189 resultados para Qualidade de vida Aspectos sociais
Resumo:
OBJETIVO: Verificar a relao entre qualidade de vida e fratura vertebral em mulheres com mais de 60 anos em uma cidade do Sul do Brasil. MTODOS: Realizado estudo caso-controle com aplicao do questionrio WHOQOL-bref em 100 mulheres residentes na cidade Chapec (SC), com idade superior a 60 anos, na ps-menopausa de raa branca ou caucasoide, sem prejuzo cognitivo importante ou histria pessoal doenas que sabidamente afetem o metabolismo sseo ou neoplasias malignas. A populao foi dividida em dois grupos dependendo da existncia ou no de fraturas vertebrais na radiografia de coluna. Foram analisadas variveis relacionadas historia mdica atual e pregressa, hbitos de vida e histria familiar de fraturas, e os domnios e facetas que compe o WHOQOL-bref. RESULTADOS: Observou-se que as mulheres com fratura tinham maior mdia de idade do que as sem fraturas (p<0,05). Tambm pareceu haver tendncia a pertencerem a classe social mais alta, terem mais anos de estudo, maior renda familiar, e maior frequncia de utilizao de bebida alcolica (p>0,05). Na avaliao dos domnios que compem o WHOQOL-bref, a maior mdia deste grupo foi no psicolgico (..=63,613,0), e a menor no meio ambiente (..=58,89,3). No grupo sem fratura, a maior mdia tambm ocorreu no domnio psicolgico (..=67,29,3), j a menor ocorreu no das relaes sociais (..=57,57,7). A anlise estatstica no mostrou correlao significativa entre as mdias das facetas que compem os domnios entre os grupos com e sem fraturas. CONCLUSO: Este estudo sugere no haver prejuzo na qualidade de vida de idosas com fratura vertebral, mas sua relao com o tempo de ocorrncia e gravidade das fraturas deve ser melhor avaliada. Ambos grupos tiveram escores mais elevados no domnio psicolgico, mostrando que as entrevistadas se apiam em crenas pessoais, espiritualidade e religio, aceitam sua aparncia fsica mantendo a autoestima e a capacidade de pensar, aprender e concentrar-se, independentemente da existncia do agravo. No houve diferena estatisticamente significativa entre os grupos, e nem entre os domnios no mesmo grupo.
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OBJETIVO: Examinar a relao entre aspectos clnicos e qualidade de vida em um grupo de pacientes com endometriose. MTODOS: Participaram desse estudo 130 mulheres atendidas durante o ano de 2008 em um centro multiprofissional de ginecologia especializado em endometriose. Este um estudo de corte transversal realizado com uma amostra de convenincia. O diagnstico de endometriose foi realizado por biopsia ps-laparoscopia, segundo os critrios da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva. Os dados clnicos e demogrficos foram coletados a partir dos pronturios dos pacientes. A intensidade da dor foi avaliada com o uso de uma escala visual numrica (0-10) e os dados referentes qualidade de vida foram coletados por meio do questionrio SF-36. A anlise dos dados consistiu de estatstica descritiva e inferencial, teste de coeficiente de correlao de Spearman e o teste de Kruskal-Wallis para comparar escores entre grupos. RESULTADOS: As pacientes apresentaram idade entre 21 e 54 anos [<img src="/img/revistas/rbgo/v34n1/a03tx01.jpg" align="absmiddle" > ou = 34, desvio padro (DP)=6,56], sendo que 87% tinham terceiro grau completo e 75% eram casadas. Dezessete por cento referiram casos de endometriose na famlia. O tempo mdio de manifestao dos sintomas foi de 4,5 anos (DP=6,6), 63% das pacientes estavam no estgio 3 ou 4 de endometriose, 36% das pacientes sofriam de dismenorreia severa ou incapacitante e a intensidade mdia da dor, segundo escala visual numrica, foi de 5,6 (DP=3,5). Os resultados sugeriram que o estadiamento da doena no determinante da intensidade da dor. Por um lado, o tempo de manifestao dos sintomas tambm no apresentou relao com a intensidade da dor e com os escores do SF-36. Por outro, a intensidade da dor apresentou associao com menores escores em algumas escalas do SF-36. CONCLUSO: As pacientes com endometriose apresentaram escores de qualidade de vida inferiores ao da populao em geral e inferiores a algumas outras patologias.
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OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida em mulheres sobreviventes de cncer de mama e comparar com mulheres saudveis pareadas por idade. MTODOS: Estudo transversal com uma amostra de 199 pacientes sobreviventes de cncer de mama, includas consecutivamente um ano ou mais aps o diagnstico. As pacientes haviam sido tratadas em dois grandes hospitais. Essas pacientes foram comparadas com um grupo de mulheres saudveis, pareadas por idade com as pacientes, composto por funcionrias e voluntrias dos dois hospitais. A avaliao da qualidade de vida foi realizada atravs do World Health Organization Quality of Life Questionnaire, version bref (WHOQOL-bref), e foram obtidos dados socioeconmicos, clnicos e do tratamento. Os testes estatsticos utilizados foram do χ e modelo linear generalizado. Foi adotado o nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: As sobreviventes de cncer de mama tinham mdia de idade de 54,4 anos (DP=10,4) e tempo mdio de diagnstico de 5,0 anos (DP=4,6). As pacientes sobreviventes relataram piores avaliaes de qualidade de vida geral (p<0,001) e para os domnios fsico (p<0,05), psicolgico (p=0,002) e meio ambiente (p=0,02) em relao s mulheres saudveis, aps controle para potenciais variveis de confuso. No houve diferena significativa para o domnio relaes sociais (p=0,9). CONCLUSES: Muitas pacientes sobreviventes de cncer de mama experimentaram piores avaliaes na qualidade de vida quando comparadas s mulheres saudveis. Esses resultados podem ser teis para estabelecer estratgias para melhorar a qualidade de vida de mulheres com cncer de mama.
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A melhoria da ateno mdica resultou em um aumento da sobrevida de pacientes peditricos com doena renal crnica (DRC). Entretanto, as repercusses clnicas e as consequncias do tratamento so inmeras. O objetivo deste estudo foi a realizao de uma reviso desta temtica, incluindo estudos publicados desde 1980 at a atualidade, que abordam tambm a influncia de outras doenas crnicas na populao peditrica. Foram revisadas as repercusses clnicas e as alteraes neurolgicas e neurocognitivas da DRC que podem influenciar na sade mental e qualidade de vida destes pacientes. Estudaram-se tambm os efeitos emocionais e sociais da DRC e a sua influncia na adeso teraputica e controle clnico nas diferentes modalidades de tratamento conservador, dialtico e transplante. Observa-se um comprometimento da qualidade de vida e da sade mental desses pacientes. A compreenso das repercusses psicossociais e a tentativa de minimiz-las amenizam o impacto da doena renal no paciente. Esse cuidado mais adequado, completo e humanizado pode resultar na melhora da adeso e do controle clnico.
Fatores associados qualidade de vida de pacientes incidentes em dilise peritoneal no Brasil (BRAZPD)
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INTRODUO: O nmero de pacientes em dilise peritoneal (DP) no Brasil significativo, havendo maior prevalncia de diabticos e idosos neste grupo do que no grupo em hemodilise. Esses dados apontam para um vis de seleo nessa populao. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida (QdV) na admisso de pacientes em dilise peritoneal no Brasil. MTODOS: Avaliados 6.198 pacientes participantes de um estudo de coorte prospectivo multicntrico, utilizando-se os dados do BRAZPD. A avaliao da QdV foi realizada segundo o ndice de Karnofsky (avaliao da QdV pelo profissional de sade) e segundo o SF-36 (autoavaliao pelo paciente) em 1.624 pacientes incidentes. RESULTADOS: Entre os pacientes analisados, 40% eram diabticos e 47% eram idosos (acima de 60 anos). Os pacientes apresentaram baixos escores de QdV em todos os aspectos do SF-36, sendo o domnio "aspectos fsicos" o mais prejudicado. O domnio que apresentou melhor escore foi "aspecto social". Por outro lado, segundo o ndice de Karnofsky, a maior parte dos pacientes possua altos escores de QdV. Idosos e diabticos apresentaram qualidade de vida inferior quando comparados aos no idosos e no diabticos atravs da avaliao pelo SF-36 e pelo Karnofsky. CONCLUSO: Na avaliao geral pelo SF-36 observou-se reduo da qualidade de vida. A avaliao pelo Karnofsky apresentou melhor performance comparado ao SF-36 na avaliao geral da qualidade de vida, sendo encontrados resultados semelhantes entre os dois instrumentos no que diz respeitos aos subgrupos avaliados, onde os grupos que apresentaram pior QdV foram pacientes diabticos e idosos em ambas as avaliaes.
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INTRODUO: Aspectos psicolgicos, transtornos psiquitricos e qualidade de vida so frequentemente avaliados em pacientes em terapia renal substitutiva. Entretanto, no existem estudos que analisem ansiedade, depresso e qualidade de vida especificamente em pacientes portadores de doenas renais familiares. OBJETIVO: Avaliar a frequncia de traos e estados ansiosos e depressivos e qualidade de vida, verificando as possveis relaes com os principais achados laboratoriais, clnicos, socioeconmicos e culturais de pacientes portadores de glomerulonefrites (GN) familiares ou de doena renal policstica autossmica dominante (DRPAD). MTODOS: Noventa pacientes adultos (52 GN familiares e 38 DRPAD) foram avaliados utilizando Inventrio de Ansiedade Trao-Estado (IDATE), Inventrio de Depresso Beck (Beck) e Questionrio de Qualidade de Vida Short Form-36 (SF-36), alm de uma breve entrevista. RESULTADOS: Observou-se ansiedade moderada em ambos os grupos, depresso em 34,6% das GN e em 60,5% das DRPAD. De um modo geral, ansiedade e depresso associaram-se mais ao gnero feminino na GN familiar e ao pior nvel educacional na DRPAD. Pacientes de ambos os grupos apresentaram duas dimenses mais afetadas no que se refere qualidade de vida, o aspecto emocional e a percepo geral do estado de sade. Alm disso, o SF-36 revelou que na presente amostra, a qualidade de vida foi pior para o sexo feminino, e para pacientes de cor branca, com baixa escolaridade e sem parceiros estveis. CONCLUSO: Os questionrios aplicados permitiram identificar frequncia e graus de ansiedade, depresso e comprometimento da qualidade de vida nos pacientes com doena renal familiar, que poderiam afetar a aderncia desses pacientes ao tratamento. Esses achados podem contribuir para o planejamento de um melhor atendimento multidisciplinar para ambas as doenas.
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INTRODUO: A hemodilise responsvel por alteraes significativas na qualidade de vida dos pacientes renais crnicos. OBJETIVO: Comparar a qualidade de vida dos pacientes em hemodilise sem depresso (A) com aqueles com algum grau de depresso (B). MTODOS: Estudo descritivo e transversal, utilizando o Inventrio de Depresso de Beck (BDI) e a Escala WHOQOL-bref. RESULTADOS: A populao foi de 130 pacientes, 65,15%, na A, e 33,84%, na B. Os maiores nveis de depresso se relacionam com maior tempo de tratamento. Houve melhores ndices de qualidade de vida para A e medida que um domnio aumentou, os demais tambm aumentaram. Destacam-se grandes diferenas no Domnio Psicolgico (A: 69,40 e B: 49,22) e Fsico (A: 62,81 e B: 42,19) e o Domnio Relaes Sociais tem melhores mdias entre as populaes, assim como correlaes com os demais domnios. CONCLUSO: Apesar da baixa prevalncia de quadros depressivos entre os hemodialticos, deve-se investir no suporte social, psicolgico e fsico para melhorar a qualidade de vida destes pacientes.
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O aumento de volume das tonsilas palatina e farngea um dos problemas mais freqentes do consultrio do otorrinolaringologista e a principal causa de apnia obstrutiva do sono em crianas. OBJETIVO: Avaliar o impacto da adenoamigdalectomia na qualidade de vida em crianas com hiperplasia adenoamigdaliana. FORMA DE ESTUDO: Clnico prospectivo. MATERIAL E MTODO: Trinta e seis pais ou responsveis de crianas submetidas a adenoamigdalectomia foram entrevistados antes e aps a cirurgia atravs do questionrio sobre qualidade de vida especfica desenvolvido por Serres et al., 2000, que inclui os domnios: sofrimento fsico, distrbios do sono, problemas de fala e deglutio, desconforto emocional, limitao das atividades e preocupao do responsvel. RESULTADOS: A qualidade de vida de todas as crianas melhorou aps a cirurgia. Foi observada correlao direta entre o grau de obstruo e distrbios do sono, preocupao paterna, e na mdia dos domnios. Correlacionando-se os domnios entre si, observamos relao estatstica entre sofrimento emocional e distrbios do sono, preocupao paterna e distrbios do sono, limitao das atividades fsicas e desconforto emocional. CONCLUSO: O aumento das tonsilas e a apnia obstrutiva do sono pioram a qualidade de vida das crianas, principalmente pelo sofrimento fsico e distrbios do sono. A adenoamigdalectomia realmente traz uma melhora importante na qualidade de vida destes pacientes.
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Embora vrias investigaes venham enfocando a fisiologia e anatomia da voz e laringe do idoso, pouco tem sido produzido com a preocupao de saber o impacto das condies vocais na qualidade de vida desta poro da populao. OBJETIVO: Verificar o impacto da voz na qualidade da vida da mulher idosa, usando os questionrios Short-form Health Survey - SF36 e Voice Index Handicap (VHI). DESENHO DO ESTUDO: Estudo de coorte prospectivo com corte transversal. MTODO E MATERIAL: Cinqenta mulheres idosas participaram desta pesquisa, com idades entre 60 e 87 anos e idade mdia de 70.8 anos, recrutadas aleatoriamente. As participantes do estudo foram submetidas aos dois questionrios: O SF36 e O VHI. Foram comparadas as respostas de ambos os questionrios pelo teste de Kruskall-Wallis, verificando se havia diferena significante entre as variveis. O teste de Spearman foi usado para avaliar se havia correlao entre os resultados das variveis de VHI com os resultados obtidos no parmetro de SF36 de qualidade de vida. RESULTADOS: Ns obtivemos valores considerados estatisticamente significantes nas correlaes entre domnio fsico de VHI e funcionamento fsico, dor fsica e papel fsico na vida do SF-36. CONCLUSO: Houve uma correlao estatisticamente significante e positiva entre os resultados obtidos nos parmetros funcionamento fsico, vitalidade, sade geral, sade mental, dor corporal e papel fsico na vida do SF36. Houve uma correlao estatisticamente significante e negativa entre os resultados totais obtidos no SF36 e o VHI.
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Pacientes com vertigem posicional paroxstica benigna e/ou doena de Mnire relatam prejuzos na qualidade de vida. OBJETIVO: Comparar o impacto da tontura na qualidade de vida destes pacientes e avaliar a influncia do gnero, faixa etria e canal semicircular afetado. FORMA DE ESTUDO: clnico com coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Estudo prospectivo realizado na Universidade Federal de So Paulo, em 2003/04. O Dizziness Handicap Inventory foi aplicado em 70 pacientes com vertigem posicional, 70 com doena de Mnire e 15 com ambas. Utilizou-se o teste de igualdade de duas propores e a anlise de varincia para a avaliao estatstica. RESULTADOS: Os escores obtidos com a aplicao do questionrio foram superiores, na crise e fora dela, no grupo com doena de Mnire, em relao ao com vertigem posicional, mas apenas na crise em relao ao grupo com associao (p<0,05). No houve correlao com a faixa etria, gnero e nos casos de vertigem posicional, com o acometimento do canal semicircular. CONCLUSES: Os pacientes com doena de Mnire apresentaram pior qualidade de vida, na crise e fora dela, em relao aos com vertigem posicional paroxstica benigna e aos com associao de ambas labirintopatias, quando na crise da vertigem posicional. O prejuzo da qualidade de vida foi independente do gnero, da faixa etria e nos casos com vertigem posicional, do canal semicircular acometido.
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Distrbios obstrutivos do sono (DOS) so prevalentes e existem evidncias de afetarem a qualidade de vida das crianas. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de crianas com DOS antes e aps adenoidectomia ou adenotonsilectomia. MATERIAL E MTODOS: Estudo prospectivo de interveno, tipo antes e aps, com componente avaliativo. Foi recrutada uma amostra consecutiva de crianas com indicao de adenoidectomia ou adenotonsilectomia em um ambulatrio de otorrinolaringologia e aplicado aos cuidadores um questionrio especfico para a avaliao da qualidade de vida, o OSA-18, antes da cirurgia e com pelo menos 30 dias aps. Foi realizado exame nasofibroscpico, otorrinolaringolgico e questionrio semi-estruturado sobre o perfil clnico e social da criana, em ambas as consultas. RESULTADOS: Foram avaliadas 48 crianas com mdia de idade de 5,93 anos (DP=2,43). A mdia de escolaridade do cuidador foi de 8,29 anos (DP=3,14). Os sintomas mais freqentes foram: sono agitado, apnia e ronco. A mdia de escore total do OSA-18 basal foi de 82,83 (grande impacto) e no ps-operatrio, de 34,15. As diferenas nos escores total e dos domnios entre o OSA-18 basal e ps-operatrio foram todas significantes (p<0,00). CONCLUSO: DOS apresentam impacto relevante na qualidade de vida e melhoram consideravelmente aps o tratamento cirrgico.
Resumo:
Os Distrbios Obstrutivos do Sono (DOS) afetam significativamente a populao peditrica. Neste grupo, sua principal etiologia a hiperplasia adenotonsilar, sendo adenoidectomia ou adenotonsilectomia indicadas para tratamento, reverso de seqelas e melhora na qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar qualidade de vida de crianas com DOS aps adenoidectomia/adenotonsilectomia. CASUSTICA E MTODO: Realizou-se estudo tipo prospectivo com 48 crianas, entre 2 e 11 anos, apresentando DOS e hiperplasia adenotonsilar obstrutiva com indicao cirrgica. Aplicou-se o questionrio OSA18 sobre qualidade de vida aos cuidadores destas crianas antes da cirurgia, cerca de trinta dias e com pelo menos onze meses aps o procedimento. Pontuaes elevadas no escore significam pior qualidade de vida. RESULTADOS: No pr-operatrio, o escore OSA18 mdio foi 82,83 (DP=12,57), com nota global mdia para a qualidade de vida de 6,04 (DP=1,66). Na avaliao ps-operatria inicial, obteve-se escore OSA18 de 34,3(DP=9,95) e nota global de 9,6 (DP=0,81), ambos tendo reduo significativa (p<0,001). Na avaliao ps-operatria tardia, entre 11 e 30 meses (mdia=16,85,DP=5,16), trinta e quatro (70,83%) crianas foram reavaliadas, obtendo-se escore OSA18 de 35,44(DP=19,95) e nota global de 9,28 (DP=1,78). No houve diferena significativa entre as avaliaes ps-operatrias. CONCLUSO: A cirurgia promoveu melhora na qualidade de vida das crianas com DOS, mantendo-se esta em longo prazo.
Resumo:
A hipertrofia das tonsilas palatinas e farngeas extremamente comum na infncia, sendo um dos problemas mais freqentes do consultrio do otorrinolaringologista, podendo prejudicar a qualidade de vida das crianas. OBJETIVO: Avaliar o impacto da adenotonsilectomia sobre a qualidade de vida das crianas que apresentam aumento do volume das tonsilas. MATERIAL E MTODOS: Estudo de coorte contemporneo longitudinal. Foi aplicado a setenta e cinco pais ou responsveis por crianas submetidas a adenotonsilectomia um questionrio especfico para a avaliao da qualidade de vida, OSD-6, antes do procedimento cirrgico e trinta dias aps. RESULTADOS: A adenotonsilectomia proporcionou significativa diminuio na pontuao obtida no questionrio. DISCUSSO: Ronco e a obstruo nasal foram os sintomas responsveis pelas maiores pontuaes nos questionrios. Existe grande preocupao dos pais com o ronco das crianas e pobre correlao estatstica entre o grau de obstruo e a pior qualidade de vida. CONCLUSO: A adenotonsilectomia apresenta impacto relevante na qualidade de vida das crianas com hipertrofia das tonsilas.
Resumo:
As disfonias podem comprometer a qualidade da comunicao e, por conseqncia, a relao social do indivduo e assim afetar sua qualidade de vida. Existe hoje necessidade de protocolos objetivos para avaliao da qualidade vocal que mensurem suas implicaes na qualidade de vida do paciente. OBJETIVOS: Relacionar qualidade de vida e voz com o grau de disfonia e o uso profissional da voz em um grupo de pacientes disfnicos. MATERIAL E MTODO: Realizou-se estudo clnico prospectivo aplicando-se protocolo internacional para avaliar a qualidade de vida e voz em um grupo de pacientes disfnicos. Realizou-se tratamento estatstico dos resultados considerando-se no-distino entre profissionais da voz e no-profissionais da voz e, em seguida, considerando-se esta distino profissional. RESULTADOS: A disfonia afetou a qualidade de vida em todos os indivduos. No houve diferena estatstica entre os grupos, profissionais da voz e no-profissionais da voz, quanto ao grau de disfonia. Houve correlao entre qualidade de vida e grau de disfonia, no entanto, considerando-se os grupos separadamente, esta correlao foi significativa apenas no grupo de sujeitos no-profissionais da voz. CONCLUSO: A disfonia afetou a qualidade de vida em todos os sujeitos independente do uso profissional da voz.