140 resultados para Recurrencia local de neoplasia
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OBJETIVO: Avaliar a ocorrência de variáveis detectoras de isquemia miocárdica, durante ou após o tratamento odontológico, sob anestesia com vasoconstritor (adrenalina). MÉTODOS: Foram incluídos 54 pacientes coronariopatas submetidos a exodontia sob anestesia local com ou sem vasoconstritor, divididos em dois grupos (sorteio por envelope): grupo I, composto por 27 que receberam anestésico com vasoconstritor; e grupo II, composto por 27 que receberam anestésico sem vasoconstritor. Todos os pacientes foram submetidos a monitoração eletrocardiográfica com Holter por 24 horas, a Doppler-ecocardiografia realizada antes e após intervenção odontológica, e a dosagem dos marcadores bioquímicos antes e 24 horas após a exodontia (creatina cinase fração MB [CK-MB] massa, CK-MB atividade e troponina T). A freqüência cardíaca e a pressão arterial nas fases pré-anestesia, pós-anestesia e pós-exodontia também foram aferidas. A Doppler-ecocardiografia teve como objetivo avaliar a contratilidade segmentar do ventrículo esquerdo e a eventual ocorrência de insuficiência mitral. Em todos os casos foi mantido o protocolo farmacológico habitual prescrito pelo cardiologista. RESULTADOS: Três pacientes do grupo I apresentaram depressão do segmento ST (1,0 mm) durante a aplicação da anestesia, dois outros pacientes do mesmo grupo tiveram elevação da CK-MB massa, e em nenhum caso foi verificada presença de isquemia avaliada pelos demais métodos. Não houve registro, neste estudo, de precordialgia, arritmias e ocorrência ou agravamento de hipocontratilidade segmentar do ventrículo esquerdo ou insuficiência mitral. CONCLUSÃO: A exodontia praticada sob uso de anestesia com adrenalina 1:100.000 não implica riscos isquêmicos adicionais quando realizada com boa técnica anestésica e manutenção do tratamento farmacológico prescrito pelo cardiologista.
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FUNDAMENTO: A literatura é controversa no que se refere ao uso de vasoconstritores para anestesia local em cardiopatas, havendo preocupação com a indução de descompensação cardíaca. OBJETIVO: Avaliar parâmetros eletrocardiográficos e de pressão arterial durante procedimento odontológico restaurador sob anestesia local com e sem vasoconstritor em portadores de doença arterial coronária. MÉTODOS: Neste estudo foram avaliados 62 pacientes. As idades variaram de 39 a 80 anos (média de 58,7 + 8,8) anos, sendo 51 pacientes (82,3%) do sexo masculino. Do total de pacientes, 30 foram randomizados para receber anestesia com lidocaína 2% com adrenalina (grupo LCA) e os demais para lidocaína 2% sem vasoconstritor (grupo LSA). Todos foram submetidos a monitorização ambulatorial da pressão arterial e eletrocardiografia dinâmica por 24 horas. Foram considerados três períodos: 1) basal (registros obtidos durante os 60 minutos que antecederam o procedimento); 2) procedimento (registros obtidos desde o início da anestesia até o final do procedimento) e 3) das 24 horas. RESULTADOS: Houve elevação da pressão arterial do período basal para o procedimento nos dois grupos quando analisados separadamente; quando confrontados, não apresentaram diferença entre si. A freqüência cardíaca não se alterou nos dois grupos. Depressão do segmento ST > 1 mm não ocorreu durante os períodos basal e procedimento. Arritmias em número superior a 10 por hora estiveram presentes durante o procedimento em sete pacientes (12,5%), sendo quatro (13,8%) do grupo que recebeu anestesia sem adrenalina e três (11,1%) do grupo com adrenalina. CONCLUSÃO: Não houve diferença em relação a comportamento da pressão arterial, freqüência cardíaca, evidência de isquemia e arritmias entre os grupos. O uso de vasoconstritor mostrou-se seguro dentro dos limites do estudo.
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FUNDAMENTO: O sucesso no aprendizado da emergência depende de muitos fatores que podem ser resumidos como: aluno, instrutores e curso. OBJETIVO: Avaliar a influência do subsídio financeiro e do local da realização do curso no aprendizado da emergência cardiovascular. MÉTODOS: Analisaram-se dados referentes aos cursos de Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS) no período de dezembro de 2005 a dezembro de 2006. De acordo com o subsídio financeiro, foram divididos em: grupo 1 - subsídio integral; grupo 2 - subsídio de 50%; e grupo 3 - sem subsídio. Quanto ao local do curso, foram divididos em: local A - curso em cidade com > 1 milhão de habitantes; e local B - curso em cidade com < 1 milhão de habitantes. Compararam-se a aprovação prática e teórica e a média teórica. RESULTADOS: Participaram do ACLS 819 alunos: 199 (24%) no grupo 1, 122 (15%) no 2 e 498 (61%) no 3. A aprovação prática e teórica e a média na prova teórica foram maiores no grupo 3 que nos demais grupos (p<0,05). Quatrocentos e oitenta e dois fizeram o curso no local A (59%) e 337 (41%) no local B. A aprovação prática foi semelhante para ambos os grupos (p = 0,33), entretanto a aprovação teórica foi maior no local A (73% vs. 65% - p = 0,021 - OR = 1,44 e IC: 1,05 - 1,97). A média teórica foi maior no local A (87,1 ± 10,4 e 86 ± 11, respectivamente p<0,05). CONCLUSÃO: O subsídio financeiro e o local da realização do curso influenciaram na aprovação teórica e prática.
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FUNDAMENTO: A hipertensão arterial é uma desordem caracterizada por alterações relevantes no tecido ósseo. O alendronato sódico tem indicação no tratamento de doenças ósseas, por causa de sua afinidade pela hidroxiapatita, inibindo as reabsorções ósseas. OBJETIVO: Analisar a ação local do alendronato sódico na reparação óssea de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). MÉTODOS: Um defeito ósseo foi criado no fêmur esquerdo de 80 ratos. De acordo com o material utilizado no local, criaram-se quatro grupos: controle (C), amido (Am), alendronato 1 mol (A1) e alendronato 2 mol (A2). Após 7 e 21 dias, os animais foram sacrificados. Foram realizadas análises histológicas e histomorfométricas e os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey (5%). RESULTADOS: Aos 7 dias, observou-se, na área do defeito, tecido conjuntivo com hemorragia e inflamação em todos os grupos. Alguns apresentavam matriz osteóide. Os grupos A1 e A2 apresentaram, ainda, uma rede de fibrina. Aos 21 dias, as trabéculas ósseas fechavam praticamente a extensão do defeito nos grupos C e Am. No grupo A1 de animais machos, observaram-se trabéculas que se irradiavam do canal medular até a área do defeito. Nos grupos A1 e A2, constatou-se apenas a presença de tecido conjuntivo com mínima deposição de osteóide. Um achado histológico marcante foi a formação de tecido ósseo extracortical subperiosteal nos animais dos grupos A1 e A2. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a administração do alendronato sódico não contribuiu para o reparo ósseo nos ratos SHR, mas possivelmente tenha sido responsável pelas formações ósseas extracorticais observadas.
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O progresso no conhecimento dos mecanismos da doença e suas potenciais possibilidades de tratamento, têm com o incremento da pesquisa básica, trazido a algumas situações inusitadas. Como quando algo observado em uma situação específica, definida na prática clínica, pode ser transportado para o laboratório, instigando a investigação de uma provável terapêutica em uma doença não relacionada e fazendo o caminho inverso da "bench-to-bedside". Nos últimos anos, o uso de um anticorpo monoclonal, o trastuzumabe, mostrou-se imprescindível no tratamento das neoplasias de mama com amplificação/superexpressão de HER2, com ganho de sobrevida significativo nos contextos adjuvante e terapêutico. A observação da ocorrência de cardiotoxicidade induzida pelo trastuzumabe, assim como a identificação dos mecanismos relacionados a esse efeito colateral, possibilitaram a pesquisa desses mesmos fatores na miocardiopatia dilatada, de uma forma muito interessante.
Distância do domicílio ao local de exercício físico não influenciou a aderência de 796 participantes
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FUNDAMENTO: Uma das dificuldades para a manutenção da aderência de longo prazo a exercícios é a distância entre domicílio e local de exercício. OBJETIVO: Determinar, para um programa de exercício físico supervisionado (PES) privado, a influência da distância domicílio-PES sobre a aderência. MÉTODOS: Foram identificados 976 sujeitos e selecionados 796 que atendiam aos critérios de inclusão. A distância domicílio-PES foi obtida pelo Google Maps. A aderência foi determinada em quartis (meses): de 1 a 4, 5 a 12, 13 a 36 e mais de 36. As condições clínicas foram estratificadas como: saudáveis; obesos e/ou hipertensos e/ou dislipidêmicos e/ou diabéticos sem doença coronariana; coronariopatas e outros agravos como câncer, pânico e doenças respiratórias. A distância domicílio-PES foi dividida em (km): até 1, entre 1 e 3, entre 3 e 10, e mais de 10. Para a análise estatística, utilizaram-se a ANOVA Kruskal-Wallis e o quiquadrado. RESULTADOS: Dos participantes, 46% residiam até 3 km, 39% entre 3 e 10 km e cerca de 15% moravam a mais de 10 km do local de realização do PES. Não foram encontradas diferenças entre as medianas dos meses de permanência no PES em função da distância domicílio-PES (p = 0,11). CONCLUSÃO: Para um determinado PES privado da cidade do Rio de Janeiro e funcionando de segunda a sábado com livre escolha de horário, a distância domicílio-PES não influenciou na aderência dos participantes. Isso provavelmente se deveu à qualidade do serviço prestado e/ou a ausência de opções mais próximas do local de domicílio dos participantes. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)
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O objetivo deste estudo foi analisar possíveis influências do local da desova no sucesso da eclosão e na duração da incubação de Caretta caretta (Linnaeus, 1758) no sul do estado do Espírito Santo. Geomorfologicamente a área da desova na praia da Guanabara, em Anchieta (ES), pode ser dividida em praia aberta e berma. Durante quatro estações reprodutivas foram coletados dados sobre o tamanho dos sedimentos, a altura dos ninhos em relação ao nível do mar, a compartimentação geomorfológica da praia, a data da desova, o número de filhotes vivos e o tamanho da ninhada. Os resultados mostraram variações dos principais parâmetros sedimentológicos entre os anos, indicando que as temporadas reprodutivas devem ser analisadas individualmente. O sucesso da eclosão não foi afetado pelas características geológicas do local da desova. A duração da incubação não variou entre a praia e a berma, apesar das diferenças significativas no tamanho do sedimento, na profundidade dos ninhos e na altura em relação ao nível do mar. A duração da incubação se correlacionou positivamente ao tamanho dos sedimentos, com ninhos em sedimentos mais grossos eclodindo mais cedo que os ninhos localizados em sedimentos mais finos. Como as características dos ninhos influenciam a duração da incubação, recomenda-se que a transferência de ninhos, quando inevitável, respeite as diferenças entre os locais de desova, principalmente, quanto à profundidade da câmara de ovos.
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The following is a summary of the studies made on the development of Plasmodium gallinaceum sporozoites inoculated into normal chicks. Initially large numbers of laboratory reared Aëdes aegypti were fed on pullets heavily infected with gametocytes. Following the infectious meal the mosquitoes were kept on a diet of sugar and water syrup until the appearance of the sporozoites in the salivary glands. Normal chicks kept in hematophagous arthropod proof cages were then inoculated either by bite of the infected mosquitoes or by subcutaneous inoculations of salivary gland suspensions. By the first method ten mosquitoes fed to engorgement on each normal chick and were then sacrificed immediately afterwards to determine the sporozoite count. By the second method five pairs of salivary glands were dissected out at room temperature, triturated in physiological saline and inoculated subcutaneously. The epidermis and dermis at the site of inoculation were excised from six hours after inoculation to forty eight hours after appearance of the parasites in the blood stream and stretched out on filter paper with the epithelial surface downward. The dermis was then curretted. Slides were made of the scrapings consisting of connective tissue and epithelial cells of the basal layers which were fixed by metyl alcohol and stained with Giemsa for examination under the oil immersion lens. Skin fragments removed from normal chicks and from regions other than the site of inoculation in the infected chicks were used as controls. In these, only the normal histological aspect was ever encountered. In the biopsy made at the earliest period following inoculation clearly defined elongated forms with eight or more chromatin granules arranged in rosary formation were found. The author believes these to be products of the sporozoite evolution. Search for transition stages between these forms and sporozoites is planned in biopsies to be taken immediately following inoculation and at given intervals up to the six hour period. 1.) 6 and 12 hour periods. The bodies referred to above found in the first period in great abundance, apparently in proportion to the large numbers of sporozoites inoculated, were perceptibly reduced in numbers in the second period. 2.) 18 hour period. Only one biopsy was examined. This presented a binuclear body shown in Fig. 1, having a more or less hyaline protoplasm staining an intense blue and a narrow vacuole delimiting the cell boundaries. The two chromatin grains were quite large presenting a clearly defined nuclear texture. 3.) 24 hour period. A similar body to that above (Fig. 2) was seen in the only preparation examined. 4.) 60 hour period. The exoerythrocytic schizonts were found more frequently from this period onward. Several such were found no longer to contain the previously described vacuoles (Fig. 3). 5.) 84 hour period. Cells bearing eight or more schizonts were frequently encountered here. That these are apparently not bodies in process of division may be seen in Fig. 4. From this time onward small violet granules similar to volutine grains appeared constantly in the schizont nucleus and protoplasm. These are definitely not hemozoin. The above observations fell within the incubation period as repeated examinations of the peripheral and visceral blood were negative. Exoery-throcytic parasites also were never encountered in the viscera at this time. Exoerythrocytic schizonts searched for at site of inoculation 1, 24 and 48 hours after the incubation period were present in large number at all three times with apparent tendency to diminish as the number within the blood stream increased. Many of them presented the violet granules mentioned above. The appearance of the chromatin and the intensity of staining of the protoplasm varied from body to body which doubtless corresponds to the evolutionary stage of each. This diversity of aspect may frequently be seen in the parasites of the same host cell (Fig. 5.). These findings lend substance to the theory that the exoerythrocytic forms are the link between the sporozoites and the pigmented parasites of the red blood corpuscles. The explanation of their continued presence in the organism after infection of the blood stream takes place and their presence in cases infected by the inoculation blood does not come within the scope of this work. Large scale observations shortly to be undertaken will be reported in more detail particularly observations on the first evolutionary phases of the sporozoite within the organism of the vertebrate host.
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In ongoing studies on experimental transmission of Plasmodium falciparum in the city of Yaounde gametocyte carriers are daily being identified among dispensary patients with malaria-like complaints. This species comprises 93 of all parasitemias and because of the selection criteria most patients have it as a recent infection. 17 of all P. falciparum-positives carry detectable gametocytes with little difference between youngsters and adults. Blood of adult carriers is taken and infection of Anopheles gambiae mosquitoes is attempted by membrane feeding; the establishment of infection is judged by the presence of oocysts.
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This study estimated the prevalence and distribution of human papillomavirus (HPV) types among women with cervical intraepithelial neoplasia (CIN) grade III and invasive cervical cancer from Goiás (Brazil Central Region). Seventy-four cases were analyzed and consisted of 18 CIN III, 48 squamous cell carcinomas, 4 adenocarcinomas, 1 adenosquamous carcinoma and 3 undifferentiated carcinomas. HPV-DNA sequences were examined in formalin-fixed and paraffin-embedded tissues using primers from L1 region GP5+/GP6+. Polymerase chain reaction products were typed with dot blot hybridization using probes for HPV 16, 18, 31, 33, 45, 54, 6/11, 42/43/44, 51/52, 56/58. The prevalence of HPV was estimated to be 76% (56/74). HPV 16 was the most frequently found type, followed by HPV 33, 18 and 31. The prevalence of untyped HPV was 6%; 79% percent of the squamous cell carcinoma cases and 61% percent of the CIN III were positive for HPV and the prevalence rate of HPV types was the same for the total number of cases. According to other studies, HPV type 16 is the most prevalent virus in all Brazilian regions, but there is variation regarding to other types. Type 18 is the second most prevalent HPV in North, Southeast and South Brazil regions and types 31 and 33 are the second most prevalent HPV in Northeast and Central Brazil, respectively.
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An investigation related to the frequency and pathology of Heterakis gallinarum and pathology of Heterakis isolonche in pheasants from Rio de Janeiro, Brazil was conducted by means of clinical examinations, necropsies, and histopathological analysis in 50 ring-necked pheasants from backyard flocks of 11 localities; also, histological sections of caeca of golden pheasants deposited in the Helminthological Collection of the Oswaldo Cruz Institute (CHIOC) have been considered in the present study. During necropsies, only specimens of H. gallinarum were recovered with a prevalence of 90%, mean intensity of 81.9 and range of infection of 1-413. Gross lesions were characterized by congestion, thickening, petechial haemorrhages of the mucosa, intussusception, and nodules in the cecal wall. Under microscopy, chronic difuse typhlitis, haemosiderosis, granulomas with necrotic center in the submucosa and leiomyomas in the submucosa, muscular and serosa associated with immature H. gallinarum worms were observed. The examination of histological sections previously deposited in the CHIOC, revealed more severe alterations associated with concomitant infections with H. gallinarum and H. isolonche in golden pheasants, and were characterized by several necrotic areas with cholesterol clefts in the submucosa, giant cell granulomas in the submucosa, and serosa centralized by necrosis and worm sections and neoplastic nodules in the muscular and submucosa.
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Human immunodeficiency virus (HIV-1) has become an important risk factor for human papillomavirus (HPV) infection and the development of HPV associated lesions in the female genital tract. HIV-1 may also increase the oncogenicity of high risk HPV types and the activation of low risk types. The Center for Disease Control and Prevention declared invasive cervical cancer an acquired immunodeficience virus (AIDS) defining illness in HIV positive women. Furthermore, cervical cancer happens to be the second most common female cancer worldwide. The host's local immune response plays a critical factor in controlling these conditions, as well as in changes in the number of professional antigen-presenting cells, cytokine, and MHC molecules expression. Also, the production of cytokines may determine which arm of the immune response will be stimulated and may influence the magnitude of immune protection. Although there are many studies describing the inflammatory response in HPV infection, few data are available to demonstrate the influence of the HIV infection and several questions regarding the cervical immune response are still unknown. In this review we present a brief account of the current understanding of HIV/HPV co-infection, emphasizing cervical immune response.
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It is presumed that drugs able to prevent bronchial spasm and/or inflammation may have therapeutic potential to control asthma symptoms. The local anaesthetic lidocaine has recently received increased attention as an alternative form of treatment for asthmatic patients. This paper reviews the major findings on the topic and summarizes the putative mechanisms underlying the airway effects of local anaesthetic agents. We think that lidocaine extends the spectrum of options in asthma therapy, probably by counteracting both spasmogenic and inflammatory stimuli in the bronchial airways. The possibility of development of new anti-asthma compounds based on the synthesis of lidocaine derivatives is also on the horizon.