultura do girassol (Helianthus annuus), em relação à aplicação de 2,4-D, foi realizado um experimento em condições de campo da área experimental da Embrapa Soja, Londrina-PR, durante o ano agrícola 1995/96. Os tratamentos estabelecidos foram doses do herbicida 2,4-D (0,0, 536 e 1.005 g e.a. ha-1 ) e épocas de semeadura da cultura. Dessa forma, a semeadura foi realizada um dia antes da aplicação do produto (-1 dia), no dia da aplicação (0 dia) e a 1, 4, 7, 10 e 13 dias depois da aplicação do herbicida. Os resultados indicaram que o girassol sofreu injúrias mais severas nas três primeiras épocas de semeadura (-1, 0 e 1). Aumentando o tempo entre a aplicação das doses do herbicida e a semeadura do girassol, observaram-se menores danos causados à cultura. O experimento permitiu concluir que áreas tratadas com o 2,4-D nas doses de 536 e 1.005 g e.a. ha-1 podem ser cultivadas com girassol, desde que se mantenha um intervalo mínimo de quatro dias entre a aplicação do herbicida e a sua semeadura.
Resumo:
A integração de certas práticas de manejo ao controle químico de plantas daninhas pode permitir a redução da dose do herbicida a ser aplicado, sem alterar significativamente os níveis de controle das plantas daninhas e rendimento de grãos de soja. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi de avaliar a redução da dose recomendada da mistura formulada dos herbicidas fluazifop-p-butyl + fomesafen aplicados em condições de pós-emergência das palntas daninhas, associada à variação no espaçamento entre linhas da cultura de soja, sobre o controle de papuã (Brachiaria plantaginea) e o rendimento final de grãos da cultura. O experimento foi realizado na EEA/UFRGS, em Eldorado do Sul-RS, na estação de crescimento de 1997/98. O cultivar de soja testado foi o BR 16, em semeadura direta. Como tratamentos, utilizaram-se três espaçamentos entre linhas (20, 40 e 60 cm) e cinco doses do herbicida [fluazifop-p-butyl (200 g L-1) + fomesafen (250 g L-1)], aplicado na dose recomendada comercialmente de 1,0 L ha-1 (100%) e com reduções da dose (75, 50 e 25% da dose recomendada), mais a testemunha. Avaliou-se visualmente o controle de papuã aos 8 e 17 dias após as aplicações do herbicida, bem como a fitomassa seca de papuã e o rendimento de grãos da cultura. Os resultados evidenciaram que, para infestação moderada de papuã, o espaçamento entre linhas não tem efeito sobre o seu controle quando o herbicida é utilizado na dose recomendada. Para aplicações tardias, o espaçamento de 40 cm permite reduzir a dose do herbicida em até 50% sem afetar o controle de papuã e em 75% sem diminuir o rendimento de grãos da soja. A redução na dose do herbicida está condicionada à época de aplicação e ao espaçamento entre linhas; com espaçamentos reduzidos, é importante que as aplicações sejam feitas precocemente, a fim de garantir que quantidade suficiente de produto atinja as plantas daninhas.
Resumo:
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a sorção do atrazine em complexos organominerais predominantes em solos tropicais. A amostra de herbicida utilizada na experimentação continha 97% de pureza. Alíquotas de 10 mL das soluções de 0,0; 10,0; 20,0; 40,0; 70,0; e 100,0 mmol L-1 de atrazine foram adicionadas aos seguintes substratos: ácidos húmicos, caulinita, goethita, ferridrita, ácidos húmicos+caulinita, ácidos húmicos+ goethita e ácidos húmicos+ferridrita; o extrator utilizado foi o acetato de etila. As concentrações de atrazine sorvidas foram determinadas por cromatografia gasosa, com eficiência de extração de 93,67%. O valor de Kd encontrado (91,89) para os ácidos húmicos foi cerca de nove vezes maior do que para caulinita, goethita e ferridrita isoladas e aproximadamente cinco vezes maior do que para as misturas ácidos húmicos+caulinita, ácidos húmicos+goethita e ácidos húmicos+ferridrita. As interações reduziram a sorção de atrazine pelos ácidos húmicos. A porcentagem de redução da sorção dos ácidos húmicos foi de 62,93; 65,99; e 64,63%, quando em mistura com caulinita, goethita e ferridrita, respectivamente.
Resumo:
A persistência do herbicida clomazone aplicado diretamente na lâmina d'água de arroz irrigado foi avaliada em três experimentos conduzidos em um solo do tipo argilo-siltoso, na Estação Experimental da EPAGRI em Itajaí-SC, a partir de duas formulações do herbicida clomazone, 500 CE (concentrado emulsionável) e 360 CS (concentrado solúvel), na mesma dose do ingrediente ativo. Os experimentos com arroz irrigado em sistema pré-germinado foram conduzidos, durante três anos consecutivos, nas safras de 1996/97 a 98/99; o herbicida foi quantificado em solo e água, antes e após a aplicação, sendo após a aplicação retiradas diversas amostras de solo e água para análise até a colheita da cultura do arroz. As amostras foram analisadas através de cromatografia gasosa. No ano de 1996/97 foi avaliado o herbicida clomazone na formulação 500 CE, o qual foi detectado no solo até oito dias após a aplicação (DAA) e, na água, até 32 DAA. Na safra 1996/97 os teores de herbicida na água aos 16 dias foram em torno de 3% da quantidade aplicada. O clomazone, na formulação CS, foi detectado na água e no solo até 24 DAA, sendo o período residual desta formulação superior ao da formulação CE. Esses resultados sugerem que até três a quatro semanas após a aplicação do herbicida, nas formulações CE e CS, a água deve ser mantida dentro dos quadros, a fim de minimizar os riscos de arrastamento do produto para fora da lavoura e a conseqüente contaminação das águas superficiais.
Resumo:
Muitas vezes a profundidade de lixiviação dos herbicidas aplicados ao solo afeta a seletividade destes às culturas. O objetivo deste trabalho foi estudar a lixiviação do herbicida s-metolachlor em cinco tipos de solos (Podzólico Vermelho-Amarelo, Latossolo Roxo, Latossolo Vermelho-Amarelo, Areia Quartzosa-turfosa e Areia Quartzosa), bem como avaliar o efeito do manejo das primeiras irrigações antes e após a aplicação do herbicida sobre esse processo, por meio de bioensaios, relacionando os resultados encontrados com possíveis efeitos fitotóxicos ocorridos em algumas culturas comerciais. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação, utilizando-se colunas de lixiviação, sendo compostos de oito tratamentos, formados da combinação de dois tipos de irrigação inicial (lâmina de irrigação de 25 mm antes ou depois da aplicação do s-metolachlor) com quatro faixas de profundidade de coleta dos solos (0-5, 5-10, 10-15 e 15-20 cm), com cinco tipos de solos. O herbicida s-metolachlor foi pulverizado na dose de 1,92 kg ha-1 em todos os tratamentos, e a planta indicadora utilizada foi o sorgo-granífero (Sorghum bicolor), híbrido BR 304. Observou-se tendência de maior lixiviação e maior disponibilidade do s-metolachlor em todos os solos avaliados quando a irrigação foi realizada após a aplicação do herbicida. Na Areia Quartzosa ocorreu a maior lixiviação e disponibilidade do herbicida. Em todos os solos, o s-metolachlor concentrou-se na camada mais superficial do solo de 0-5 cm. Conclui-se que solos com baixos teor de matéria orgânica e CTC efetiva aumentam a predisposição da ocorrência de efeitos fitotóxicos do s-metolachlor às culturas e a probabilidade de contaminação de águas subterrâneas.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de doses de imazapyr no controle de tiririca (Cyperus rotundus) em solos de várzea e também seu efeito residual no solo sobre a cultura do feijão (Phaseolus vulgaris), cultivar Carioca, cultivado em diferentes períodos após a aplicação do herbicida imazapyr. Para determinação da eficiência de controle da tiririca foram avaliadas três doses de imazapyr - 375, 750 e 1.500 g ha-1 - aplicadas sobre as plantas de tiririca no estádio de quatro ou cinco folhas verdadeiras. As avaliações de eficiência de controle da planta daninha foram feitas aos 14, 35, 56, 70, 77, 84 e 91 dias após a aplicação dos tratamentos herbicidas (DAA). Na avaliação do efeito residual do imazapyr no solo foram utilizadas as mesmas doses, porém aplicadas em oito épocas: 98, 84, 63, 42, 28, 21, 14 e 7 dias antes da semeadura (DAS) do feijão. Constatou-se que 375 g ha-1 de imazapyr resultou em bom controle da tiririca até 35 dias após a aplicação do produto; após esse período observou-se reinfestação da área com esta espécie. Para as doses de 750 e 1.500 g ha-1 observou-se controle eficiente por um período de 70 dias após a aplicação do herbicida. Quanto ao efeito residual do herbicida sobre a cultura de feijão, verificou-se que, quanto maior a dose utilizada e mais próximo da semeadura for aplicado o herbicida, menor a produtividade da cultura. A dose de 375 g ha-1 aplicada aos 98 DAS mostrou-se menos prejudicial à cultura, não havendo perda de rendimento.
Resumo:
A utilização de cultivares de arroz irrigado resistentes a herbicidas não-seletivos, como o glufosinato de amônio, pode se constituir numa alternativa de controle de arroz daninho em lavouras de arroz irrigado. O objetivo deste trabalho foi avaliar a taxa e o sentido do cruzamento natural entre plantas de uma linhagem modificada geneticamente para resistência ao herbicida glufosinato de amônio (arroz GM) e ao arroz daninho. A taxa de cruzamento natural entre o arroz GM como receptor feminino e o arroz daninho como doador de pólen foi de 0,22 e 0,02%, respectivamente para os ecótipos de arroz daninho com glumas de cor palha e com glumas pretas. No caso inverso, quando o arroz daninho foi o receptor feminino e o arroz GM o doador de pólen, a taxa de cruzamento foi de 0,26 e 0,14%, para o arroz daninho com glumas palha e com glumas pretas, respectivamente. Os resultados deste estudo evidenciaram que ocorreu cruzamento natural entre o arroz GM e o arroz daninho em percentuais que variaram de 0,14 e 0,48%, respectivamente para o arroz preto e para o arroz vermelho. A fim de minimizar a possibilidade de hibridação, medidas de controle eficientes devem ser adotadas no sentido de prevenir a coincidência de floração das plantas de arroz daninho com a das plantas de arroz GM cultivado.
Resumo:
O manejo do solo altera a bioatividade dos herbicidas residuais e influi na persistência, na eficácia de controle das plantas daninhas e na fitotoxicidade para as culturas. Um experimento foi conduzido na Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com objetivo de avaliar a eficácia de controle das plantas daninhas pelo herbicida acetochlor aplicado em solo Argissolo Vermelho sob semeadura direta e preparo convencional. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições em parcelas subsubdivididas. O acetochlor foi utilizado nas doses de 0, 1.680, 2.520, 3.360 e 4.200 g ha¹. Foi avaliado o controle das plantas daninhas aos 15, 30 e 45 dias após aplicação do acetochlor (DAT). Foram avaliados também a injúria na cultura da soja aos 14, 21 e 28 DAT e a matéria seca das plantas daninhas aos 40 e 60 DAT. O herbicida acetochlor foi mais eficiente no controle das plantas daninhas no solo sob preparo convencional que sob semeadura direta. A produção de matéria seca dessas plantas foi menor no preparo convencional comparado à semeadura direta. Não ocorreu injúria à cultura da soja.
Resumo:
Embora o herbicida atrazine aplicado na cultura do milho seja seletivo para esta cultura, pode causar fitotoxicidade em cultivos em sucessão/rotação. Dois experimentos foram conduzidos em campo, a fim de avaliar o efeito residual do herbicida atrazine aplicado na cultura do milho sobre a cultura do girassol em sucessão. Um deles foi conduzido no município de Montividiu-GO e o outro em Londrina-PR. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em parcelas subdivididas. Intervalos entre a aplicação do herbicida atrazine na cultura do milho e a semeadura da cultura do girassol foram dispostos nas parcelas, e as doses de atrazine aplicadas na cultura do milho, nas subparcelas. Em Montividiu, o girassol foi semeado aos 90, 116 e 128 dias após a aplicação (DAA) das doses de 0 (testemunha sem aplicação), 1,5 e 2,5 kg ha-1 de atrazine. Em Londrina, o girassol foi semeado aos 60, 90 e 120 DAA das doses de 0 (testemunha sem aplicação), 3,0 e 6,0 kg ha-1 de atrazine. A produtividade da cultura do girassol sofreu reduções significativas, em função dos resíduos de atrazine na semeadura realizada aos 60 dias após a aplicação das doses de 3,0 e 6,0 kg ha-1. Nenhuma das características avaliadas na cultura do girassol foi afetada significativamente pelos resíduos do herbicida quando a semeadura foi realizada aos 90, 116, 120 e 128 dias após a aplicação das doses de atrazine na cultura do milho em ambos os locais estudados.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi desenvolver um método de análise de resíduos do herbicida fluridone em peixes. O herbicida foi extraído do peixe (partes comestíveis), concentrado em colunas de florisil e então analisado em cromatógrafo líquido com detector de UV visível a 313 nm. Os coeficientes de correlação obtidos para linearidade do detector e do método foram de 0,99983 e 0,99987, respectivamente. Com o método descrito foi possível extrair, separar e identificar com eficiência o herbicida fluridone das amostras de peixe, o qual apresentou médias de percentagens de recuperação variando de 60 a 73%. O limite de detecção foi de 20 mg kg-1.
Resumo:
Embora o herbicida glyphosate seja considerado não-seletivo, várias espécies de plantas daninhas apresentam certo grau de tolerância às doses recomendadas. No Brasil, já existem relatos de seleção de espécies de plantas daninhas tolerantes ao glyphosate em áreas com o uso intensivo deste herbicida. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência da aplicação repetitiva do herbicida glyphosate sobre a dinâmica do banco de sementes das plantas daninhas tolerantes: Commelina benghalensis, Ipomoea grandifolia e Richardia brasiliensis; e das plantas daninhas suscetíveis: Amaranthus hybridus e Galinsoga parviflora. O experimento foi monitorado durante dois anos em áreas experimentais do Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura ''Luiz de Queiroz'' - Universidade de São Paulo, Piracicaba, São Paulo. Partindo de uma densidade de 100 plantas m-2 de cada espécie, o glyphosate foi aplicado periodicamente em pós-emergência sobre as plantas daninhas adultas nas doses de 0, 0,36, 1,44 e 2,88 kg e.a. ha-1. O banco de sementes do solo foi estimado através da avaliação de emergência direta das plântulas e extração física das sementes. O banco de sementes das plantas daninhas tolerantes ao glyphosate teve aumento significativo, principalmente nas menores doses. Por outro lado, o banco de sementes das espécies suscetíveis diminuiu ao longo do tempo mesmo nas menores doses do glyphosate. Na última análise do banco de sementes, as plantas daninhas tolerantes apresentaram, na maior dose de glyphosate aplicada, cerca de 12 milhões de sementes não-dormentes ha-1, ao passo que as suscetíveis apresentaram cerca de 4 milhões de sementes não-dormentes ha-1. Concluiu-se que o uso intensivo do herbicida glyphosate pode ocasionar uma mudança na área, aumentando a freqüência das plantas tolerantes ao longo dos anos.
Resumo:
Esta pesquisa teve o objetivo de comparar a tolerância de duas espécies de capim-colchão (Digitaria ciliaris e D. nuda) ao diuron e avaliar se os processos de absorção e/ou translocação do herbicida estão envolvidos no mecanismo de tolerância. Para determinar o nível de tolerância das duas espécies de capim-colchão, plantas em estádio vegetativo de três folhas verdadeiras foram pulverizadas com diferentes doses do diuron. A partir dos resultados de massa seca das plantas coletadas aos 21 dias após aplicação (DAA), foi feito o ajuste das curvas de dose-resposta log-logístico. Os estudos de absorção e translocação do herbicida foram feitos utilizando 14C-diuron, medindo-se a radioatividade em diferentes partes das plantas a 0, 3, 6, 12, 24 e 48 horas após tratamento (HAT). Os resultados foram expressos em porcentagens obtidas em relação à radioatividade recuperada. A relação (T/S) entre a dose necessária para redução do acúmulo de massa seca da planta (GR50) aos 21 DAA da espécie D. nuda e o GR50 da D. ciliaris foi de 2,7, comprovando a diferença de sensibilidade entre as espécies. Não houve diferenças nos resultados de absorção entre as espécies. A translocação foi mínima em ambas as espécies. No presente trabalho, concluiu-se que a absorção e/ou a translocação não foram os mecanismos de tolerância ao diuron presente na espécie de capim-colchão Digitaria nuda.
Resumo:
A glutationa S-transferase (GST, EC 2.5.1.18) desempenha um papel importante na resposta do estresse causado por herbicidas nas plantas; é considerada uma enzima de desintoxicação, por metabolizar grande variedade de compostos xenobióticos, por meio da conjugação destes com glutationa reduzida, formando substâncias de baixa toxicidade. O milho (Zea mays) foi escolhido neste trabalho por apresentar problemas de injúrias quando submetido ao controle químico de plantas daninhas, por meio do uso de herbicidas. Esta pesquisa teve como objetivo determinar as alterações na atividade desta enzima em plantas de milho submetidas ao tratamento pelo herbicida glyphosate. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x4, com quatro tratamentos herbicidas (glyphosate nas concentrações de 1.000, 2.500 e 5.000 ppm e as plantas-controle tratadas com água) e quatro estádios de desenvolvimento (9, 16, 23 e 30 dias após a emergência), com cinco repetições. O herbicida foi aplicado na parte aérea das plântulas de milho. A parte aérea foi coletada às 24, 48 e 72 horas após a aplicação do herbicida e utilizada para a determinação da atividade da GST e do teor de lipoperóxidos. Foi verificado que os teores de lipoperóxidos não foram alterados pelo tratamento com o glyphosate, porém a atividade de GST aumentou na maioria dos tratamentos utilizados, indicando ter ação na degradação do herbicida glyphosate em plantas de milho.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de uma barra de pulverização com um protetor contra deriva de um pulverizador de transporte animal, para aplicação de herbicida não-seletivo, em lavouras de café em formação. Foram utilizados bicos de pulverização de jato plano e distribuição uniforme do tipo 80-EF-015, três volumes de calda e duas doses de glyphosate. Os ensaios foram conduzidos em uma lavoura de café com 18 meses de plantio. Todos os tratamentos apresentaram valores de eficácia de controle de plantas daninhas, na entrelinha, superiores a 98%. O equipamento proporcionou proteção total contra a deriva, não sendo observado nenhum sinal de impacto de gotas da calda na cultura, bem como não foi observado nenhum sinal de toxicidade do herbicida até 30 dias após as aplicações.
Resumo:
A seleção de biótipos de plantas daninhas resistentes a herbicidas na agricultura brasileira e mundial é um fenômeno já constatado e relatado para praticamente todos os herbicidas em uso na agricultura. A confirmação de um novo caso de resistência de planta daninha ao herbicida glyphosate através da espécie Lolium multiflorum (azevém), que corresponde ao primeiro caso relatado no Brasil para esse herbicida, preocupa o meio científico, produtivo e industrial, devido à importância desse herbicida para o manejo de plantas daninhas das diversas culturas. Assim, a discussão e compreensão do fenômeno da resistência são fundamentais para prevenir ou retardar a seleção de biótipos resistentes a herbicidas, sendo este o objetivo principal do presente artigo. São discutidos aspectos referentes a fatores ligados às plantas daninhas e aos sistemas de produção que interagem na seleção da resistência a herbicidas, o potencial de seleção de plantas daninhas resistentes ao glyphosate, o fluxo gênico e as formas de manejo e prevenção da resistência.