185 resultados para Post-natal Mortality


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OBJETIVO: São apresentados os dados da evolução histórica da taxa de mortalidade infantil e neonatal por peso ao nascer e duração da gestação, com o objetivo de mostrar sua importância e analisar o papel do número de consultas pré-natais entre outros fatores de risco. MÉTODOS: Com base nos dados de estatísticas vitais da Fundação Seade, foram analisadas quatro variáveis (idade, estado civil, escolaridade da mãe e ordem de nascimento do filho), desdobradas em duas categorias, de acordo com o risco relativo de prevalência de baixo peso e/ou pré-termo. O cruzamento das quatro variáveis e duas categorias resultou em dezesseis grupos específicos. Foram calculados: a prevalência de baixo peso e/ou pré-termo por número de consultas pré-natais e o risco relativo para os dezesseis grupos analisados. RESULTADOS: Com o aumento do número de consultas pré-natais em todos os dezesseis grupos houve redução da prevalência de baixo peso e/ou pré-termo; e a diferença da prevalência de baixo peso e/ou pré-termo entre os dezesseis grupos analisados decresceu de 14% para 4% com o aumento do número de consultas de 0 a 3 para 7 ou mais. CONCLUSÕES: Dada a atual estrutura da mortalidade infantil no Estado de São Paulo, o aumento do número de consultas pré-natais e a elevação da acessibilidade para as categorias de risco permitiriam reduzir a prevalência de retardo do crescimento intra-uterino, prematuridade, número de nascidos vivos com baixo peso e óbitos por afecções do período perinatal.

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OBJETIVO: Identificar fatores associados à inadequação do uso da assistência pré-natal em comunidade urbana. MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal em amostra sistemática, estratificada por maternidades, de todos os nascimentos hospitalares do município de São Luís, MA, no período de março de 1997 a fevereiro de 1998. Foram avaliados indicadores socioeconômicos e demográficos, de saúde reprodutiva, morbidade na gravidez e utilização de serviços pré-natais. Utilizou-se questionário padronizado respondido pelas puérperas antes da alta hospitalar. A adequação do uso da assistência pré-natal foi analisada pelo índice "Adequacy of Prenatal Care Utilization" (APNCU) e por um novo índice proposto, baseado nas recomendações do Ministério da Saúde, Brasil. RESULTADOS: Foram entrevistadas 2.831 puérperas, atendidas em dez unidades de saúde pública e privada. A inadequação do uso da assistência pré-natal foi de 49,2% pelo índice APNCU, e de 24,5% pelo novo índice proposto. Mulheres atendidas em serviços públicos de saúde, de baixa escolaridade e baixa renda familiar, sem companheiro ou com doença durante a gravidez, tiveram maiores percentuais de inadequação do uso do atendimento pré-natal, pelos dois índices analisados. Pelo novo índice proposto, maiores percentuais de inadequação foram associados à alta paridade e idade materna, enquanto baixa idade materna (<20 anos), ocorrência de doença durante a gravidez e primiparidade sugerem proteção contra a inadequação. CONCLUSÕES: O atendimento pré-natal em São Luís do Maranhão apresentou baixa cobertura. A inadequação do uso da assistência esteve associada a vários fatores indicativos da persistência de desigualdade social.

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OBJECTIVE: To compare estimates of low birth weight (LBW), preterm birth, small for gestational age (SGA), and infant mortality in two birth cohorts in Brazil. METHODS: The two cohorts were performed during the 1990s, in São Luís, located in a less developed area in Northeastern Brazil, and Ribeirão Preto, situated in a more developed region in Southeastern Brazil. Data from one-third of all live births in Ribeirão Preto in 1994 were collected (2,839 single deliveries). In São Luís, systematic sampling of deliveries stratified by maternity hospital was performed from 1997 to 1998 (2,439 single deliveries). The chi-squared (for categories and trends) and Student t tests were used in the statistical analyses. RESULTS: The LBW rate was lower in São Luís, thus presenting an epidemiological paradox. The preterm birth rates were similar, although expected to be higher in Ribeirão Preto because of the direct relationship between preterm birth and LBW. Dissociation between LBW and infant mortality was observed, since São Luís showed a lower LBW rate and higher infant mortality, while the opposite occurred in Ribeirão Preto. CONCLUSIONS: Higher prevalence of maternal smoking and better access to and quality of perinatal care, thereby leading to earlier medical interventions (cesarean section and induced preterm births) that resulted in more low weight live births than stillbirths in Ribeirão Preto, may explain these paradoxes. The ecological dissociation observed between LBW and infant mortality indicates that the LBW rate should no longer be systematically considered as an indicator of social development.

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OBJECTIVE: To determine changes in the incidence of vaginal deliveries, cesarean sections, and forceps deliveries and their potential association with fetal, early neonatal, and perinatal mortality rates over time. METHODS: A retrospective study was carried out and the occurrence of deliveries supervised by university services between January 1991 and December 2000 was determined. Data regarding fetal, early neonatal, and perinatal deaths were assessed using obstetric and pediatric records and autopsy reports. RESULTS: Of a total of 33,360 deliveries, the incidence of vaginal deliveries, cesarean sections, and forceps deliveries was relatively steady (around 60, 30, and 10%, respectively) while, at the same time, there was a marked reduction in fetal mortality (from 33.3 to 13.0‰), early neonatal mortality (from 30.6 to 9.0‰), and perinatal mortality (from 56.4 to 19.3‰). CONCLUSIONS: The marked reduction in perinatal mortality rates seen during the study period without an increase in cesarean sections indicates that the decrease in perinatal mortality was not impacted by cesarean section rates. The plausible hypothesis seems to be that the reduction in perinatal mortality of deliveries performed under the supervision of university services was more likely to be associated with better neonatal care rather than the mode of delivery.

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OBJETIVO: Analisar as desigualdades sociais e no acesso e utilização dos serviços de saúde em relação à cor da pele em amostra representativa de puérperas que demandaram atenção hospitalar ao parto. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal, realizado no Município do Rio de Janeiro, no qual foram amostradas 9.633 puérperas, sendo 5.002 brancas (51,9%), 2.796 pardas (29,0%) e 1.835 negras (19,0%), oriundas de maternidades públicas, conveniadas com o Sistema Único de Saúde e particulares no período de 1999 a 2001. Os dados foram coletados de prontuários médicos e por entrevistas com as mães no pós-parto imediato, aplicando questionários padronizados. Foram utilizados os testes de chi² para analisar a homogeneidade das proporções e t de Student para comparação de médias. A análise foi estratificada segundo o grau de instrução materna. RESULTADOS: Observou-se persistente situação desfavorável das mulheres de pele preta e parda em relação às brancas. Nas mulheres pretas e pardas são maiores as proporções de puérperas adolescentes, com baixa escolaridade, sem trabalho remunerado e vivendo sem companheiro. Sofrer agressão física, fumar, tentar interromper a gravidez e peregrinar em busca de atenção médica foram mais freqüentes nas negras seguidas das pardas e das brancas com baixa escolaridade. O grupo de elevado nível de escolaridade tem melhores indicadores, mas repete o mesmo padrão. Esse gradiente se mantém, em sentido inverso, quanto à satisfação com a assistência prestada no pré-natal e no parto. Constata-se a existência de duas formas de discriminação, por nível educacional e cor da pele. CONCLUSÕES: Verificaram-se dois níveis de discriminação, a educacional e a racial, que perpassam a esfera da atenção oferecida pelos serviços de saúde à população de puérperas do Município do Rio de Janeiro.

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OBJECTIVE: To identify potential prognostic factors for neonatal mortality among newborns referred to intensive care units. METHODS: A live-birth cohort study was carried out in Goiânia, Central Brazil, from November 1999 to October 2000. Linked birth and infant death certificates were used to ascertain the cohort of live born infants. An additional active surveillance system of neonatal-based mortality was implemented. Exposure variables were collected from birth and death certificates. The outcome was survivors (n=713) and deaths (n=162) in all intensive care units in the study period. Cox's proportional hazards model was applied and a Receiver Operating Characteristic curve was used to compare the performance of statistically significant variables in the multivariable model. Adjusted mortality rates by birth weight and 5-min Apgar score were calculated for each intensive care unit. RESULTS: Low birth weight and 5-min Apgar score remained independently associated to death. Birth weight equal to 2,500g had 0.71 accuracy (95% CI: 0.65-0.77) for predicting neonatal death (sensitivity =72.2%). A wide variation in the mortality rates was found among intensive care units (9.5-48.1%) and two of them remained with significant high mortality rates even after adjusting for birth weight and 5-min Apgar score. CONCLUSIONS: This study corroborates birth weight as a sensitive screening variable in surveillance programs for neonatal death and also to target intensive care units with high mortality rates for implementing preventive actions and interventions during the delivery period.

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OBJECTIVE: Previous experiments showed that caffeine blocks the development of Aedes aegypti (Diptera, Culicidae) in the larval stage, consequently inhibiting the production of adults. This study aimed at obtaining data suggestive of caffeine resistance by these mosquitoes. METHODS: Experiments were carried out in successive generations to assess adult production from eggs laid in previous generation and oviposition rate in every generation using 200 and 500 µg/mL caffeine. Tap water was used as control. Experiments were conducted in the city of São José do Rio Preto, Southeastern Brazil between 2002 and 2005. Statistical tests consisted of exploratory data analysis and smoothing algorithms. RESULTS: Increasing reduction in productivity of adults occurred among generations at both caffeine concentrations but the differences were only significant at 200µg/mL caffeine. As for the oviposition rate, there was a decrease in the mean number of eggs per female over generations at both caffeine concentrations. CONCLUSIONS: There was no evidence of caffeine resistance over generations. The study results corroborate caffeine as an alternative as an important Ae. Aegypti control agent to avoid resistance.

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OBJECTIVE: To assess the effect of hospital of birth on neonatal mortality. METHODS: A birth cohort study was carried out in Pelotas, Southern Brazil, in 2004. All hospital births were assessed by daily visits to all maternity hospitals and 4558 deliveries were included in the study. Mothers were interviewed regarding potential risk factors. Deaths were monitored through regular visits to hospitals, cemeteries and register offices. Two independent pediatricians established the underlying cause of death based on information obtained from medical records and home visits to parents. Logistic regression was used to estimate the effect of hospital of birth, controlling for confounders related to maternal and newborn characteristics, according to a conceptual model. RESULTS: Neonatal mortality rate was 12.7‰ and it was highly influenced by birthweight, gestational age, and socioeconomic variables. Immaturity was responsible for 65% of neonatal deaths, followed by congenital anomalies, infections and intrapartum asphyxia. Adjusting for maternal characteristics, a three-fold increase in neonatal mortality was seen between similar complexity hospitals. The effect of hospital remained, though lower, after controlling for newborn characteristics. CONCLUSIONS: Neonatal mortality was high, mainly related to immaturity, and varied significantly across maternity hospitals. Further investigations comparing delivery care practices across hospitals are needed to better understand NMR variation and to develop strategies for neonatal mortality reduction.

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OBJETIVO: A importância do exame de urina na rotina do pré-natal deve-se à infecção do trato urinário na gestante, uma importante causa de parto prematuro e morbidade neonatal. O objetivo do estudo foi analisar fatores associados à solicitação de exames de urina durante a gestação. MÉTODOS: Durante o ano de 2004, 4.163 mulheres residentes na zona urbana de Pelotas (RS) e que haviam realizado pré-natal foram entrevistadas ao darem à luz nos hospitais da cidade. A prevalência da não realização do exame de urina na gestação foi analisada segundo variáveis socioeconômicas, demográficas e de atenção pré-natal. Após análise bivariada, foi realizada regressão logística para identificar fatores associados com o desfecho, controlando para possíveis fatores de confusão, ao nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: A prevalência de não realização do exame de urina foi de 3%. Na análise multivariada verificou-se que mulheres negras, pobres, de baixa escolaridade, solteiras, e que realizaram menos de seis consultas pré-natais, tiveram maior chance de não realizar este exame. Entre gestantes pobres, negras e de baixa escolaridade esta prevalência foi de 10%, contra 0,4% em gestantes brancas, ricas e escolarizadas. CONCLUSÕES: Embora o exame de urina seja importante para evitar complicações na gestação e para o recém-nascido, 3% das gestantes não o realizaram. A utilização da avaliação do exame de urina pode servir como um indicador de qualidade do atendimento pré-natal. Mulheres mais pobres, negras, de baixa escolaridade e sem companheiro devem ser alvo de ações mais específicas para a obtenção de um cuidado pré-natal adequado.

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OBJETIVO: Analisar a importância da inclusão da perspectiva das mulheres na avaliação do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo realizado em base a dados primários coletados para a avaliação do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento, do Ministério da Saúde, em 2003, em sete municípios das cinco regiões do Brasil, selecionados a partir de dados extraídos de sistemas de bancos de dados oficiais já existentes. Um dos atores considerado fundamental para a coleta de informações foi a mulher atendida pelo Programa, abordada por meio de dezesseis grupos focais realizados em unidades de saúde. Para o tratamento dos dados empíricos foi utilizado o método do Discurso do Sujeito Coletivo. A análise e discussão foram realizadas com o apoio dos conceitos em saúde pública de acessibilidade e Saúde Paidéia. ANÁLISE DOS RESULTADOS: O Programa estudado normatiza para todos os serviços de saúde do país os procedimentos para a atenção ao pré-natal e o parto e os fluxos a serem observados. A análise do discurso das gestantes, nos grupos focais realizados, trouxe clareza quanto à dissonância existente entre muitas dessas recomendações e os desejos e necessidades da mulher, o que faz com que ela procure traçar para si um outro fluxo de atendimentos. Esta ocorrência traz prejuízos ao vínculo que estabelece com o serviço de saúde, além de dificuldades de controle pelo serviço do seguimento real que está sendo oferecido. CONCLUSÕES: A reflexão realizada do Programa, tomando por base a perspectiva das mulheres atendidas, identificou aspectos cuja consideração no momento da avaliação poderia resultar em maior efetividade e humanização do controle pré-natal oferecido.

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OBJETIVO: Avaliar a utilização da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo como instrumento de triagem no sistema público de saúde. MÉTODOS: A Escala foi administrada entre o 40º e 90º dia do pós-parto, a 245 mulheres que tiveram parto em uma maternidade privada no município de Belo Horizonte (MG), entre 2005 e 2006. As participantes foram submetidas a uma entrevista psiquiátrica estruturada (Mini-Plus 5.0) utilizada como padrão-ouro para diagnóstico de depressão. Foram calculadas sensibilidade e especificidade da escala e utilizou-se a curva ROC para achar o melhor ponto de corte. Foi utilizado o teste t de Student para comparação das variáveis numéricas e o qui-quadrado para as variáveis categóricas. A confiabilidade foi aferida pelo coeficiente de consistência interna á de Cronbach. RESULTADOS: Foram diagnosticadas 66 mulheres com o quadro depressivo pós-parto (26,9% da amostra). Não houve diferença entre as mulheres com e sem depressão pós-parto em relação à idade, escolaridade, número de partos anteriores e estado civil. Utilizando-se o ponto de corte de 10, a sensibilidade da escala foi 86,4, a especificidade 91,1 e o valor preditivo positivo 0,78. CONCLUSÕES: As propriedades psicométricas da Escala a caracterizam como um bom instrumento de triagem da depressão pós-parto e seu uso disseminado no Sistema Único de Saúde poderia repercutir positivamente com aumento significativo na taxa de reconhecimento, diagnóstico, e tratamento da depressão pós parto.

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OBJETIVO: Avaliar a violência física entre parceiros íntimos durante a gestação como fator de risco independente para a má qualidade da assistência pré-natal. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em três maternidades públicas do município do Rio de Janeiro, RJ. As 528 puérperas incluídas no estudo foram selecionadas em processo de amostragem aleatória simples dentre o conjunto de nascidos vivos a termo em 2000. As informações sobre a assistência pré-natal foram obtidas a partir do cartão da gestante e por meio de entrevistas face a face. Para a avaliação da qualidade da assistência pré-natal utilizou-se o índice de Kotelchuck. Para a identificação das situações de violência, foi utilizada a versão brasileira do instrumento Revised Conflict Tactics Scales. Utilizou-se a regressão logística não condicional para avaliar o efeito da exposição, após controle de variáveis de confusão. RESULTADOS: Mesmo após o ajuste por variáveis socioeconômicas, demográficas, reprodutivas e relativas aos hábitos de vida do casal, a violência física entre parceiros íntimos durante a gestação permaneceu associada à má qualidade da assistência pré-natal. Mulheres que relataram ter sido vítimas de abuso físico durante a gestação possuíam 2,2 vezes mais chance de apresentar uma assistência pré-natal inadequada do que as sem história de violência física. CONCLUSÕES: Os resultados indicam a necessidade do rastreamento de situações de conflito familiar desde o início do pré-natal visando o seu enfrentamento e uma maior adesão das gestantes vitimizadas ao acompanhamento.

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OBJETIVO: Avaliar custos e conseqüências da assistência pré-natal na morbimortalidade perinatal. MÉTODOS: Estudo avaliativo com dois tipos de análise - de implantação e de eficiência, realizado em 11 Unidades de Saúde da Família do Recife, PE, em 2006. Os custos foram apurados pela técnica activity-based costing e a razão de custo-efetividade foi calculada para cada conseqüência. As fontes de dados foram sistemas de informação do Ministério da Saúde e planilhas de custos da Secretaria de Saúde do Recife e do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira. As unidades de saúde com pré-natal implantado ou parcial foram comparadas quanto ao seu custo-efetividade e resultados perinatais. RESULTADOS: Em 64% das unidades, o pré-natal estava implantado com custo médio total de R$ 39.226,88 e variação de R$ 3.841,87 a R$ 8.765,02 por Unidade de Saúde. Nas unidades parcialmente implantadas (36%), o custo médio total foi de R$ 30.092,61 (R$ 4.272,12 a R$ 11.774,68). O custo médio por gestante foi de R$ 196,13 com pré-natal implantado e R$ 150,46 no parcial. Encontrou-se maior proporção de baixo peso ao nascer, sífilis congênita, óbitos perinatais e fetais no grupo parcialmente implantado. CONCLUSÕES: Pré-natal é custo-efetivo para várias conseqüências estudadas. Os efeitos adversos medidos pelos indicadores de saúde foram menores nas unidades com pré-natal implantado. O custo médio no grupo parcialmente implantado foi mais elevado, sugerindo possível desperdício de recursos, uma vez que a produtividade das equipes é insuficiente para a capacidade instalada.

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OBJECTIVE: To analyze cause-specific mortality rates according to the relative income hypothesis. METHODS: All 96 administrative areas of the city of São Paulo, southeastern Brazil, were divided into two groups based on the Gini coefficient of income inequality: high (>0.25) and low (<0.25). The propensity score matching method was applied to control for confounders associated with socioeconomic differences among areas. RESULTS: The difference between high and low income inequality areas was statistically significant for homicide (8.57 per 10,000; 95%CI: 2.60;14.53); ischemic heart disease (5.47 per 10,000 [95%CI 0.76;10.17]); HIV/AIDS (3.58 per 10,000 [95%CI 0.58;6.57]); and respiratory diseases (3.56 per 10,000 [95%CI 0.18;6.94]). The ten most common causes of death accounted for 72.30% of the mortality difference. Infant mortality also had significantly higher age-adjusted rates in high inequality areas (2.80 per 10,000 [95%CI 0.86;4.74]), as well as among males (27.37 per 10,000 [95%CI 6.19;48.55]) and females (15.07 per 10,000 [95%CI 3.65;26.48]). CONCLUSIONS: The study results support the relative income hypothesis. After propensity score matching cause-specific mortality rates was higher in more unequal areas. Studies on income inequality in smaller areas should take proper accounting of heterogeneity of social and demographic characteristics.