680 resultados para Sociedade anônima, discursos, ensaio, conferências, Brasil


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Este artigo aborda o contraste entre uma modalidade de troca explicitamente qualificada por Mauss, na dcada de 1930, como "comunista" e as modalidades "agonstica" e "mercantil". Mauss nunca foi comunista, mas sim um socialista engajado. Como tal, lanou Revoluo Russa seu olhar de etngrafo, sem deixar de considerar sua importncia como "experimento". V como inspirao do Ensaio sobre o dom o impacto que lhe causaram tanto uma visita Rssia comunista no incio da dcada de 1920 como a Nova Poltica Econmica de Lnin, que reconhecia a impossibilidade de abolio do mercado. Questo implcita do Ensaio a possibilidade de uma nova sociedade, na qual o Estado englobaria o mercado, ambos entendidos como transformaes lgicas e histricas de formas particulares da ddiva, o tributo no caso do Estado.

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O texto tem como objetivo principal analisar parte dos discursos produzidos sobre a participao de atletas interculturais - de origem africana ou antilhana - na seleo francesa de futebol na ltima dcada. Partindo dos referenciais tericos vinculados aos estudos africanos e ps-coloniais, e fruto de uma investigao de maior dimenso, buscamos analisar a forma como a sociedade francesa - com seus conjuntos populacionais hbridos e complexos - fomenta, interpreta e rejeita, a partir das imagens e ideias construdas sobre os imigrantes africanos/antilhanos e seus descendentes, o entendimento acerca de suas identidades e das relaes interculturais e multiculturais geradas pelas disporas ps-coloniais. Selecionamos, para uma reflexo inicial, notcias veiculadas pela imprensa francesa e europeia sobre a atuao de atletas interculturais na seleo francesa aps o campeonato mundial da frica do Sul, em 2010.

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Estudando-se uma epidemia de sarampo ocorrida na Regio de Ribeiro Preto, SP (Brasil), em 1984, identificou-se, pela elevada proporo de casos em maiores de 15 anos, uma caracterstica epidemiolgica particular na ocorrncia desta enfermidade, representada pelo acometimento de trabalhadores rurais. Realizou-se um exerccio metodolgico de sntese entre a fase descritiva da epidemiologia clssica e o referencial terico-metodolgico da epidemiologia social, procurando-se incorporar aspectos do processo social da regio, de forma a explicar aquela forma particular de ocorrncia do sarampo como um modo de expresso daquele processo social. Ressaltou-se a necessidade de se rever a conceituao dos processos patolgicos especficos ocorridos em diferentes grupos humanos tomando-se como referencial os processos sociais nos quais se inserem, de modo a permitir a captao de sua historicidade.

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Foram detectados astrovrus humanos durante estudo longitudinal de 13 meses sobre a incidncia de vrus diarricos em 146 crianas menores de 2 anos de idade, hospitalizadas em clnica peditrica de um hospital universitrio, na cidade de So Paulo, SP, Brasil. Das 67 crianas internadas com diarria aguda, 3% foram positivas para astrovrus, por ocasio de sua admisso, pelo Ensaio Imunoenzimtico Monoclonal Amplificado (ASTROVIRUS BIOTIN-AVIDIN ELISA, CDC, USA). As 79 crianas sem diarria, admitidas durante o mesmo perodo por outra causa (controles), foram negativas para astrovrus, por ocasio de seu internamento. Entretanto, 4,8% do total de crianas hospitalizadas sofreram infeces por astrovrus durante sua permanncia no hospital. Este o primeiro estudo sobre a ocorrncia de astrovrus humanos no Brasil, que assim participam significativamente na etiologia da gastroenterite infantil em nosso meio.

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Estudo realizado na regio metropolitana de So Paulo, Brasil, entre maro e julho de 1992, entre 3.149 mulheres de baixa renda com idade entre 15 e 49 anos, mostrou que 21,8% estavam esterilizadas. Entre as mulheres unidas, 29,2% estavam esterilizadas e 34,4% usavam a plula. Quatrocentos e sete mulheres esterilizadas abaixo dos 40 anos, que haviam se submetido cirurgia h pelo menos um ano antes da data da entrevista, foram perguntadas sobre sua histria reprodutiva, uso prvio de mtodos anticoncepcionais, o processo de deciso para esterilizar-se, o acesso esterilizao e adaptao aps o procedimento. Os resultados mostraram que mesmo para as mulheres de baixa renda o acesso esterilizao regulado pelo pagamento ao mdico. A baixa qualidade e cobertura das atividades de planejamento familiar do Programa de Assistncia Integral Sade da Mulher, assim como a ausncia de regulamentao, est provavelmente contribuindo para a escolha da esterilizao feminina por mulheres jovens. A forma que a esterilizao tem sido realizada fere preceitos ticos. O estudo mostra que a irreversibilidade do procedimento no foi adequadamente entendida por quase 40% das mulheres esterilizadas. Discute-se a aceitabilidade da esterilizao como resultado de uma estratgia social complexa com o envolvimento de vrios setores da sociedade brasileira aliada necessidade de regulao da fertilidade das mulheres. A necessidade de regular e controlar o procedimento tambm discutida. A regulamentao criaria condies mais justas de acesso esterilizao para as mulheres de baixa renda e poderia salvaguardar aspectos ticos na sua escolha.

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Analisa-se a mortalidade de adolescentes no Municpio de Botucatu, Estado de So Paulo, Brasil, no perodo de 1984 a 1993, segundo dois subgrupos (10 a 14 e 15 a 19 anos), sexo, ocupao e causas de bito. Os dados de bitos foram obtidos no Setor de Estatstica do Centro de Sade-Escola. As estimativas populacionais foram calculadas com base nos censos demogrficos. Observou-se variao dos coeficientes de mortalidade nos diferentes anos e maior mortalidade no grupo masculino de 15 a 19 anos, atingindo tanto estudantes como trabalhadores. Houve predomnio de causas externas de mortalidade, principalmente acidentes de trnsito e ferimento por arma de fogo, exigindo averigao de seus determinantes e o desenvolvimento de programas de sade destinados aos adolescentes, suas famlias e sociedade, considerando-se que as causas de morte so evitveis e prevenveis.

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So feitas consideraes sobre o papel das endemias tropicais no desenvolvimento da sociedade brasileira. Aborda-se a atualidade das pesquisas que tratam da temtica das doenas infecciosas. Comparando o significado para o primeiro mundo, conclui-se pela necessidade de estimular as pequisas nessa rea e de prestigiar os peridicos nacionais destinados a divulg-las.

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O trabalho teve por objetivo avaliar a assistncia populao com Aids no Brasil e a capacidade do Sistema nico de Sade (SUS) de prover intervenes para enfrentamento da epidemia e discutir a sustentabilidade da iniciativa brasileira de distribuio universal e gratuita dos anti-retrovirais. O trabalho considerou dados originais de uma pesquisa sobre a capacidade potencial de distribuio de uma futura vacina anti-HIV no Brasil, envolvendo 119 entrevistados. Nas abordagens da assistncia hospitalar e da assistncia farmacutica foram utilizados dados do Sistema de Informaes Hospitalares do SUS e do Sistema de Controle Logstico de Medicamentos do Programa Nacional de DST/Aids. Os resultados mostraram bom desempenho da poltica de distribuio de anti-retrovirais. Entretanto, o acesso ao tratamento de doenas oportunistas foi deficitrio. Os valores pagos pelo Sistema nico de Sade pelas internaes por Aids mantiveram-se muito baixos, com valor mdio em torno de R$700,00, em 2004. A assistncia a pacientes com HIV/Aids no Brasil tem sido tratada como um direito do cidado, com o respaldo de uma articulao efetiva entre as esferas de governo e a sociedade civil. Os desafios que se colocam atualmente dizem respeito ao monitoramento mais fino dos processos e resultados obtidos e sustentabilidade da distribuio universal e gratuita de anti-retrovirais.

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Foi realizada anlise crtica, levando-se em considerao as questes de gnero, dos resultados oficiais do relatrio do governo brasileiro para o Programa Conjunto das Naes Unidas para o HIV/Aids - UNAIDS. Mais especificamente, foi abordado o cumprimento das metas resultantes da Declarao de Compromisso sobre HIV/Aids, nos itens Direitos humanos e Reduo do Impacto Social e Econmico da Aids at o ano de 2003. Foram apontados os conceitos chave incluindo reflexes sobre os indicadores e estratgias que auxiliam a sociedade civil organizada a efetivar seu monitoramento at 2010.

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O objetivo do trabalho foi fazer um retrospecto da ao das medidas de controle da tuberculose no Brasil, desde o final do sculo XIX, abrangendo a histria das lutas sociais e destacando instituies e figuras humanas dedicadas a buscar solues para esses problemas. As respostas brasileiras tuberculose iniciaram-se na sociedade com as Ligas Contra a Tuberculose, difundindo avanos cientficos, como a vacinao BCG, iniciada em 1927. Do poder pblico, a Inspetoria de Profilaxia da TB (1920), o Servio Nacional de Tuberculose (1940), e a da Campanha Nacional Contra a Tuberculose (1946), coordenaram polticas nacionais como a da quimioterapia, iniciada com a descoberta da estreptomicina, em 1944. O surgimento da resistncia bacteriana levou ao desenvolvimento de vrios esquemas teraputicos. O esquema I (rifampicina, hidrazida e pirazinamida), o principal de 1979 e ainda em uso, teve grande impacto epidemiolgico. Em 1993, a OMS declarou a tuberculose em emergncia mundial. Como resposta, o Brasil elaborou suas estratgias; a primeira foi o Plano Emergencial para Controle da Tuberculose (1994), com priorizao de 230 municpios. Como perspectiva aponta-se a efetiva municipalizao das aes e sua maior integrao aos Programas de Agentes Comunitrios e Sade da Famlia.

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So apresentadas reflexes acerca dos discursos normativos sobre sexualidade, famlia e reproduo difundidos pelos saberes mdico e jurdico na sociedade contempornea. Partiu-se do pressuposto de que nos atuais discursos acerca do desejo de filhos coexistem transformaes e permanncias de valores e prticas, traduzidas em reivindicaes no plano dos direitos sexuais e reprodutivos, com novas demandas no mbito das polticas pblicas e de sade. O atual valor atribudo famlia tem por base o modelo de famlia conjugal moderna, o que pode ser observado em meio s transformaes ocorridas nas relaes familiares e das identidades sexuais. A partir de uma nova configurao de valores, a expectativa de paternidade e de maternidade tornou-se, em parte, um valor da relao homossexual. No entanto, a despeito das transformaes no mbito das relaes familiares e das identidades sociais, a centralidade do casal heterossexual prevalece no discurso mdico e jurdico acerca do desejo de filhos.

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OBJETIVO: Analisar os efeitos de uma interveno pedaggica na aprendizagem de crianas e adolescentes participantes de pesquisa clnica. MTODOS: Estudo quantitativo, quasi-experimental e longitudinal, parte de um conjunto de estudos envolvidos no teste de uma vacina contra ancilostomase. Amostra por convenincia com 133 estudantes de dez a 17 anos, de ambos os sexos, da Escola Municipal de Maranho, MG, Brasil, 2009. Utilizou-se um questionrio estruturado aplicado pr e ps-interveno. O dispositivo pedaggico foi o Teatro do Oprimido. As variveis dependentes foram o conhecimento especfico e global sobre pesquisa clnica e sobre verminoses; a varivel independente foi a participao na interveno educativa. RESULTADOS: Houve aumento do conhecimento sobre sinais e sintomas, susceptibilidade reinfeco e modo de contgio da verminose aps a interveno educativa. Aumentaram acertos relativos durao da pesquisa clnica, aos procedimentos previstos, possibilidade de desistncia da participao e de ocorrncia de eventos adversos. Permaneceu a noo de que o propsito primrio da pesquisa teraputico, embora tenha reduzido o percentual de participantes que associaram a pesquisa ao tratamento mdico. O Teatro do Oprimido possibilitou que as discusses acerca da helmintose e da pesquisa clnica fossem contextualizadas e materializadas. Os sujeitos puderam se despojar ou reduzir suas representaes prvias. CONCLUSES: A participao de crianas e adolescentes em ensaios clnicos deve ser precedida de interveno educativa, j que indivduos dessa faixa etria nem sequer reconhecem que tm direito a decidir por si prprios.

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OBJETIVO: Analisar os fatores que influenciam na mortalidade infantil evitável na perspectiva dos protagonistas envolvidos. MÉTODOS: Estudo qualitativo crítico-construtivista de análise do acesso das crianças à atenção e à mortalidade infantil evitável por ações e serviços no Distrito Sanitário I do Recife, PE, entre fevereiro de 2007 e fevereiro de 2008. Desenhou-se amostra teórica em duas etapas: I) instituições prestadoras de serviços de saúde infantil; II) informantes: gestores (11); profissionais da Estratégia de Saúde da Família e do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (48); profissionais das policlínicas (12), mães (20), com tamanho definido por saturação dos discursos. Foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas e estudo de caso de óbito infantil evitável. Utilizou-se análise temática de conteúdo com geração mista de categorias (emergentes e roteiro). RESULTADOS: Houve posições de conflito entre grupos de atores, refletindo o papel desempenhado na rede assistencial. Os participantes institucionais relacionavam os óbitos infantis à ausência/má divulgação das políticas de saúde infantil e das ações intersetoriais; profissionais e mães destacaram dificuldades de acesso por insuficiência global de recursos, principalmente a falta de médicos na Estratégia de Saúde da Família, deslocando a assistência para enfermeiras. Ausência de médicos, rechaço às doenças agudas, atenção desumanizada e/ou de má qualidade técnica foram os principais fatores relacionados aos óbitos pelas mães. Os participantes da Estratégia de Saúde da Família, do Programa de Agentes Comunitários de Saúde e mães identificaram a condição de exclusão social e negligência materna com os óbitos enquanto o estudo de caso de óbito mostrou sua associação à baixa qualidade da atenção ofertada. CONCLUSÕES: Numerosas barreiras de acesso apontam a insuficiente implantação do Sistema Único de Saúde e falta de resolubilidade da principal porta de entrada, a Estratégia de Saúde da Família. Melhorias dos fatores estruturais e organizacionais da oferta são necessárias, sobretudo mecanismos de incentivo à contratação de médicos para a Estratégia de Saúde da Família e de formação/capacitação profissional da equipe compatível com o modelo de atenção para o cumprimento das políticas de atenção à saúde da criança e prevenção das mortes infantis evitáveis.

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Amostras de soro de 125 crianas, com idades entre 0 e 10 anos, da populao de Goinia, Gois, Brasil, geraram um ndice de prevalncia de anticorpos para rotavirus (ensaio imunoenzimtico) de 82,4%. Aparentemente, o maior risco de infeco pelo vrus se d no grupo de 1 a 3 anos. No existe diferena de infeco de acordo com o sexo. Informaes soroepidemlolgicas a nvel nacional, so de grande importncia para o melhor conhecimento do comportamento do vrus na populao em risco, principalmente quando existe a possibilidade de uma futura imuno-profilaxia. O teste imuno-enzimtico em comparao com a contraimuno-eletro-osmoforese, mostrou-se mais sensvel para a deteco de anticorpos para rotavirus.

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Foi realizada uma pesquisa na regio de Campinas, SP, Brasil, sobre a presena de Escherichia coli enterotoxignica (ETEC), rotavrus e Clostridium perfringens enterotoxignico em fezes diarricas de crianas com at 2 anos de idade. Dos 132 espcimens fecais examinados quanto presena de ETEC 27 (20,45%) foram positivos. Destes foram isoladas 41 amostras de ETEC, das quais 40 produziram apenas a enterotoxina termolbil (LT) detectada pelo teste de imuno hemlise radial modifi cado. Entre as 183 amostras de fezes examinadas para rotavrus, 29 (15,84%) foram positivas pelas tcnicas de eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) e ensaio imunoenzimtico (EIE), sendo que destas, 15 (51,7% ) foram provenientes de materiais coletados nos meses de inverno. Todas as amostras pertenciam ao grupo A e, atravs da tcnica de PAGE, pode-se observar que o tipo eletrofortico mais freqente (9 amostras) foi designado Ib, IIc, Illb, IVa, de acordo com a classificao por ns adotada. Apenas 113 amostras de fezes foram examinadas para a presena de C. perfringens enterotoxignico. Para a deteco da enterotoxina nos sobrenadantes das culturas foram utilizadas as tcnicas de hemaglutinao passiva reversa e inoculao intravenosa em camundongos, sendo encontradas 12 (10,61%) amostras entero-toxignicas. Diante destes resultados chamada a ateno sobre o valor apenas relativo de uma coprocultura convencional para fins de diagnstico, ressaltando-se a importncia da criao de mtodos simplificados que favoream a deteco e identificao dos grupos de agentes enteropatognicos estudados na presente pesquisa.