110 resultados para Portal das finanças


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OBJETIVO: Apresentar dados epidemiológicos de pacientes esquistossomóticos na forma hepatoesplênica com varizes do fundo gástrico, assim como avaliar os resultados de uma estratégia cirúrgica no manuseio destas varizes. MÉTODO: No período de janeiro de 1992 à julho de 2001 foram acompanhados no Serviço de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco 125 pacientes submetidos à esplenectomia com ligadura da veia gástrica esquerda (LVGE), desvascularização da grande curvatura do estômago e esclerose endoscópica pós-operatória, para o tratamento da hipertensão portal esquistossomótica com antecedentes de hemorragia digestiva. Quando da presença de varizes de fundo gástrico (44/125) foi associado ao procedimento cirúrgico, a abertura do estômago e sutura das varizes. RESULTADOS: Varizes de fundo gástrico foram identificadas em 35,2% (44/125) dos pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e antecedentes de hemorragia digestiva alta. Durante o seguimento de 26 meses o procedimento cirúrgico erradicou 76,5% das varizes de fundo gástrico. A incidência de trombose da veia porta no período pós-operatório foi maior no grupo de pacientes sem varizes de fundo gástrico (16,3%) quando comparado com os pacientes portadores de varizes de fundo gástrico (8,8%), sem que, no entanto, esta diferença tivesse respaldo estatístico (p = 0,62). Não se identificou correlação entre a presença de varizes do fundo gástrico e o grau de fibrose periportal e o peso do baço. Na análise bioquímica e hematológica, no período pré-operatório dos grupos estudados, o número de leucócitos foi estatisticamente menor no grupo de pacientes que apresentavam varizes de fundo gástrico. CONCLUSÃO: A esplenectomia associada a desvascularização da grande curvatura do estômago, ligadura da veia gástrica esquerda, gastrotomia e sutura da varizes de fundo gástrico, erradicou 76,5% das varizes de fundo gástrico, em um seguimento tardio médio de 26 meses.

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OBJETIVO: Avaliar os resultados da derivação espleno-renal distal (DERD) com ligadura da artéria esplênica (LAE) em pacientes com hipertensão portal esquistossomótica e história de sangramento por varizes esôfago-gástricas. MÉTODO: Estudo prospectivo de trinta pacientes que foram divididos em dois grupos: 15 foram submetidos à DERD (Grupo I) e 15 foram submetidos à DERD associada à LAE (Grupo II). Os pacientes foram acompanhados por 24 meses, e estudados quanto à recorrência de hemorragia digestiva por ruptura de varizes, controle endoscópico das varizes e permeabilidade da anastomose através de ultra-sonografia e angiografia. RESULTADOS: Um paciente do Grupo I (6,67%) apresentou trombose da anastomose e recidiva hemorrágica em decorrência de varizes. No Grupo II, nenhum paciente, em dois anos de observação, desenvolveu trombose da anastomose e hemorragia digestiva. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Quanto à análise endoscópica após seis meses, houve redução do tamanho ou desaparecimento das varizes em 80% dos pacientes do Grupo I e em 93% daqueles do Grupo II. CONCLUSÕES: A derivação espleno-renal distal com ligadura da artéria esplênica não está associada a uma maior incidência de trombose da anastomose, de recidiva hemorrágica e nem modificou o tamanho das varizes esôfago-gástricas em comparação com a derivação espleno-renal distal isolada.

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OBJETIVO: Apresentar e discutir indicações e resultados iniciais de duas alternativas técnicas para reconstrução portal em receptores de transplante hepático com veia porta trombosada ou hipoplásica. MÉTODO: São apresentados três casos de transplante hepático em portadores de veia porta imprestável para revascularização do enxerto. Constatada essa inadequação, por ausência de calibre e fluxo mínimos para uma anastomose segura com a veia porta do doador, a veia gástrica esquerda (duas vezes) ou a veia mesentérica inferior do receptor foi dissecada, ligada distalmente, transposta e anastomosada com a veia porta do doador. RESULTADOS: Nos três casos, as anastomoses resultaram isodiamétricas, sem torsões ou acotovelamentos, permitindo uma revascularização do enxerto homogênea, adequada do ponto de vista macroscópico e funcional, comprovada pela evolução favorável e por fluxometria Doppler pós-operatória. CONCLUSÕES: Os autores concluem que a veia gástrica esquerda e a veia mesentérica inferior podem se constituir em boas alternativas para a reconstrução portal de receptores de transplante hepático com veia porta inadequada.

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OBJETIVO: Desenvolver um modelo experimental de formação de varizes esofágicas por hipertensão portal esquistossomótica em hamsters. MÉTODO: Utilizamos 55 hamsters divididos em dois grupos: grupo I composto de 50 animais infectados com injeção percutânea de 100 cercarias de Schistosoma mansoni da cepa BH; e grupo II composto de cinco animais sadios (grupo de controle). Foram mantidos por um período de incubação de oito semanas. Após este período os animais eram pesados e posteriormente avaliados cirurgicamente quanto à pressão portal, e aspectos macroscópicos e microscópicos do baço, fígado e esôfago tóraco-abdominal. RESULTADOS: Todos os animais do grupo I perderam peso, enquanto os animais do grupo II apresentavam um aumento do peso corporal durante o período de incubação. Vinte e seis (52%) animais do grupo I morreram. Dos 24 hamsters que permaneceram compondo o grupo I observamos uma pressão portal significativamente elevada quando comparada aos animais do grupo II (8,33 x 4,60 cm H2O respectivamente). Verificamos a presença de varizes esofágicas em 16 hamsters do grupo I (66,70%) sendo nestes animais a pressão portal significativamente mais elevada quando comparada aos animais do grupo I que não desenvolveram varizes (9,50 x 6,00 cm H2O respectivamente). CONCLUSÃO: É possível desenvolver em hamsters um modelo experimental de hipertensão portal esquistossomótica aguda com formação de varizes esofágicas.

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OBJETIVO: Avaliar a morbidade e a mortalidade no tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica em pacientes portadores de inversão do diâmetro entre a veia porta e veia esplênica. MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo, de pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da hipertensão no período entre setembro de 1993 e Janeiro de 2004. A população do estudo foi distribuída em dois grupos: a) Inversão - calibre da veia esplênica maior ou igual ao da veia porta) e b) grupo controle (calibre da veia porta maior que o da veia esplênica). Na análise estatística foram utilizados o teste t de student para diferença de médias, quiquadrado para diferença de proporções e o exato de Fisher para amostras reduzidas. RESULTADOS: 169 pacientes foram analisados com seguimento pós-operatório médio de 23,6 meses. 21 pacientes (12,4%) apresentavam a veia esplênica de igual ou maior calibre que a veia porta (Inversão - grupo de estudo). A média dos diâmetros pré-operatórios das veias porta e esplênica foram, respectivamente, 1,49/1,14cm no grupo controle, e 0,98/1,07cm no grupo de inversão. O diâmetro da veia porta foi significativamente maior no grupo controle quando comparado ao grupo de inversão (p<0,05). A presença de varizes de fundo gástrico foi identificada em 33,3% do grupo de inversão e em 38,5% dos pacientes do grupo controle. Recidiva hemorrágica pós-operatória ocorreu em 23,1% dos pacientes do grupo de inversão e em 13,4% no grupo controle (p>0,05). Na avaliação pós-operatória com ultrassonografia Doppler de vasos portais, não houve casos de trombose portal no grupo de inversão, e no grupo controle a trombose portal foi identificada em 16,9% dos pacientes (p<0,05). O óbito ocorreu em um (4,8%) paciente do grupo inversão, e a mortalidade foi de 4,1% no grupo controle (p>0,05). A média do nível sérico de plaquetas foi significativamente menor (65.950\mm□) no grupo de inversão do que no grupo controle (106.647\mm□) (p<0,05). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a inversão do calibre veia porta\esplênica não representa uma contraindicação ao tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica.

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Resection of the confluence of the superior mesenteric and portal veins has been performed most frequently in the treatment of adenocarcinoma of the pancreas, in view of the reported positive results, but it can also be used in cases of benign pancreatic neolpasias when they are strongly adhered to the mesenteric-portal trunk. Nevertheless, there is no study on the best type of venous grafts for reconstruction of the mesenteric-portal trunk when required. The choice of graft depends on the preference of the surgeon or the institution. This technical note critically discusses the use of the splenic vein as an option for mesenteric-portal trunk reconstruction after gastroduodenopancreatectomy.

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Objective: To evaluate the anatomic topographic relation between the sciatic nerve in relation to the piriform muscle and the posterior portal for the establishment of hip arthroscopy.Methods: We dissected 40 hips of 20 corpses of adult Brazilians, 17 male and three female, six black, six brown and eight white. We studied the anatomical relationship between the sciatic nerve and the piriform muscle with their variations and the distance between the lateral edge of the sciatic nerve and the posterior portal used in hip arthroscopy. We then classified the anatomical alterations found in the path of the sciatic nerve on the piriform muscle.Results: Seventeen corpses had bilateral relationship between the sciatic nerve and the piriform muscle, i.e., type A. We found the following anatomical variations: 12.5% of variant type B; and an average distance between the sciatic nerve and the portal for arthroscopy of 2.98cm. One body had type B anatomical variation on the left hip and type A on the right.Conclusion: the making of the posterior arthroscopic portal to the hip joint must be done with careful marking of the trochanter massive; should there be difficult to find it, a small surgical access is recommended. The access point to the portal should not exceed two centimeters towards the posterior superior aspect of the greater trochanter, and must be made with the limb in internal rotation of 15 degrees.

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An analytical study of the nonlinear vibrations of a multiple machines portal frame foundation is presented. Two unbalanced rotating machines are considered, none of them resonant with the lower natural frequencies of the supporting structure. Their combined frequencies is set in such a way as to excite, due to nonlinear behavior of the frame, either the first anti-symmetrical mode (sway) or the first symmetrical mode. The physical and geometrical characteristics of the frame are chosen to tune the natural frequencies of these two modes into a 1:2 internal resonance. The problem is reduced to a two degrees of freedom model and its nonlinear equations of motions are derived via a Lagrangian approach. Asymptotic perturbation solutions of these equations are obtained via the Multiple Scales Method.

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We apply the Bogoliubov Averaging Method to the study of the vibrations of an elastic foundation, forced by a Non-ideal energy source. The considered model consists of a portal plane frame with quadratic nonlinearities, with internal resonance 1:2, supporting a direct current motor with limited power. The non-ideal excitation is in primary resonance in the order of one-half with the second mode frequency. The results of the averaging method, plotted in time evolution curve and phase diagrams are compared to those obtained by numerically integrating of the original differential equations. The presence of the saturation phenomenon is verified by analytical procedures.

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YKL-40 has been identified as a growth factor in connective tissue cells and also a migration factor in vascular smooth muscle cells. To a large extent, the increase of serum YKL-40 is attributed to liver fibrosis and asthma. However, the relationship of the expression and clinical/prognostic significance of YKL-40 to the splenomegaly of patients with portal hypertension is unclear. In the present study, the expression of YKL-40 was studied by immunohistochemistry in 48 splenomegaly tissue samples from patients with portal hypertension and in 14 normal spleen specimens. All specimens were quickly stored at -80°C after resection. Primary antibodies YKL-40 (1:150 dilution, rabbit polyclonal IgG) and MMP-9 (1:200 dilution, rabbit monoclonal IgG) and antirabbit immunoglobulins (HRP K4010) were used in this study. The relationship of clinicopathologic features with YKL-40 is presented. The expression of YKL-40 indicated by increased immunochemical reactivity was significantly up-regulated in splenomegaly tissues compared to normal spleen tissues. Overexpression of YKL-40 was found in 68.8% of splenomegaly tissues and was significantly associated with Child-Pugh classification (P = 0.000), free portal pressure (correlation coefficient = 0.499, P < 0.01) and spleen fibrosis (correlation coefficient = 0.857, P < 0.01). Further study showed a significant correlation between YKL-40 and MMP-9 (correlation coefficient = -0.839, P < 0.01), indicating that YKL-40 might be an accelerator of spleen tissue remodeling by inhibiting the expression of MMP-9. In conclusion, YKL-40 is an important factor involved in the remodeling of spleen tissue of portal hypertension patients and can be used as a therapeutic target for splenomegaly.

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Marx has a method for the evaluation of patterns of interaction between finance and innovation. Two starting points of this method are the simultaneity of cause and effect and the identification of reciprocal effects between the monetary-financial dimension and the industrial-innovative dimension. This paper investigates this method firstly defining a dynamic concept of money. The connections between the monetary-financial dimension and the industrial-innovative dimension are examined through their historical and theoretical elements. Finally, the most important connections of this complex interaction are presented.

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This paper aims to analyze the elements of continuity and discontinuity in American foreign policy from the nineties. In this regard, it emphasizes the importance of financial issues within the scope of the U.S. government strategies for foreign integration and tries to analyze comparatively the Republicans and Democrats government of the period, ending with some prospective questions concerning the Democratic government of President Obama in the context of international economic crisis.

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Theory of functional finance and the role of fiscal policy: A post-keynesian critique to the new consensus macroeconomics. This paper presents the critical approaches and elaborates the arguments that oppose those of the New Consensus Macroeconomics regarding the conduct of fiscal policy. Those criticisms and arguments are based in the post-Keynesian thought and the theory of Functional Finance. The theory of Functional Finance is an extension of the Keynesian approach, particularly with regard to discussions on public finances. As supports the theory of Functional Finance, the objectives to be pursued by fiscal policy should suggest the improvement of social welfare as a whole, i.e., the performance of inflation, employment and output should be taken into account by policymakers.