63 resultados para Programa de Desenvolvimento de Fornecedores


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INTRODUÇÃO: Peritonite é a principal complicação relacionada com a diálise peritoneal (DP). OBJETIVO: Avaliar possíveis preditores para o seu desenvolvimento em pacientes em programa crônico na modalidade. MÉTODO: Realizou-se estudo de coorte retrospectivo em 330 pacientes (média de idade 53 ± 19 anos) em programa de DP na Clínica de Nefrologia de Sergipe (Clinese), em Aracaju/ SE, Brasil, entre 1.º de janeiro de 2003 e 31 de dezembro de 2007. Variáveis sociodemográficas e clínicas foram avaliadas comparativamente entre pacientes que apresentaram (141% - 42,7%) ou não (189% - 57,3%) peritonite. Na análise estatística, utilizaramse teste t de Student, qui-quadrado e modelo de regressão com múltiplas variáveis. RESULTADOS : Ocorreu um episódio de peritoniteacada28,4pacientes/mês(0,42episódio/ paciente/ano). O Staphylococcus aureus foi o agente etiológico mais frequente (27,8%). Não se utilizava antibioticoterapia profilática e 136 pacientes (41,2%) haviam apresentado previamente infecção de sítio de saída do cateter peritoneal (ISSCP). Identificou-se maior risco de peritonite nos pacientes com albuminemia < 3,0 g/dL no início do tratamento [risco relativo (RR) = 2,0; intervalo de confiança (IC) de 95% = 1,21 - 3,43; p < 0,01], escolaridade < 4 anos (RR = 2,15; IC = 1,09 - 4,24; p = 0,03) e com histórico de ISSCP (RR = 2,63; IC = 1,57 - 4,41; p < 0,01). Não houve diferença significante entre os grupos no tocante a gênero, idade, renda familiar, procedência, presença ou não de diabetes, forma de início do tratamento (se eletiva ou emergencial), tipo de cateter e tipo de implante. CONCLUSÕES: Hipoalbuminemia, menor escolaridade e ISSCP mostraram-se como fatores preditores independentes de peritonite. Embora os índices de peritonite observados sigam os padrões internacionais, recomendam-se estratégias profiláticas para ISSCP.

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ResumoIntrodução:O foco no tratamento da doença renal crônica (DRC) é evitar a sua progressão com o uso do controle clínico otimizado. O uso de tecnologias leves apresenta-se como forma promissora de cuidado em saúde. A internet oferece a oportunidade de instrumentalizar o médico em seu contato profissional com o usuário.Objetivo:Desenvolver um sistema web para o atendimento a distância de pacientes com DRC nos estágios não dialíticos e clinicamente estáveis.Métodos:Desenvolvido um sistema utilizando a linguagem Java, banco de dados MySQL e framework PrimeFaces; disponibilizado em um servidor de aplicações Glassfish.Resultados:O acesso inicial é realizado pelo nefrologista, que cadastra os pacientes com suas informações pessoais e dados de acesso. Após ser cadastrado, o paciente (ou médico de família) pode inserir os dados de sua consulta e estes serão, na sequência, repassados ao nefrologista para avaliação. O formulário com os dados de interesse é pré-determinado, mas ainda há possibilidade de acrescentar informações de forma livre. O sistema possibilita, adicionalmente, que haja troca de mensagens entre os médicos e os pacientes. Além disso, os usuários recebem mensagens via e-mail alertando-os de suas tarefas. O sigilo é garantido por senhas individuais para médicos e pacientes.Conclusão:Essa ferramenta possibilitará aumentar a área de abrangência dos nefrologistas, diminuir os custos e aproximar o paciente ao seu médico da atenção básica, utilizando o Programa de Saúde de Família como interface entre o paciente e a atenção secundária nefrológica.

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Objetivou-se com o presente trabalho desenvolver e validar um Sistema Especialista (SE) para auxiliar na detecção de fungos em análises de sanidade de sementes. O SE possui opções que permitem auxiliar a identificação de 46 fungos de importância econômica que ocorrem em sementes de algodão, arroz, cenoura, feijão, girassol, milho, soja, sorgo e trigo, submetidas ao teste de incubação em papel de filtro ('blotter test'). São apresentadas fotografias dos patógenos nas sementes e em lâminas, sob diferentes aumentos do estereomicroscópio e microscópio composto. Para aumentar o nível de certeza do usuário, textos referentes às fotografias e glossário de termos técnicos foram incluídos. O sistema fornece nível de confiança (porcentagem de acerto) na resposta ao realizar a diagnose e possibilita acesso aos detalhes sobre o patógeno encontrado. O sistema foi validado por 14 usuários com 3 níveis distintos de conhecimento (grupo 1: acadêmicos de Pós-Graduação da área, grupo 2: acadêmicos de Pós-Graduação de outras áreas e grupo 3: acadêmicos do curso de graduação em Agronomia). A porcentagem de acerto antes e após a utilização do SE foi a seguinte: grupo 1 = antes de acessar o programa a média foi de 62,3% e, após sua utilização, de 95,2%; para os grupos 2 e 3 = 0% de acerto antes de usar o programa e, após a utilização desse, a porcentagem de acerto médio subiu para 88,1 e 95,2%, respectivamente. Considerando todos os fungos testados na fase de validação, independente de seus hospedeiros, o SE em Patologia de Sementes proporcionou incremento na porcentagem média de acerto, após a utilização do sistema de 35,33% para o grupo 1, de 86% para o grupo 2, e de 94% para o grupo 3. Na análise estatística realizada pelo teste do ÷², considerando freqüência esperada de acerto de 90%, os resultados obtidos antes da utilização do SE foram significativos para os grupos 2 e 3, e não-significativos para o grupo 1. Após a utilização do sistema, os resultados foram não-significativos para todos os grupos, ou seja, os resultados esperados (90% de acerto) não foram atingidos. Dessa forma, pode-se verificar que o programa aumenta consideravelmente a acurácia e precisão na identificação de fungos no teste de sanidade de sementes e possibilita que profissionais sem conhecimento prévio na área possam acessar informações específicas, como as referentes à sanidade de sementes pelo método de incubação em papel de filtro.