250 resultados para Perinatal asphyxia
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PURPOSE: To evaluate the obstetric and perinatal outcomes evolution of triplet pregnancies.METHODS: A prospective observational study was conducted in triplet pregnancies delivered over 16 years in a tertiary obstetric center with differentiated perinatal support. Evaluation of demographic factors, obstetric complications, gestational age at delivery, mode of delivery, birth weight and immediate newborn outcome were done over a 16 years period. A global characterization of the sample was performed considering the listed parameters. Variables were categorized in three groups according to year of occurrence: 1996-2000, 2001-2006, 2007-2011, and all parameters were compared.RESULTS: Of the 33 triplets included, 72.7% resulted from induced pregnancies. All except one patient received prenatal corticosteroids and five received tocolytics. All women delivered prenatally and no significant differences were seen in the mean gestational age at delivery or birth weight towards time. There were three intrauterine fetal deaths. Neonatal immediate outcomes were not significantly different over the years.CONCLUSION: Despite remarkable progresses in perinatal and neonatal cares, no noticeable impact in triplet gestations' outcomes was seen, sustaining that triplets should be avoided due to their great risk of prematurity and neonatal morbidities, either by limiting the numbers of embryos transferred or by fetal reduction.
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OBJETIVO: Identificar os fatores obstétricos e perinatais associados à morbimortalidade perinatal em gestações que cursaram com amniorrexe prematura.MÉTODOS: Estudo transversal de base hospitalar, com dados secundários de prontuários de pacientes (n=87) que evoluíram com quadro de amniorrexe prematura com idade gestacional entre 24 e 42 semanas, definida pela ultrassonografia, e internadas no período de janeiro a abril de 2013 em uma maternidade pública no estado do Acre, região Norte do Brasil. Os dados foram submetidos à análise bivariada para seleção de variáveis que compuseram o modelo múltiplo utilizando a técnica de regressão logística de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de morbimortalidade perinatal foi de 51,4%. Nesse total estão computados 2,3% de óbitos fetais (2 casos) e 9,2% de óbitos neonatais (8 casos). As variáveis que apresentaram associação no modelo múltiplo final com morbimortalidade foram: número de consultas de pré-natal ≥6, com razão de prevalência (RP) 0,5 e intervalo de confiança de 95% (IC95%) 0,3-0,9, idade gestacional ≥30 semanas (RP=0,6; IC95% 0,4-0,8), baixo peso ao nascer (RP=2,9; IC95% 1,5-5,4) e necessidade de ventilação mecânica (RP=3,8; IC95% 2,0-7,2).CONCLUSÃO: Observou-se elevada morbimortalidade perinatal entre casos que cursaram com amniorrexe prematura. A morbimortalidade esteve associada a fatores como menor número de consultas de pré-natal, extrema prematuridade e o baixo peso.
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PURPOSE:To verify the existence of associations between different maternal ages and the perinatal outcomes of preterm birth and intrauterine growth restriction in the city of São Luís, Maranhão, Northeastern Brazil.METHODS:A cross-sectional study using a sample of 5,063 hospital births was conducted in São Luís, from January to December 2010. The participants comprise the birth cohort for the study "Etiological factors of preterm birth and consequences of perinatal factors for infant health: birth cohorts from two Brazilian cities" (BRISA). Frequencies and 95% confidence intervals were used to describe the results. Multiple logistic regression models were applied to assess the adjusted odds ratio (OR) of maternal age associated with the following outcomes: preterm birth and intrauterine growth restriction.RESULTS:The percentage of early teenage pregnancy (12–15 years old) was 2.2%, and of late (16–19 years old) was 16.4%, while pregnancy at an advanced maternal age (>35 years) was 5.9%. Multivariate analyses showed a statistically significant increase in preterm births among females aged 12–15 years old (OR=1.6; p=0.04) compared with those aged 20–35 years. There was also a higher rate in preterm births among females aged 16–19 years old (OR=1.3; p=0.01). Among those with advanced maternal age (>35 years old), the increase in the prevalence of preterm birth had only borderline statistical significance (OR=1.4; p=0.05). There was no statistically significant association between maternal age and increased prevalence of intrauterine growth restriction.
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As causas de mortalidade perinatal em ovinos foram estudadas de março de 2002 a outubro 2004 em 27 fazendas da região semi-árida da Paraíba. De 90 cordeiros necropsiados, 41,1% morreram de infecções neonatais, 23,3% por malformações, 10% por inanição/hipotermia, 10% por distocia, 2,2% por predação e 4,4% foram abortos sem causa identificada. Em relação ao momento da morte, 4,4% dos cordeiros morreram antes do parto, 10% durante o parto, 30% no primeiro dia de vida, 20% entre o 2º e 5º dia e 35,6% entre o 4º e 28º dia após o parto. A assistência das ovelhas durante o parto, a desinfecção do umbigo dos cordeiros, a ingestão de colostro 2 a 6 horas após o parto, e a manutenção das ovelhas em locais adequados durante e após o parto contribuiriam para diminuir as mortes perinatais por distocia e infecções neonatais. A alta freqüência de malformações, em diferentes raças, sugere que esses defeitos sejam causados por uma planta tóxica. Os principais defeitos observados foram a flexão permanente dos membros anteriores, braquignatismo, fenda palatina e outras alterações dos ossos da cabeça. Recentemente foi demonstrado o efeito teratogênico de Mimosa tenuiflora ("jurema-preta"), uma planta muito comum na região semi-árida, nas áreas de caatinga, que aparentemente é responsável pelas malformações. Os cordeiros mortos por inanição/hipotermia tiveram baixo peso ao nascimento (1,37 ± 0,7kg) o que sugere que a principal causa dessas mortes é a deficiente nutrição da mãe durante o último terço da gestação. Considerando-se que na região nordeste, na maioria das fazendas, os carneiros permanecem com as ovelhas durante todo o ano, a adoção de uma estação de monta definida contribuiria para a diminuição da mortalidade perinatal.
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As causas de mortalidade perinatal em cabritos foram estudadas de maio de 2002 a agosto de 2004. Em 118 cabritos necropsiados as causas de morte foram: infecção neonatal (50%), distocia (12,71%), complexo hipotermia/inanição (11,86%), malformações (7,62%), síndrome do cabrito mole (6,77%) e abortos (1,69%). Com relação ao momento da morte 1,69% dos cabritos morreram antes do parto, 16,94% durante o parto e 81,34 % após o nascimento. A alta ocorrência de infecções neonatais, distocias e hipotermia/inanição é provavelmente devido a fatores relacionados com erros no manejo sanitário, reprodutivo e nutricional. Artogripose dos membros anteriores foi a principal malformação observada. Este defeito é endêmico em rebanhos de caprinos no semi-árido do Brasil. A maioria das mortes ocorreu após o nascimento (25,42%) e do quarto ao vigésimo dia de vida (38,98%) sugerindo que o cuidado com os cabritos durante os primeiros 28 dias de vida é importante para melhorar as taxas de sobrevivência dos mesmos.
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A growing body of evidence supports the concept of fetal programming in cardiovascular disease in man, which asserts that an insult experienced in utero exerts a long-term influence on cardiovascular function, leading to disease in adulthood. However, this hypothesis is not universally accepted, hence animal models may be of value in determining potential physiological mechanisms which could explain how fetal undernutrition results in cardiovascular disease in later life. This review describes two major animal models of cardiovascular programming, the in utero protein-restricted rat and the cross-fostered spontaneously hypertensive rat. In the former model, moderate maternal protein restriction during pregnancy induces an increase in offspring blood pressure of 20-30 mmHg. This hypertensive effect is mediated, in part, by fetal exposure to excess maternal glucocorticoids as a result of a deficiency in placental 11-ß hydroxysteroid dehydrogenase type 2. Furthermore, nephrogenesis is impaired in this model which, coupled with increased activity of the renin-angiotensin system, could also contribute to the greater blood pressure displayed by these animals. The second model discussed is the cross-fostered spontaneously hypertensive rat. Spontaneously hypertensive rats develop severe hypertension without external intervention; however, their adult blood pressure may be lowered by 20-30 mmHg by cross-fostering pups to a normotensive dam within the first two weeks of lactation. The mechanisms responsible for this antihypertensive effect are less clear, but may also involve altered renal function and down-regulation of the renin-angiotensin system. These two models clearly show that adult blood pressure is influenced by exposure to one of a number of stimuli during critical stages of perinatal development.
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Few studies are available about racial inequalities in perinatal health in Brazil and little is known about whether the existing inequality is due to socioeconomic factors or to racial discrimination per se. Data regarding the Ribeirão Preto birth cohort, Brazil, whose mothers were interviewed from June 1, 1978 to May 31, 1979 were used to answer these questions. The perinatal factors were obtained from the birth questionnaire and the ethnic data were obtained from 2063 participants asked about self-reported skin color at early adulthood (23-25 years of age) in 2002/2004. Mothers of mulatto and black children had higher rates of low schooling (£4 years, 27.2 and 38.0%) and lower family income (£1 minimum wage, 28.6 and 30.4%). Mothers aged less than 20 years old predominated among mulattos (17.0%) and blacks (14.0%). Higher rates of low birth weight and smoking during pregnancy were observed among mulatto individuals (9.6 and 28.8%). Preterm birth rate was higher among mulattos (9.5%) and blacks (9.7%) than whites (5.5%). White individuals had higher rates of cesarean delivery (34.9%). Skin color remained as an independent risk factor for low birth weight (P < 0.001), preterm birth (P = 0.01), small for gestational age (P = 0.01), and lack of prenatal care (P = 0.02) after adjustment for family income and maternal schooling, suggesting that the racial inequalities regarding these indicators are explained by the socioeconomic disadvantage experienced by mulattos and blacks but are also influenced by other factors, possibly by racial discrimination and/or genetics.
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The objective of the present study was to estimate and compare social inequality in terms of three indicators, i.e., low birth weight (LBW), preterm birth (PTB) and small for gestational age (SGA) birth, in three birth cohorts. Two cohorts were from the city of Ribeirão Preto, where data were collected for all 6748 live born singletons in 1978/79 and for one third of live born singletons (2846) in 1994. The third cohort consisted of 2443 singletons born in São Luís over a period of one year (1997/98). In Ribeirão Preto, LBW and PTB rates increased in all social strata from 1978/79 to 1994. Social inequalities regarding LBW and PTB disappeared since the increase in these rates was more accelerated in the groups with higher educational level. The percentage of SGA infants increased over the study period. Social inequality regarding SGA birth increased due to a more intense increase in SGA births in the strata with lower schooling. In São Luís, in 1997/98 there was no social inequality in LBW or PTB rates, whereas SGA birth rate was higher in mothers with less schooling. We speculate that the more accelerated increase in medical intervention, especially due to the increase in cesarean sections in the more privileged groups, could be the main factor explaining the unexpected increase in LBW and PTB rates in Ribeirão Preto and the decrease or disappearance of social inequality regarding these perinatal indicators in the two cities.
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Foram estudados dois grupos de gestantes, sendo um de grávidas normais e outro de obesas, com a finalidade de reconhecer algumas características da evolução da gravidez, em mulheres obesas, e suas repercussões sobre o concepto. Foram relacionadas as seguintes variáveis: status sócio-econômico familiar, idade, altura, perímetro braquial, peso habitual, número de gestações anteriores, paridade materna, ganho de peso durante a gestação, idade gestacional, intercorrências durante a gestação, peso ao nascer e vitalidade do recém-nascido. Pelos resultados concluiu-se que as gestantes obesas são diferentes das normais e apresentam maior incidência de complicações obstétricas. Os recém-nascidos, filhos de obesas, registraram índice maior de mortalidade, principalmente no período perinatal. Houve maior incidência de prematuridade e de fetos macrossômicos, sendo a curva de distribuição de peso ao nascer diferente da dos recém-nascidos das gestantes normais. A média de peso ao nascer das crianças das gestantes obesas é maior que o das normais. Concluiu-se ainda que toda vez que a gestante obesa sofre restrição alimentar, com ganho de peso inadequado, o crescimento intra-uterino é afetado; não sendo, portanto, a época da gravidez a melhor para a obesa perder peso, mas, ao contrário, ela deveria receber uma orientação alimentar adequada. A obesidade é pois um fator de aumento do risco gravídico, que pode afetar tanto a mãe como o concepto.
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Foram apresentados o risco relativo (RR) e o risco atribuível percentual (RAP) ao fator favelado de morrer, no primeiro ano de vida, em quatro setores de Porto Alegre, RS (Brasil), em 1980. O risco relativo médio de morrer no primeiro ano de vida foi de 2,4 a 3,62 vezes maior para o favelado, considerado um intervalo de confiança de 95%. O RAP ao favelado de morrer no primeiro ano de vida variou de 23,2% a 33,0% considerado um intervalo de confiança de 95%. O estudo dos cinco principais grupos de causas revelou que com exceção dos óbitos por anomalias congênitas, o risco relativo por essas causas foi sempre superior para o favelado; 1,8 vezes maior para afecções perinatais, 5,9 para a doença infecciosa intestinal, 6,1 para pneumonia e gripe e 8,0 para septicemia. Houve setores, como o intermediário sul, em que o risco relativo de morrer por septicemia foi 18,2 vezes maior para o favelado. Quanto ao risco atribuível, verificou-se que em média 28% da mortalidade infantil é atribuível a 18% de favelados. Considerados os principais grupos de causas, o RAP ao fator favelado foi de 12,8% para a mortalidade perinatal, 47,7% para doença infecciosa intestinal, 48,7% para pneumonia e gripe e 56,7% para septicemia. Mesmo levando em conta que o problema social e econômico é o principal determinante do fato de um indivíduo ser favelado, recomenda-se verificar a qualidade da assistência à saúde prestada às populações faveladas, pois é possível obter-se redução de morbi-mortalidade por aquelas causas, através da aplicação de cuidados médicos adequados, dirigidos prioritariamente às populações em piores condições de vida.
Resumo:
Objetivou-se apresentar a mortalidade infantil por causas no Estado de São Paulo, Brasil, com base nos dados de 1983 obtidos a partir da classificação por causas múltiplas de morte, disponíveis desde a implantação do Sistema de Classificação Automática de Causas de Morte. Detectaram-se dois tipos de casos bem definidos: os óbitos ocorridos predominantemente no período neonatal, e cujo processo mórbido envolve quase que exclusivamente as afecções pertencentes ao Capítulo das Perinatais da Classificação Internacional de Doenças; e os óbitos ocorridos principalmente no período pós-neonatal, em cujo processo mórbido aparecem mencionadas significativamente as infecções intestinais, a septicemia, a desnutrição, a desidratação e a broncopneumonia. O estudo da associação entre as principais causas de morte mostrou, por um lado, a imaturidade e a prematuridade fortemente relacionadas com as afecções respiratórias do recém-nascido e com as infecções específicas do período perinatal; e por outro lado, um complexo inter-relacionamento entre as outras cinco causas mencionadas.
Resumo:
São apresentados dados de mortalidade infantil, neonatal precoce, neonatal, pós-neonatal e perinatal, para Estados Unidos e Suécia e o Estado de São Paulo em uma série temporal de 1950 a 1982. A Suécia, consistentemente, apresenta os menores coeficientes, sendo que aqueles para o Estado de São Paulo podem ser considerados ainda bastante elevados, pois no início da década de 80 apresentava uma mortalidade infantil igual a daquele país meio século antes e a mortalidade de menores de 1 dia foi maior que a mortalidade para todo o primeiro ano de vida na Suécia. Para as três populações existe declínio de todos os coeficientes, porém, para a Suécia e os Estados Unidos, ainda que com números já bastante baixos em relação ao Estado de São Paulo no início do período estudado, o declínio tem sido maior.
Resumo:
Foi realizado um estudo descritivo, a partir das informações provenientes de órgãos oficiais e dos atestados de óbito, sobre a mortalidade por pneumonia entre os anos de 1979 e 1985 no Município de Belo Horizonte, MG (Brasil). Os dados revelaram que a taxa de mortalidade chegou a ser 35 vezes superior àquela dos países desenvolvidos e que a redução anual da mortalidade no período em questão foi 2/3 daquela obtida nesses mesmos países. Em 1985, estas disparidades também ocorreram dentro do próprio município pois, nas zonas de maior renda familiar média mensal as taxas foram menos elevadas, embora estatisticamente não significativas. (Z = 1,2, p > 0,05).
Resumo:
No âmbito de um estudo sobre a qualidade do preenchimento da Declaração de Óbito, avaliou-se a concordância na determinação da causa básica da morte entre o médico que atestou o óbito e a equipe de médicos que avaliou informações do prontuário hospitalar. Estudou-se uma amostra de óbitos de menores de um ano ocorridos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, RJ (Brasil), de maio de 1986 a abril de 1987. Para os óbitos neonatais, as causas perinatais concentraram a maior parte dos óbitos e apesar das mudanças observadas, a composição entre os principais grupos não se alterou de modo importante. No interior do grupo de causas perinatais, conseguimos reduzir as causas classificadas de maneira genérica ou mal definidas em cerca de 50% com o preenchimento do novo atestado. Para os óbitos pós-neonatais, foram encontradas alterações significativas, em especial para os óbitos causados por pneumonia e desnutrição. Dado o grande inter-relacionamento observado entre as principais causas de morte neste grupo (pneumonia, diarréia, desnutrição), considerou-se que a apuração das causas múltiplas de morte daria uma idéia mais ampla e correta do processo que resultou na morte, permitindo uma visão mais globalizante da questão.
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Para a maior parte dos estados brasileiros, inexistem indicadores confiáveis sobre a saúde das crianças - tais como estado nutricional, aleitamento, cobertura vacinal, freqüência e manejo de doenças infecciosas e cobertura de serviço de atenção pré e perinatal. Para obter tais informações, desenvolveu-se uma metodologia para diagnósticos a nível estadual, aplicada recentemente em amostras representativas nos Estados do Ceará, Sergipe e Rio Grande do Norte. O presente artigo descreve os principais aspectos desta metodologia e alguns de seus achados mais relevantes. Os resultados obtidos apontam para a necessidade de incentivar o aleitamento materno, aumentar a cobertura vacinal, incrementar o uso da terapia de reidratação oral durante a diarréia, melhorar a atenção pré e perinatal e a monitorização do crescimento. Mostra-se ainda que, paradoxalmente, as ações de sobrevivência infantil concentram-se primariamente em crianças de alta renda e portanto de baixo risco. Além de propiciar o planejamento e avaliação das ações de saúde, os diagnósticos fornecem dados basais com os quais os resultados de futuros inquéritos poderão ser comparados.