324 resultados para Sangue do cordão umbilical
Resumo:
Os autores, efetuando um inquérito sorológico baseado na reação de Guerreiro-Machado para o diagnóstico da doença de Chagas em 136 candidatos não selecionados a doadores do Banco de Sangue do Hospital das Clínicas da FM.U.F.Pe., Brasil, encontraram seis (4,41%) com reações positivas.
Resumo:
Efetuaram os autores investigação preliminar sobre a utilidade selecionadora, em Bancos de Sangue, da reação sérica de imunofluorescência indireta para o diagnóstico da malária, relativamente ao reconhecimento de doadores eventualmente capazes de transmitir essa infecção, através da hemoterapia. O estudo correspondeu à execução da citada prova laboratorial com o soro de 192 pessoas não selecionadas e que se apresentaram á doação. O confronto dos resultados com as informações prestadas pelos indivíduos em questão, indicou especificidade destacável, paralelamente à sensibilidade não integral, pelo menos com base nos dados fornecidos a próposito dos interrogatórios. Salientaram a conveniência de realizar pesquisa mais intensiva e profunda sobre o assunto, a fim de que possam ficar melhor e mais detalhadamente avaliados os fatos registrados na análise sumária que levaram a efeito.
Resumo:
Os AA. fazem, inicialmente, breve revisão bibliográfica a respeito do problema da transmissão da doença de Chagas por transfusão de sangue; enfocam aspectos como o alerta dado sobre a possibilidade da ocorrência do fato, confirmação dessa possibilidade no homem, prevalência da infecção chagásica em candidatos à doação em vários Bancos de Sangue e medidas profiláticas adotadas. No Banco de Sangue do Hospital das Clínicas de Goiânia, observaram que a prevalência da infecção chagásica em candidatos a doadores, avaliada através da reação de Guerreiro e Machado, foi de 10,43%. Com vistas à verificação da sensibilidade da reação de Guerreiro e Machado na seleção dos candidatos à doação, repetiram o referido exame em 452 doadores, uma ou mais vezes, em diferentes épocas, sempre por ocasião do comparecimento dos mesmos para nova doação. Observaram resultados concordantes da reação em 427 (94,47%) e discordantes em 25 (5,53%). Ressaltam o risco de se proceder à seleção de doadores de sangue com base na reação de Guerreiro e Machado, mesmo quando repetida mais de uma vez. Terminam considerando que, no momento, o método ideal de prevenção da transmissão da doença de Chagas por transfusão de sangue é representado pela adição de violeta de genciana a todo e qualquer sangue a ser transfundido, tanto em áreas endêmicas como fora delas, desde que o doador apresente antecedente epidemiológico.
Resumo:
Utilizando a Reação de Fixação de Complemento (FC) e Imunofluorescência Indireta (IF) os AA. encontraram no Banco de Sangue do Hospital Universitário de Londrina, Paraná, Brasil, 7,4% de reações sorológicas positivas para doença de Chagas em 3.000 candidatos a doadores de sangue sendo concordantes em 97,1% e discordantes em 2,9%. A IF se mostrou mais sensível que a FC, sendo o risco de se encontrar um resultado positivo na IF quando esse era negativo ou duvidoso na FC estimado como sendo 15 vezes maior que o risco de se encontrar um resultado positivo na FC quando esse era negativo ou duvidoso na IF. A segurança das provas sorológicas aumentam quando se consideram os resultados duvidosos ou anticomplementares como positivos. Em outro grupo de candidatos a doador que já haviam doado sangue anteriormente, 450 tinham de uma a seis reações de FC prévias feitas em outro laboratório. Desses encontraram-se 10 indivíduos (2,2%) com reação positiva ou duvidosa em pelo menos uma oportunidade, o que mostra a relatividade da seleção de doadores apenas pela reação sorológica, discute-se a utilização alternativa da violeta de genciana pelos serviços de hemoterapia.
Resumo:
Os autores analisaram a prevalência da infecção chagásica em 10988 doadores do Serviço de Hemoterapia do Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, através de três levantamentos realizados no período de dezesseis anos. Observaram queda de prevalência de 16,6% no primeiro levantamento para 6,9% no terceiro e predomínio da infecção em negros, no sexo feminino e nas faixas etárias mais avançadas. Discutiram ainda o emprego de medidas profiláticas e o papel do Serviço de Hemoterapia frente ao doador chagásico.
Resumo:
Foi investigada a presença de Leishmania, através da cultura de leucócitos circulantes, no sangue periférico de 60 pacientes portadores de leishmaniose tegumentar americana, nas suas diferentes formas clínicas, assim como nas principais fases evolutivas da doença. Biópsias de lesões cutâneas e/ou de mucosa desses pacientes foram obtidas com a finalidade de isolar e caracterizar os parasitas, através da técnica de anticorpos monoclonais. Dos 60 pacientes examinados, foram isoladas 40 amostras de Leishmania das lesões biopsiadas, sendo 5 de Leishmania (V.) brasiliensis, 3 de L. (V.) guyanensis, 1 de L. (V.) lainsoni, 13 de L. (L.) amazonensis e 18 não puderam ser caracterizados a nível específico, porém, reagiram com anticorpos monoclonais do grupo braziliensis. Quanto àpesquisa através das culturas de leucócitos circulantes, esta revelou resultados completamente negativos. Com base nesses achados, os autores concluíram ser pouco consistente atribuir valor à cultura de leucócitos para o diagnóstico da leishmaniose tegumentar.
Resumo:
Valorizando a sensibilidade do sistema Quantitative Buffy Coat (QBC), documentada em modelo experimental murino, estando os animais com infecção aguda pelo Trypanosoma cruzi houve tentativa de evidenciar esse parasita no sangue periférico de 100 pacientes com doença de Chagas, em fase crônica. Com o emprego desse método, nenhuma positividade ocorreu, evidentemente em virtude das pequenas parasitemias, não reveláveis pela técnica, pelo menos conforme o verificado através da casuística considerada.
Resumo:
O estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a eventual utilidade de raios gama na profilaxia da malária transmissível por transfusão de sangue, tendo sido, para isso, usados camundongos infectados pelo Plasmodium berghei. Na primeira fase, quando submetemos sangue deles retirado a 2.500 e 5.000rad, com associação ou não de metronidazol, não obtivemos sucesso, já que todos os animais antes sem a parasitose apresentaram parasitemia e morreram após inoculação do sangue irradiado. Porém, ocorreu êxito parcial na segunda fase, ao serem empregados 10.000 e 15.000rad, porquanto 20% e 40% dos roedores, respectivamente, embora tenham ficado infectados, sobreviveram, com posterior negativação quanto à presença do P. berghei.