200 resultados para Tridimensional echocardiography
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OBJETIVO: avaliar as áreas das válvulas atrioventriculares (tricúspide e mitral) de fetos normais por meio da ultrassonografia tridimensional (US3D) utilizando o método STIC (spatiotemporal image correlation). MÉTODOS: realizou-se estudo de corte transversal com 141 mulheres entre a 18ª e a 33ª semana de gestação. As medidas dos volumes cardíacos foram obtidas por um transdutor volumétrico transabdominal acoplado ao aparelho Voluson 730 Expert. Utilizou-se como referência o plano de quatro câmaras com a ROI (região de interesse) posicionada a partir dos ventrículos, sendo a área das valvas delimitada manualmente. Para conhecer a correlação das áreas valvulares com a idade gestacional, foram construídos diagramas de dispersão e calculou-se o coeficiente de correlação de Pearson (r). Foram calculadas médias, medianas, desvios padrão (DP), valores máximo e mínimo. Para se determinar intervalos de referência das áreas valvulares em função da idade gestacional, seguiu-se o modelo de regressão linear simples, utilizando o método de Altman, com nível de significância de p<0,05. Para o cálculo da reprodutibilidade intraobservador, utilizou-se o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e o gráfico de Bland-Altman. RESULTADOS: as áreas valvulares tricúspide e mitral se correlacionaram com a idade gestacional (r=0,80 para a tricúspide e r=0,79 para a mitral), sendo que a média aumentou da válvula tricúspide e mitral, respectivamente, de 0,22±0,10 cm² e de 0,23±0,10 cm² na 18º semana para 0,92±0,29 cm² e para 1,08±0,41 cm² na 33º semana de gestação. A reprodutibilidade intraobservador resultou em CCI=0,993 (IC95% 0,987; 0,996), com diferença média de 0,01 cm² (DP±0,2 cm² e IC95%±0,4 cm²). CONCLUSÃO: intervalos de referência para a área das valvares mitral e tricúspide entre a 18ªe a 33ª semana de gestação foram determinados pela US3D e se mostraram altamente reprodutíveis.
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OBJETIVO: determinar os valores de referência para o comprimento e a área do corpo caloso fetal entre a 20ª e 33ª semanas de gestação por meio da ultrassonografia tridimensional (US3D). MÉTODOS: foi realizado um estudo do tipo corte transversal com 70 gestantes normais entre a 20ª e 33ª semanas de gestação. Utilizou-se um aparelho da marca Accuvix XQ, equipado com transdutor convexo volumétrico (3 a 5 MHz). Para a obtenção do corpo caloso fetal, foi utilizado um plano transfrontal, com a sutura metópica como janela acústica. Para o cálculo do comprimento, utilizou-se a distância entre os pontos médios dos polos proximal e distal do corpo caloso. Para o cálculo da área, a delimitação manual da superfície externa do corpo caloso foi realizada. Para o comprimento e a área do corpo caloso, foram calculadas: as médias, as medianas, os desvios padrão e os valores máximo e mínimo. Para a correlação da área e do comprimento do corpo caloso com a idade gestacional e o diâmetro biparietal foram criados diagramas de dispersão, sendo a qualidade dos ajustes verificada pelo coeficiente de determinação (R²). Para a variabilidade intraobservador, utilizou-se o coeficiente de correlação intraclasse (CCI). RESULTADOS: a média do comprimento do corpo caloso variou de 21,7 mm (18,6 - 25,2 mm) a 38,7 mm (32,6 - 43,3 mm) entre a 20ªe 33ª semanas, respectivamente. A média da área do corpo caloso variou de 55,2 mm² (41,0 - 80,0 mm²) a 142,2 mm² (114,0 - 160,0 mm²) entre a 20ªe 33ª semanas, respectivamente. O comprimento e a área do corpo caloso foram fortemente correlacionados com a idade gestacional (R² = 0,7 e 0,7, respectivamente) e com o diâmetro biparietal (R² = 0,7 e 0,6, respectivamente). A variabilidade intraobservador foi adequada com CCI = 0,9 e 0,9 para o comprimento e área, respectivamente. CONCLUSÕES: valores de referência para o comprimento e área do corpo caloso fetal entre a 20ªe 33ª semanas foram determinados. A variabilidade intraobservador foi adequada.
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OBJETIVO: avaliar a distância das fissuras cerebrais fetais à borda interna da calota craniana por meio da ultrassonografia tridimensional (US3D). MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal em 80 gestantes normais entre a 21ª e 34ª semanas de gestação. Avaliou-se a distância entre a tábua óssea interna da calota craniana fetal e as fissuras de Sylvius, parieto-occipital, hipocampo e calcarina. Para a obtenção desta distância para as três primeiras fissuras, realizou-se uma varredura tridimensional através do plano axial (nível dos ventrículos laterais). Para a obtenção da distância da fissura calcarina utilizou-se uma varredura coronal (nível dos lobos occiptais). Para avaliar a correlação entre as fissuras e a idade gestacional foram realizadas regressões de primeiro grau, sendo os ajustes calculados pelo coeficiente de determinação (R²). Foram determinados percentis 5, 50 e 95 para cada fissura. Avaliou-se ainda a correlação entre a distância destas fissuras com os diâmetros biparietal (DBP) e circunferência craniana (CC) utilizando o coeficiente de correlação de Pearson (r). RESULTADOS: todas as medidas das fissuras apresentaram correlação linear com a idade gestacional (Sylvius: R²=0,5; parieto-occipital: R²=0,7; hipocampo: R²=0,3 e calcarina: R²=0,3). A média da distância das fissuras variou de 7,0 a 14,0 mm, 15,9 a 28,7 mm, 15,4 a 25,4 mm e 15,7 a 24,8 mm para as fissuras de Sylvius, parieto-occipital, hipocampo e calcarina, respectivamente. As fissuras de Sylvius e parieto-occipital apresentaram as maiores correlações com o DBP (r=0,8 e 0,7, respectivamente) e a CC (r=0,7 e 0,8, respectivamente). CONCLUSÕES: a distância das fissuras cerebrais fetais à borda interna da calota craniana por meio da US3D apresentou correlação positiva com a idade gestacional.
Variabilidade da contagem automática tridimensional de folículos ovarianos durante o ciclo menstrual
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Objetivos Avaliar a variabilidade da contagem automática tridimensional dos folículos ovarianos que mediram 2 a 6 mm e 2 a 10 mm durante o ciclo menstrual. Verificar se este exame pode ser aplicado fora da fase folicular precoce do ciclo. Método Prospectivo observacional. Foram incluídas todas as pacientes inférteis submetidas à monitorização da ovulação de 20 de abril de 2013 a 30 de outubro de 2014, com18 a 35 anos; IMC de 18 a 25 kg/m2, eumenorréicas; semhistória de cirurgia ovariana e sem alterações nas dosagens do TSH, prolactina, insulina e glicemia. Foram excluídas aquelas que apresentaram cistos ovarianos e as que faltaram algum dia da monitorização. A contagem ultrassonográfica dos folículos foi feita pelo modo 3D com Sono AVC na fase folicular precoce, folicular media, periovulatória e lútea do ciclo. Resultados Quarenta e cinco mulheres foram incluídas. Houve diferença entre as médias das contagens dos folículos com 2 a 6 mm (p = 0,001) e 2 a 10 mm (p = 0,003) pelo teste de Friedman que avaliou conjuntamente as quatro fases do ciclo. Quando se aplicou o teste t-Student pareado, houve aumento significativo na contagem dos folículos de 2 a 6 mm quando se comparou a contagem desses folículos na fase folicular média e periovulatória com a contagem da fase lútea. Não houve diferença significante entre a contagem destes folículos pequenos nas fases folicular precoce, média e periovulatória. Conclusões A variação da contagem automática tridimensional dos folículos de 2 a 6 mm, nas fases folicular precoce, folicular média e periovulatória, não mostrou significância estatística. Houve uma variação significativa da contagem automática 3D dos folículos ovarianos de 2 a 10 mmdurante o ciclo. A variabilidade significativa da contagem dos folículos de 2 a 10 mm durante o ciclo não permite que este exame seja realizado fora da fase folicular precoce.
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The measurement of cardiovascular features of wild animals is important, as is the measurement in pets, for the assessment of myocardial function and the early detection of cardiac abnormalities, which could progress to heart failure. Speckle tracking echocardiography (2D STE) is a new tool that has been used in veterinary medicine, which demonstrates several advantages, such as angle independence and the possibility to provide the early diagnosis of myocardial alterations. The aim of this study was to evaluate the left myocardial function in a maned wolf by 2D STE. Thus, the longitudinal, circumferential and radial strain and strain rate were obtained, as well as, the radial and longitudinal velocity and displacement values, from the right parasternal long axis four-chamber view, the left parasternal apical four chamber view and the parasternal short axis at the level of the papillary muscles. The results of the longitudinal variables were -13.52±7.88, -1.60±1.05, 4.34±2.52 and 3.86±3.04 for strain (%), strain rate (1/s), displacement (mm) and velocity (cm/s), respectively. In addition, the radial and circumferential Strain and Strain rate were 24.39±14.23, 1.86±0.95 and -13.69±6.53, -1.01±0.48, respectively. Thus, the present study provides the first data regarding the use of this tool in maned wolves, allowing a more complete quantification of myocardial function in this species.
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To compare the sensitivity of dipyridamole, dobutamine and pacing stress echocardiography for the detection of myocardial ischemia we produced a physiologically significant stenosis in the left circumflex artery of 14 open-chest dogs (range: 50 to 89% reduction in luminal diameter). In each study, dobutamine (5 to 40 µg kg-1 min-1 in 3-min stages) and pacing (20 bpm increments, each 2 min, up to 260 bpm) were performed randomly, and then followed by dipyridamole (up to 0.84 mg/kg over 10 min). The positivity of stress echocardiography tests was quantitatively determined by a significant (P<0.05) reduction of or failure to increase absolute and percent systolic wall thickening in the stenotic artery supplied wall, as compared to the opposite wall (areas related to the left anterior descending artery). Systolic and diastolic frozen images were analyzed off-line by two blinded observers in the control and stress conditions. The results showed that 1) the sensitivity of dobutamine, dipyridamole and pacing stress tests was 57, 57 and 36%, respectively; 2) in animals with positive tests, the mean percent change of wall thickening in left ventricular ischemic segments was larger in the pacing (-19 ± 11%) and dipyridamole (-18 ± 16%) tests as compared to dobutamine (-9 ± 6%) (P = 0.05), but a similar mean reduction of wall thickening was observed when this variable was normalized to a control left ventricular segment (area related to the left anterior descending artery) (pacing: -16 ± 7%; dipyridamole: -25 ± 16%; dobutamine: -26 ± 10%; not significant), and 3) a significant correlation was observed between magnitude of coronary stenosis and left ventricular segmental dysfunction induced by ischemia in dogs submitted to positive stress tests. We conclude that the dobutamine and dipyridamole stress tests showed identical sensitivities for the detection of myocardial ischemia in this one-vessel disease animal model with a wide range of left circumflex artery stenosis. The pacing stress test was less sensitive, but the difference was not statistically significant. The magnitude of segmental left ventricular dysfunction induced by ischemia was similar in all stress tests evaluated.
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Differentiation between stunned and infarcted myocardium in the setting of acute ischemia is challenging. Real time myocardial contrast echocardiography allows the simultaneous assessment of myocardial perfusion and function. In the present study we evaluated infarcted and stunned myocardium in an experimental model using real time myocardial contrast echocardiography. Sixteen dogs underwent 180 min of coronary occlusion followed by reperfusion (infarct model) and seven other dogs were submitted to 20 min of coronary occlusion followed by reperfusion (stunned model). Wall motion abnormality and perfusional myocardial defect areas were measured by planimetry. Risk and infarct areas were determined by tissue staining. In the infarct model, the wall motion abnormality area during coronary occlusion (5.52 ± 1.14 cm²) was larger than the perfusional myocardial defect area (3.71 ± 1.45 cm²; P < 0.001). Reperfusion resulted in maintenance of wall motion abnormality (5.45 ± 1.41 cm²; P = 0.43 versus occlusion) and reduction of perfusional myocardial defect (1.51 ± 1.29 cm²; P = 0.004 versus occlusion). Infarct size determined by contrast echocardiography correlated with tissue staining (r = 0.71; P = 0.002). In the stunned model, the wall motion abnormality area was 5.49 ± 0.68 cm² during occlusion and remained 5.1 ± 0.63 cm² after reperfusion (P = 0.07). Perfusional defect area was 2.43 ± 0.79 cm² during occlusion and was reduced to 0.2 ± 0.53 cm² after reperfusion (P = 0.04). 2,3,5-Triphenyl tetrazolium chloride staining confirmed the absence of necrotic myocardium in all dogs in the stunned model. Real time myocardial contrast echocardiography is a noninvasive technique capable of distinguishing between stunned and infarcted myocardium after acute ischemia.
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Although echocardiography has been used in rats, few studies have determined its efficacy for estimating myocardial infarct size. Our objective was to estimate the myocardial infarct size, and to evaluate anatomic and functional variables of the left ventricle. Myocardial infarction was produced in 43 female Wistar rats by ligature of the left coronary artery. Echocardiography was performed 5 weeks later to measure left ventricular diameter and transverse area (mean of 3 transverse planes), infarct size (percentage of the arc with infarct on 3 transverse planes), systolic function by the change in fractional area, and diastolic function by mitral inflow parameters. The histologic measurement of myocardial infarction size was similar to the echocardiographic method. Myocardial infarct size ranged from 4.8 to 66.6% when determined by histology and from 5 to 69.8% when determined by echocardiography, with good correlation (r = 0.88; P < 0.05; Pearson correlation coefficient). Left ventricular diameter and mean diastolic transverse area correlated with myocardial infarct size by histology (r = 0.57 and r = 0.78; P < 0.0005). The fractional area change ranged from 28.5 ± 5.6 (large-size myocardial infarction) to 53.1 ± 1.5% (control) and correlated with myocardial infarct size by echocardiography (r = -0.87; P < 0.00001) and histology (r = -0.78; P < 00001). The E/A wave ratio of mitral inflow velocity for animals with large-size myocardial infarction (5.6 ± 2.7) was significantly higher than for all others (control: 1.9 ± 0.1; small-size myocardial infarction: 1.9 ± 0.4; moderate-size myocardial infarction: 2.8 ± 2.3). There was good agreement between echocardiographic and histologic estimates of myocardial infarct size in rats.
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Myocardial contrast echocardiography has been used for assessing myocardial perfusion. Some concerns regarding its safety still remain, mainly regarding the induction of microvascular alterations. We sought to determine the bioeffects of microbubbles and real-time myocardial contrast echocardiography (RTMCE) in a closed-chest canine model. Eighteen mongrel dogs were randomly assigned to two groups. Nine were submitted to continuous intravenous infusion of perfluorocarbon-exposed sonicated dextrose albumin (PESDA) plus continuous imaging using power pulse inversion RTMCE for 180 min, associated with manually deflagrated high-mechanical index impulses. The control group consisted of 3 dogs submitted to continuous imaging using RTMCE without PESDA, 3 dogs received PESDA alone, and 3 dogs were sham-operated. Hemodynamics and cardiac rhythm were monitored continuously. Histological analysis was performed on cardiac and pulmonary tissues. No hemodynamic changes or cardiac arrhythmias were observed in any group. Normal left ventricular ejection fraction and myocardial perfusion were maintained throughout the protocol. Frequency of mild and focal microhemorrhage areas in myocardial and pulmonary tissue was similar in PESDA plus RTMCE and control groups. The percentages of positive microscopical fields in the myocardium were 0.4 and 0.7% (P = NS) in the PESDA plus RTMCE and control groups, respectively, and in the lungs they were 2.1 and 1.1%, respectively (P = NS). In this canine model, myocardial perfusion imaging obtained with PESDA and RTMCE was safe, with no alteration in cardiac rhythm or left ventricular function. Mild and focal myocardial and pulmonary microhemorrhages were observed in both groups, and may be attributed to surgical tissue manipulation.
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The severity of left ventricular (LV) dysfunction in rats with myocardial infarction (MI) varies widely. Because homogeneity in baseline parameters is essential for experimental investigations, a study was conducted to establish whether Doppler echocardiography (DE) could accurately identify animals with high LV end-diastolic pressure as a marker of LV dysfunction soon after MI. Direct measurements of LV end-diastolic pressure were made and DE was performed simultaneously 1 week after surgically induced MI (N = 16) or sham-operation (N = 17) in female Wistar rats (200 to 250 g). The ratio of peak early (E) to late (A) diastolic LV filling velocities and the ratio of E velocity to peak early (Em) diastolic myocardial velocity were the best predictors of high LV end-diastolic pressure (>12 mmHg) soon after MI. Cut-off values of 1.77 for the E/A ratio (P = 0.001) identified rats with elevated LV end-diastolic pressure with 90% sensitivity and 80% specificity. Cut-off values of 20.4 for the E/Em ratio (P = 0.0001) identified rats with elevated LV end-diastolic pressure with 81.8% sensitivity and 80% specificity. Moreover, E/A and E/Em ratios were the only echocardiographic parameters independently associated with LV end-diastolic pressure in multiple linear regression analysis. Therefore, DE identifies rats with high LV end-diastolic pressure soon after MI. These findings have implications for using serial DE in animal selection and in the assessment of their response to experimental therapies.
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Triphenyltetrazolium chloride (TTC) staining and echocardiography (ECHO) are methods used to determine experimental myocardial infarction (MI) size, whose practical applicability should be expanded. Our objectives were to analyze the accuracy of ECHO in determining infarction size in rats during the first days following coronary occlusion and to test whether a simplified single measurement by TTC correctly indicates MI size, as determined by the average value for multiple slices. Infarction was induced in female Wistar rats by coronary artery occlusion and MI size analysis was performed after the acute (7th day) and chronic periods (after 4 weeks) by ECHO matched with TTC. ECHO and TTC showed similar values of MI size (% of left ventricle perimeter) in acute (ECHO: 33 ± 11, TTC: 35 ± 14) and chronic (ECHO: 38 ± 14, TTC: 39 ± 13 periods), and also presented an excellent correlation (r = 0.92, P < 0.001). Although measurements from different heart planes showed discrepancies, a single measurement acquired from the mid-ventricular level by TTC was a good estimate of MI size calculated by the average of multiple planes, with minimal disagreement (Bland-Altman test with mean ratio bias of 0.99 ± 0.07) and close to an ideal correlation (r = 0.99, P < 0.001). In the present study, ECHO was confirmed as a useful method for the determination of MI size even in the acute phase. Also, the single measure of a mid-ventricular section proposed as a simplification of the TTC method is a satisfactory prediction of average MI extension.
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Sabe-se que a deficiência auditiva afeta boa parte da população. Nos casos em que a surdez é profunda e bilateral, podem ocorrer problemas na aquisição de fala nas crianças, bem como na comunicação e socialização do indivíduo. O implante coclear vem sendo utilizado como opção terapêutica para esses casos. Na atualidade a Ressonância magnética da orelha interna é exame obrigatório na avaliação pré-operatória destes pacientes. No dia-a-dia, nos perguntamos se a ressonância magnética pode fornecer dados não só qualitativos como também quantitativos, com medidas lineares reais na cóclea reconstruída em imagens em três dimensões. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é propor uma técnica para obtenção de medidas do comprimento da cóclea em imagens de ressonância magnética obtidos de ossos temporais de cadáveres. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliadas imagens de reconstrução em três dimensões da cóclea de seis cadáveres. Por meio de sobreposição de réguas digitalizadas sobre estas imagens foi possível medir o comprimento coclear. RESULTADO: Estas medidas variaram de 17 a 26,5 milímetros. CONCLUSÃO: Conclui-se que foi possível medir o comprimento da cóclea em imagens em três dimensões de ressonância magnética pelo método proposto.
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A porção anterior das cavidades nasais, da narina à válvula nasal (VN), é a região de maior resistência nasal ao fluxo aerífero, de suma importância para a fisiologia nasal. Na literatura existem terminologias diferentes para se referir às mesmas estruturas anatômicas e, ainda, o mesmo termo se referindo a estruturas anatômicas diferentes. OBJETIVO: Realizamos este trabalho com o objetivo de revisarmos o funcionamento da VN e definirmos com mais clareza estruturas anatômicas da porção anterior das cavidades nasais, principalmente a região da VN. CONCLUSÃO: Existe controvérsia na literatura quanto à nomenclatura das estruturas da VN. Neste trabalho definimos VN como uma estrutura tridimensional compreendida anteriormente pelo ostium internum e posteriormente pelo isthmus nasi.
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O processo de convergência das práticas nacionais de contabilidade aos padrões internacionais implica profundas alterações na regulação da contabilidade. É natural que os contabilistas estejam preocupados em se adaptar aos "novos" padrões buscando adotá-los, e auditar sua adoção nas respectivas empresas/clientes. Entretanto, tão importante quanto adotar e auditar a adoção dos International Financial Reporting Standards (IFRS) nas demonstrações contábeis das empresas brasileiras é compreender o movimento de alteração das normas contábeis em âmbito nacional. Por outro lado, pouco se tem discutido sobre os impactos dessas novas regulamentações. Este artigo analisa, numa perspectiva interdisciplinar, o processo de alteração da regulação da contabilidade à luz de cinco teorias da regulação. Embora as teorias sejam concorrentes, observou-se que elas podem ser utilizadas de forma complementar entre si na compreensão das alterações promovidas pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida Provisória nº 449/08 na Lei nº 6.404/76. Considerou-se que as teorias realiana e habermasiana são as que melhor contribuem para a democratização da contabilidade, uma vez que consideram os valores sociais na elaboração e posterior interpretação da regulação.
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From January 1984 to May 1994, 17 of 239 children under 15 years old stung by Tityus serrulatus (15.1%) or Tityus bahiensis (84.9%) presented severe envenoming. Of these 17 patients (1-11 years old; median=2 yr) 14 were stung by T.serrulatus and three by T.bahiensis. All of them received scorpion antivenom i.v. at times ranging from 45 min. to 5 h after the accident (median=2h). On admission, the main clinical manifestations and laboratory and electrocardiographic changes were: vomiting (17), diaphoresis (15), tachycardia (14), prostration (10), tachypnea (8), arterial hypertension (7), arterial hypotension (5), tremors (5), hypothermia (4), hyperglycemia (17), leukocytosis (16/16), hypokalemia (13/17), increased CK-MB enzyme activity (>6% of the total CK, 11/12), hyperamylasemia (11/14), sinusal tachycardia (16/17) and a myocardial infarction-like pattern (11/17). Six patients stung by T.serrulatus had depressed left ventricular systolic function assessed by means of echocardiography. Of these, five presented pulmonary edema and four had shock. A child aged two-years old presented severe respiratory failure and died 65 h after being stung by T.serrulatus. Severe envenomations caused by T.serrulatus were 26.2 times more frequent than those caused by T.bahiensis (p<0.001).