352 resultados para SISTEMAS


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Foi investigado um sistema discriminativo relacionado psicolingstica a ser aplicado no Programa Centro de Educao e Alimentao de Pr-Escolar (CEAPE). Optou-se por explorar a representao espacial por meio de sistemas lingstico e pictrico. A amostra estudada foi constituda de 105 crianas de 3 a 6 anos e meio pertencentes a trs grupos: do Programa CEAPE, de um grupo controle "No-Ceapense" e de um outro de nvel scio-econmico alto da cidade de So Paulo. Estudou-se o poder discriminativo das perguntas nos trs grupos de pr-escolares. Em relao s variveis, nvel scio-econmico-cultural e estimulao, houve diferenas significativas para testes de compreenso lingstica em favor do grupo de alto nvel scio-econmico-cultural. As percentagens de categorias dominadas por 100% dos componentes dos trs grupos foram, respectivamente: 41,7% (So Paulo), 30,6% (CEAPE) e, 25,0% (no CEAPE); 95% dos componentes dos trs grupos dominaram, respectivamente, 50,0% (So Paulo), 47,2% (CEAPE) e 36,1% (no CEAPE) das categorias.

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Discute-se o uso da "linkage" dos Sistemas Oficiais de Informao de Nascido Vivo (SINASC) e de bitos (SIM) em estudos de mortalidade neonatal. Essa tcnica baseia-se na "ligao" dos bancos de dados obtidos a partir das informaes existentes nesses sistemas, o que possibilita o emprego de estudos do tipo de coorte. O estudo foi realizado no Municpio de Santo Andr, Regio Metropolitana de So Paulo, Brasil. So apresentados os cuidados metodolgicos que foram empregados para evitar a presena de vises de seleo e de efeito, que podem ocorrer. O uso da "linkage" mostrou-se operacionalmente vivel, permitindo obter as probabilidades de morte e os riscos relativos dos nascidos vivos, expostos e no expostos, s variveis que so objeto de registro na declarao de nascido vivo, identificando-se, desta maneira, os recm-nascidos de risco. Essa tcnica, de baixo custo operacional, visto que utiliza dados j registrados, permite um dimensionamento mais adequado da assistncia pr-natal e ao parto.

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OBJETIVO: Avaliar as repercusses do trabalho de mulheres e homens analistas de sistemas na sade. MTODOS: Trata-se de estudo exploratrio de delineamento transversal, abrangendo 553 analistas de duas empresas de processamento de dados da regio metropolitana de So Paulo. Foram realizadas anlises ergonmicas do trabalho, entrevistas semi-estruturadas e preenchimento de questionrios para auto-aplicao. A anlise dos dados baseou-se em tabelas de contingncia com qui-quadrado a 5% de significncia e razes de prevalncia e seus intervalos de confiana segundo gnero. RESULTADOS: As mulheres constituram 40,7% do grupo estudado, sendo mais jovens que os homens. A presena de filhos foi maior entre os homens, embora o tempo dirio dedicado s tarefas domsticas tenha sido maior entre as mulheres. Observou-se predomnio dos homens nas funes de chefia. Fatores de incmodo, com freqncia semelhante entre homens e mulheres, foram: sobrecarga de trabalho devido a prazos curtos; alto grau de responsabilidade; exigncia mental do trabalho; e complexidade da tarefa. Fatores de incmodo predominantes em mulheres foram: postura desconfortvel; maior exposio ao computador; e presena de equipamento obsoleto. As mulheres relataram maior freqncia de sintomas visuais, musculares e relacionados a estresse; maior insatisfao com o trabalho; maior fadiga fsica e mental. CONCLUSES: O estudo sugere que as repercusses na sade das analistas de sistemas esto associadas s exigncias do trabalho e ao papel da mulher na sociedade. Os resultados destacam a importncia de estudos sobre sade, trabalho e gnero, em analisar a interseo entre a esfera produtiva e a domstica.

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INTRODUO: Existem muitas crticas qualidade dos dados criminais existentes no Brasil, mas h pouco estudo sistemtico para corroborar essas crticas. Nesse sentido, foi feito estudo com o objetivo de comparar o nmero de homicdios registrados entre dois sistemas pblicos de informao. MTODOS: Foram analisados os bitos registrados pelo Sistema de Informaes de Mortalidade do Ministrio da Sade (SIM/MS) e pela Polcia Militar (PMMG), de 1979 a 1998. A comparao entre os dois sistemas foi feita pela razo entre os nmeros absolutos, categorizando os municpios em cinco grupos de acordo com o tamanho da populao em 1998, e pelas taxas de homicdio. Foram ajustados dois modelos de regresso linear das taxas no tempo, um para cada sistema. RESULTADOS: Nas cidades de menos de 100.00 habitantes, as informaes de homicdios da PMMG so mais completas do que as do SIM/MS. Nas cidades de mais de 100.000 habitantes, o SIM/MS capaz de recuperar mais eficientemente os bitos, embora possam ser includos indevidamente bitos de homicdios cometidos em outros municpios e bitos por arma branca e de fogo de inteno indeterminada que no tenham sido devido a homicdio. O sub-registro da PMMG pode ser devido s mortes hospitalares tardias, que no so acompanhadas pela PMMG. CONCLUSES: Os sistemas do SIM/MS e PMMG representam limites superiores e inferiores do nmero real de homicdios ocorridos nas grandes cidades. Sugere-se que, quando disponveis, as duas fontes sejam analisadas e comparadas; quando apenas uma delas estiver disponvel, prope-se que a anlise deva considerar as diferenas.

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OBJETIVO: Discutir as potencialidades do sistema de informao geogrfico na anlise do perfil epidemiolgico, sociodemogrfico e da organizao dos servios de sade dirigidos aos povos indgenas. MTODOS: Foi efetuada a anlise georreferenciada das notificaes de tuberculose, malria e da mortalidade de 374.123 indgenas distribudos em 36 Distritos Sanitrios Especiais Indgenas em todo o Brasil. Definiu-se um gradiente da intensidade do risco de adoecimento indgena por tuberculose, malria e mortalidade infantil nos anos de 2000 a 2002, comparando-os com os coeficientes encontrados na populao no indgena no mesmo perodo. RESULTADOS: O estudo mostrou que os dados previamente disponveis so fragmentrios, no possibilitando uma viso de conjunto das condies de vida e da situao de sade dos grupos tnicos. A construo de gradientes de risco evidenciou coeficientes de incidncia de tuberculose superiores em mais de 1.000 vezes queles encontrados para a populao geral brasileira. O ndice Parasitrio Anual mdio de malria na populao indgena superou em at 10 vezes os valores mdios encontrados para a populao no-indgena e o Coeficiente de Mortalidade Infantil variou entre 74,7/1.000 nascidos vivos em 2000 e 56,5/1.000 em 2001, superando em mais de 100% a mdia nacional para o perodo. CONCLUSES: O Sistema de Informao Geogrfica se revela uma ferramenta til para a gesto, possibilitando anlises de situaes sanitrias, avaliao de risco populacional, construo de cenrios que viabilizem o planejamento de estratgias de interveno nos diversos nveis, transitando com rapidez e eficincia entre macro e micro realidades.

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O objetivo do estudo foi analisar, com base na literatura, os fatores e processos que determinaram os padres atuais de produo, incorporao e avaliao de tecnologias nos sistemas de servios de sade, que se inserem no contexto de medicalizao das sociedades contemporneas. Foram analisadas tambm as polticas pblicas cientficas e tecnolgicas e de sade propostas nos anos 90 nos pases desenvolvidos e em desenvolvimento para aumentar o impacto do desenvolvimento cientfico e tecnolgico sobre a sade das populaes. Foram identificadas as dificuldades que essas polticas enfrentam para alcanar o impacto desejado, e os desafios a serem superados no sculo XXI.

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OBJETIVO: Descrever as caractersticas da mortalidade materna segundo Sistema de Informao sobre Mortalidade em relao a dados correspondentes a esses registros em outros sistemas. MTODOS: Estudo descritivo, com utilizao dos dois sistemas de informaes de dados vitais e do sistema hospitalar, para as 26 capitais estaduais e o Distrito Federal do Brasil, em 2002. Inicialmente foram calculadas as razes de mortalidade materna e obtidas informaes das mortes maternas declaradas. A partir dessas mortes relacionou-se probabilisticamente o Sistema de Informao sobre Mortalidade com o Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos e com o Sistema de Informaes Hospitalares, utilizando-se o programa "Reclink II", com estratgia de blocagem em mltiplos passos. Para os registros pareados, foram detalhados os diagnsticos e procedimentos hospitalares aproximados pelos critrios mais conhecidos de morbidade materna grave. RESULTADOS: Foram registradas 339 mortes maternas em 2002, com razes de mortalidade materna oficial e ajustada, respectivamente, de 46,4 e 64,9 (mortes por 100.000 nascidos vivos). No relacionamento com os dados do sistema de nascidos vivos, foi possvel localizar 46,5% das mortes maternas e, com o de informaes hospitalares, localizaram-se 55,2% das mortes. O diagnstico de internao mais freqente foi o de infeco (13,9%), e o procedimento com maior percentagem (39,0%) foi o de admisso UTI. CONCLUSES: Foi baixa a percentagem de relacionamento entre os registros das trs fontes estudadas. Nenhuma das possveis falhas e/ou impossibilidade de relacionamento apontadas, isoladamente ou em conjunto, podem explicar esse baixo percentual.

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OBJETIVO: Desenvolver mtodo para planejamento e avaliao de campanhas de vacinao contra a raiva animal. MTODOS: O desenvolvimento da metodologia baseou-se em sistemas de informao geogrfica para estimar a populao e a densidade animal (canina e felina) por setores censitrios e subprefeituras do municpio de So Paulo, em 2002. O nmero de postos de vacinao foi estimado para atingir uma dada cobertura vacinal. Foram utilizadas uma base de dados censitrios para a populao humana, e estimativas para razes co:habitante e gato:habitante. RESULTADOS: Os nmeros estimados foram de 1.490.500 ces e 226.954 gatos em So Paulo, uma densidade populacional de 1.138,14 animais domiciliados por km. Foram vacinados, na campanha de 2002, 926.462 animais, garantindo uma cobertura vacinal de 54%. O nmero total estimado de postos no municpio para atingir uma cobertura vacinal de 70%, vacinando em mdia 700 animais por posto foi de 1.729. Estas estimativas foram apresentadas em mapas de densidade animal, segundo setores censitrios e subprefeituras. CONCLUSES: A metodologia desenvolvida pode ser aplicada de forma sistemtica no planejamento e no acompanhamento das campanhas de vacinao contra a raiva, permitindo que sejam identificadas reas de cobertura vacinal crtica.

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O objetivo do estudo foi comparar o perfil epidemiolgico de meningite criptoccica em diferentes sistemas de informao, avaliando assim em que medida aquele disponvel no Sistema de Informao de Agravos de Notificao refletiria as ocorrncias da meningite criptoccica no estado do Rio de Janeiro, de 2000 a 2004. O banco do Sistema de Informao de Agravos de Notificao foi comparado com um novo banco composto pelos casos de meningite criptoccica desse Sistema, da Assessoria de Meningite da Secretaria de Sade do Estado e dos registros do laboratrio do Instituto Estadual de Infectologia So Sebastio. O Sistema captou 65,7% dos casos presentes no novo banco. O percentual de pacientes apresentando Aids como doena preexistente foi semelhante nos dois bancos (26% e 24,9%). Assim, embora a incidncia de meningite criptoccica esteja subestimada nesse Sistema, o perfil dos casos notificados reflete o perfil do total de casos.

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OBJETIVO: Propor estratgia de vigilncia de bitos relacionados tuberculose com base no Sistema de Informao de Mortalidade. MTODOS: Dados sobre os 55 bitos relacionados tuberculose, ocorridos em dois hospitais de grande porte do Rio de Janeiro entre setembro de 2005 e agosto de 2006, foram obtidos no Sistema de Informao de Mortalidade. Esses casos foram confrontados com os registros no Sistema de Informao de Agravos de Notificao (Sinan). O incremento no nmero de notificaes e na completitude dos dados foi avaliado, bem como o tipo de entrada e desfecho no Sinan. RESULTADOS: Dos 55 bitos, 28 estavam notificados no Sinan. O relacionamento dos sistemas possibilitou as seguintes correes: 27 casos novos notificados, 14 novas notificaes realizadas pela unidade em que ocorreu o bito e o encerramento de dez notificaes. Isso representou incremento de 41 (28%) notificaes s 144 realizadas pelos dois hospitais em 2006. Nove casos foram reclassificados da condio de tuberculose sem confirmao para tuberculose com confirmao diagnstica, e cinco casos foram reclassificados de tuberculose para Aids como causa bsica de morte. CONCLUSES: A vigilncia de bitos por tuberculose proposta permitiu aumentar a completitude dos sistemas de informao, diminuir a subnotificao e o nmero de casos no encerrados, supervisionar a vigilncia epidemiolgica das unidades e a qualidade do preenchimento das declaraes de bito, alm de buscar contatos no avaliados pela equipe de sade.

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OBJETIVO: Descrever o uso dos sistemas de informao em sade em cidades com menos de 10 mil habitantes. MTODOS: Estudo realizado no estado do Rio de Grande do Sul, entre 2003 e 2004. Foi enviado um questionrio auto-aplicvel a gestores dos municpios, contendo 11 questes de escolha simples, trs de escolha mltipla e trs abertas, sobre a estrutura disponvel, utilizao das informaes, indicadores valorizados e satisfao com os sistemas. O questionrio foi respondido por gestores de 127 (37,7%) dos municpios gachos com menos de 10 mil habitantes. As respostas foram tabuladas em planilha eletrnica e a diferena entre municpios respondentes e no-respondentes foi avaliada pelo teste qui-quadrado, considerando-se significativo p < 0,05. RESULTADOS: Todos os municpios dispunham de computadores (mdia de trs por municpio) e 94% tinham acesso Internet. Os responsveis pela alimentao e anlise dos sistemas de informao eram funcionrios estatutrios (59%) que acumulavam outras tarefas. Os sistemas mais utilizados relacionavam-se a controle oramentrio e repasse de verbas. Em 59,1% dos municpios havia anlise dos dados e gerao de informaes utilizadas no planejamento local. Os indicadores citados como importantes para o planejamento local foram os mesmos utilizados na pactuao com o Estado, mas houve dificuldade de compreenso dos termos "indicadores" e "dados estatsticos". Apenas 4,7% estavam plenamente satisfeitos com as informaes obtidas dos sistemas de informao em sade. CONCLUSES: Duas realidades coexistem: municpios que percebem a alimentao dos sistemas de informao em sade como tarefa a ser cumprida por ordem dos nveis centrais, em contraposio a municpios que visualizam o potencial desses sistemas, mas tm dificuldades em sua utilizao.

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OBJETIVO: Analisar tendncias da presena do diagnstico de diabetes mellitus em partos hospitalares.MTODOS: Estudo transversal com dados analisados de partos hospitalares de gestantes residentes em Ribeiro Preto, SP, no perodo de 1998 a 2007. Os dados foram obtidos no Centro de Processamento de Dados Hospitalares da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, referentes categoria diabetes mellitus na gravidez. Os dados analisados foram: faixa etria, tipo de parto (vaginal ou cirrgico), durao da internao e tipo de assistncia pblica (SUS) ou privada (sade suplementar e particular).RESULTADOS: Houve aumento de 3,9 vezes na proporo de partos com meno de diabetes em relao ao total de partos (p = 0,01). Esse aumento foi de 4,5 vezes nos partos pela assistncia pblica (p = 0,01) e de 3 vezes na assistncia privada (p = 0,01). Observou-se aumento da presena de diabetes em todas as faixas etrias, proporcionalmente mais acentuado nas mais baixas. A frequncia de parto cirrgico nas gestaes com meno de diabetes diminuiu de 64,5% em 1998/1999 para 39,8% em 2006/2007 na assistncia pblica; e na privada a frequncia se manteve sempre acima de 90%.CONCLUSES: Houve tendncia crescente da presena de diabetes mellitus nos partos hospitalares ao longo dos binios, apesar da tendncia de diminuio do nmero de partos e aumento da populao feminina em idade reprodutiva residente em Ribeiro Preto. Essa tendncia necessita no s de sua identificao e tratamento, mas tambm de intervenes pr-gestacionais que possam revert-la.