130 resultados para Organismos marinos


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Os hemócitos atuam no sistema de defesa contra organismos invasores e partículas estranhas, auxiliando o reconhecimento do que é próprio do corpo dos grastrópodes e o que não é. São escassas as informações e estudos sobre os hemócitos em espécies de moluscos saudáveis (sem infecções), principalmente em Bradybaena similaris (Fèrussac, 1821) and Megalobulimus abbreviatus (Bequaert, 1948). Portanto, este trabalho tem como objetivos a caracterização e quantificação dos hemócitos presentes na hemolinfa destas duas espécies. Neste trabalho, foram identificados três tipos celulares na hemolinfa de ambas espécies: as células redondas, hialinócitos e granulócitos. Os três tipos de hemócitos foram medidos e foi calculada a média do diâmetro total e do núcleo para cada um deles. Para B. similaris, o diâmetro médio das células redondas foi de 10,7 µm, dos hialinócitos foi de 20 µm e dos granulócitos de 25,4 µm. Para M. abbreviatus, o diâmetro médio foi de 11,7 µm para as células redondas, de 21,5 µm para os hialinócitos e de 30,5 µm para os granulócitos. Embora os hialinócitos possuam médias parecidas entre B. similaris e M. abbreviatus, foram detectadas diferenças significativas do diâmetro celular total e diâmetro do núcleo (p<0,0001) dessas células entre as espécies estudadas. A densidade média de células por ml, sem distinção de tipo celular foi de 197.813 células/ml para M. abbreviatus, e de 416.333 células/ml para B. similaris. Diferentemente de outros gastrópodes, os hemócitos mais frequentes em M. abbreviatus e em B. similaris foram os hialinócitos.

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A estrutura do ambiente é um importante fator que influencia a distribuição das comunidades. Neste sentido, ambientes fisicamente mais complexos sustentam maior riqueza de espécies que aqueles mais simples. Este estudo teve por objetivo avaliar a influência da heterogeneidade ambiental sobre os atributos da comunidade de Chironomidae, determinando a distribuição espacial do grupo em diferentes lagoas da planície de inundação do alto rio Paraná. As coletas foram realizadas trimestralmente de março a dezembro de 2011, em seis ambientes (três lagoas com conexão e três lagoas sem conexão ao rio principal). A heterogeneidade das lagoas foi determinada pelo Escore Ambiental, o qual foi calculado através da soma das características físicas, químicas e biológicas das lagoas. As correlações entre o Escore Ambiental das lagoas com a riqueza, densidade e a diversidade de larvas de Chironomidae foram significativas. Tais resultados sugerem que as lagoas com maior Escore Ambiental ou maior heterogeneidade são mais propícias à suportar um número mais elevado de indivíduos e de táxons.

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RESUMO A zonação dos ambientes recifais permite avaliar possíveis impactos antropogênicos e subsidiar futuros planos de manejo. Este estudo teve por objetivo levantar as espécies bentônicas (com ênfase nos cnidários) no topo dos recifes emersos da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais, bem como calcular e comparar sua porcentagem de cobertura. Foram realizados transectos em linha contínuos, em seis praias da referida APA, em três regiões da plataforma recifal e com quatro réplicas para cada região. Os resultados mostraram maior cobertura de algas em todas as praias, com exceção de Tamandaré/PE. Entre os cnidários os zoantídeos predominaram, mas se registrou, também, a ocorrência dos corais escleractíneos Siderastrea stellata e Favia gravida. Outros organismos encontrados foram os poríferos, o molusco Brachidontes exustus e o equinodermo Echinometra lucunter. Foi observada ocorrência de branqueamento nas duas espécies de coral encontradas (em todas as praias visitadas) e no zoantídeo Palythoa caribaeorum. De forma geral, os organismos registrados se caracterizaram pela resistência às condições instáveis da plataforma recifal. Além disso, as análises de agrupamento mostraram que fatores como o aporte de rios e o impacto antrópico exercem substancial influência na caracterização da cobertura bentônica da plataforma recifal, sobrepondo-se até mesmo à proximidade geográfica de áreas.

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Pesquizamos, no figado e baço de dez casos puros de ancilostomose, elementos hemocitopoieticos; verificamos o peso do baço em 23 casos de individuos com idades compreendidas entre 3 e 60 anos; não encontramos, em nenhum caso, celulas hemoformadoras no figado. Em sete casos, encontramos, no baço, elementos da série vermelha em adiantado estado de evolução (eritroblastos ortocromaticos de nucleo picnotico). Em alguns destes casos observamos megacariocitos e numerosos mielocitos eosinofilos. Os tres casos que não apresentavam metaplasia mieloide no baço, eram os de individuos acima de 50 anos de idade. Entretanto, em outro caso de um individuo com 59 anos esta metaplasia foi verificada. Em individuos acima de 20 anos, o peso médio do baço, em nove casos, mostrou-se igual ao peso normal. Em 14 casos, compreendidos entre 3 e 14 anos, o peso deste orgão foi sempre sensivelmente mais elevado que nos normais de idade correspondente. Estes resultados sugerem a possibilidade de ser a metaplasia mieloide responsavel pelos aumentos de pezo nos baços de individuos jovens, vitimados pela anemia ancilostomica. A notavel proliferação dos eritroblastos ortocromaticos mostra que o grão e a rapidez da regeneração sanguinea, após a administração de ferro, são devidos, essencialmente, á grande quantidade de hemoglobina já preformada no baço e na medula ossea dos organismos ancilostomados.

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Revisão da literatura médica sôbre higiene de crustáceos e moluscos marinhos. Intoxicações por elementos extranhos às carnes de crustáceos e moluscos: por sais de cobre, vegetais tóxicos; estranho e chumbo nas conservas de crustáceos; botulismo. Putrefação de ostras e doenças de ostras provocadas por cogumelos; crustáceos e moluscos guardados em geladeiras bolorentas. Lista das espécies de moluscos comestíveis da Bahia de Guanabara. Lista das espécies de crustáceos comestíveis da Bahia de Guanabara. Veiculação de micro-organismos patogênicos ao homem por intermédio das carnes de crustáceos e de moluscos: veiculação do vibrião colérico, dos bacilos tíficos e paratíficos e de germes do grupo coli e do gênero Proteus. Vitalidade dos bacilos tíficos nas ostras. Listas dos moluscos veiculadores dos agentes causadores das febres tíficas e paratíficas. Conceitos antigos e modernos sõbre intoxicações por crustáceos; partidas de crustáceos salubres ou não conforme o local de venda. Estudos experimentais sôbre a "talassina" princípio tóxico existente em alguns crustáceos. "Mitilotoxina", intoxicações por mexilhões e outros acidentes incriminados aos moluscos. Enterotoxina estavfilocócica em ostras. Métodos de determinação da salubridade dos moluscos; verificações nas ostras brasileiras. Depuração dos crustáceos pelas soluções cloradas. Estabulação de caranguejos denominados vulgarmente de "guaiamus" e "ussás".

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Como resultado das 40 experiências relatadas neste trabalho, as seguintes conclusões podem ser tiradas: 1) Dos 2 até aos 8 meses de molestia há na bouba uma grande resistência á superinoculação (13 experiências negativas em 15). Nas 2 experiências positivas, foram obtidas lesões atípicas (pianides): a) Tal resistência parece independer da presença de lesões boubaticas cutaneas e se fez sentir mesmo em casos com a lesão inicial exclusiva. b) Dentro desse período de molestia, tal resistência pode desaparecer com o tratamento: 2 doentes tratados aos 6 meses e reinoculados adquiriram bouba em tempo normal. Porém, um caso tratado aos 7 meses e reinoculado, desenvolveu uma pianide. Êste fato parece mostrar que essa resistência depende principalmente da presença da infecção ativa ou latente, raramente traduzindo uma imunidade no verdadeiro sentido do têrmo. c) No caso de emprego de homo-virus, essa resistência prolongou-se até um ano d molestia, havendo apenas um caso duvidoso em 10 inoculações. 2) Do 10º mês ao 4º ano de molestia, em 8 superinoculações observou-se uma resistência parcial que se traduziu de 2 modos, quanto à natureza da lesão atípica que se obteve no ponto inoculado; "lesão frustra papulo-eritematosa" (7 meses); e lesão semelhante ás "pianides" da infecção natural (1 vez), a qual permaneceu localizada sem manifestações metastaticas, até 4 meses de observação. a) Também este estado de resistência parcial, parece independer da presença de lesões boubaticas aparentes. b) Com o tratamento esse estado parece não se modificar: um doente tratado nesse período da molestia, reagiu à inoculação de modo semelhante, embora sem nenhuma manifestação clínica e com a R. Wa. negativa. Inegavelmente, essas "lesões frustras" e também as "pianides" obtidas, representam respostas de organismos que obtiveram vantagens na luta com a doença, possuindo um certo grau de imunidade, que é muitíssimo maior no caso das primeiras. 3) Depois do 5º ano de molestia, a resposta á superinoculação traduziu um estado de maior sensibilidade do organismo infectado. Observou-se no ponto inoculado uma reação precoce papulo-eritemato-ulcerosa, francamente necrotica e destrutiva, ao mesmo tempo que se verificou exacerbação das lesões dos pacientes, com grande infartamento gangliomar satélite. Até 18 meses depois, em um caso, a lesão obtida permaneceu localizada sem manifestações generalizadas. a) O tratamento não modificou tal estado. Doentes tratados ( e parcial ou totalmente curados), reagiram da mesma maneira à reinoculação dentro desse período da molestia. Apenas em um caso de mais de 5 anos (nº 40) não se obteve a lesão ulcero-necrotica. Era o único dos 13 experimentados que não tinha nem tivera lesões ulcero-gomoides destrutivas. por outro lado, 2 pacientes apresentando lesões gomo-ulcerativas, mas tendo menos de 3 anos de molestia, não deram a lesão ulcerativo-necrotica em resposta à superinoculação. (Experiências ns. 38 e 39). Interessante é que esta lesão ulcerativo-necrotica contém treponemas embora raros, e em evolução pode tomar o carater das lesões destrutivas gomo-ulcerativas peculiares ao chamado "período terciario" da doença, com as quais também se assemelha histopatológicamente. Sob o ponto de vista imunológico, esta lesão representa um estado de maior sensibilidade do organismo para o agente infeccioso. 4) Como o tratamento precoce perturba o desenvolvimento da imunidade, sob o ponto de vista epidemiológico, seria aconselhável aguardar o período terminal do chamado secundarismo, isto é da fase de generalização boubatica, para tratar os pacientes em Postos, hospitais ou ambulatórios pois, tais doentes poderiam se reinfestar uma vez retornados ao fóco. Claro que em campanhas terapeuticas profilaticas, as lesões "abertas" primo-secundarias, devem ser rapidamente eliminadas uma vez que são as mais contagiantes, por mais ricas em germes. 5) Existe na framboesia trópica uma verdadeira imunidade além de uma simples resistência á superinoculação devido a presença da infecção ativa ou latente. Com efeito, pacientes tratados em determinado período da molestia e curados clinica e sorologicamente, mostraram resistência parcial á reinoculação, reagindo de modo semelhante a outros do mesmo período de molestia e não tratados. 6) A imunidade na framboesia tropica se manifesta seja como uma resistência á superinoculação ou reinoculação seja como uma modificação da lesão boubatica inicial, seja, finalmente, como uma resistência á generalização da doença. 7) Os resultados das esperiências sugerem que as diferentes manifestações cutaneas da molestia são condicionadas até certo ponto pelo estado imunitario do organismo infectado. 8) Os diferentes gráus de imunidade, encontrados na framboesia trópica, estão até certo ponto relacionados com o tempo de doença. Porém, são atingidos mais ou menos ràpidamente, segundo o organismo infectado e, talvez segundo a virulência do treponema, do mesmo modo como os chamados "secundarismo" e 'terciarismo" da doença.

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Devido à imprtãncia que certos Triatomíneos hematófagos representam na vida humana, continuarmos a série de estudos já iniciados em nosso laboratório sôbre seus organismos. É feito, no presente trabalho, a anatomia e microanatomai do aparelho digestivo de Triatoma infestans. Das três distintas regiões do duto intestinal estomodeo, mesêntero e proctodeo, a primeira e a terceira são de origem ectodérmica. A região do estomodeo é constituída pela faringe e esôfago; a do proctodeo pelo piloro, íleo e reto. A segunda, de origem endodérmica, consta promesêntero, postmesêntero e da zona de transição. A anatomia e a microanatomia do faringe já foi estudada minuciosamente por BARTH (1952). O esôfago possui numerosas dobras no seu interior revestida de fina cutícula. A musculatura longitudinal e circular acham-se representadas por feixes que, provàvelmente, trabalham, preistàlticamente, transportando o alimento. Não encontramos um proventrículo, de maneira que o esôfago está ligado diretamente à primeira parte endodérmica, isto é, ao promesêntero. No início do promesêntero existe a válvula cardíaca, que, juntamente com as dobras do fim do esôfago, impedem que haja um refluxo do alimento. Durante a alimentação, a parede do preomesêntero, que apresenta numerosas dobras, sofre uma dilatação, a fim de reter u'a maior quantidade de sangue. Entre promesêntero e postmesêntero há um pequeno esfíncter formado pelo aumento da musculatura e das dobras do epitélio. O postmesêntero alcança cinco vêzes mais que o tamanho total do corpo do inseto, e dispõe no abdome em curvas completas, que, muitas vêzes, se superpõem. O seu epitélio possue célula altas e estreitas, e forma muitas dobras para dentro do seu lume. Na parte apical as células possuem um rabdório. O postmesêntero termina após a válvula cardíaca situada atrás do desembocamento das quatro ampolas dos tubos de Malpighi. Entre postmesêntero e proctodeo está situada a zona de transição, que é constituída pelas ampolas dos tubos de Malpighi, válcula pilórica e zona clara de células cubóides. Os quatro tubos de Malpighi são longos, finos e simples formando emaranhados. As ampolas são dilatações das bases dos tubos de Malpighi. Apresentam sempre células características. A formação da válvula pilórica pode ser acompanhada na série de cortes de 27-44. O piloro é revestido, internamente, por fina cutícula, e sua hipoderme é sinsicial. No íleo temos dobras mais elevadas e maior quantidade de musculatura. O reto acha-se deslocado para a região dorsal do corpo devido ao aumento exagerado do aparelho copulador. As células de sua hipoderme são bem limitadas.

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1. As observações faunísticas, florísticas e climatológicas formam ainda um aspecto incompleto da Ilha de Trindade. Necessitamos ainda de observações em outras estações do ano e, também, do arquipélago de Martin Vaz, bem como de dados meteorológicos de alguns anos consecutivos. 2. A vegetação da ilha e, concomitantemente, a parte fértil da terra, estão desaparecendo pela influência de animais introduzidos (porcos, cabritos e carneiros) que se alimentam das pucas plantas, destruindo o revestimento do solo e, assim, acelerando a erosão. Para possibilitar habitações permanentes em pequena escala, são necessárias duas operações imediatas; a) diminuir ou, ainda melhor, eliminar por completo êstes animais cuja carne é comestível; b) plantar árvores pelo menos na parte habitada e no córrego que abastece a guarnição com água. 3. O solo é rico em minerais, porém pobre em micro-organismos. Para horticultura basta uma adubação por estrume natural e cal, que existe em quantidade na ilha em forma de recifes coralinos. 4. É explicada a formação provàvel da inversão dos alísios e, com isso, o clima sêco da ilha. 5. De vários pontos de vista (ecologia, climatologia, de navegação e aviação, de previsão de tempo no continente, da pesca etc.), torna-se aconselhável manter na ilha um pôsto permanente de meteorologia e radiossondagem.

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O gênero Toddia, criado por França 1911, para um organismo encontrado em eritrõcitos de um anfíbio anuro, tem estrutura particular e o problema de sua natureza (protozoário ou vírus) é discutido. Nosso resultados mostram reações Feulgen e Verde Metila positivas, principalmente no início da infecção. Com o decorrer da infecção as partículas são, geralmente, maiores que aquelas observadas alguns dias após as inoculações, mas as reações citoquímicas citadas anteriormente são, em geral, negativas ou fracamente positivas. Os mesmos resultados foram obtidos quando empregamos Laranja de acridina para caracterização do DNA e esta técnica foi negativa para o RNA. Estudando o desenvolvimento deste organismo e seus efeitos infecciosos foram confirmados por inoculações experimentais. As alterações no sangue do hospedeiro foram observadas e notamos que o núclo dos eritrócitos é severamente alterado durante o desenvolvimento da infecção, que é geralmente, muito intensa, terminando com a morte do hospedeiro. As inoculações experimentais demonstraram a especificidade da infecção, e diante dos conhecimentos a respeito dos organismos deste gênero, discutimos o problema da criação de espécies.

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As experiências relatadas no presente trabalho visaram observar a persistência do vírus da gripe em hamsters inoculados pelas vias subcutânea, peritoneal e nasal. Usaram-se 53 hamsters na verificação da persistência do vírus nos seus organismos a qual atingiu até um ano e cinco meses, pelo menos, numa das séries de experiências. A outra parte do trabalho consistiu em verificar a passagem do vírus, em série, de hamster a hamster. Observamo-la até o máximo de nove vezes, o que foi excepcional, notando-se passagens, na série, com resultados negativos intercalados. Para esta última parte forma usados 91 hamsters, perfazendo o total de 144 em todas as experiências realizadas.

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Com o objetivo de fornecer dados para o esclarecimento do controvertido problema da natureza de Cytamoeba bacterifera freqüentemente encontrada nos eritrócitos de Leptodactylus ocellatus, realizamos alguns testes citoquímicos. Demonstramos a presença do ácido ribonucleico e polissacarídeos não digeríveis pela ptialina em sua estrutura. Com o método de Feulgen, teste de referência para a caracterização do ácido desoxirribonucleico, obtivemos principlemnte resultados negativos; porém, um parasito com fraca e difusa positividade e algumas reações duvidosas também foram encontrados. Ao emrpegarmos o Verde Metila-Pironina, mesmo após o tratamento pela ribonuclease, e o Azul de Toluidina, também depois da ação desta enzima, não conseguimos confimar a presença de ADN. Como os elementos constituintes de C. bacterifera são minúsculos e, às vezes, não evidenciáveis, é possível que seu teor de ADN, porventura existente, seja muito pequeno e, conseqüentemente, de difícil demonstração por métodos cujos resultados são observados sob microscopia ótica, além de poder ficar facilmente encoberto por outras substâncias. Não estamos propensos a admitir uma provável natureza virótica para Cytamoeba baseados, principalmente, em alguns de seus aspectos estruturais (figs. 8, 15, 17 e 18) e na ausência de alteração no núcleo das células parasitadas. Apesar de não termos comprovado a presença de ADN, achamos possível que C. bacterifera seja um aglomerado intracitoplasmático de organismos modificados, cujas dimensões situam-se nas proximidades do limite de resolução do microscópio ótico, relacionados com as bactérias, assim como são, por exemplo, os Clamídios e as Riquétsias. Observamos o desenvolvimento de Cytamoeba em rã mantida em cativeiro por três meses e semanalmente examinada; constatamos decréscimo paulatino da parasitemia inicial e também que os seus tipos estruturais e medidas não estavam relacionadas com a etapa da infecção. Não conseguimos transmitir, por inoculação intra-peritoneal, Cytamoeba de L. ocellatus para Bufo crucifer.

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Durante estudos sobre fixação, cresciemnto e desenvolvimento de larvas de ostras e cracas em duas estações experimentais localizadas junto à Fazenda Experimental de Ostras (rio Jacuruna - BA) e canal de Itaparica - BA, respectivamente, verificou-se alta taxa de mortalidade e ausência de fixação de larvas no período compreendido entre os meses de outubro de 1977 e janeiro de 1978. Utilizando o índice de inibição calculado a partir da densidade de fixação (método de Bouget & Lacroix, 1972) os autores procuraram registrar a repentina inibição da colonização destes organismos e tecer algumas considerações sobre as possíveis causas do fenômeno. Os cirrípedes Balanus amphitrite amphitrite, Chthamalus sp. e Euraphia rhizophorae ocorrem nas duas estações, coabitando com a ostra Crassostrea rhizophorae, embora aqueles sejam mais abundantes na Estação localizada no canal de Itaparica (Est. II) comparando-se os mesmos períodos de outubro/dezembro de 1978. As ostras mostraram-se mais sensíveis ao fator inibidor do que as cracas e estas sofreram um abalo maior na Est. II embora em ambas as Estações tenham se recuperado a partir de janeiro de 1978, fato que não ocorreu com as ostras em igual período. A literatura mostra que vários são os fatores que influenciam a fixação das larvas dos cirrípedes e outros animais sésseis, tais como: natureza do substrato, variação da velocidade das correntes de maré, maior ou menos tempo de emersão, variação da salinidade e outros. Porém o mais importante parece ser a natureza do substrato. Como no mesmo período e na mesma região foi observada uma alta taxa de mortalidade de ostras (Nascimento, 1978) bem como de outros moluscos comestíveis e peixes, foram afastadas as possibilidades da influência de fatores bióticos como predação e competição. Os fatores abióticos como salinidade, oxigênio disssolvido e pH mantiveram-se em níveis normais (Peixinho, 1978), de maneira que os autores preferem sugerir, em acordo com Nascimento, (1979)...

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Moluscos criados no campo em gaiolas transparentes e escurecidas apresentaram o mesmo consumo diário de perifíron; entretanto nas primeiras existia maior proporção de organismos vegetais e nas últimas maior proporção de organismos animais. O consumo diário por molusco foi significamente maior em presença de maiores quantidades de alimento, porém a proporção consumida do total de alimento disponível decresceu.

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Este trabalho tem o objetivo de analisar as políticas de educação profissional, problematizando aspectos das mudanças efetuadas no ensino médio no Brasil. De maneira geral, as legislações aprovadas manifestam interesses das políticas neoliberais, dos organismos multilaterais e as implicações da reorganização mundial produtiva e da redução da participação do Estado nas políticas sociais. Explicita-se também a maneira de o país se articular ao processo de globalização mundial, num papel dependente, mais consumidor do que produtor de conhecimentos, perdendo a oportunidade de conquista de sua autonomia, inclusive no campo de formação profissional. Com base nas possibilidades aventadas, por essas legislações, para a organização curricular, defendemos que o ensino profissionalizante em enfermagem deve assumir uma perspectiva técnica integrada a uma educação geral, oferecida num mesmo espaço, diminuindo o risco de uma formação minimalista e aligeirada.

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A degermação cirúrgica das mãos e dos antebraços é um procedimento que integra as atividades de paramentação cirúrgica como uma medida de prevenção de infecção do sítio cirúrgico. Com o advento dos princípios antissépticos degermantes, a necessidade do uso de escovas para a degermação cirúrgica tem sido questionada e recomendado o abandono deste uso devido às lesões provocadas na pele. Com a finalidade de fundamentar a eficácia da técnica da degermação cirúrgica sem o uso de escovas ou esponjas, o objetivo deste estudo foi avaliar três métodos para degermação cirúrgica utilizando a formulação degermante de gluconato de clorexidina - GCH 2%: com escova, com esponja e sem artefato. Foram avaliados 29 profissionais da saúde, utilizando o método de caldo de luva para coleta de micro-organismos antes e depois de cada método testado. As análises estatísticas comprovaram não haver diferenças estatísticas significantes na redução microbiana entre os três métodos analisados (p=0,148), o que teoricamente descarta a necessidade da continuidade do uso de escovas e esponjas para a realização da degermação das mãos.