130 resultados para Reactor RA-6
Resumo:
Considerando a magnitude da hipovitaminose A como problema de saúde pública no mundo e a disponibilidade de frutos ricos em pró-vitamina A na região Amazônica, determinou-se a biodisponibilidade dos carotenóides do Buriti (Mauritia flexuosa L.) em ratos. Quarenta e oito ratos machos da linhagem Wistar (Rattus novergicus, var. albinus, Rodentia: Mammalia) recém-desmamados, com peso médio inicial de 33,8 ± 1,7g, foram distribuídos em cinco grupos, ou seja, Grupos: Deficiente, Controle 1200, Controle 2400, Buriti 1200 e Buriti 2400. As rações foram elaboradas de acordo com a recomendação do Committee on Laboratory Animal Diets (1993). Após o período experimental de 28 dias, todos os animais foram sacrificados para a determinação de vitamina A e caroteno no plasma e no fígado. A menor concentração de vitamina A hepática e plasmática foi observada no Grupo Deficiente. Por sua vez, as reservas hepáticas de vitamina A dos animais dos grupos Buriti 1200 e 2400 foram significativamente superiores quando comparados com os grupos Controle 1200 e 2400, respectivamente. Os resultados desse estudo demonstraram ser o buriti uma fonte de pró-vitamina A altamente biodisponível, com eficiência relativa de 254,6% (1200ER/Kg ração) e 179,4% (2400 ER/Kg ração) quando comparado com os respectivos grupos controle, indicando a maior biodisponibilidade dos carotenóides em doses próximas à recomendada.
Resumo:
São apresentados os resultados da substituição do fubá de milho por farinha de pupunha, através do desempenho em crescimento e composição corporal de alevinos de tambaqui, alimentados durante 112dias com quatro dietas, constituídas de uma ração padrão e três níveis de substituição do fubá de milho. Osresultados demonstram que a farinha de pupunha pode substituir completamente o fubá de milho nas dietas para estes alevinos, sem afetar seu desempenho e composição corporal.
Resumo:
O abacateiro (Persea americana Mill., Lauraceae) é nativo da Mesoamérica e chegou à Amazônia antes dos europeus. Acredita-se que a raça aqui introduzida foi a antilhana, similar a da maioria dos abacateiros pé-franco da Amazônia de hoje. Estudos de sua fenologia podem ajudar o planejamento de seu manejo e comercialização. A floração iniciou-se na segunda metade da estação chuvosa (março/abril) e durou até meados da estação de estiagem (agosto/setembro). As árvores produziram 25±15 mil flores em 1980 e 38±28 mil flores em 1981. A frutificação iniciou-se no final da estação chuvosa (maio/junho) e a safra ocorreu em plena estação de estiagem (agosto/outubro). As árvores produziram 634±299 frutos em 1980 e 1.054±456 frutos em 1981. O vingamento foi de 2,6±1,8%, menor que os valores na literatura. Os frutos pesaram 177,7±41,2 g na safra de 1980, com 51,1±4,5% de polpa. A produtividade, estimado em 112 kg/árvore em 1980 e 187 kg/árvore em 1981, foi abaixo da média de uma árvore bem manejada no sul do Brasil. As flores foram visitadas por oito espécies de abelhas, destacando-se Trigona branneri Ckll, Frieseomelitta sp. e Partamona pseudomusarum Camargo.
Resumo:
A pupunha (Bactris gasipaes Kunth, Palmae) foi domesticada por seu fruto pelos primeiros povos da Amazônia Ocidental, possuindo um complexo de raças primitivas (landraces) parcialmente caracterizado e mapeado morfologicamente. Ao longo dos Rios Amazonas e Solimões, no Brasil, foram propostas três raças primitivas [Pará (Rio Amazonas), Solimões (baixo e médio Rio Solimões), Putumayo (alto Rio Solimões)], com indicações de que a raça Solimões poderia ser artefato de análise morfométrica. Marcadores RAPDs foram usados para avaliar a hipótese de três raças. Extraiu-se DNA de 30 plantas de cada raça mantida no BAG de Pupunha em Manaus, AM, Brasil. Na amplificação por PCR, 8 primers geraram 80 marcadores, cujas similaridades de Jaccard foram estimadas para agrupamento das plantas com UPGMA. O dendrograma conteve 2 grandes grupos que juntaram-se a uma similaridade de 0,535: o grupo da raça Pará conteve 26 plantas dessa raça, 5 da Putumayo e 1 da Solimões; o grupo do Rio Solimões conteve 29 plantas da raça Solimões, 19 da Putumayo e 1 da Pará. A estrutura do segundo grupo sugere que existe apenas uma raça ao longo do Rio Solimões, pois as plantas amostradas são misturadas em sub-grupos sem ordem aparente. A análise genética não apoia a hipótese de três raças e sugere que a raça Putumayo estende-se ao longo do Rio Solimões até Amazônia central. Será necessário juntar dados genéticos com morfológicos para avaliar esta nova hipótese com mais precisão.
Resumo:
O hemograma e o perfil bioquímico são usados para diagnosticar doenças em animais domésticos. Esses exames podem ser influenciados pela idade, sexo, nutrição, raça, espécie e condições ambientais. Portanto, dados de uma região não podem ser totalmente extrapolados para animais criados em regiões geograficamente distintas. Isso se aplica a ovinos criados no Bioma Amazônico. O objetivo deste estudo foi determinar os valores hematológicos e bioquímicos de ovinos Santa Inês, de diferentes idades e gêneros criados na Amazônia oriental. Foram examinados 91 ovinos divididos em três grupos: G1 (3-6 meses de idade, n = 31); G2 (7 a 24 meses de idade, n = 30) e G3 (mais de 24 meses de idade, n = 30). O hemograma e as determinações bioquímicas foram realizados com um contador automático e um analisador semi-automático, respectivamente. Os resultados foram comparados pelo teste de Tukey. O número de eritrócitos, índices eritrocitários, plaquetograma, número de eosinófilos, teor de proteína total, de ureia e de creatinina foram influenciados pela idade dos animais. O coeficiente de variação dos eritrócitos e a concentração de creatinina foram influenciados pelo sexo, sendo maiores nos machos. A relação neutrófilos:linfócitos (N:L) foi maior que um para todos os grupos etários. Neste estudo foram determinados valores de referência para ovinos criados na Amazônia Oriental. Além disso, demonstrou-se que ao interpretar exames hematológicos e bioquímicos de ovinos, a idade e o sexo devem ser considerados.
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Objetivo Desenvolver e avaliar as propriedades psicométricas de uma versão brasileira reduzida do Addiction Severity Index 6 Light (ASI-6 Light) previamente proposta com base em um estudo de validação dos construtos do instrumento e desenvolver os novos escores de cada área do instrumento baseados na Teoria de Resposta ao Item (TRI). Métodos Foram entrevistados 200 sujeitos, 100 com uso problemático de álcool e outras drogas e 100 sem uso problemático. Foram calculados os escores dos indivíduos com base na TRI. As propriedades psicométricas foram avaliadas pela correlação entre os escores do ASI-6 Light e do Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST), padrão-ouro do estudo. Foram avaliados os índices de sensibilidade e especificidade. Resultados Foi encontrada alta correlação entre os escores da área “álcool” do ASI-6 Light e os escores do ASSIST em relação ao álcool (r = 0,79), correlações moderadas em relação ao tabaco (r = 0,47) e cocaína/crack (r = 0,44) e baixa (r = 0,39) em relação à maconha. Ao correlacionarem-se os escores do ASSIST e os escores da área “drogas” do ASI-6 Light, obteve-se alta correlação em relação à cocaína/crack (r = 0,85), correlações moderadas em relação ao tabaco (r = 0,57) e maconha (r = 0,68) e baixa (r = 0,29) em relação ao álcool. A área sob a curva ROC da área “álcool” foi de 0,93 e a da área “drogas” foi de 0,88. Conclusão Boas evidências de validade das áreas “álcool” e “drogas” foram apresentadas. Essa nova versão tornou-se um instrumento de fácil manejo e de rápida aplicação, contendo os itens que melhor avaliam a gravidade de problemas.
Resumo:
OBJECTIVE: The 6-minute walk test is an way of assessing exercise capacity and predicting survival in heart failure. The 6-minute walk test was suggested to be similar to that of daily activities. We investigated the effect of motivation during the 6-minute walk test in heart failure. METHODS: We studied 12 males, age 45±12 years, ejection fraction 23±7%, and functional class III. Patients underwent the following tests: maximal cardiopulmonary exercise test on the treadmill (max), cardiopulmonary 6-minute walk test with the walking rhythm maintained between relatively easy and slightly tiring (levels 11 and 13 on the Borg scale) (6EB), and cardiopulmonary 6-minute walk test using the usual recommendations (6RU). The 6EB and 6RU tests were performed on a treadmill with zero inclination and control of the velocity by the patient. RESULTS: The values obtained in the max, 6EB, and 6RU tests were, respectively, as follows: O2 consumption (ml.kg-1.min-1) 15.4±1.8, 9.8±1.9 (60±10%), and 13.3±2.2 (90±10%); heart rate (bpm) 142±12, 110±13 (77±9%), and 126±11 (89±7%); distance walked (m) 733±147, 332±66, and 470±48; and respiratory exchange ratio (R) 1.13±0.06, 0.9±0.06, and 1.06±0.12. Significant differences were observed in the values of the variables cited between the max and 6EB tests, the max and 6RU tests, and the 6EB and 6RU tests (p<0.05). CONCLUSION: Patients, who undergo the cardiopulmonary 6-minute walk test and are motivated to walk as much as they possibly can, usually walk almost to their maximum capacity, which may not correspond to that of their daily activities. The use of the Borg scale during the cardiopulmonary 6-minute walk test seems to better correspond to the metabolic demand of the usual activities in this group of patients.